terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quatro alunos de escolas municipais representam Cuiabá no Parlamento Mirim

Foto: Jorge Pinho

Secom Cuiabá
Quatro alunos de escolas da rede municipal estão representando Cuiabá no Projeto Parlamento Mirim 6ª Legislatura, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Nesta segunda-feira (22), os alunos participaram da primeira reunião como deputados mirins. 
Os alunos Eduardo Gonçalves, 13 anos, Camila Horrana Gomes, 15 anos, Bruna Valéria, 12 anos, e Kaique Pereira, 12 anos, foram os escolhidos para representar as escolas Dejani Ribeiro, Ranulpho Paes de Barros, José Luiz de Borges Garcia e Lenine de Campos, respectivamente. 
Neste primeiro contato com a Assembleia Legislativa, os alunos assistiram a duas palestras, cujos temas foram “Constituição e Sociedade” e “Parlamento”. Os alunos aprenderam como funciona o parlamento estadual e qual o papel de cada um dos três poderes no Brasil: executivo, legislativo e judiciário.
Ao todo, fazem parte do Parlamento Mirim 24 deputados, quatro deles são da rede municipal de Cuiabá, 10 de escolas estaduais, quatro de escolas privadas e seis de escolas municipais do interior de Mato Grosso. Os projetos apresentados pelos deputados representam os partidos temáticos Saúde, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Educação, Segurança Pública e Transporte.
As alunas Camila e Bruna representam o partido temático Cultura, Eduardo representa o partido Meio Ambiente e Kaique, o de Saúde. 
“Meu projeto defende a criação de um espaço cultural em Mato Grosso, onde os artistas locais poderão expor suas obras, ou seja, um lugar de acesso e incentivo à cultura", disse a aluna Camila Horrana. 
O projeto da aluna Bruna Vieira cria um espaço cultural dentro de escolas e nas comunidades para ocupar o tempo ocioso dos alunos e da comunidade escolar. Para a aluna, fazer parte do Parlamento Mirim será uma oportunidade de o projeto ser divulgado, analisado pelos deputados e até mesmo ser implementado na comunidade.
“Um dos objetivos desse projeto é retirar os jovens das ruas e integrá-los à comunidade. Para isso, o projeto propõe a realização de atividades esportivas, culturais e pedagógicas dentro da escola, incluindo reforço escolar e um cantinho de leitura”, explicou a aluna.
O aluno Kaique Pereira, que representa o partido temático Saúde, pretende criar o programa de implantação de laboratório para manipulação de medicamentos de uso contínuo. “Eu criei esse projeto pensando nos idosos da minha comunidade. Lá tem muitos deles que precisam de medicamentos e têm dificuldade de encontrar e com o projeto esse problema poderá ser amenizado”, disse Kaique. 
Já o aluno Eduardo Gonçalves defende o projeto de reciclagem de garrafas pets. “A minha preocupação é com o meio ambiente, pois sabemos dos danos que esse material causa e a reciclagem é uma boa alternativa, pois colabora com a preservação e ainda pode gerar renda para as famílias”. 
A posse dos deputados será no mês de outubro, oportunidade em que também será escolhida a Mesa Diretora (presidente, 1º e 2º secretários).

http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/quatro-alunos-de-escolas-municipais-representam-cuiaba-no-parlamento-mirim/9586

Simulador de Aposentadoria do Servidor Público (atualizada nov 2018)



Simulador de Aposentadoria do Servidor Público foi desenvolvido pela Controladoria-Geral da União (CGU) com o objetivo inicial de facilitar a auditoria e a fiscalização dos processos de concessão de aposentadoria dos servidores públicos regidos pela Lei nº 8.112/1990.

Contudo, como a ferramenta simula todas as possibilidades de aposentadoria previstas constitucionalmente, a CGU vislumbrou o grande auxílio que o sistema traria a todos os servidores públicos interessados em conhecer as condições de sua aposentadoria, tendo decidido assim ampliar o objetivo inicial e compartilhar o Simulador externamente, inclusive com os servidores públicos estaduais e municipais, também abrangidos pelas Emendas Constitucionais nº 20/1998, 41/2003 e 47/2005.

