quinta-feira, 30 de abril de 2015

Professores no Brasil estão entre mais mal pagos em ranking internacional

Tânia Rego/ Agência Brasil 

O Brasil é o lanterninha em um ranking internacional que compara a eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos.
O ranking é de setembro do ano passado, mas volta à tona no momento em que o governo paranaense aprova uma redução nos benefícios previdenciários dos professores do Estado.
A votação da lei elevou as tensões e levou a um tumulto no qual pelo menos 170 pessoas ficaram feridas após a repressão policial de um protesto de professores em Curitiba. Os professores paranaenses estão em greve desde sábado (25 de abril).
Em São Paulo, professores da rede estadual estão em greve desde 13 de março, reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil.
Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo.
O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia.
Os salários mais altos são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).
Os professores brasileiros também são responsáveis por mais estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparado com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal.
Combinando fatores como estes com o desempenho dos alunos - entre os piores entre os países pesquisados - a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista.
"Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional", diz o relatório.
Para a consultoria, a meta seria um salário quase três vezes maior que o atual.

Deficiências no gasto

Os dados mais recentes da OCDE mostram as debilidades no gasto educacional brasileiro.
Segundo a organização, o gasto do governo brasileiro com educação cresceu rapidamente desde o ano 2000, atingindo 19% do seu orçamento em 2011 - a média da OCDE foi de 13%.
O gasto público com educação chegou a 6,1% do PIB brasileiro, acima da média da OCDE de 5,6%, e à frente da proporção de outros latino-americanos como Chile (4,5%) e México (5,2%).
Porém, o gasto do Brasil com a educação pública foi o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros - US 3.066, contra uma média de US$ 9.487. O país ficou em 34º no ranking de 35 países da organização.


http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2015/04/30/professores-no-brasil-estao-entre-mais-mal-pagos-em-ranking-internacional.htm

Universidade de Salamanca promove encontro com Seduc

 
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Representantes de um dos maiores centros espanhóis para formação de estrangeiros, a Universidade de Salamanca, se reuniram, na tarde desta quarta-feira (27/05), em Cuiabá, com o secretário adjunto de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Gilberto Fraga. O objetivo foi iniciar as discussões para a institucionalização de parceria para a formação continuada e intercâmbios de professores da rede estadual de educação.
 
De acordo com Fraga, a intenção é desenvolver projetos que beneficiem os docentes da língua espanhola. "Queremos proporcionar a eles a cultura e o embasamento suficientes para que contribuam na formação da população escolar, tornando a escola um espaço público de ensino da língua estrangeira com qualidade", avaliou, ressaltando que os alunos mato-grossenses (quase 500 mil), precisam ter a convicção de que saber falar outro idioma é uma necessidade vital nos dias de hoje.
 
O secretário lembrou ainda que pelo contato com tecnologia e aplicativos que têm como base outras línguas que não o português, os alunos até têm essa compreensão, mas muitas escolas e professores não possuem. "Estou convicto que, tendo ainda a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) como terceiro elo, vamos conseguir, com visão estratégica, o firmamento da parceria, principalmente para o intercâmbio para pós-graduação, tendo em vista a expertise da Salamanca neste campo".
 
 
 
A vice-reitora de Relações Internacionais da Universidade de Salamanca, Maria Angelles Serrano, disse que a instituição possui foco na aprendizagem e na cultura desde a sua criação em 1218, e recebe anualmente milhares de estudantes de diversos países. "O governo brasileiro e instituições universitárias brasileiras também são antigos parceiros em programas de intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores", afirmou, destacando que Cuiabá conta com uma Escuela de Lengua Española de la Universidad de Salamanca, um polo da instituição em território brasileiro, que será uma aliada para o desenvolvimento de projetos em conjunto com a Seduc.
 
Para Angelles, Cuiabá, por sua localização estratégica, perto das fronteiras do Paraguai e da Bolívia, é um centro de interesse para o ensino do espanhol, devido à forte demanda para aprender a língua de Cervantes.
 
Participaram do encontro o diretor do polo em Cuiabá, Jorge Cabalero Fiel, a assessora Uyara Melo, o Conselheiro Delegado de Cursos Internacionais da Universidade de Salamanca, José Miguel Llorente, a professora doutora da UFMT, Vera Lúcia Magalhães, a assessora técnica e Conselheira de Educação da Embaixada Espanhola, Pilar Luengo Mesonero e o superintendente de Formação Profissional da Seduc, Otair Rodrigues Filho.
 
 





Viviane Saggin
Assessoria Seduc


http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Universidade-de-Salamanca-promove-encontro-com-Seduc.aspx

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Secretário recebe cônsul do Canadá para discutir parcerias


 
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) iniciou as tratativas para promover o intercâmbio de alunos do ensino médio da rede pública para o Canadá. Nesta terça-feira (27.02), o secretário Permínio Pinto recebeu o cônsul-geral canadense sem São Paulo, Stéphane Larue, para discutir a futura cooperação.
 
Eles também avançaram na questão para trazer para o Estado o conhecimento que o Canadá detém sobre a educação à distância. "O país tem esta especialidade e experiência e nós precisamos aqui em Mato Grosso pela nossa extensão territorial", acrescentou Permínio.
 
O secretário informou que são mais de 250 estaduais que atendem as comunidades indígenas, quilombolas e de campo.  O cônsul explicou que no seu país foi desenvolvida a tecnologia de educação à distância. "Da maneira que foi formada é interessante e o sistema tem uma interação muito ativa entre professor e estudante", disse Larue.
 
Ele esclareceu que os professores fazem curso para levar esta plataforma de ensino aos alunos, captando a sua necessidade. Segundo o cônsul, este programa ganhou o mundo e, no Brasil, o Estado de Pernambuco é o já tem uma parceria com o Canadá.
 
O secretário-adjunto de Políticas Educacionais, Gilberto Melo, a superintendente de Educação Básica, Márcia Carvalho, e o segundo secretários de Assuntos Políticos do Consulado, Christian Gour, participaram da reunião no gabinete do secretário. 
 
