quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Trabalhadores da Educação de MT reafirmam Estado de Greve em Assembleia Geral


A Assembleia Geral realizada nesta segunda-feira (7/12) em frente ao Tribunal Regional do Trabalho em Cuiabá, reuniu representantes da Educação Pública de sessenta e seis municípios do Estado. Foram deliberadas diversas pautas referentes à defesa dos direitos da categoria e do Ensino Público em Mato Grosso. 

Os temas discutidos e deliberados fazem parte das propostas extraídas do último Conselho de Representantes da Educação realizado nos dias 5 e 6 de dezembro.

Reajuste Salarial

O Conselho avaliou o contexto das negociações da Pauta de Reivindicação Rede Estadual/2020, incluindo a questão salarial e o desrespeito da Lei 510/2013 (Dobra do Poder de Compra) com a não aplicação dos índices de ganho real (7,69%) em 2019 e 2020 trazendo defasagem nos salários dos educadores e dos demais servidores públicos sem a correção dos índices da RGA.

Reforma da Previdência

Além disso, os educadores também destacaram a Reforma da Previdência, no que tange a majoração da contribuição social com aplicação de alíquota linear (14%), sem respeitar os princípios da igualdade, da universalidade e principalmente da progressividade, e o consequente confisco dos salários dos aposentados com essa taxação. O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, destacou as constantes manobras do governo Mauro Mendes para impedir a votação em segunda instância do PLC 36, que atribuiria o desconto somente sobre os servidores que recebem proventos acima do teto da previdência. “O governo já declarou publicamente que, caso o PLC 36 seja aprovado na Assembleia Legislativa, irá vetar o projeto e ainda ameaçou não pagar a RGA de 2%. Tudo isso demonstra o descaso do executivo com os servidores”, disse.

Sobre a desmonte da Gestão Democrática 

Durante a Assembleia também foi colocada em pauta a atuação do governo ao destruir a Gestão Democrática nas unidades de Ensino, com o descumprimento da Lei 7040/98, realizando um processo seletivo para indicar os diretores, excluindo a comunidade escolar da escolha por voto, como assegura a lei.

Concurso Público

Outra reivindicação apontada pela categoria refere-se ao calendário de posse dos concursados no cadastro de reservas e habilitados no último concurso público para atuarem no ano letivo 2020/2021, para todos os cargos e função da Carreira dos profissionais da Educação em Mato Grosso, incluindo vigias.

Sobre o desmonte da oferta da Educação na rede estadual 

Sem o menor pudor, o governador Mauro Mendes publicou no Diário Oficial, um decreto prevendo o que os educadores chamam de “prefeiturização do Ensino Fundamental”, que nada mais é do que deixar de oferecer vagas para as séries iniciais, empurrando toda a responsabilidade para os municípios, com objetivo de sucatear a Educação pública, uma vez que as prefeituras não possuem aporte financeiro e estrutura para receber essa demanda. Na discussão também foi incluso o fechamento de unidades de ensino e profissionalização.

Falta de segurança Sanitária para o retorno às aulas

Durante a Assembleia Geral, os educadores reafirmaram que atuam em defesa à vida e exigem que o retorno presencial e/ou híbrido ocorra somente mediante imunização da população, incluindo estudantes e profissionais de Ensino. “A incoerência desse governo assusta. Em meio a uma segunda onda de contágio da Covid-19, e com um governo onde grande parte do staff dos secretários (incluindo o próprio secretário de saúde) já contraiu o vírus e foram tratar da doença em hospitais particulares fora de Mato Grosso; recebemos o anúncio de que o governo quer que retornemos às aulas presenciais já no início do ano que vem. Não colocaremos nossos alunos e nem a nós mesmos em risco”, disse Valdeir.

Diante de todos esses itens que descrevem os ataques à Educação Pública em Mato Grosso, os trabalhadores votaram e aprovaram o Estado de Greve. Após a votação, houve uma caminhada até à Secretaria Estadual de Educação em sinal de protesto.

