sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Defesa da formação continuada é destaque na abertura do I Seminário Internacional de Boas Práticas em Gestão Escolar

O fortalecimento e o aprimoramento da educação brasileira foram a tônica da abertura do I Seminário Internacional de Boas Práticas em Gestão Escolar, que começou nesta quinta-feira 14/8, em Brasília. O evento é uma realização do Conselho Nacional de Secretários de Educação - Consed em parceria com o Ministério da Educação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a Embaixada Americana, o Conselho Britânico e a Fundação Telefônica.

Integraram a mesa de abertura a presidente do Consed, Maria Nilene Badeca, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (representando o ministro Henrique Paim), Maria Beatriz Luce, a adida de Imprensa da Embaixada Americana, Arlissa Reynolds, a diretora adjunta de Educação do Conselho Britânico, Fernanda Medeiros e a diretora de Assuntos Sociais da Fundação Telefônica, Mariana Balboni.
Para Beatriz Luce, a realização do seminário é um dos exemplos de atividades de formação continuada que valorizam os professores no país, de acordo com a secretária “para enfrentar o desafio  em superar as desigualdades educacionais, é preciso a compreensão coletiva da formação continuada”, motivo apontado por Mariana Balboni, ao elencar as razões para apoiar o seminário e o trabalho desenvolvido pelo Consed  “apoiar o processo de transformação da educação brasileira, é um dos principais motivos que levam a Fundação Telefônica a continuar parceira das ações promovidas pelo Consed”, ressaltou.
Já para a representante do Conselho Britânico, Fernanda Medeiros “fomentar as relações culturais, educacionais entre o Brasil e a Grã Bretanha e a troca cultural é a base que fortalece a parceria com o Consed”. A troca cultural também foi apontada pela representante da Embaixada Americana, Arlissa Reynolds, “somos parceiros desde a criação do PGE, pois acreditamos que o Prêmio estimula uma troca de conhecimento e práticas educacionais, além de uma rica experiência profissional, cultural e educacional”.
A presidente do Consed enfatizou que as parcerias com os diversos atores da educação brasileira, no intuito de ampliar possibilidades e iniciativas para a educação de qualidade e tem buscado oportunidade de estimulo e compartilhamento de boas práticas. E ressaltou que a realização do Seminário tem como objetivo “proporcionar um momento e um espaço para o diálogo com troca de experiências e a reflexão sobre os avanços, dificuldades e desafios da Escola Pública”, finalizou Maria Nilene Badeca.
Seminário Internacional de Boas Práticas - Dividido entre palestras e oficinas, o Seminário ocorre até sexta-feira, 15/8, e conta com a participação dos diretores que foram destaques estaduais no ano de premiação do PGE (2013), os coordenadores estaduais do prêmio, os secretários Estaduais de Educação e os superintendentes da área pedagógica dessas secretarias, além dos parceiros do Consed que viabilizam essas iniciativas. Conta, também, com a participação de gestores de escolas americanas que estarão no Brasil para visitar escolas e demais espaços educativos em vários estados, como parte do programa de intercâmbio promovido pela Embaixada Americana.


http://consed.org.br/index.php/comunicacao/noticias/883-defesa-da-formacao-continuada-e-destaque-na-abertura-do-i-seminario-internaciona-lde-boas-praticas-em-gestao-escolar

Olimpíada da Língua Portuguesa: Prazo para textos da olimpíada é estendido até domingo, 17