Assessoria
Seduc/MT
 



http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Secret%C3%A1rio-recebe-c%C3%B4nsul-do-Canad%C3%A1-para-discutir-parcerias.aspx

Secretaria apresenta metas para o Conselho Estadual de Educação


 
A política estadual de educação foi apresentada, nesta terça-feira (28.04), para os novos membros do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE). A explanação ocorreu durante a 5ª Reunião Plenária 2015, realizada na sede do CEE, em Cuiabá.

Assuntos como Ciclo de Formação Humana, Projeto Político Pedagógico (PPP), Diversidade, Educação Infantil e Educação Especial, além da estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), foram expostos pelo secretário-adjunto de Políticas Educacionais, Gilberto Fraga. “As políticas e práticas educacionais buscam atender às novas necessidades da contemporaneidade. O desafio é propiciar a todos uma educação pública com qualidade social, como expressão do compromisso com a inclusão social”, afirmou.

O secretário ressaltou que a Seduc, por meio de portaria, formou uma comissão que irá discutir o Sistema de Ensino Ciclado, com profissionais da educação e entidades ligadas à área educacional em Mato Grosso. “Nosso foco é o aluno e vamos trabalhar o pedagógico. Precisamos avançar no ensino para que os estudantes possam melhorar a proficiência”.

Além de técnicos da secretaria, a banca conta com membros do (CEE), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-MT), União dos Conselhos Municipais de Educação de Mato Grosso (UNCME), Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Assembleia Legislativa (as três últimas ainda sem indicação de representantes). A primeira reunião da comissão está prevista para o dia 07 de maio próximo.

Sobre Educação Especial, o secretário informou que a Seduc se dispôs a definir uma política pautada nas variações, que vão desde o ingresso da pessoa com deficiência, e a longo prazo, à perspectiva de inclusão. “O Brasil começou a pensar em inclusão há pouco tempo, e a escola também. Damos acesso, mas não integração”, declarou, acrescentando que aquele que está incluído tem mobilidade por si só, o que não acontece atualmente.

Fraga declarou ainda que o acesso à aprendizagem se constitui o maior desafio para a Seduc e que o órgão não tem a menor condição de superá-lo sozinho. “A superação requer que ação governamental ganhe credibilidade na sociedade, para que juntos possamos conquistar nossos objetivos”, falou, solicitando o apoio do CEE-MT na empreitada.

O presidente da CEE-MT, Carlos Alberto Caetano, agradeceu a participação da Seduc e a presença do secretário adjunto, e colocou o Conselho à disposição para a discussão de qualquer assunto pertinente à educação na plenária. “Somos parceiros para enfrentar os desafios colocados para a nova gestão da secretaria. Estamos abertos para colaborar na construção das políticas educacionais, para que juntos possamos alcançar o direito de aprendizagem de todos os alunos”, finalizou. 

Viviane Saggin
Assessoria Seduc/MT
 



http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Secretaria-apresenta-metas-para-o-Conselho-Estadual-de-Educa%C3%A7%C3%A3o.aspx

Seduc discute intercâmbio com consulados americano e neozelandês




O desenvolvimento de projetos de intercâmbio para alunos e professores da rede estadual de ensino e a construção de uma escola bilíngue foram pauta de reunião entre gestores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e representantes do consulado dos Estados Unidos da América (EUA) e do governo da Nova Zelândia. Os encontros ocorreram durante a 27ª Conferência Anual da Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai) 2015, que será encerrada​ hoje (29.04), em Cuiabá.

A equipe da Education New Zealand (um órgão do governo que tem como objetivo principal promover a divulgação da educação no exterior), composta pelo CEO, Grant McPherson, e pelas gerentes de Desenvolvimento de Mercado Cecily Lin e Ana Azevedo, apresentou alguns dos programas de intercâmbio desenvolvidos no país, e também em parceria com o Brasil, entre eles o Ganhe o Mundo, iniciativa desenvolvida com o governo estadual de Pernambuco.

Segundo informações do órgão, com mais de 4 milhões de habitantes, a Nova Zelândia é um país reconhecido por sua atitude positiva e pensamento criativo, sempre aberta a uma nova maneira de ver o mundo, e por isso, tem se tornado um dos principais destinos para estudo e lazer no mundo. São mais de 97 mil estudantes estrangeiros por ano e o Brasil é uma fonte crescente de intercambistas. Dentre as principais vantagens aos estudantes interessados em estudar no país, são destaques a qualidade de vida e de ensino, inovação e ambiente internacional.

De acordo com McPherson, a equipe está contende em poder pensar e oferecer um programa que possa atender aos anseios do governo do Estado. “Nosso intuito é proporcionar mais oportunidades e excelentes experiências para os alunos mato-grossenses e brasileiros. Queremos estreitar laços acadêmicos e culturais entre os dois países.”

Estados Unidos
Os gestores da Seduc se encontraram ainda com o diretor do Escritório de Ensino de Língua Inglesa, do Consulado Geral dos Estados Unidos da América (EUA), em São Paulo, Rick P. Rosenberg, e com a diretora do Departamento de Cultura, Educação e Imprensa, da Embaixada dos EUA, Abigail L. Dressel.

A intenção foi discutir o desenvolvimento profissional e programas de intercâmbio para professores e instrutores da língua inglesa, além do de um projeto piloto de escola bilíngue. “Nosso trabalho no Brasil é focado em fornecer ao professor ferramentas que possam incorporar ao currículo estratégias que induzam à reflexão sobre o aprendizado de Língua Estrangeira. Contamos com workshops, cursos presenciais e cursos online (gratuitos) focados na pedagogia, com profissionais treinados para atender os docentes”, explicou Rosenberg.

O secretário adjunto de Políticas Públicas da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT), Gilberto Fraga, ressaltou que a parceria entre secretaria e governo americano já vinha sendo realizada, mas que agora será institucionalizada. “O desenvolvimento de ações que contemplem o estudo de línguas e a formação do professor é uma preocupação da gestão”, afirmou, acrescentando que a Embaixada e o Consulado são importantes aliados nesta tarefa. 