Fonte: Assessoria/Sintep-MT.

SINTEP MT 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

8º Fórum Nacional Extraordinário da Undime e a Feira Virtual


Começa nesta segunda (7) e vai até sexta-feira (11) o 8º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação. O evento, promovido pela Undime, será virtual, por meio de videoconferências, em função das medidas de isolamento social.

A partir do tema "Desafios para garantir o direito à educação em tempos de e pós pandemia" serão abordados, ao longo dos cinco dias, assuntos como financiamento da educação, ensino híbrido, curriculum continuum, regime de colaboração, educação inclusiva, especificidades do ensino fundamental, educação de jovens e adultos, educação infantil, valorização e formação dos profissionais da educação, acolhimento e competências socioemocionais e avaliação educacional.

Para acompanhar as mesas de debates do Fórum, é preciso estar inscrito. Além da programação principal, o evento conta ainda com uma área de exposições virtual, chamada de feira virtual, com estandes de empresas credenciadas e parceiros institucionais da Undime. Os estandes têm modelagem customizada 3D, possibilitando ao visitante uma experiência de visitação em primeira pessoa e interação por meio de imagens, vídeos e atendimento em tempo real.

Nos estandes, também é possível participar de videoconferências e oficinas temáticas para debater temas correlatos à educação. O acesso aos estandes e às atividades desenvolvidas neles, é livre. Ou seja, toda e qualquer pessoa, inscrita ou não no Fórum, pode acessar.

Para acessar o Fórum basta entrar na página oficial do evento https://forumnacionalundime2020.com.br/ e clicar em "Acesse o Fórum". No campo login o participante deve preencher o email cadastrado na inscrição e a senha é o número do CPF.

Para acessar a Feira Virtual existem duas alternativas: baixar o aplicativo "Feira Undime" na loja de aplicativos do seu celular ou entrar na página oficial do evento https://forumnacionalundime2020.com.br/ e clicar em "Acesse a Feira". O aplicativo está disponível para celulares IOS e android na versão mobile e para quem for acessar pelo computador está disponível para Windows e MAC na versão desktop.

No site do Fórum, há um vídeo tutorial com informações sobre como funciona a navegação pela feira virtual.

Ainda dá tempo de se inscrever!

Dirigentes e equipes técnicas das secretarias municipais de educação ainda podem se inscrever e garantir a vaga para participar do 8º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação (FNEx). Saiba mais aqui: http://undime.org.br/noticia/03-12-2020-19-22-8-fnex-inscricoes-prorrogadas-ate-7-de-dezembro 

Instruções de acesso

1. Para melhorar a qualidade da sua participação é recomendado o acesso ao fórum e à feira virtual se dê por meio de microcomputador ou Desktop |(telas maiores).

2. Quando participar das oficinas (lives) realizadas nos estandes da feira, em horários diferentes da programação do fórum, mantenha à mão um telefone celular com WhatsApp para facilitar o envio de perguntas. O número do WhatsApp de cada estande/live, será informado no momento do acesso.

3. No caso do fórum, o envio de perguntas aos palestrantes será feito por chat na própria plataforma.

Fonte: Undime


UNDIME 8º FORUM 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

PROVA CUIABÁ 2020: Alunos do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos participam de avaliação

O resultado será fundamental para que a Secretaria de Educação reorganize o ano letivo de 2021


Assessoria/SME

Clique para ampliar 

A partir desta quinta-feira (3) até o próximo dia 11 de dezembro, alunos da rede pública municipal de educação, com autorização dos pais ou responsáveis, participam da Prova Cuiabá 2020. A avaliação acontece de forma presencial, escalonada e com a adoção de todas as medidas de biossegurança, distanciamento físico (de 1,5 m) e número restrito de no máximo 12 alunos por sala. A prova será aplicada nas unidades educacionais urbanas e do campo que ofertam o Ensino Fundamental (do 1º ao 9º Ano) e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A secretária interina de Educação, Edilene de Souza Machado, explica que a avaliação será censitária, de caráter diagnóstico, e que a participação dos alunos não é obrigatória. Somente participam da Prova Cuiabá 2020, os alunos autorizados pelos pais. Segundo a gestora, o resultado será fundamental para que a Secretaria de Educação e as equipes gestoras das unidades educacionais possam reorganizar o ano letivo de 2021, tanto no aspecto pedagógico como também na formação continuada dos professores.