O prazo para envio dos textos para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, edição 2014, foi estendido até a meia-noite de domingo, 17. As escolas participantes devem enviar on-line, até essa data, os textos escolhidos para a etapa seguinte, a municipal.
Em todo o país, 46.902 escolas públicas com turmas do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio cumprem agenda comum, com foco na língua portuguesa. O tema em todos os gêneros literários é O Lugar onde Vivo.
A seleção das obras, pelas equipes de cada escola, constitui a primeira de quatro etapas da olimpíada. Dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, mostram que o evento envolve 170 mil professores de língua portuguesa de 46.902 escolas das 27 unidades da Federação. Dos 5.565 municípios brasileiros, 5.014 aderiram, o que representa 90,1% do total.
Os textos selecionados são digitados em campo próprio, no portal da olimpíada, e seguem para a segunda fase, no âmbito do município. A terceira etapa é a estadual e a quarta, a regional.
Gêneros — Na fase regional, é promovido o encontro entre os melhores autores e os professores, por gêneros literários. Cada gênero terá 125 alunos, 125 professores e a equipe que vai trabalhar com eles. As reuniões por categoria serão realizadas em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Campo Grande, no período de 28 de outubro a 20 de novembro próximo. Nesses encontros são escolhidos os 20 textos finalistas, cinco por categoria. A reunião nacional será realizada de 24 a 28 de novembro. A premiação, em 1º de dezembro, em Brasília.
Os 20 estudantes e seus professores receberão medalhas, notebooks e impressora. As escolas dos ganhadores terão direito a dez microcomputadores, impressora, projetor multimídia, telão para projeção e livros.
Mais informações na página da Olimpíada de Língua Portuguesa na internet.
Assessoria de Comunicação Social

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20678

Estudantes de VG criam aplicativo para celular

O que para muitos professores é um problema,  na Escola Estadual Domingos Sávio Brandão Lima, em Várzea Grande, é um aliado. O uso de celular em sala de aula é uma tecnologia integrada à educação. A iniciativa da professora de Geografia, Elena Pires, além de tornar as aulas mais atrativas, revelou o lado criativo dos alunos. Com o apoio da educadora e suporte de um ex-aluno, que hoje cursa Técnico em Informática, os estudantes criaram um aplicativo com os pontos turísticos de Mato Grosso. A história, a localização, lendas urbanas do Estado, tudo disponível em uma ferramenta totalmente grátis e que pode ser baixada de qualquer celular.
O aplicativo “DS Pontos Turísticos” começou a ser elaborado pelos alunos do 8° ao 9° ano do Ensino Fundamental- na faixa de 13 a 15 anos-  no dia 4 de junho. A professora conta que a ideia surgiu influenciada pela explosão tecnológica e por cada vez mais os alunos terem um celular. “O celular era meu grande problema em sala de aula, pensei se não posso com ele, junto-me a ele. Você acha que muitos alunos conheceriam as histórias, os locais se não fossem desta forma”, questiona a professora. Segundo ela, a ideia é expandir o trabalho e integrá-lo a disciplina de Inglês.
Luiz Felipe Togo, considerado amigo da escola, está dando suporte ao desenvolvimento do aplicativo. “A ideia era desenvolver um aplicativo gratuito e acessível aos alunos. Usamos como base uma ferramenta da internet que permite inserir fotos, informações, e outros”, diz.
Em conjunto com o aplicativo, os alunos também integraram outras ferramentas tecnológicas para auxiliar a aprendizagem. Facebook, site e blog também estão no dia a dia da escola. As redes sociais são utilizadas para a postagem das matérias referentes às aulas, informativos da escola e grupos. Outra função do celular utilizada pela professora é fotografar  o conteúdo da aula e publicar nos meios para que todos tenham acesso.
“A aula está muito mais prazerosa, podemos fazer pesquisas através do celular, percorremos o Brasil inteiro em um clique. Temos os conteúdos disponíveis. É legal ver a professora se integrando ao invés de esquivando”, diz o aluno do 7° ano, Pedro Henrique Moid de Araújo.
O professor Amauri Alves,  diretor da escola, classifica a ideia como inovadora. “É diferente, é louvável o uso de celular para a educação. Temos que nos integrar, pois a tecnologia esta aí. Tanto que até mesmo com os pais estamos mudando. Passamos a adotar com eles a comunicação através de e-mails, facebook, afinal temos que nos aprimorar”, diz. A escola tem atualmente cerca de 600 alunos do Ensino Fundamental.
Para conhecer um pouco mais os trabalhos dos alunos clique aqui.