VIVIANE SAGGIN
Assessoria/Seduc-MT


http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Seduc-discute-interc%C3%A2mbio-com-consulados-americanos-e-neozeland%C3%AAs.aspx

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Mato Grosso apoia pesquisas em ciência e tecnologia

O governador Pedro Taques destacou a importância da pesquisa acadêmica e o intercâmbio com outros países durante a abertura da 27ª edição da Conferência Anual da Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI 2015), sediada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A conferência acontece entre os dias 27 a 29 de abril, no Centro de Eventos do Pantanal.Com o tema “Criando parcerias sustentáveis por meio da internacionalização justa e equilibrada”, o evento conta com 600 representantes do Brasil e exterior. “O encontro de hoje mostra que a ciência não tem limites e as distâncias não mais existem. É importante investir em ensino, pesquisa e extensão para que as pessoas possam se conectar com o mundo”, afirmou o governador Pedro Taques.O secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, participou do evento e destacou a importância do investimento em tecnologia para que os alunos de Mato Grosso possam se conectar com outros países. “Precisamos investir em tecnologias para encurtar as distâncias. Já estamos discutindo algumas ações para investir em tecnologia e internacionalização, além de criar mecanismos para que o estudante da escola pública aprenda uma nova língua”.Segundo o coordenador do evento, Paulo Teixeira, o objetivo é aprofundar a discussão sobre formas de garantir cooperações mais equilibradas entre países e instituições na área de Educação Superior, valorizando e promovendo parcerias estratégicas. Para Teixeira, nos últimos anos o processo de internacionalização das instituições de ensino superior brasileiras contribuiu para transformar o cenário científico, cultural, econômico e político das universidades brasileiras.Com apoio do governo brasileiro, as colaborações entre pesquisadores brasileiros e parceiros internacionais têm sido fortalecidas por diversas ações e programas. Segundo a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavali Neder, o apoio do governo de Mato Grosso é importante para conseguir novas parcerias. “Hoje a internacionalização é fundamental para alargar as possibilidades na formação dos estudantes e avanço das pesquisas”.Ministro da Educação Superior, Emprego, Desenvolvimento Econômico e Ciência e Inovação da Nova Zelândia, Steven Joyce, destacou a importância da internacionalização para a pesquisa academia e afirmou que a Nova Zelândia tem interesse em estabelecer parcerias com Mato Grosso. “Temos grandes experiências na internacionalização da educação. Acredito que temos que olhar a todos os tipos de parcerias. Temos interesses em comum com Mato Grosso, como pesquisas na agricultura e ciências ambientais”, afirmou.No domingo (26.04), o governador Pedro Taques recebeu em seu gabinete uma comitiva da Nova Zelândia para tratar sobre parcerias educacionais e realização de pesquisas na área de ciência e tecnologia. Durante a reunião foi discutido o estreitamento das relações em diversas áreas como sistema educacional, agronegócio e produção de laticínios e ainda possibilidades de intercâmbio para os alunos da rede pública de ensino de Mato Grosso.

SINARA ALVARES
Redação/Gcom-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Mato-Grosso-apoia-pesquisas-em-ci%C3%AAncia-e-tecnologia.aspx

Aluna de Água Boa é campeã estadual do 44º Concurso Internacional de Cartas

A organização do Concurso Internacional de Cartas para Jovens, promovido anualmente pela União Postal Universal (UPU) e coordenado pelos Correios no Brasil, divulgou na última quarta-feira (22.04) o resultado da 44ª edição do evento. A aluna do 9° Ano, da Escola Estadual 9 de Julho, em Água Boa, Gabriela Cristina da Silva (14 anos), depois de ganhar a etapa Escolar, realizada em março, é a grande campeã estadual.

O segundo lugar foi conquistado por Aline de Souza Brito Alves (13 anos), do 9º ano, da E.E. João M. Sobrinho, do município de Nova Olímpia, e o terceiro lugar ficou para Adriel Elias Padovani (14 anos), do 9º ano, da E.E. Padre Ezequiel Ramim, em Juína. Na etapa Nacional a Escola Estadual 9 de Julho também se destacou, recebendo Menção Honrosa, superando os estados do Pará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e Amapá.

Os autores das três redações vencedoras vão receber os seguintes prêmios: 1º lugar – um tablet e certificado; 2º lugar – um smartphone e certificado; e 3º lugar – uma câmera fotográfica digital e certificado. Já as escolas, um computador (1ª colocada) e uma impressora multifuncional para as demais colocações.

O concurso, que teve como tema neste ano: “Escreva uma carta para descrever o mundo onde gostaria de crescer”, tem como objetivo desenvolver a habilidade de composição dos jovens em dar expansão à delicadeza de seu pensamento, despertar neles o gosto pela escrita de cartas e contribuir para o estreitamento dos laços de amizade internacionais, uma das missões essenciais da UPU.

Segundo o diretor da E.E 9 de Julho, Waldiney Santana, uma equipe dos Correios irá comparecer à unidade escolar para realizar a entrega dos prêmios. “Parabenizamos os alunos pela conquista, e destacamos o emprenho dos professores que os orientaram e incentivaram a participar desta importante iniciativa que busca estimular o estudo e a produção de talentos literários nacionais.”

Rondon
 
A premiação representa um incentivo a mais para que a escola participe do 1º Concurso de Redação Marechal Rondon – 150 anos, promovido pelo Governo do Estado, com coordenação técnica e pedagógica da Coordenadoria de Projetos Educativos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). Tendo como tema “Rondon: De Sertanista Sonhador a Desbravador de Fronteiras”, visa avaliar a capacidade de criação e expressão, por desenho e pela escrita e o conhecimento dos alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos sobre a vida e a obra de Marechal Cândido Rondon, Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro.