“Diante da excepcionalidade do ano letivo de 2020, que em razão da pandemia obrigou o poder público a suspender as atividades presenciais na rede, levando à implementação do ensino remoto, precisamos agora avaliar o resultado desse esforço. A partir dos resultados desse diagnóstico poderemos definir as habilidades essenciais a serem trabalhadas no próximo ano letivo e também o planejamento da formação continuada para os professores, com base em dados concretos acerca das habilidades consolidadas em 2020 e o que deverá ser prioridade no próximo ano”, salientou Edilene Machado.

Antes da aplicação da Prova Cuiabá 2020 foi feito um levantamento com os pais e aqueles que concordaram receberam orientações e informações quanto aos protocolos de biossegurança, que serão adotados como o uso de máscara, garrafinha individual de água, distanciamento físico e outros.

A Secretaria de Educação montou ainda uma logística para atender os alunos com deficiência que utilizam o transporte escolar e necessitam de acompanhamento de um Cuidador de Aluno com Deficiência (CAD). A Prova Cuiabá 2020 avalia componentes curriculares de Língua Portuguesa (Leitura e Produção de Texto) e Matemática.
























SME - CUIABÁ 

Undime se manifesta sobre portaria que altera os parâmetros operacionais do Fundeb para o exercício de 2020




A Undime, como entidade que reúne os dirigentes responsáveis pela gestão dos 5.568 municípios do país, solicita a manutenção do valor da complementação da União, informado na Portaria Interministerial nº 4, de dezembro de 2019. Em carta, enviada ao Ministro da Educação, Milton Ribeiro, sugere ainda que o repasse de tais recursos, pela União, seja feito por meio de complementação suplementar/ programa emergencial e extraordinário de apoio aos entes federados, a fim de minimizar os prejuízos financeiros e socioeconômicos.

A solicitação da Undime se deve em virtude da publicação da Portaria Interministerial nº 3, de 25 de novembro, que altera os parâmetros operacionais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para o exercício de 2020.

Na carta, são elencados quatro pontos de atenção em relação à portaria publicada:

1) apesar de tal alteração acontecer em todos os anos, devido à diferença entre o valor estimado no anterior e o realizado até a data da publicação, o impacto, agora em 2020, será muito maior que em anos anteriores;

2) o enfrentamento à covid-19 afetou drasticamente as receitas tributárias dos estados e municípios, além de exigir um maior aporte de recursos na área educacional por parte de tais entes;

3) a alteração apresentada pela Portaria, afeta ainda mais os municípios, visto que estão em final de gestão e terão de fazer os ajustes de contas (ocasionados pela Portaria) em 30 dias; e

4) confirmada essa alteração, o valor do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica em vez de atualização deveria sofrer uma redução de 2,64%. Entretanto, em cumprimento ao princípio de irredutibilidade salarial exposto no Inciso XV do Artigo 37 da Constituição Federal, a manutenção do piso, com valores de 2020, deverá ser assumida por estados e municípios. Com referência ao piso, é importante destacar o impacto social que a não atualização de seu valor para 2021 causará.

Clique aqui e leia na íntegra a carta enviada pela Undime ao MEC sobre esse assunto.

Fonte: Undime


UNDIME 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Sistema Ideb por Escola já está disponível



O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, na última sexta-feira, 27 de novembro, o Ideb por Escola. O sistema complementa os instrumentos de divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2019. O Ideb por Escola permite a contextualização dos resultados alcançados com outras informações do contexto escolar e a comparação com outras escolas a partir de características de interesse.

