segunda-feira, 21 de julho de 2014

Professores de Sinop (MT) entram em greve por redução da jornada

Do G1 MT

Servidores cobram redução da carga horária e equiparação salarial.
Secretaria alega não ter condições de arcar com o custo das reivindicações.

Professores entraram em greve nesta segunda por tempo indeterminado (Foto: Sidnei Cardoso/ Sintep de Sinop (MT)
Professores da rede municipal de ensino de Sinop, a 503 km de Cuiabá, entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (21). De acordo com a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidnei Cardoso, professores cobram a redução da carga horária de trabalho de 40h para 30h semanais e a equiparação salarial dos servidores da rede municipal com a rede estadual de ensino. A rede municipal de Sinop atende a cerca de 13 mil alunos.
A secretária de Educação do município, Gisele Faria de Oliveira, disse que, atualmente, o município não tem condições financeiras para arcar com as reivindicações dos professores. Segundo ela, um documento foi encaminhado ao sindicato contendo as justificativas dessa decisão. “O município não tem condições de equiparar o salário ao do estado nem de implantar as 30h”, afirmou Oliveira.
Ela disse ainda que a secretaria deve se reunir com a assessoria jurídica do município na tarde desta segunda-feira para receber orientações sobre as reivindicações dos professores. “Sempre estamos estudando, mas por enquanto a secretaria não tem condições”, afirmou a secretária.
Na manhã desta segunda-feira, os professores realizaram uma manifestação na cidade e percorreram a avenida principal com faixas e cartazes. Em seguida, os professores se reuniram em frente à prefeitura, local onde permaneceram até por volta das 11h [horário de Mato Grosso].
“Enviamos dois planejamentos em fevereiro para essas que essas duas pautas fossem implantadas de forma gradativa, mas não foram aceitas pela prefeitura. Eles alegam que estão no limite prudencial de gastos”, disse a presidente do Sintep. Segundo o sindicato, aproximadamente 80% dos profissionais aderiram à paralisação.

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/07/professores-de-sinop-mt-entram-em-greve-por-reducao-da-jornada.html

O que pode ser ensinado a partir do futebol


Derrota brasileira na Copa do Mundo pode ser usada para trabalhar habilidades não cognitivas com os alunos
Fim de Copa do Mundo, Alemanha campeã, e o Brasil fora da grande festa da final após ser eliminado por um placar embaraçoso de 7×1. Na escola, tanto essa quanto qualquer outra derrota pode ser usada como gancho para trabalhar nas aulas de educação física habilidades socioemocionais que moldam o caráter e preparam os alunos para a vida, como aprender a lidar com perdas, trabalhar em equipe e aceitar e obedecer regras.
Para Fernando Lobo, gestor pedagógico da Rede de Ensino Desportivo (REDE),  instituição de ensino voltada para a capacitação de profissionais ligados a esportes, os grandes eventos esportivos são um bom pretexto para colocar em prática atividades que envolvem o desenvolvimento de questões não cognitivas. “Nos esportes em geral, sempre vai ter um perdedor e um vencedor. Nas aulas de educação física, algumas modalidades esportivas como o futebol podem ser usadas como ferramentas de desenvolvimento não só motor, mas também socioafetivo”.
crédito Kungverylucky / Fotolia.comO que pode ser ensinado a partir do futebol
Segundo ele, preparar os alunos para lidar com vitórias e derrotas é papel do educador físico, que deve propor atividades com esse fim. “É importante deixar claro que perder é natural e que em um próximo jogo quem perdeu pode ganhar. Em uma atividade de jogo, o professor pode mesclar os alunos de forma que um time fique mais forte que o outro para que todos passem pela experiência de ganhar e perder”, explica Lobo, que ainda acrescenta  que cabe ao professor manipular e induzir situações para que todos os alunos vivenciem os dois lados da moeda.
“Crianças, em geral, mas principalmente as na primeira infância, têm dificuldade em perder, muitas vezes chegam a burlar regras para poderem vencer, e isso deve ser trabalhado”, explica o gestor. Ele também ressalta que outra questão importante a ser trabalhada é o seguimento de regras. “Regras são extremamente importantes como limitadores de atitudes”, completa.
O coordenador do curso de educação física do Colégio Presbiteriano Mackenzie, de São Paulo, Ronê Paiano, acrescenta que as regras devem ser trabalhadas em uma perspectiva reflexiva, que esclareça por que elas existem e abrindo espaço para que os alunos as questionem. “As regras do esporte podem ser transferidas para a vida em geral. Não existe convívio social sem regras”, afirma. “É interessante questionar os alunos se é possível jogar sem regras, pode até coloca-los para jogar alguma coisa sem regras, para faze-los entender a necessidade delas”, completa o coordenador, que ressalta que atividades regradas desenvolvem atitudes honestas e o falar a verdade.
Outro habilidade de grande importância que os esportes coletivos dão abertura para ser trabalhada é a colaboração, a importância do trabalho em equipe.
“As regras do esporte podem ser transferidas para a vida em geral. Não existe convívio social sem regras”
“Nos esportes coletivos, além da competição com o adversário, é necessário se relacionar com os colegas de time. Para que o grupo tenha sucesso, é fundamental aprender a trabalhar em conjunto e para isso é preciso respeitar as escolhas e as atitudes dos outros como, por exemplo, reconhecer quando é melhor passar a bola para um colega melhor posicionado ou mesmo compreender se alguém errar uma jogada”, explica Paiano.
Segundo ele, o professor pode instigar os alunos a perceberem que atitudes individualistas não são benéficas em atividades coletivas permitindo que a turma debata jogadas e estratégias em conjunto. “Os alunos têm que ser levados a essa reflexão, o professor pode incitar a conversa, mas entre adolescentes, por exemplo, é mais proveitoso o debate entre pares”, argumenta.
Os valores trabalhados e desenvolvidos através do esporte nas aulas de educação física, como colaboração e lealdade, são aprendizados que serão levados por toda a vida, segundo Lobo.  “Todo mundo convive com vitórias e derrotas, no esporte e na vida. Trabalhar em equipe e colaborar com o outro, também. As crianças têm que interiorizar essas sensações, pois sempre estarão presentes em suas vidas”, conclui.
http://porvir.org/porfazer/pode-ser-ensinado-partir-futebol/20140714

CONSTRUINDO A IGUALDADE: 10ª edição do prêmio sobre relações de gênero

Estão abertas as inscrições para a décima edição do prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que seleciona redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismos. O prêmio é uma parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ONU Mulheres.
O concurso avaliará trabalhos nas categorias: estudante de ensino médio – redações; estudante de graduação; graduado, especialista e estudante de mestrado; mestre e estudante de doutorado – artigos científicos; e escola promotora da igualdade de gênero – projetos e ações pedagógicas desenvolvidas em escolas de nível médio.
Instituído, em 2005, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, no âmbito do Programa Mulher e Ciência, o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero tem como objetivos estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismo no país, e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.
As inscrições são individuais e devem ser realizadas até 28 de novembro de 2014, às 18 horas de Brasília, exclusivamente via internet, para todas as categorias, na página do prêmio.
Assessoria de Comunicação Social
Acesse a página do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20541

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...