De acordo com Santana, já foram realizadas reuniões de formação com os Professores e firmado parceria entre as áreas do conhecimento para a construção das Redações. “Em eventos como este, além do prêmio que motiva o aluno, o mais importante é o processo de discussão e construção do conhecimento que esse tipo de atividade possibilita”, destaca, lembrando que a escola 9 de julho, ao longo dos anos, vem se destacando por conquistas regionais e estaduais, e obtendo inclusive destaque nacionalmente.   
          

VIVIVANE SAGGIN
Assessoria/Seduc

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Aluna-de-%C3%81gua-Boa-%C3%A9-campe%C3%A3-estadual-do-44%C2%BA-Concurso-Internacional-de-Cartas.aspx

domingo, 26 de abril de 2015

Gestores da Seduc assinam contrato de resultados


Objetivando a pactuação de resultados no âmbito da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), o núcleo estratégico da pasta, composto pelo secretário, Permínio Pinto e pelas secretarias adjuntas, e suas superintendências assinaram na tarde desta sexta-feira (24.04) o Contrato de Gestão de Resultados. No acordo, os gestores se comprometem a priorizar, executar, monitorar as ações propostas no plano de governo e apresentar os resultados até 31/12/15.
O documento, elaborado individualmente de forma a atender a cada área específica, foi assinado pelo secretário, pelos adjuntos de Administração Sistêmica e Políticas Educacionais, Juliana Formiga e Gilberto Fraga, respectivamente, e pelos nove superintendentes, de áreas como Educação Básica, Formação Profissional, Gestão de Pessoas, Diversidades, Administrativa e de Estrutura e Monitoramento Escolar.
De acordo com o secretário, a iniciativa busca cumprir os compromissos que constam no plano de governo, elaborado para os quatro anos. “Nas visitas que temos feito, juntamente com o governador Pedro Taques, é fácil perceber sua empolgação e motivação quando o assunto é educação. O que reforça ainda mais a responsabilidade que temos frente à Seduc”, afirmou, destacando que a equipe precisa estar alinhada e comprometida com essas metas para que, juntos, de forma planejada, conquistem os objetivos.
Pelo contrato, caberá ao núcleo estratégico fornecer os recursos necessários à execução das ações e resultados compactuados, realizar reuniões quinzenais de monitoramento e mensais de avaliação e assegurar a divulgação interna dos contratos e resultados. Já aos superintendentes caberá organizar as chefias e equipes técnicas para o desenvolvimento das atividades, disseminar as ações e resultados, apresentar quinzenalmente ao secretário-adjunto relatório demonstrando a situação atual, bem como a demonstração aos gestores da pasta dos resultados alcançados.
Também caberá a unidade de apoio ao núcleo estratégico, composto por gerentes e coordenadores, assegurar o apoio técnico para o alcance das metas, consolidar os resultados mensalmente e prestar suporte às reuniões de monitoramento e avaliação.
Usando a expressão “sangue nos olhos”, Permínio destacou os desafios enfrentados pela equipe neste início de gestão. “Vivemos uma situação delicada, em meio a muitas dificuldades, mas com o apoio do governador e a cooperação de todos vamos desenvolver uma gestão eficiente, transparente e integrada”, finalizou.


VIVIANE SAGGIN
Assessoria Seduc/MT
http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Gestores-da-Seduc-assinam-contrato-de-resultados.aspx

Documento detalha ações do plano “Pátria educadora”

Propostas preliminares para transformar a educação incluem Enem digital, nova rede de escolas de referência e Prova Nacional Docente

http://porvir.org/porpensar/documento-detalha-acoes-plano-patria-educadora/20150424

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Professores defendem maior formação para educação de qualidade, mostra estudo