http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14527&parent=20

Crianças e sociedade de consumo

Nossos alunos devem aprender a pedir mais carinho e menos coisas
Assim como os músculos, o cérebro também precisa ser exercitado, treinado, capacitado. Nós não nascemos virtuosos, nascemos egoístas, individualistas, até para que possamos sobreviver. Um bebê tem de chorar alto para poder ser visto, cuidado, notado. É também por isso que a natureza nos deu na infância essa coisa maravilhosa que é a espontaneidade, essa capacidade de criar e se divertir com o simples. 
Atualmente, as crianças ganham uma quantidade absurda de brinquedos e coisas. E muitas vezes à custa do endividamento da família. Só que a conta do consumo desenfreado, quando chega, gera violência, tristeza, estresse. Precisamos ensinar aos alunos que, além de o fato de ter tudo levar a não querer nada, com o "pede, pede, pede" estão contribuindo para o estresse dos pais. Eles devem aprender a pedir mais carinho e menos coisas. 
Hoje, temos tantas identidades, exercemos uma multiplicidade de papéis, que, se não tomarmos cuidado, acabaremos nos perdendo, sem saber de fato quem somos. Então, surge o efeito "manada": fazemos o que todo mundo faz , sem qualquer reflexão. Ficamos sem saber o que vai ser do nosso futuro e morremos de medo. 
As propagandas nos vendem mil e uma coisas, enquanto os noticiários nos bombardeiam com notícias ruins. Na sociedade de hiperconsumo, a grande meta de muitos dos meios de comunicação de massa é tornar nossa vida negativa para que compremos tudo que nos vendem ou nos iludir com coisas que nos tornariam melhores. 
De acordo com Nicholas Carr, autor do livro "A Geração Superficial", que explica o que a internet está fazendo com o nosso cérebro, estamos virando pessoas "panqueca", que sabem de tudo, mas não sabem de nada, porque só vamos até a terceira linha dos textos que lemos na internet. E isso acontece com todos nós, não só com os alunos. 
Nesse processo, abrimos mão de coisas muito importantes, que são os valores, a sabedoria, a profundidade, o tempo. Ficamos o tempo todo na urgência. Mas podemos - e devemos - viver melhor. Devemos acreditar nas pessoas, que são falíveis, mas construídas no processo.
Todos podemos melhorar, não temos de ser perfeitos, mas precisamos ter compromisso com o empreendedorismo ético. As pessoas devem se comprometer a servir à sociedade, à família, à nação e ao mundo do melhor jeito que podem. Não queremos a perfeição, mas queremos a pureza de intenção. 

LEO FRAIMAN

Leo Fraiman é psicoterapeuta, escritor e palestrante. É autor da Metodologia OPEE, adotada atualmente por mais de 150 escolas em todo o Brasil, e também do livro "Como Ensinar Bem", pela Editora OPEE, além de outros títulos publicados nas áreas de Orientação Profissional, Familiar e de Educação. Site: leofraiman.com.br
http://educacao.uol.com.br/colunas/leo-fraiman/2014/08/14/criancas-e-sociedade-de-consumo.htm

