terça-feira, 18 de novembro de 2014

O papel do professor na formação integral

Escrito por Roberto Emílio Bispo de Almeida
Segundo o psicopedagogo clínico Cláudio Miranda, “cabe à escola o ensino de conteúdos acadêmicos que vão dar uma visão ao aluno de como o mundo funciona”. Analogamente, o ministrar de tais conteúdos cabe ao professor, cuja formação tem por objetivo desenvolver disciplinas, as quais integram a formação do educando. Para que seja um facilitador dessa formação, o professor deve propor a construção de ideias dentro dos limites impostos pela realidade do aluno, buscando elevar sua autoestima. Dessa forma, o aprendizado será alcançado plenamente.
Esse é o objetivo principal da escola, e os professores vêm trabalhando com maestria para atingi-lo. Tal pensamento é verdadeiro nas palavras de Anastesiou (2004), que afirma ser do professor as funções de provocar, instigar, elaborar uma ligação com o objeto de aprendizagem que, em algum estágio, consista com a carência do educando.
Essa ligação só ocorrerá em um momento propício, o qual tem como ingrediente especial a abertura à problematização e à discordância adequada dos procedimentos do pensamento crítico e do crescimento. A exemplo disso, escolas no interior do Espírito Santo relatam que desenvolvem projetos nos quais os grandes objetivos são elevar a autoestima do aluno e valorizar seu desenvolvimento e o que ele pensa. Para isso, pode-se utilizar da arte, da música, da culinária, do esporte, dentre outras instâncias que busquem atingir as multiculturas existentes no seio escolar, incitando bons resultados.
De acordo com Maurice Tardif, deve-se propor uma pedagogia que priorize a tecnologia de interação humana, colocando-se em evidência, ao mesmo tempo, a questão das dimensões epistemológica e ética, apoiada necessariamente em uma visão dualista de mundo: homem e sociedade. Ademais, a prática pedagógica deve ter dinâmica própria, que permita ao aluno o exercício do pensamento reflexivo e conduza à visão política de cidadania. Donald A. Schon destaca que “o professor deve fazer uso de um conjunto de processos que combinem o ensino da ciência aplicada com a instrução, no talento artístico da reflexão-ação, mobilizando, além da lógica, manifestações de talento, intuição e sensibilidade artística”.
Muitos colegas de profissão concordam que o professor, além de facilitador do ensino, é o incentivador da criação de ideias, da pesquisa, da observação, da experiência e provável referência, independentemente da classe em que se insira na sociedade. Aqui se aplica o ditado que diz: “O exemplo é a melhor forma de ensinar”. Também é seu dever ser responsável, assíduo, honesto na avaliação e na autoavaliação e disposto a fazer com que o educando participe de todos os processos envolvidos.
A não observância dessas atitudes provoca o mau desempenho dos estudantes em diferentes estágios de aprendizagem e, muitas vezes, ocasiona a evasão escolar pela não manutenção da autoestima. Tal fato também ocorre na esfera profissional, em que há a dificuldade de inserção do aluno no mercado, em razão da deficiência do agora profissional em certos conhecimentos básicos, os quais não foram bem absorvidos pela falta de uma metodologia inclusiva, comprometendo o desempenho.
Assim, com toda a comunidade (pais, alunos, educadores, vizinhos etc.) tendo maior participação na vida escolar, podem-se construir regras, aprimorar valores – inclusive os da própria família, como o incentivo à leitura –, chegando-se a uma conquista. Nesses moldes, a educação brasileira dará saltos estatísticos consideráveis, desmistificando o estigma de sua má qualidade.
http://www.profissaomestre.com.br/index.php/artigos/dando-a-letra/1044-o-papel-do-professor-na-formacao-integral

12 plataformas para professores compartilharem e publicarem conteúdos digitais


De acordo com a pesquisa TIC Educação 2013, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) com cerca de 2 mil professores de escolas públicas, 96% dos entrevistados usam ferramentas on-line para preparar aulas ou atividades do dia a dia - entre as opções preferidas estão fotos, ilustrações, textos, vídeos e questões de prova. Destes, 88% declararam que fazem alterações nas publicações originais para moldá-las de acordo com as necessidades de seus estudantes.