Mariana Tokarnia
Da Agência Brasil, em Brasília

Estudantes que não aprendem o adequado em matemática ou em português é o que se percebe ano após ano, quando são divulgados os resultados de avaliações como a Prova Brasil. Mas o que pensam os professores de escolas públicas? Uma pesquisa inédita da Fundação Lemann em parceria com a Instituto Paulo Montenegro e o Ibope Inteligência mostra que os professores consideram positivas as avaliações externas e defendem a formação para melhorar o trabalho em sala de aula. Muitos dizem que não são consultados na hora de implementar programas ou políticas nas escolas.
O levantamento mostra que 80% dos professores acreditam que ter formação específica para orientar o trabalho a partir das avaliações externas inluencia positivamente a educação em escolas públicas. Para 66% dos professores, saber o que é esperado que os alunos aprendam a cada ano facilita o trabalho do professor. Disponibilizar materiais didáticos digitais de qualidade é visto como algo positivo por 92% dos professores – mesmo percentual que acha positiva a capacitação profissional para a aplicação dessas tecnologias em sala de aula.
"Professor é uma profissão que foi escolhida, geralmente se faz licenciatura sabendo que se quer ser professor", diz o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Faria. "Um ponto é garantir condições de trabalho para que o professor não perca essa expectativa. Se o professor não vê retorno, pode se desmotivar, pode deixar de ter essa gana de fazer o aluno aprender", acrescenta.
A pesquisa Conselho de Classe – A Visão dos Professores sobre a Educação no Brasil foi feita com profissionais do ensino fundamental de escolas públicas. Foram feitas mil entrevistas, em 50 municípios das cinco regiões brasileiras, entre os dias 19 de junho e 14 de outubro de 2014. A margem de erro é 3 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.
Quando o assunto é ser consultado para a implementação de programas e políticas na escola onde trabalha, cerca de um terço (34%) diz não ter tido a possibilidade de opinar, 20% disseram ter a possibilidade de opinar apenas após a implementação; 45% atestam terem sido consultados antes e 1% não sabe ou não respondeu.
Dentro da própria escola, 56% dizem que sempre têm a opinião levada em consideração por diretores, coordenadores e pedagogos, 41% são ouvidos algumas vezes e 3% nunca. Em relação à Secretaria de Educação à qual a escola está vinculada, as porcentagens passam para 13% sempre; 61% algumas vezes e 23% nunca. Pelo Ministério da Educação (MEC), 4% dizem ser sempre levados em consideração, 55%, algumas vezes e 40% nunca. O 1% restante em cada categoria não soube ou não respondeu.
A pesquisa também avaliou o que os professores pensam sobre a base nacional comum curricular, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). Pela lei, sancionada no ano passado, a base deve estabelecer os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. O levantamento mostrou que ainda há muitas dúvidas em relação ao que seria essa base e de que forma ela poderia ajudar no ensino.
Os dados levantados mostram que 52% dos professores concordam totalmente que os currículos devem ter uma base comum; 55% concordam totalmente ou em parte que a diversidade regional do país seria desconsiderada com uma base comum e 25% discorda totalmente ou em parte que uma base comum possa diminuir as desigualdades educacionais.
De acordo com o coordenador, o diálogo com os professores está aquém do que deveria, sobretudo dentro das escolas e, esse diálogo, é fundamental para a definição de uma base comum. "A informação vem [para os professores] de forma assimétrica. Se tem uma comunicação mais clara, consegue-se levar o argumento e a resistência pode deixar de existir, pode ser que a base comum faça mais sentido para a escola. Essa base vai ter que buscar o essencial."
Para 83% dos professores, os representantes da categoria devem participar da construção da base, enquanto para 40%, eles devem liderar as discussões. Logo em seguida, aparecem os representantes do MEC, 81% acreditam que eles devem participar e 29%, liderar e os representantes das secretarias estaduais de educação (73%, participar e 6%, liderar) e das secretarias municipais (69% e 5% respectivamente)
A pesquisa mostra ainda que os fatores que têm mais impacto no cotidiano escolar estão ligados à falta de apoio para lidar com alunos que precisam de algum tipo de atenção especial – 50% dos professores. Entre esses fatores estão a falta de acompanhamento psicológico (21%), a defasagem de aprendizado (12%), a aprovação de alunos que não estão preparados para o próximo ciclo (10%) e a falta de condições adequadas para inclusão de alunos com deficiência (7%).
Entre os professores do 1º ao 5º ano é maior a porcentagem dos que apontam a falta de acompanhamento psicológico para alunos como principal problema (27%). Entre os professores do 6º ao 9º ano, a indisciplina dos alunos é destacada em maior proporção (18%).

http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/04/22/professores-defendem-mais-formacao-e-apoiam-avaliacoes-externas-diz-estudo.htm

terça-feira, 21 de abril de 2015

Seduc recebe exposição sobre Marechal Cândido Rondon


A trajetória do brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon é tema da exposição itinerante “Rondon: A Construção do Brasil e a Causa Indígena”, que chega à Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), na próxima quarta-feira (22.04). A mostra – que é direcionada às escolas públicas, aos professores, pesquisadores, alunos e público em geral – fica até o dia 24 de abril , no hall de entrada da instituição. A abertura ocorre às 8h30.

A exposição - que faz parte do Projeto Memória, uma iniciativa da Fundação Banco do Brasil, é composta por 16 painéis, contendo fotos e textos que contam o caminho percorrido pelo “Marechal da Paz” ou “Marechal Humanista” na vida e na frente da implantação das linhas telegráficas no Brasil. Além disso, serão exibidos duas produções cinematográficas: “Rondon e a Cartografia” e “Roosevelt Rondon - a expedição”, ambos com direção do cineasta e jornalista Cacá de Souza.

O primeiro, um média metragem, apresenta um rico material fotográfico, cinematográfico e cartográfico realizado pelo próprio Rondon e seus auxiliares. Nas longas missões pelo interior do país que se estenderam por mais de cinco décadas foram reunidas informações e referências geográficas e antropológicas relevantes e precisas para o desbravamento do interior do país. Seus resultados deram ao marechal mato-grossense reconhecimento internacional.

Já o segundo, em vídeo, traça um paralelo entre a expedição realizada pelo ex-presidente americano Theodore Roosevelt e o Marechal Rondon para chegar a nascente do Rio da Dúvida, em pleno coração da América do Sul. Rastrear os registros desta aventura foi o viés exploratório do diretor, que traz o resgate em filmes, fotos e documentos localizados em instituições como a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e museus americanos e brasileiros. 

“Essa é uma ação que integra a programação comemorativa aos 150 anos de Rondon, que nasceu em 05 de maio de 1865”, lembra a coordenadora de Projetos Educativos da Seduc, Mariana Máximo, ressaltando que 2015 foi estabelecido pelo governo do Estado como o ano de Rondon - também considerado o Patrono das Comunicações no Brasil.

Criado em 1997, o Projeto Memória tem a missão de resgatar, difundir e preservar a memória cultural do País por meio de homenagens a personalidades que contribuíram para a transformação social e a construção da cultura brasileira. Oferece ainda suporte a professores, pesquisadores e estudantes de todo o Brasil.

Homenagem

Cândido Rondon foi um grande pacifista. Com descendência indígena, nasceu em 1865, em Mato Grosso. Adotou o lema “Morrer se preciso for; matar, nunca!” e gerou uma nova relação entre o Estado e os indígenas, sendo um dos responsáveis pela instituição do Dia do Índio.

Ao todo, percorreu mais de 50 mil quilômetros em território nacional, incluindo em mapas rios ainda não catalogados. Em sua trajetória, destaca-se também sua atuação pela integração nacional, tendo como princípio o Positivismo, do qual se tornou adepto. Deixou seu nome na história do Brasil e foi indicado três vezes ao Prêmio Nobel da Paz. “É um oportunidade dos visitantes perceberam a importância de Cândido Rondon para a valorização do Índio em painéis que contam a história”, afirmou a coordenadora da Biblioteca, Valéria Alves de Oliveira.