Inovações em práticas e políticas educacionais é tema de evento

Uma destinação maior de recursos associada a uma gestão efetiva constituem o segredo para que a educação avance mais no país. Esta foi uma das conclusões da sessão de abertura do seminário Inovações em práticas, gestão e políticas educacionais, promovido nesta quinta-feira, 14, pela FGV Projetos, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Ministério da Educação.
O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou os avanços empreendidos nos últimos anos do ponto de vista de estruturação, planejamento e gestão da educação no Brasil. Um exemplo, citou Paim, foi a construção de um sistema de avaliação e de estatísticas educacionais que permite identificar onde estão os problemas e traçar alternativas para atingir melhorias, em referência ao Censo da Educação Básica.
O ministro ressaltou ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova anual que oferece acesso à educação superior e a inúmeras outras oportunidades educacionais. “A consolidação dos sistemas de avaliação e de estatísticas funciona como base para inovarmos e formularmos políticas de acordo com as necessidades do país”, disse.
Em paralelo, Paim lembrou que houve acréscimo nos recursos destinados ao setor, graças ao aumento do orçamento do MEC, a projetos que conseguiram convencer governantes a investir mais na área, além de um conjunto de mecanismos perenes para financiamento, a exemplo do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb).
Conforme o ministro, tão importante quanto o financiamento é prosseguir no aperfeiçoamento da gestão. “Já avançamos muito neste sentido, a exemplo da implantação do sistema de compras públicas compartilhadas com municípios e estados, que proporcionaram economia, transparência, rapidez e padronização no controle de qualidade”, afirmou.  “Criadas as condições mínimas, o MEC tem que assumir um papel de coordenação em torno da aprendizagem, da questão curricular e da formação dos professores”, disse Paim.
Inclusão – A necessidade de mais iniciativas para ampliação e fortalecimento do ensino básico foi defendida pelo presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carlos Ivan Simonsen Leal. “Não podemos manter a disparidade que existe no ensino básico. O Brasil já andou muito nesta área, mas precisa avançar mais”, disse Leal.
Para o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a educação básica é o melhor instrumento de inclusão. Há seis anos a Capes passou a atuar também na qualificação da educação básica, estimulando e otimizando associações da pós-graduação com os ensinos fundamental e médio. “Temos um conjunto de ações com o foco nos estudantes de licenciatura”, disse Guimarães.
Entre essas ações está o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), que conta com 90 mil bolsistas estudantes de licenciatura, futuros professores. De acordo com o presidente da Capes, o plano é chegar a 100 mil bolsas, que é o número de professores da educação básica que se aposentam por ano no Brasil. Outra iniciativa é o Programa de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que conta hoje com a participação de 57 mil professores de escolas públicas.
Assessoria de Comunicação Social

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20681

UNEMAT: Alunos de Medicina decretam greve por falta de estrutura

Eles reclamam da falta de bloco próprio, laboratórios, professores e materiais

Divulgação


Alunos do curso de Medicina da Unemat denunciam precariedade de curso no campus de Cáceres
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Os alunos do curso de Medicina da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), entraram em greve por tempo indeterminado, na quarta-feira (13), alegando falta de estrutura, como livros, professores, salas de aulas e laboratórios.

"Desde o início, ocorreram problemas como ausência de professores, materiais e até dificuldade em entrar nos hospitais para consolidar o aprendizado"



A Unemat inaugurou o curso de Medicina em agosto de 2012, com oferta de 30 vagas por semestre.

No entanto, desde o início, a reclamação dos alunos é constante por falta de material e quanto à metodologia de ensino, o que gerou conflito entre discentes e a reitoria e fez com que a precariedade do curso fosse veiculada na imprensa nacional – leia mais AQUI.

Os estudantes divulgaram um manifesto pedindo à reitoria e à coordenação do curso por soluções emergenciais e afirmam, por meio de nota enviada à imprensa e no blog do manifesto, que não receberam nenhum posicionamento e que não há como prosseguir com os estudos nas condições atuais.

“Desde o início, ocorreram problemas como ausência de professores, materiais e até dificuldade em entrar nos hospitais para consolidar o aprendizado. Após diversas tentativas de conciliação com os responsáveis pelo curso e pela universidade, os discentes de todos os períodos optaram pela greve total do curso com retorno apenas quando suas deficiências forem sanadas”, diz trecho de publicação dos alunos no blog.

Divulgação
Estudantes protestaram em frente à área que seria usada para construção de prédio do curso de Medicina
Segundo os estudantes, eles não contam com um prédio próprio e precisam dividir as salas de aulas com os alunos dos cursos de Educação Física e Agronomia, o que resulta em falta de espaço e de laboratórios para a execução das atividades de todos os cursos.

Manifestos
Na manhã desta quinta-feira (14), os alunos fizeram um protesto no campus da sede da Unemat, que contou com a presença da coordenadora e assessora do curso.

Os estudantes ainda fizeram um manifesto em frente ao local onde o prédio do curso de Medicina deveria ter sido erguido ,e devem realizar um novo ato em frente à reitoria.

Outro lado

MidiaNews tentou contato com a reitoria da Unemat, mas, até a edição desta matéria, não foi possível.

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=206876

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...