No entanto, apenas 21% dos educadores disseram que já disponibilizaram conteúdos próprios na rede. Para ajudar os professores a disseminar seus conteúdos digitais, selecionamos 12 canais para compartilhar e divulgar os materiais. 

Canais para compartilhar

SlideShare - repositório de apresentações

Prezi - ferramenta para a criação de apresentações

Dropbox - repositório em nuvem

Google Drive - disponibiliza diversas ferramentas que podem ser compartilhadas, como arquivos de texto e planilhas
Youblisher - ferramenta para a criação de livros e revistas online

FazGame - plataforma para a criação de jogos digitais

YouTube - canal de compartilhamento de vídeos
Onde publicar
Wikimedia - plataforma para o desenvolvimento de atividades coletivas e compartilhamento de experiências

Portal do Professor - iniciativa do Ministério da Educação (MEC), o portal disponibiliza sugestões de planos de aula, download de mídias de apoio e notícias sobre o setor, além de possibilitar ocompartilhamento de aulas e atividades

P2P  - registrada na Califórnia, a organização sem fins lucrativos criou uma plataforma aberta (em inglês) para o desenvolvimento de aulas e conteúdos educacionais. Aceita materiais em português

Connexions - plataforma aberta para a publicação de REA. Está em inglês, mas aceita conteúdos em português

Educopédia - iniciativa da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro para o compartilhamento de conteúdos educacionais que sigam o currículo.

http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/211/12-plataformas-para-os-professores-compartilharem-e-publicarem-conteudos-digitais-330395-1.asp

Federalização da educação básica é tema de audiência pública na Comissão de Educação

Senador Cyro Miranda, presidente da Comissão de Educação (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Senador Cyro Miranda, presidente da Comissão de Educação (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
A Comissão de Educação (CE) realiza na quarta-feira (19) audiência pública sobre a federalização da educação básica. A audiência foi solicitada pelos senadores Cyro Miranda (PSDB-GO), presidente da comissão, e pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e faz parte da programação do Programa Jovem Senador.
A comissão pediu aos professores orientadores dos jovens que participam do programa que escolhessem um tema, entre quatro sugeridos, para ser objeto de audiência pública. Entre currículo nacional único/pleno, ensino em tempo integral, formação do professor e federalização da educação básica, os professores optaram por este último.
A reunião terá início às 9h na sala 15 da Ala Senador Alexandre Costa e terá como convidado o consultor legislativo do Senado, Waldery Rodrigues Júnior.
Federalização por plebiscito
A comissão já havia aprovado no último dia 5 de agosto o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 460/2013, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que convoca um plebiscito para que o eleitor decida a respeito da transferência para a União da responsabilidade sobre a educação básica.
À época, o relator da matéria na CE, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), lembrou que estados e municípios são responsáveis por cerca de 80% dos recursos destinados à educação, enquanto a União, que detém para si mais da metade do bolo da arrecadação de tributos, participa com apenas 20%.
Como consequência, disse Randolfe, há disparidades na infraestrutura escolar pelo país afora, incapacidade de diversos governos estaduais e prefeituras para honrar o piso salarial dos professores; lacunas na oferta de vagas em creches; e inexistência de um padrão nacional mínimo de qualidade; entre outros problemas.
Atualmente o pedido de plebiscito está em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e aguarda relatório da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Autor: Agência Senado

http://undime.org.br/federalizacao-da-educacao-basica-e-tema-de-audiencia-publica-na-comissao-de-educacao/

INSTRUÇÃO NORMATIVA № 018/14/GS/SEDUC/MT








Dispõe sobre o processo de atribuição de classes 
e/ou aulas do Professor e do regime/jornada de 
trabalho do Técnico Administrativo Educacional e 
Apoio Administrativo Educacional, pertencentes ao 
quadro efetivo nas Unidades Escolares da Rede 
Estadual de Ensino para o ano letivo de 2015
demais providências.

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...