Além da consulta ao índice e aos seus componentes, o sistema possibilita o acesso a dados referentes à complexidade da gestão escolar e às práticas pedagógicas inclusivas. É possível acessar informações sobre infraestrutura básica, espaços de aprendizagem, equipamentos e saber mais sobre a organização da unidade de ensino. O sistema ainda apresenta a taxa de participação de cada escola no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a comparação do desempenho com escolas de perfis variados. Para melhor entendimento, as notas técnicas dos indicadores utilizados também podem ser consultadas.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, na última sexta-feira, 27 de novembro, o Ideb por Escola. O sistema complementa os instrumentos de divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2019. O Ideb por Escola permite a contextualização dos resultados alcançados com outras informações do contexto escolar e a comparação com outras escolas a partir de características de interesse.

Resultados – Os resultados do Ideb 2019 foram apresentados, em coletiva de imprensa, no mês de setembro, pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Inep. O índice mensura o desenvolvimento do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes no Saeb e a taxa de aprovação escolar.

Ideb – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado em 2007 para monitorar o desempenho da educação no Brasil. Ele reúne, em um só indicador, os resultados de duas dimensões: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações de larga escala. O índice é calculado a partir dos dados sobre aprovação, obtidos no Censo Escolar, e dos resultados do Saeb.

Acesse o sistema do Ideb – Resultados e metas

Confira a apresentação do Ideb 2019

Acesse os resultados do Ideb 2019

Confira a Nota Informativa do Ideb 2019

Acesse o Resumo Técnico 2019

Acesse o sistema Ideb por Escola

 

Assessoria de Comunicação Social do INEP


MEC - IDEB POR ESCOLA 

MEC determina retorno às aulas presenciais nas universidades federais a partir de janeiro

 



Veja matérias. 



ACESSE A PORTARIA 1.030/2020 - MEC - Dispõe sobre o retorno às aulas presenciais e sobre caráter excepcional de utilização de recursos educacionais digitais para integralização da carga horária das atividades pedagógicas enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Governo altera parâmetros do Fundeb e reduz investimento anual por aluno em 2020

Redução é de 8%. Valor foi de R$ 3,6 mil para R$ 3,3 mil ao ano, o que equivale a R$ 279 por mês


O Ministério da Educação (MEC) alterou os parâmetros do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e reduziu o valor anual de investimento por aluno.

O valor foi de R$ 3.643,16 para R$ 3.349,56 para o ano de 2020, uma redução de 8%. Se divididos nos 12 meses do ano, o investimento por aluno equivale a R$ 279 por mês.

A portaria foi publicada em edição extra do "Diário Oficial" na noite de quinta-feira (26). Ela é assinada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Queda de arrecadação

A alteração se baseia no desempenho das receitas do governo. O Fundeb é composto por contribuições dos estados, Distrito Federal e municípios, e por uma complementação da União sobre esses valores.

Com a queda na arrecadação de impostos durante a pandemia, devido à redução das atividades econômicas, o "bolo" do Fundeb também diminuiu e o governo federal não complementou o montante além dos 10% previstos na lei em vigor. A partir de 2021, a União passará a contribuir com uma porcentagem maior, de 12%, até atingir 26% em 2026.

No acumulado de janeiro a outubro, o Fundeb "perdeu" R$ 5,5 bilhões, uma redução de 3,9% se comparado ao mesmo período de 2019.

Hoje, o fundo representa 63% do investimento público em educação básica.

Para 2021 o Ministério da Educação deverá ter um corte de R$ 1,4 bilhão no orçamento.

A ideia do Fundeb é evitar a desigualdade e distribuir o dinheiro para garantir um valor mínimo por aluno, igual a todos os estados. Assim, estados mais pobres podem receber complementação da União e garantir que seus estudantes terão o mesmo ponto de partida e as mesmas condições básicas de aprendizagem se comparado a outros estados.