A CGU esclarece, no entanto, que o relatório gerado pelo Simulador não tem eficácia legal e nem pode ser utilizado como documento para iniciar processo de concessão de aposentadoria, ou de abono de permanência, tratando-se apenas de uma ferramenta que permite ao servidor público verificar as regras constitucionais de aposentadoria e uma data provável, de acordo com os dados incluídos no Simulador, que são de inteira responsabilidade do servidor.

http://www.cgu.gov.br/Simulador/Index.asp

Relatório BRICS: cooperação entre poderes emergentes pode acelerar o progresso na educação

Novo Relatório da UNESCO recomenda que uma colaboração mais efetiva entre cinco economias do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que promoveu grandes avanços no desenvolvimento de melhores sistemas educacionais, pode acelerar o progresso na educação.


O Relatório BRICS: construir a educação para o futuro é a primeira análise aprofundada que visa a identificar os sucessos e os desafios enfrentados pela educação nesses países. Atualmente, o grupo BRICS fornece educação para mais de 40% da população mundial.
Uma das principais conclusões do relatório é que os países BRICS têm feito uso efetivo de políticas inovadoras para melhorar a qualidade da educação, bem como para expandir a formação técnica e profissional e a educação superior. Por exemplo, o Brasil desenvolveu um dos mais abrangentes sistemas de avaliação do mundo, no qual uma combinação de informações - como as matrículas escolares e as taxas de conclusão - é utilizada para estabelecer objetivos para promover melhorias e orientar reformas. Uma nova lei estabelecida na Índia, que exige o gasto de 2% dos lucros das empresas em atividades de responsabilidade social corporativa, é de interesse de todos os governos que procuram formas de custear níveis maiores de educação e de desenvolvimento de habilidades.
O Relatório destaca a rápida expansão da educação superior, tal como ocorre na China, onde o número de estudantes aumentou mais de cinco vezes entre 1999 e 2012. Na Rússia, esforços para aumentar o intercâmbio e a cooperação entre estudantes e universidades, como a Rede de Universidades dos países BRICS, encabeçada pelo próprio país, enriquecem o aprendizado. Na África do Sul, a superação das desigualdades vindas do regime do apartheid se tornou um tema central da reforma educacional, o que fornece valiosas experiências para todos os países comprometidos em enfrentar a desigualdade de forma geral.
Tanto a Índia como a China possuem os maiores sistemas educacionais do mundo, e com o compromisso desses cinco países em ampliar os esforços, o bloco BRICS tem o potencial de se tornar líder em educação de qualidade. Por outro lado, milhões de estudantes se beneficiarão de melhores sistemas educacionais, que forneçam a eles habilidades e conhecimentos, para que possam transformar as sociedades e as economias.
Relatório BRICS: construir a educação para o futuro traz 12 recomendações que delineiam áreas-chave de cooperação para melhorar os sistemas educacionais, a educação superior e o desenvolvimento de habilidades.
“Os países BRICS já transformaram o mapa mundial de educação, ao levar milhões de pessoas para a escola, estabelecer centros de aprendizado de nível mundial, promover inovações e compartilhar experiências e conhecimentos. Com uma cooperação mais efetiva na educação, apoiada pela UNESCO, o BRICS tem o potencial para ir mais além e mais rápido no aperfeiçoamento dos níveis educacionais e na obtenção da sustentabilidade de longo prazo”, disse Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO.
Apesar de progressos claros, o grupo BRICS ainda tem desafios a enfrentar. Em alguns países, reformas econômicas, descentralização e privatização da educação resultaram em desigualdades mais profundas, com as crianças mais desfavorecidas sendo as que mais sofrem com a educação escolar de baixa qualidade. Apesar da grande expansão que tem ocorrido recentemente, apenas um em cada cinco jovens na Índia, e cerca de um em quatro na China, frequentam a educação superior.
Nos países BRICS, a pobreza e a desigualdade de gênero continuam a se refletir no ciclo de aprendizagem e, da mesma forma, podem restringir as capacidades de aprendizado das crianças. Comunidades que lutam para alimentar suas famílias enfrentam expectativas de danos ao longo de toda a vida, causados às capacidades de aprendizado das crianças, por meio dos efeitos da desnutrição.
Na 6ª Cúpula do BRICS, realizada no Brasil, em 15 de julho de 2014, os presidentes dos países do bloco afirmaram que a educação é a chave para o sucesso de longo prazo e reconheceram o fato de que realizar mais investimentos é essencial na educação, para enfrentar as desigualdades e fomentar continuamente o crescimento econômico.
“Para se avançar em direção a uma economia do conhecimento, será necessário fortalecer a cooperação no campo da educação, assim como desenvolver um sistema de articulações horizontais entre os países BRICS”, disse Dilma Rousseff, presidente do Brasil, durante a Cúpula do BRICS de 2014.
O BRICS já está envolvido em parcerias mundiais para a educação. Os países desempenharam um papel decisivo no movimento de Educação para Todos (EPT), coordenado pela UNESCO. Brasil, China e Índia pertencem ao grupo E9 de países com as maiores populações, que, desde 1993, tem facilitado a cooperação para se atingir a EPT.
Desde 2013, a UNESCO tem trabalhado em conjunto com os países BRICS, para apoiar esforços para fortalecer a cooperação na educação, para aumentar as oportunidades de aprendizagem de milhares de jovens nessas cinco economias emergentes e dinâmicas.

