quarta-feira, 9 de abril de 2014

Indígenas produzem livros digitais

© Sebastian Gerlic - Jovens indígenas produzindo e-books.
Moan, artista digital, Amana e Atã Tupinambá de Olivença.
Empreendedorismo e cultura digital são foco de encontro de jovens indígenas.

Dezesseis jovens indígenas de 08 comunidades do Nordeste se reunirão para aprender a criar e gerir seus próprios negócios criativos. O primeiro empreendimento já escolhido no coletivo é a realização de uma coleção de livros digitais sobre e feito pelos próprios indígenas. 02 e-books serão lançados em quatro línguas e estarão disponíveis à venda nas principais lojas do comercio eletrônico editorial.
O encontro ocorrerá entre os dias 11 e 15 de abril, na sede da ONG Thydêwá, em Olivença, Ilhéus-BA, e faz parte do projeto “Livros Digitais Indígenas”, de autoria da Thydêwá, com o apoio do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (IFCD) da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO.
Este será o primeiro de três encontros presenciais de 40 horas que, aliado ao trabalho a distância nas comunidades, ao fim de um ano levará à publicação dos e-books em Português, Francês, Inglês e Espanhol, que contarão com alguns conteúdos à disposição gratuitamente. O projeto incentivará também outros empreendimentos de Economia Criativa e Solidária de autoria dos jovens indígenas. O projeto integra as ações da Rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste - Mensagens da Terra, que teve suas atividades iniciadas em março de 2014, contando com a parceria do Ministério da Cultura.
“A ideia é fortalecer os talentos e as capacidades dos indígenas para serem empreendedores criativos em prol de suas culturas e também para se posicionarem melhor na concepção da sustentabilidade cultural e financeira de suas comunidades” comenta Sebastián Gerlic, um dos coordenadores do projeto.
“Três oficineiros e facilitadores são convidados para esta semana e junto aos indígenas irão desenvolver oficinas de artes e contação de histórias. Tudo isso visando despertar o potencial artístico de cada participante e também o fortalecimento e valorização da própria história indígena” acrescenta Fernanda Martins, também coordenadora da iniciativa.
Serviço:
  • O quê: I Encontro do projeto “Livros Digitais Indígenas”.
  • Quem: ONG Thydêwá, com o apoio da UNESCO, e a parceria do Ministério da Cultura.
  • Quando: 11 a 15 de abril de 2014.
  • Onde: Sede do Pontão Esperança da Terra (Thydêwá), em Olivença, Ilhéus (BA).
Sugestões de fonte:


http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/indigenous_young_people_produce_digital_books/#.U0MPG6hdXN0

Professora se demite após escola pedir que ela exclua alunos do Facebook

A professora Carol Thebarge preferiu se demitir
do que excluir alunos de seu perfil no Facebook
Do UOL, em São Paulo
A professora Carol Thebarge, 79, de New Hampshire, EUA, se demitiu da escola em que trabalhava após a direção pedir que ela excluísse seus alunos do Facebook. O anúncio foi feito na última terça-feira (8).
De acordo um post de Carol no Facebook, ela recebeu um ultimato da instituição. A orientação passada foi de que ela deveria interromper o contato com os alunos na rede social ou seria demitida. Ela optou então por sair da escola.
Junto com a saída, ela anunciou também sua aposentadoria. "Esse foi um dia triste para mim. Não planejei encerrar com minha carreira de 35 anos desse jeito. Os alunos amam meu perfil. Eu adoro compartilhar fotos de gatos, as conquistas dos meus netos e a sabedoria que adquiri ao longo de minha jornada", escreveu na rede social.
Em entrevista ao site "Huffington Post", Middleton McGoodwin, superintendente do distrito onde está a escola, afirmou que a política de redes sociais não permite que os professores tenham contato com os alunos.
"Ser uma mulher atenciosa e amável não lhe dá imunidade para ignorar uma política da escola, que é criada para proteger a todos", afirmou McGoodwin.
A professora, agora aposentada, disse que essa não foi a primeira vez que recebeu o pedido para excluir seus alunos do Facebook. Há cerca de quatro anos, ela já teria escondido a amizade com os jovens, usando as políticas de privacidade do site.
Segundo o "Huffington Post", os dirigentes da escola voltaram suas atenções novamente a Carol Thebarge após outro professor da mesma instituição ter comportamento suspeito. Christopher LeBlanc foi acusado de manter relações sexuais com uma aluna de 14 anos em uma sala de aula. 