O fundo foi criado para garantir que os recursos cheguem à educação. Funciona como uma espécie de "pote de dinheiro" destinado exclusivamente às escolas públicas de educação básica (creches, pré-escola, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação especial e educação de jovens e adultos). Os recursos vêm de impostos e tributos que, por lei, devem ser aplicados ao desenvolvimento do ensino.

A ideia é evitar a desigualdade e distribuir o dinheiro para garantir um valor mínimo investido por aluno, igual a todos os estados. Assim, estados mais pobres podem receber complementação da União e garantir que seus estudantes terão o mesmo ponto de partida, as mesmas condições básicas de aprendizagem se comparado a outros estados.

Fonte: G1/ Foto: Palácio Piratini, divulgação

https://glo.bo/3fF9GfI 


Undime 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Painel Educacional facilita acesso a dados do Saeb

Plataforma reúne resultados do Saeb de estados e municípios, de 2013 a 2019. Estão disponíveis dados de participação e desempenho de cada rede de ensino


Os resultados mais recentes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), referentes à aplicação de 2019, já estão disponíveis no Painel Educacional. A plataforma do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reúne várias informações sobre a educação brasileira, como trajetória, contexto e aprendizagem das redes de ensino municipais e estaduais. Além dos resultados dos testes de língua portuguesa e matemática do Saeb, também são disponibilizados dados do Censo Escolar de todas as séries do ensino fundamental e médio. O objetivo do painel é facilitar o acesso aos dados da educação básica, dando aos gestores estaduais e municipais informações importantes para políticas públicas.  
O Painel Educacional apresenta informações sobre o desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática, obtidas por meio dos testes do Saeb, aplicados aos estudantes no 5º e 9º ano do ensino fundamental e na 3ª e 4ª série do ensino médio, com o desempenho detalhado por nível da escala. Outra funcionalidade é a série histórica, que disponibiliza informações sobre as médias e resultados por nível de proficiência das redes estaduais e municipais desde 2013. O painel traz ainda indicadores calculados a partir dos dados coletados por meio dos questionários e do Censo Escolar.   
Os resultados do Saeb 2019 foram divulgados em 15 de setembro, em coletiva de imprensa na sede do Inep, em Brasília. Além do Painel Educacional, os resultados também podem ser consultados por meio de planilha e pelo novo Sistema Saeb. O diferencial do Painel Educacional é combinar, em um mesmo ambiente, dados do Saeb e do Censo Escolar, bem como permitir a comparação dos resultados das quatro últimas edições da avaliação. 
A plataforma conta com dois sistemas. O Painel Educacional Estadual revela o cenário das unidades da Federação, enquanto o Painel Educacional Municipal mostra a realidade dos municípios brasileiros. No ambiente, é possível consultar informações sobre: 
Trajetória: matrículas, média de estudantes por turma, estudantes incluídos, matrículas em tempo integral, taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de distorção idade-série. 
Contexto: Indicador de Nível Socioeconômico (a partir de outubro), Indicador de Complexidade da Gestão Escolar, Indicador de Esforço Docente, Indicador de Adequação da Formação Docente, Indicador de Regularidade Docente e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 
Aprendizagem: participação de estudantes e escolas no Saeb e resultados obtidos nos testes de língua portuguesa e matemática. 
Painel Educacional – Criado em 2015, o Painel Educacional integra o InepData, conjunto de painéis de BI (Business Intelligence) do Inep que simplifica o acesso da sociedade às informações produzidas pelo instituto. A plataforma desenvolvida apresenta informações coletadas pelo Censo Escolar e o Saeb sobre o cenário educacional das unidades da Federação e dos municípios brasileiros, o que permite o monitoramento do direito à educação. 