Contatos de imprensa:
Ana Lúcia Guimarães, 61-2106 3536, a.guimaraes(at)uensco.org 
Anita Campos, 61-2106 3538, a.campos(at)unesco.org 
Sue Williams - +33 (0)1 45 68 17 06 , s.williams(at)unesco.org
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/cooperation_between_emerging_powerhouses_can_speed_progress_in_education-1/#.VCBt45RdXkx

Ceale (UFMG) lança glossário de alfabetização, leitura e escrita

Clique na figura para acessar a publicação
Afinal, qual é a diferença entre alfabetização e letramento? Nosso alfabeto é um sistema ou um código? Grafema é o mesmo que letra? E qual é a importância dessas e outras tantas definições na prática educativa?

Diante das inúmeras alterações sociais e culturais por que passamos nas últimas décadas, o ensino-aprendizagem da língua escrita se torna cada vez mais complexo e impulsiona muitas discussões na universidade, na escola, na mídia e em diversos outros locais de produção e divulgação de informação e conhecimento. Grande parte dos conceitos, estratégias e práticas se encontra disseminada em textos acadêmicos, documentos oficiais, materiais pedagógicos, o que colabora para sua incorporação ao vocabulário dos educadores. Se, por um lado, essa disseminação é interessante pelo fato de ampliar o debate, por outro, leva a uma dispersão que traz a necessidade de recolha e consolidação.
Buscando atender a essa necessidade, o Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG), lançou o Glossário Ceale: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Organizado pelas pesquisadoras Isabel Frade, Maria da Graça Costa Val e Maria das Graças de Castro Bregunci, o glossário foi criado para subsidiar os educadores que se dedicam à alfabetização e ao ensino-aprendizagem de leitura e escrita, especialmente os professores da Educação Infantil e do ciclo de alfabetização do Ensino Fundamental.
A fim de contemplar a complexidade envolvida nos processos de alfabetização e letramento, esta obra abrange inúmeras áreas do conhecimento: antropologia, sociologia, psicologia, linguística, psicolinguística, sociolinguística, tecnologias da informação, linguagens da comunicação educativa, entre outras. Além disso, o glossário transita por diferentes campos e eixos de ensino com claras implicações pedagógicas: as concepções de língua e de ensino de língua, de texto e discurso, os eixos de produção e leitura de textos, oralidade, literatura e outros. As definições a respeito desses itens repercutem nas políticas públicas, nos projetos pedagógicos, na organização curricular, na avaliação da aprendizagem, em materiais pedagógicos, em metodologias etc.
Como afirma Magda Soares, professora emérita da UFMG e fundadora do Ceale, que assina o prefácio da obra:
O acesso ao glossário, disponível na rede, é livre e bastante simples. Organizado na forma de dicionário, é composto de verbetes em ordem alfabética. Cada verbete, escrito por um especialista no tópico, apresenta a definição do termo, sua contextualização ou problematização (quando pertinente) e referências a sua aplicação na prática pedagógica. Além disso, traz referências bibliográficas e remissões a outros verbetes relacionados.
Para acessar a publicação, clique aqui

Referência: 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG). Faculdade de Educação (FaE). Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale). Glossário Ceale: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Belo Horizonte, 2014.