Serviço
O que: Exposição Rondon: A Construção do Brasil e a Causa Indígena / Projeto Memória 
Quando: 22 a 24 de abril 
Local: Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) 
Informações: 3613-6321 / 6414 / 6306


VIVIANE SAGGIN
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Seduc-recebe-exposi%C3%A7%C3%A3o-sobre-Marechal-C%C3%A2ndido-Rondon.aspx

Seduc e UFMT discutem parceria para o projeto Novos Talentos

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) recebeu, nesta sexta-feira (17.04), representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e de escolas estaduais engajadas no Projeto Novos Talentos. O objetivo foi discutir formas de parceria no desenvolvimento das ações no Estado – que perpassam por temas como a sociologia, tecnologia, cultura científica, relações políticas e sobre vários aspectos do contexto de mundo globalizado atual.
Participaram do encontro o secretário-adjunto de Políticas Educacionais da Seduc, Gilberto Fraga, a professora do Instituto de Educação (IE) da UFMT, uma das coordenadoras do projeto, Tânia Maria de Lima, a diretora do Centro Estadual de Atendimento e Apoio ao Deficiente Auditivo Profª Arlete P. Miguelette (Ceaada), Gláucia Paes de Barros, e os representantes das escolas estaduais Fernando Leite de Campos, Pascoal Ramos e Nilo Póvoas: Vania Regina de Almeida, Antônio João de Farias e Donizete Lonzada, respectivamente, entre outros.
A comissão solicitou apoio financeiro da secretaria para transporte dos alunos, quando necessário, para as oficinas, seminários, palestras e aulas de campo. A coordenadora Tânia Lima explicou que o Novos Talentos é voltado ao apoio a projetos extracurriculares para professores e alunos da educação básica, visando à disseminação do conhecimento científico, ao aprimoramento, à atualização do público alvo e à melhoria do ensino de ciências nas escolas públicas. “O projeto – que inclui ainda estudantes e professores surdos – engloba um conjunto de ações, tanto na universidade quanto nas escolas”.


De acordo com Gilbeto Fraga, a Seduc e UFMT firmarão um termo de cooperação para institucionalizar o projeto. “Após a adesão das instituições, as escolas participantes poderão solicitar a suplementação de recursos junto à secretaria, dentro de seus Projetos Políticos Pedagógicos (PPP)”, ressalta, informando que o PPP é um instrumento que expressa a forma que é organizada o trabalho pedagógico e de gestão que é desenvolvido pela escola.
Desenvolvido pela UFMT, o projeto está sob responsabilidade da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 


VIVIANE SAGGIN
Assessoria Seduc/MT
http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Seduc-e-UFMT-discutem-parceria-para-o-projeto-Novos-Talentos.aspx

O aluno sabe-tudo. E agora, professor?


Escrito por Luciana Allan

“Os professores podem ser substituídos por uma máquina”. “As escolas como as conhecemos estão obsoletas”. As duas frases, a primeira proferida na Campus Party, em São Paulo, em 2012, e a segunda na TED, na Califórnia, em 2013, são de autoria de Sugata Mitra, professor da Newcastle University, na Inglaterra, e um dos maiores especialistas do mundo em tecnologia educacional. Os pensamentos do professor Mitra são a síntese das transformações que estão desafiando os modelos pedagógicos desenhados há centenas de anos para formar aprendizes que até recentemente eram estimulados a, exclusivamente, repetir e decorar informações, e não a aprender com base em suas próprias descobertas.
Há tempos que a neurociência vem investigando como o cérebro consegue se desenvolver quando estimulado e criar novas conexões à medida que adquirimos mais conhecimentos ao longo da vida. Aplicada no campo da educação, diversos estudos indicam que os nativos digitais já não retêm mais informações e conceitos como seus pais e avós, que seguiam uma mesma cartilha e metodologia de ensino, e que o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas ocorre de maneira muito mais independente, ou seja, eles têm maior capacidade de aprender sozinhos.
Impossível não vincular o nascimento de uma nova geração de aprendizes ao surgimento das novas tecnologias digitais, que passaram a disponibilizar informações a qualquer hora e em qualquer lugar. Se antes o professor exercia seu poder sobre a classe porque era o único detentor do saber, hoje basta que o aluno faça uma rápida pesquisa no celular ou em outra mídia para acessar respostas e conteúdos didáticos de qualquer disciplina.
A partir do final dos anos de 1990, o professor Mitra realizou diversas experiências em comunidades pobres da Índia, disponibilizando computadores com acesso à internet a crianças que nunca tinham visto um PC e sem passar nenhuma orientação de como usá-los. Descobriu que, mesmo sem a presença de um professor, elas conseguiram aprender inglês e questões complexas como a replicação do DNA.
Atualmente, Mitra está mergulhado em um projeto de criação de “escolas na nuvem”, nas quais os alunos, conectados e guiados por professores-mentores, que trarão propostas de discussão de temas diversos, estarão no comando da aprendizagem e irão compartilhar a distância o que sabem, ajudando na formação de outros estudantes, mesmo os que vivem em regiões remotas.
Já não nos impressionamos com crianças de dois anos que mexem intuitivamente em um tablet ousmartphone. Seria inócuo negar os benefícios que a tecnologia pode trazer à formação dos futuros profissionais, que, mais do que saber ler, escrever e fazer as quatro operações matemáticas, precisam desenvolver a inteligência emocional, entre outras habilidades.
Mas qual é o perfil dos professores contemporâneos? Estão mesmo sendo substituídos por máquinas e a escola passando a ter seus dias contados para fechar as portas? Certamente que não. Com um universo cada vez maior de conteúdos armazenados em grandes bancos de dados, que podem ser interconectados para estruturar novas redes de conhecimento, a eles cabe, cada vez mais, o importante papel de tutoria e de identificar os potenciais de seus alunos para adaptar o aprendizado de acordo com os interesses e as habilidades de cada um.
Jean Piaget já antecipava a visão de pensadores como o professor Mitra muito antes de a tecnologia derrubar as paredes das salas de aula: “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe”.
As tecnologias educacionais têm sido, sem dúvida, essenciais para repensar modelos pedagógicos obsoletos e ajudar os professores a finalmente conduzir seus alunos a alcançar seu potencial pleno, e não mais formar clones que se contentam em aprender o que irão esquecer logo depois das provas. Mas sem a orientação de seus tutores, corremos o risco de formar uma geração de distraídos que não sabem o que fazer com avalanches de informações.