Acesse o Painel Educacional



Confira todos os resultados do Saeb 2019

Saiba mais sobre o Saeb

 

Assessoria de Comunicação Social do Inep

Painel SAEB 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Senado aprova PEC do Fundeb, que segue para promulgação

Proposta amplia recursos para educação pública

Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Blog Educação e Transformação: 👍Senado aprova novo Fundeb ...

O Senado aprovou hoje (25), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 26 de 2020, que torna permanente o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A PEC foi aprovada por unanimidade e segue para promulgação - prevista para ocorrer em sessão solene do Congresso amanhã (26), às 11h. A aprovação em definitivo da PEC, que já havia passado pela Câmara, ocorre no dia da Educação Infantil.

O Fundeb atende todas as etapas anteriores ao ensino superior e representa 63% do investimento público em educação básica. Os recursos do fundo são destinados às redes estaduais e municipais de educação, conforme o número de alunos matriculados na educação básica.

A proposta aumenta de forma gradativa a participação da União no Fundeb passando dos atuais 10% até chegar, em 2026, a 23%. Isso ampliará o investimento na educação do país. Segundo o relator da matéria no Senado, Flávio Arns (Rede-PR), em 2026 o investimento chegará a R$ 5,5 mil por aluno. Hoje, esse investimento é de R$ 3,6 mil.

O Fundeb foi criado em 2007, substituindo o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), e perderia a validade no final de 2020. Caso o fundo não existisse, o investimento por aluno seria, segundo Arns, em torno de R$ 500.

Aplicação dos recursos

O texto também prevê o chamado Custo Aluno Qualidade (CAQ) - um parâmetro de financiamento educacional - previsto no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse parâmetro norteará a aplicação dos recursos educacionais. São considerados itens necessários para oferta de uma boa educação, por exemplo, a formação continuada dos professores, o acesso à internet, a banheiros, à quadra de esportes, a laboratórios e à biblioteca. Entram na conta ainda dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras.

O CAQ também visa garantir uma jornada de sete a dez horas para os alunos e o piso salarial para todos os profissionais da educação, mas dependerá de regulamentação. “A constitucionalização do CAQ é inovação consentânea com os debates mais avançados em matéria de financiamento da educação”, afirmou Arns em seu relatório.

A proposta traz ainda novos critérios de distribuição dos recursos do fundo. Esses novos critérios ampliarão em 54% o número de redes de ensino beneficiadas pela complementação da União e, consequentemente, o número de alunos atendidos pelo recurso federal. A PEC prevê também a obrigatoriedade de disponibilização de informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais por todos os entes federados.

“Assim, cuidemos de nossas crianças, cuidemos de nosso futuro, instituindo um novo Fundeb permanente, financeiramente robusto e com um compromisso solidário dos três níveis federativos no sentido de garantir educação de qualidade a todos”, disse Arns em seu relatório.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira


FUNDEB aprovado 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Ifes lança curso de ensino Maker para professores da Rede


“Educador Maker – primeiros passos” foi criado para preparar docentes que trabalharão nos mais de 100 laboratórios de prototipagem (IFMaker) que serão implantados a partir deste ano

Aprender, fazendo, gera nos estudantes habilidades criativas, de inovação e solução de problemas. Para incentivar essa abordagem na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o Ministério da Educação (MEC) está investindo em laboratórios de prototipagem, denominados IFMaker. No total, serão destinados R$ 25 milhões em dois anos, com a previsão da implementação de mais de 100 laboratórios a partir de 2020

Para melhor eficácia da ação, ela está acompanhada pela oferta de cursos para os professores da Rede Federal se capacitarem na utilização dos recursos proporcionados pelo espaço. Nessa terça-feira (18), ocorreu a aula inaugural do primeiro curso, denominado “Educador Maker – primeiros passos”, oferecido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). O curso é aberto, também, a outros profissionais da Educação interessados no tema. Ele ocorre numa plataforma MOOC (em inglês, Massive Open Online Courses), ou seja, tem a característica de cursos massivos, abertos, sem um limite de estudantes, on-line e gratuitos. O estudante começa quando quiser e conclui no seu próprio ritmo. 