‘Contos do Mato’ reúne contadores de histórias de todo país


A segunda edição do “Contos do Mato – Encontro Nacional de Contadores de Histórias” ocupa as instalações do Sesc Arsenal, entre os dias 1º e 3 de outubro. A entrada é Catraca Livre. A programação do evento tem espetáculos de contação de histórias, oficinas, bate-papos e outras atividades ainda não definidas.
Wanderson Lana/divulgacao/Contos do Mato
Wanderson Lana/divulgacao/Contos do Mato
Wanderson Lana é uma das atrações do encontro
Entre as atrações já confirmadas, estão os espetáculos de Vinicius Rangel (Cia. Trupe do Rei), Maurício Ricardo (Cia. Porrada de Teatro),  Renê Rodrigues, Grupo Mosaicos, Cristiano Gouveia (TV Cultura), Priscila Harder (Cia. Conto em Cantos), Thalita Passos  (Grupo Mãos de Fada) e Grupo Ogan.
Uma das novidades do festival é a campanha de doação de livros “Amigos da Leitura”. Os exemplares arrecadados serão destinados a uma instituição de caridade. Outra atração é a primeira edição do “Piquenique Literário”, um espaço para troca de ideias e experiências entre contadores de histórias de várias regiões do país. A atividade acontece em setembro, em praças e parques da capital. Fique atento para a programação do encontro no site do “II Contos do Mato”.

Critério técnico deve definir repasses ao ensino básico

Escolas públicas terão uma distribuição de recursos mais justa, segundo senadores Foto: Jonas Pereira
Projeto que modifica os índices usados no repasse de recursos do Fundo Nacional de Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) às escolas está pronta para ser votada na Comissão de Educação (CE), onde receberá decisão final.
A Lei 11.494/2007, que criou o fundo, delimita o repasse mínimo a ser feito por aluno nas diferentes etapas, modalidades e tipos de estabelecimento escolar por um cálculo que considera o número de matrículas das séries iniciais do ensino fundamental. A partir desse indicador-base, para as demais etapas e ­modalidades há uma variação que pode ser de 30% positivos ou negativos.
Esse “fator de ponderação” é decidido por uma comissão integrada pelo Ministério da Educação e por secretários estaduais e municipais de Educação de cada região brasileira, e deve, obrigatoriamente, variar entre 0,70 e 1,30 em relação ao aluno das primeiras séries.
Critérios técnicos
O projeto (PLS 10/2011), da ex-senadora Marinor Brito, pretende abolir esses limitadores e garantir que a distribuição dos recursos seja feita por meio de critérios técnicos, produzidos pelo ­Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Para a senadora, a lei atual estabeleceu uma redistribuição dos recursos sem levar em conta o real custo-aluno existente em cada etapa e modalidade.
Segundo a autora, exemplo da injustiça da fórmula em vigor é a remuneração das matrículas de creche, etapa de ensino mais dispendiosa do que as séries iniciais do ensino fundamental. Nem sempre o repasse faz jus ao gasto real, afirma a ex-senadora.
O relator na CE, senador ­Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), favorável à proposta, explica que a legislação usou o intervalo de variação dos fatores de ponderação para evitar migração maior de recursos das redes estaduais para as municipais.
Passados sete anos de vigência do Fundeb, o estabelecimento dos intervalos (ou balizas) se mostrou danoso como parâmetro de redistribuição dos recursos, avaliou Randolfe. A proposta de mudança apresentada por Marinor Brito corrige a injustiça atual, considerou o senador.
http://www12.senado.leg.br/jornal/edicoes/2014/09/22/criterio-tecnico-deve-definir-repasses-ao-ensino-basico

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...