Artigo publicado na edição de fevereiro de 2015.

http://www.profissaomestre.com.br/index.php/colunistas-pm/luciana-allan/1249-o-aluno-sabe-tudo-e-agora-professor

Professores rejeitam proposta e greve continua em Barão de Melgaço (MT)

Greve na rede municipal de Barão de Melgaço começou dia 19 de março.
Professores pedem que salário aumente de R$ 850 para R$ 1.438.


Os professores da rede municipal de Barão de Melgaço, distante 121 km de Cuiabá, rejeitaram a proposta de reajuste salarial encaminhada pela prefeitura para subir o salário atual de R$ 850 para R$ 1.150. Com isso, a greve da categoria, que já dura 31 dias, segue sem previsão de término, segundo o sindicato que representa a categoria (Sintep-MT). Os trabalhadores pedem que o salário seja de R$ 1.438. Atualmente, o município conta com 480 alunos matriculados em duas creches e em escolas da zona rural. Aproximadamente 70% desses estudantes estão sem aulas devido à paralisação.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT), subsede Barão de Melgaço, Antônio Carlos de Amorim, a proposta encaminhada pela prefeitura não atende ao valor pedido pela categoria. O piso nacional para o professor que trabalha 40 horas semanais é de R$ 1.917. “Como aqui em Barão trabalhamos 30 horas, pedimos o recebimento do salário proporcional às horas trabalhadas segundo o piso nacional, o que dará um valor de R$ 1.438. Enquanto não conseguirmos isso, a greve continua”, disse.
O prefeito de Barão de Melgaço, Antônio Ribeiro Torres, informou ao G1 que a prefeitura não tem condições de pagar o salário que o sindicato pede. “O município não tem receita para parar o valor pedido pelo sindicato. O que nosso orçamento permite é R$ 1.150 como já encaminhado aos professores”, afirmou.
Torres disse ainda que não recebeu o ofício em que consta que o sindicato rejeitou a proposta. Segundo o presidente do Sintep-MT, o documento não foi protocolado ainda porque nesta segunda-feira (20) é ponto facultativo no município devido ao feriado de Tiradentes na próxima terça-feira (21). Na quarta-feira (22), segundo ele, esse ofício será encaminhado à prefeitura. A greve dos professores começou no dia 19 de março.


http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/04/professores-rejeitam-proposta-e-greve-continua-em-cidade-de-mt.html

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Representantes da Colônia Russa buscam recursos para escola em zona rural


Representantes da Escola Estadual Campo Massapé, localizada no município de Primavera do Leste, reuniram-se nesta quinta-feira (16.04) com gestores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para discutir sobre medidas de inclusão e desenvolvimento pedagógico.
 
A escola de zona rural atende 161 estudantes, dos níveis fundamental e médio, dos quais 70% fazem parte de uma colônia russa, existente na região. A comunidade foi formada, em meados da década de 70, quando algumas pessoas vieram ao Brasil em busca de melhores condições de vida e de acolhimento.
 
Aos poucos, foram se adaptando ao idioma e alguns costumes do país, porém eles ainda mantêm cultura, hábitos, língua mãe, religião e até mesmo suas vestimentas bem conservados. Esta é a dificuldade que eles têm encontrado em sua adaptação.
 
Segundo Larion Oshmukov, representante da comunidade, a maior dificuldade encontrada por parte dos educadores, que vêm de fora é a de entender e respeitar as diferenças. "Quem vem de fora, muitas vezes não consegue ter uma continuidade no trabalho. Isso acontece porque muitas vezes a pessoa não entende os nossos costumes e acaba não sabendo como trabalhar com nossos estudantes". Explica.
 
Ainda sobre a diversidade cultural, Gilberto Fraga, secretário-adjunto de Políticas Educacionais, destaca a importância do respeito à cultura alheia, em todos os aspectos necessários. "Nós somos diferentes desde o princípio e é nas diferenças que temos que encontrar as nossas semelhanças."
 
Além disso, a escola encontra-se em uma situação estrutural precária. "A unidade recebeu 24 aparelhos de ar condicionado, que já foram instalados, mas não funcionam devido à falta de estrutura elétrica. Eles exigem uma potência alta e, por isso, acabam enfraquecendo o sistema de energia elétrica de forma geral", explicou Elizânia Mendes da Silva, diretora da escola.
 
Uma visita dos representantes das Superintendências de Gestão Escolar, de Diversidade e de Infraestrutura e Monitoramento Escolar da Seduc foi agendada para o início do próximo mês, com o objetivo de analisar todas as dificuldades encontradas para obter uma tomada de decisão efetiva.

Lina Obaid
Assessoria Seduc-MT
http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Representantes-da-Col%C3%B4nia-Russa-busca-recursos-para-escola-em-zona-rural.aspx

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Seduc possibilita sonho e inaugura aulas para catadores de recicláveis

A aula inaugural para catadores de resíduos sólidos de uma associação de Várzea Grande, na manhã desta quarta-feira (15.04), representa um marco para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Trata-se de uma oferta de educação básica inédita, que possibilita a realização de um sonho para estes profissionais.

São 37 alunos, matriculados inicialmente, que vão frequentar as aulas na sede da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Várzea Grande (Assacavag), na comunidade Cidade de Deus, que funcionará como sala anexa do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), Licínio Monteiro.

O atendimento, além de garantir um direito do cidadão à educação, envolve outros aspectos importantes. Segundo a presidente da Associação, Joana Fátima de Paula, os alunos que buscam estudos nas escolas que atendem esta modalidade, mesmo com o ensino voltado aos jovens e adultos, não raramente desistem, “pois, são vítimas de discriminação”.