Cubo mágico vira disciplina obrigatória em SP














Clique no link para ler a matéria
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2014/04/1437273-cubo-magico-vira-disciplina-obrigatoria-em-colegio-de-sao-paulo.shtml



Secretaria de Educação lança projeto “Livro esquecido em Cuiabá”


Secom Cuiabá
A Secretaria Municipal de Educação (SME) realiza entre os dias 8 e 11 de abril o projeto “Livro esquecido em Cuiabá”. A divulgação do projeto será na quarta-feira (09), das 14h às 18, na praça Clóvis Cardoso, onde será realizada uma programação especial com apresentações culturais, contação de histórias e exposição de obras literárias.
Segundo a coordenadora das bibliotecas Saber com Sabor da SME, Edvair Alves, pelo menos 500 exemplares de livros, de conteúdos variados, serão espalhados em vários pontos da cidade, como praças, parques, pontos e terminais de ônibus.
 Estes livros serão esquecidos de propósito em locais públicos e de grande circulação de pessoas. A intenção do projeto é proporcionar o acesso à leitura a quem não tem condições de comprar os livros, levando conhecimento, cultura e lazer a essas pessoas”.
 A coordenadora explica que os livros disponibilizados para o projeto são provenientes de doações feitas às bibliotecas Saber com Sabor, mantidas pela SME.
 Os primeiros livros a serem “esquecidos” são de escritores e historiadores cuiabanos, como “A força da fala no dizer cuiabano” e “Ruy Barbosa: escritor sempre atual”, de Moisés Martins; “Remedeia co que tem”, de Guapo; “Mania de Cuiabania”, de Rafael da Cruz Mestre; História de Mato Grosso, de Pedro Félix, entre outros.
O livro estará acompanhado de um marcador de páginas, onde estará escrito a seguinte frase: “Amigo leitor, é proposta do projeto ‘Livro esquecido em Cuiabá’ proporcionar a você momentos de leitura, cultura e lazer. Assim, quando você terminar de ler este livro, ‘esqueça-o’ por aí, para que outra pessoa possa lê-lo, desfrutando de novos saberes. Tenha uma ótima leitura.”.
 Segundo Edvair Alves, o projeto Livro esquecido em Cuiabá será realizado em duas etapas, a primeira será entre os dias 8 e 11 de abril (semana do aniversário de Cuiabá) e a segunda será nos dias 29 e 30 de abril, em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil (celebrado dia 18 de abril).
 Na quarta-feira a contação de histórias será com Alicce de Oliveira, que contará “Mitos e Lendas do Rio Cuiabá”. A apresentação cultural ficará por conta dos alunos do Projeto Beleza tem Raízes, da escola municipal Marechal Candido Mariano Rondon.
 Edvair Alves explica que a ideia do livro esquecido é inspirada no conceito de Bookcrossing, criado nos EUA no começo dos anos 2000. Combinando leitura e urbanidade, o conceito é convidar os leitores a deixarem livros em locais, para que outras pessoas encontrem, leiam, e voltem a abandoná-los, numa espécie de cadeia em favor do acesso à leitura. Há diferentes versões do Bookcrossing espalhadas por cidades do Brasil e do mundo.

http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/secretaria-de-educacao-lanca-projeto-livro-esquecido-em-cuiaba/8650

FNDE normatiza pagamento de auxílio do ProJovem


Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro


O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) normatizou parâmetros operacionais da forma de pagamento do auxílio financeiro aos estudantes do Programa Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem Urbano, por meio de resolução publicada na edição de hoje (7) do DiárioOficial da União.

Quando ocorrer a primeira solicitação de pagamento do auxílio, deve ser emitido cartão-benefício específico para o bolsista. A portaria estabelece que o uso do cartão-benefício é isento de tarifa bancária e abrange o fornecimento de um único cartão para saques e consultas a saldos e extratos. A bolsa do programa é de R$ 100 mensais, paga diretamente a cada beneficiário por meio de crédito em conta-benefício, aberta em agência do Banco do Brasil, e pode ser sacada com uso de cartão magnético.