“O projeto não é somente a aquisição de equipamentos e de espaços que vão abrigar esses equipamentos, mas a construção de capacidades institucionais e metodologias que venham a contribuir para esse conceito importante de prototipagem, de desenvolvimento de soluções baseadas em problemas reais”, destacou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Culau, durante o evento de lançamento da nova capacitação. Segundo o secretário, a ação dialoga com várias ações do programa Novos Caminhos que têm, como foco, a promoção do empreendedorismo e da inovação na Rede Federal. 

Com foco nesse resultado, todas as instituições que receberão os laboratórios se comprometeram a incentivar a capacitação dos servidores em um projeto de formação denominado “Formação de Educadores para Atuarem em Espaços Maker”, que envolve o curso lançado ontem e outro: “Aprendizagem Baseada em Projetos em Espaços Maker”, ainda em elaboração. 

O curso “Educador Maker” tem como objetivo geral levar educadores a refletirem sobre o papel da Cultura Maker na Educação como meio, e não como fim ao processo de aprendizagem para atender às demandas do século XXI. Com carga horária de 30 horas, ele é destinado a profissionais da área de Educação que tenham interesse em conhecer os princípios básicos da Cultura a serem utilizadas na Educação e servir de base à implantação de laboratórios Maker. As inscrições podem ser realizadas por meio da Plataforma MOOC do Ifes, pelo link: https://mooc.cefor.ifes.edu.br/

 

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC).

Ensino Maker 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Escolas devem conferir alunos com duplo vínculo de escolarização

Módulo de confirmação de matrícula está disponível no Sistema Educacenso. Responsáveis pelo preenchimento devem verificar as informações até o dia 21 de agosto

Os representantes das escolas públicas e privadas da educação básica do país já podem acessar o módulo Confirmação de Matrícula no Sistema Educacenso para confirmar ou desconsiderar as matrículas dos alunos que possuem mais de um vínculo de escolarização em turmas presenciais. O prazo iniciou-se na última segunda-feira, 3 de agosto, e vai até o dia 21, quando se encerra o período de coleta de dados do Censo Escolar 2020. Os responsáveis pelo preenchimento dos dados devem acessar o módulo para confirmar as informações.

Para verificar os casos de aluno com dupla escolarização, é importante conferir os relatórios no sistema. Para isso, são disponibilizados três relatórios para o perfil Escola:

  • Relação de alunos com mais de um vínculo de escolarização na mesma escola: apresenta os cadastros que possuem mais de um vínculo em turmas na mesma escola, em horários coincidentes ou não.
  • Relação de alunos vinculados em outra escola: mostra os cadastros com mais de um vínculo de escolarização em escolas diferentes, em horários coincidentes ou não.
  • Relatório consolidado de correção de duplo vínculo de escolarização: lista os cadastros que tiveram os vínculos confirmados ou desconsiderados.

Censo Escolar – A execução do Censo Escolar cumpre a lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), pois os dados do censo orientam os repasses do fundo para municípios e unidades da Federação. Além disso, a distribuição de recursos para merenda, livros didáticos e transporte escolar, por exemplo, é determinada pelas informações consolidadas na pesquisa estatística.

Os dados coletados pelo Censo Escolar 2020 contribuirão ainda para o cálculo de um conjunto amplo de indicadores que possibilitam a compreensão da situação educacional no Brasil, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb), as taxas de rendimento e de fluxo escolar, a distorção idade-série, entre outros, que inclusive são referência para as metas do Plano Nacional da Educação (PNE). A pesquisa é coordenada pelo Inep e realizada, anualmente, em regime de colaboração com as secretarias estaduais e municipais de Educação, com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.

Acesse o Educacenso

Acesse o vídeo explicativo

Saiba mais sobre o Censo Escolar

 

Assessoria de Comunicação Social do Inep


Educacenso 2020 

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...