De acordo com Joana, “por mais que o catador passe em casa e tome o banho, o cheiro do lixo não sai, porque está impregnado”. Isso acaba afastando os catadores da sala de aula. Eles poderão conciliar na prática uma grande dificuldade do estudante jovem e adulto, que é o de compatibilizar os tempos de escola e de trabalho.
 
 
O professor Antônio Marcos de Mattos, técnico da Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (CJA), destacou que a vontade coletiva dos membros da Associação e sua determinação permitiram que a Secretaria de Educação também se mobilizasse para que eles pudessem tornar este sonho possível.

“Destacamos a importância desta oferta e a responsabilidade de cada um dos envolvidos nela. O sucesso será capaz de garantir, futuramente, outras demandas com características semelhantes”, disse o professor.

O secretário de Políticas Educacionais, Gilberto Fraga, reiterou que não se trata de nenhum favor aos catadores e, sim, de uma obrigação que o Estado tem com os seus cidadãos. 
 
 
Para o secretário, a sala de aula, na sede da Associação, deve se constituir um espaço onde se deve aprender. “O ato de aprender antecede o de ensinar, aspecto não só importante como fundamental na prática pedagógica do professor da EJA, bem como estratégia metodológica, haja vista os saberes e a história de vida que cada estudante traz consigo ao chegar à sala de aula”, disse Fraga, citando o educador Paulo Freire.

Assessoria 
Seduc/MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Seduc-possibilita-sonho-e-inaugura-aulas-para-catadores-de-recicl%C3%A1veis.aspx

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cresce MT: educação deve ser compromisso de todos

O enfrentamento do desafio constitucional de garantir o direito à educação deve ser um compromisso de toda a sociedade civil e esferas governamentais. Sob essa ótica, especialistas, autoridades, produtores rurais, entre outros, fomentaram discussões sobre a importância da educação na transformação da economia e da política mato-grossense, durante todo o dia de ontem (14.04), no seminário Cresce MT.
 
Promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), o evento reuniu mais de 1.400 pessoas e contou com a participação de especialistas, como Ricardo Amorim, economista e consultor financeiro de investimentos, Mario Sergio Cortella, filósofo, escritor e professor, e Xico Graziano, mestre em Economia Agrária e doutor em Administração, além do governador Pedro Taques (PDT), do secretário-adjunto de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Gilberto Fraga, e do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, entre outros.
 
 
No painel "A interferência da educação na economia e na política", Gilberto Fraga, evidenciou a necessidade de implementação de políticas públicas para mudar o cenário negativo em que Mato Grosso se encontra - resultado da ausência do poder público nos últimos anos -, com 8% de sua população analfabeta, no contexto geral, sendo 12% residentes no campo. "Diferentemente do que se possa pensar, essa situação não ocorre em municípios distantes da capital. Ocorre em Chapada dos Guimarães, Poconé, no mais distante, a 100 km", informou.
 
De acordo com ele, a atual gestão se dispõe a enfrentar o problema, com a responsabilidade de promover uma educação inclusiva. "É preciso que o Estado garanta o acesso à educação a todas as pessoas, independentemente da idade, pois esse é um direito público subjetivo", destacou, ressaltando que uma das medidas do Governo é o programa estadual de erradicação do analfabetismo, que será lançado nos próximos dias, além do compromisso de promover a discussão do sistema ciclado e de investimento na formação dos professores.
 
 
O governador Pedro Taques também reforçou que seu administração terá mania de educação, lembrando ser filho de professora e atuante como docente há 20 anos. "Precisamos debater e rever o sistema de ciclos no Estado, pois o tema foi mal discutido e, por isso, há uma dificuldade em se formar pessoas; promover a valorização profissional, entre outras questões", afirmou, declarando que o desafio é grande.
 
Especialistas – No contexto de formar e treinar pessoas, principalmente as que atuam no setor do agronegócio, o professor Mario Sergio Cortella, destacou que a educação vai além do treinamento, e que apenas ela garante a emancipação de uma pessoa. "Emancipação torna o cidadão autônomo, dono da própria ação, capaz de construir, aprender, crescer. Pessoas com mais educação são mais livres para fazer suas escolhas, tomar decisões e julgar por elas mesmas", garantiu.
 
Durante uma hora o filósofo falou sobre o tema, sempre diferenciando educação de escolaridade e informação de conhecimento. "É até ofensivo o Brasil ser a sétima economia do mundo e termos uma escolaridade tão degradada. Não podemos ser omissos, pois sermos omissos significa sermos cúmplices. Nossa tarefa é trabalhar no presente para termos orgulho no futuro do passado que criamos".
 
Cortella finalizou afirmando que educação é a base para a construção de uma sociedade, um processo de aprendizagem que começa desde cedo. "Se você acredita que educação não é um bom investimento, tente investir em ignorância", propôs a reflexão.
 
Já Xico Graziano defendeu, na palestra "A importância da Educação para o Agronegócio", uma escola de campo com identidade, assim como toda diversidade. "É necessário o aprofundamento da reflexão e proposição de propostas pedagógicas, onde as crianças possam conhecer melhor sua origem, de sua história e sobre a importância dos agricultores", lembrando que é preciso acreditar na força do conhecimento.
 
Sobre a questão do aumento de produção versus preservação, Graziano ressaltou que a saída é uma só: fazer os dois ao mesmo tempo - o que só é possível por meio da educação. "Os ecologistas do futuro serão os agricultores de hoje".
 
Fechando a programação, Ricardo Amorim analisou as oportunidades para o Mato Grosso em meio à crise econômica, trazendo a importância da área educacional. "A educação sempre foi fundamental, e hoje é ainda mais. E ela é muito mais que preparar as pessoas, é despertar a vontade nelas de serem melhores".
 
Para Amorim, é preciso que os poderes públicos invistam, mas gastem "bem" com a educação. Que promovam ensino básico de qualidade e ensino universitário acessível a todos. 


Viviane Saggin
Assessoria Seduc/MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Educa%C3%A7%C3%A3o-como-compromisso-de-todos.aspx

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...