O texto trata também dos participantes do programa, vinculados a turmas que funcionam em unidades prisionais. Nesse caso, o pagamento poderá ser feito a um representante com poderes específicos para movimentação do recurso, reconhecido por meio de procuração. A procuração do estudante de unidade prisional deverá indicar o número do cartão-benefício, o número do convênio e do programa no qual o beneficiário está inscrito.

O ProJovem Urbano foi instituído em 2005 com o objetivo de elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental, visando à conclusão desta etapa por meio da Educação de Jovens e Adultos, integrada à qualificação profissional, e ao desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania, na forma de curso.

O auxílio financeiro mensal é concedido durante os 18 meses de desenvolvimento do curso, e condicionado à frequência mínima de 75% nas atividades presenciais e à entrega de trabalhos pedagógicos.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-04/fnde-normatiza-pagamento-de-auxilio-do-projovem

SP: cresce autonomia de alunos com deficiência, diz pesquisa


José Francisco Lelot, o Zeca, sempre estudou em escolas regulares
Foto: Acervo pessoal / Divulgação
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo realizou uma pesquisa com 109 alunos atendidos pela escola especial da organização para avaliar o desempenho desses estudantes na transição para escolas regulares e observou uma melhora de 25% em áreas como a comunicação, autonomia e socialização.
Segundo a autora da pesquisa e coordenadora pedagógica da Apae de São Paulo, Roseli Olher, a escola especial que os 109 alunos frequentavam encerrou suas atividades em 2009, em respeito às então novas diretrizes educacionais do Ministério da Educação (MEC), que determinaram a extinção das escolas especiais em turno integral. A escola foi transformada em um centro de apoio especializado, que deve oferecer atendimento duas vezes por semana aos estudantes matriculados em escolas regulares, no contraturno.

Matheus do Amaral participou da pesquisa da Apae de São Paulo
Foto: Acervo pessoal / Divulgação
A pesquisa mostra os resultados obtidos pelos 109 alunos nas escolas regulares. “Durante três anos, eu fui em todas as escolas, observava os alunos e acompanhava a transição”, diz Roseli. Os estudantes tiveram melhoras, de acordo com a pesquisadora, por causa do contato com alunos sem deficiência. “Convivendo com crianças que falam, pulam e brincam, eles foram estimulados a ter autonomia, independência, e a fazer contato com os novos colegas, e por não ter um professor os acompanhando o tempo todo, eles desenvolveram a capacidade de comunicação”, diz.
Os alunos que participaram da pesquisa tinham deficiências intelectuais de grau leve (algumas dificuldades pontuais de aprendizado que necessitam de pequenas adaptações) e moderado (grau de comprometimento maior, necessitando mais adaptações e mediação maior do professor). Entre eles, segundo Roseli, 60% apresentaram mais autonomia, 68% tiveram melhora na socialização, entre 30% a 50% melhoraram a comunicação e 62% avançaram na questão curricular. Na comparação com alunos que permaneceram em instituições escolares especiais durante o período de transição, nos aspectos de autonomia e independência não foi registrada melhora, e a regressão foi de 9%. Durante o período em que foi realizado o estudo, as escolas especiais ainda estavam em funcionamento.

PNE exige atendimento de escolas públicas

O Plano Nacional de Educação (PNE) de 2010 estabelece diretrizes e 20 metas para a educação pública no Brasil. O PNE foi aprovado na Câmara dos Deputados em 2012 mas sofreu alterações no Senado que o fizeram retroceder para a Câmara, onde ainda aguarda votação.

No artigo 8º, o PNE estabelece que as escolas públicas devem garantir “o atendimento às necessidades educacionais específicas da educação especial, assegurando um sistema educacional inclusivo em todo os níveis, etapas e modalidades”.
A meta de número 4 do PNE, que trata da inclusão de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação, apresenta entre outras estratégias para efetivar a educação inclusiva, a ampliação do atendimento educacional especializado complementar para os alunos que frequentam a rede regular, a reforma de prédios escolares para que sejam acessíveis aos alunos com deficiência e o incentivo à educação inclusiva através da articulação do ensino regular e do ensino especializado

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http://noticias.terra.com.br/educacao/sp-cresce-autonomia-de-alunos-com-deficiencia-diz-pesquisa,a3abf2157a735410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Declaração para um novo ano

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