quinta-feira, 27 de março de 2014

Projeto analisará itens de avaliações para uso pedagógico

Os itens das avaliações de larga escala da educação básica aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), como a Prova Brasil, serão analisados e os resultados disseminados para aplicação com objetivo pedagógico nas escolas. É o que prevê acordo de cooperação técnica assinado nesta quarta-feira, 26, entre o Inep, o movimento Todos Pela Educação e a Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave). A iniciativa dá início ao Projeto Devolutivas Pedagógicas de Avaliações de Larga Escala da Educação Básica, que terá duração de um ano.

Ao Inep caberá a coordenação, supervisão e fiscalização dos objetivos do acordo. Além disso, o instituto deve fornecer os itens utilizados nas avaliações para análises que serão realizadas pelos parceiros do projeto. A proposta do acordo é que os itens sejam analisados e, posteriormente, franqueados à sociedade com a indicação dos conhecimentos que o estudante precisa ter adquirido para respondê-los corretamente.

“O item contém informações preciosas sobre o aprendizado do aluno”, explica o presidente do Inep, Chico Soares. “Devolver esta informação ao professor é algo que o sistema de avaliação precisa fazer, e o fará, por meio do Inep.” 

Entre os compromissos do Todos pela Educação está o apoio na organização de seminários e debates, para divulgar os resultados das pesquisas desenvolvidas. Já à Abave compete o apoio técnico.

O acordo foi assinado pelos representantes das três instituições durante a solenidade de posse da nova diretoria da Abave, que ocorreu no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. O atual diretor presidente da associação, o matemático Ruben Klein, permanecerá no cargo por mais dois anos. 

Danilo Almeida

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20334

História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil

O livro é uma ferramenta fundamental e disponibiliza tanto para os professores responsáveis e compromissados com a educação da primeira infância quanto para os interessados de modo geral em uma educação e em um país justo e igualitário, conteúdos sólidos para a formação e o conhecimento sobre a riqueza, as diferenças e a diversidade da história e da cultura africana e suas influências na história e na cultura do povo brasileiro, em especial, da população afro-brasileira. Por meio dos projetos pedagógicos presentes na publicação, os(as) professores(as), a comunidade e os demais profissionais envolvidos com a história, a vida e a educação das crianças, poderão construir atividades e desenvolver práticas pedagógicas promotoras da igualdade étnico-racial.

Brasília: MEC, UFSCar, 2014.

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/historia_e_cultura_africana_e_afro_brasileira_na_educacao_infantil/#.UzM5zKhdXN0

Escola barra aluna que raspou o cabelo em apoio a amiga com câncer nos EUA

Kamryn Renfro raspou o cabelo
em apoio a amiga com câncer
Do UOL, em São Paulo
Kamryn Renfro, 9, foi proibida de entrar na escola Caprock Academy, Colorado (EUA), depois que apareceu com a cabeça raspada. A estudante cortou os cabelos em apoio à sua amiga Delaney Clements, 11, que está com câncer e perdeu os cabelos durante a quimioterapia.
"Eu senti que era a coisa certa a fazer", disse a garota ao site norte-americano "Today". As duas meninas são de escolas diferentes, mas Kamryn não queria que Delaney se sentisse sozinha.
Os funcionários que barraram a estudante alegaram que ela havia quebrado o código de vestimenta da instituição.
Segundo informações do portal "Daily Mail",  a escola disse que ela não poderia voltar para as aulas até ela colocar uma peruca ou que seu cabelo crescesse. Jamie Renfro, mãe de Kamryn, enviou um e-mail para a Caprock Academy explicando o motivo da filha ter raspado a cabeça, mas os administradores disseram não poder abrir exceções.
Nessa terça-feira (25), o conselho da escola decidiu aceitar o retorno de Kamryn às aulas
Jamie Olson Renfro abraça e beija sua filha Kamryn, 9, depois da decisão da escola Caprock Academy que aceitou que a jovem voltasse às aulas




http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/26/escola-barra-aluna-que-raspou-o-cabelo-em-apoio-a-amiga-com-cancer-nos-eua.htm

Projeto leva escolas digitais a comunidades africanas




Os Hubs são equipados com softwares educacionais e podem linkar crianças e adultos com mentores virtuais e  prover recursos para professores incrementarem suas aulas
Foto: Tom-Saater / Project Hello World / Divulgação

Comunidades constroem seus computadores e aprendem como a internet pode ajudá-las a encontrar soluções para seus problemas


Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o TerraCartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra


Nigéria está situada na África Ocidental, e a cidade de Suleja fica no centro do país onde 46% das pessoas vivem abaixo da linha da pobreza. Geograficamente, a cidade está lá, mas, mesmo assim, parte da população se sente fora do mapa. Ainda que, segundo informações da União Internacional de Telecomunicações, a porcentagem de indivíduos que usam a internet tenha chegado a 32,88% no país em 2012 - índice relativamente alto no continente africano - muitos seguem distantes desse mundo.
Foi nesse contexto que nasceu o Projects For All (Projetos para Todos, em tradução livre). “Em vez de jogar soluções para as comunidades, nós acreditamos que é mais sábio perguntar a eles do que precisam, quais acreditam ser seus problemas e como gostariam de resolvê-los”, explica Katrin Macmillan, fundadora da organização, que abriga diversos projetos que visam ao empoderamento, com base na tecnologia e na educaç&atildd;o.
A britânica participou no começo de março do SXSW, festival de música, filmes e conferências interativas que acontece anualmente em Austin, nos Estados Unidos. Foi o lançamento oficial do Projeto Hello World, iniciativa que busca levar acesso à internet e educação digital a comunidades africanas. Os Hello Hubs são estações conectadas à internet que funcionam com energia solar. Os computadores executam softwares educacionais e estão equipados com câmeras, além de ter habilidade para rodar estações de rádio das comunidades. “É nosso projeto mais ambicioso, que tem o potencial de afetar mais vidas. Ele é realmente multiplicador e contempla nossos princípios de um modo prático e respeitoso”, diz Katrin.
Os primeiros Hello Hubs foram instalados justamente em Suleja, onde se espera que atendam a mais de 2 mil crianças e adultos nos próximos cinco anos. Na cidade, parte da África subsariana, região onde 134 milhões de jovens nunca foram à escola, já não é incomum ver os pequenos brincando em programas de ciência e matemática, dividindo a tela de um computador com outros tantos. A ideia é que as comunidades participem de todo o processo de instalação e sejam capacitadas para gerir sozinhas o uso das estações. “A possibilidade de contar sua história para o mundo através dos Hello Hubs e assim ter uma ‘certidão de nascimento digital’ e poder compartilhar histórias fazendo sua comunidade visível e parte da conversação global, isso é significativo”, avalia Katrin.
O primeiro contato da britânica com a África começou cedo: quando criança, viveu no continente com o pai, sul-africano. Mudou-se para a Nigéria para trabalhar - queria saber como o setor privado poderia influenciar o desenvolvimento em um país que abriga um quarto da pobreza extrema do continente. Ficou no país por três anos e, depois, foi para a Etiópia. Morou nos Estados Unidos e, hoje, está de volta ao Reino Unido. Ela fundou o Projects for All em 2013, para reunir e formalizar os muitos projetos que desenvolvia. A organização não tem fins lucrativos e funciona exclusivamente com doações. Mais informações estão disponíveis no site do projeto, no YouTube e na página no Facebook.
Clique no link abaixo para acessar a entrevista com Katrin Macmillan:

http://noticias.terra.com.br/educacao/projeto-leva-escolas-digitais-a-comunidades-africanas,8ff784f6902e4410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

OCDE pretende reformular o PISA

Para Dirk Van Damme, chefe do departamento de Educação da OCDE, ainda faltam critérios técnicos para medir competências socioemocionais na prova

Fonte: Valor Econômico (SP)
Na esteira das discussões sobre a limitação das atuais avaliações que medem a qualidade do Ensino e a necessidade de se criar indicadores para verificar o impacto na Educação de competências não cognitivas ou socioemocionais - como responsabilidade, cooperação, disciplina e persistência -, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pretende reformular o seu Pisa (Programme for International Student Assessment).


Realizada a cada três anos em mais de 60 países, inclusive no Brasil, a prova é a ferramenta de mais larga escala do mundo para aferir conhecimento de Alunos da Educação básica de Escolas públicas e privadas.
Durante participação, ontem, no "Fórum Internacional de Políticas Públicas - Educar para as competências do século XXI", organizado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Ayrton Senna em São Paulo, o chefe do departamento de Educação da OCDE, Dirk Van Damme, disse ao Valor que ainda faltam critérios técnicos para medir competências socioemocionais na prova do Pisa, mas que para a edição de 2015 os Alunos também serão avaliados por exercícios de resolução de problemas, além dos tradicionais testes de língua, matemática e ciência. Para a edição do exame de 2018, a área técnica da OCDE estuda incluir outras duas habilidades: cidadania e trabalho em equipe.
"Estamos interessados em expandir as três tradicionais variáveis de avaliação do Pisa. Vamos dar notas para essas novas habilidades, assim como nos testes de línguas, contas e ciências. Nosso trabalho é fazer com que essas novidades sejam mensuráveis e contribuam para identificar problemas e estimular políticas educacionais", comentou Van Damme.

http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/29883/ocde-pretende-reformular-a-prova-do-pisa/

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...