quarta-feira, 30 de abril de 2014

Livros de biblioteca comunitária criada havia um mês são furtados em Cuiabá

Organizadores do projeto descobriram o furto na manhã desta quarta-feira.
Nova reposição de exemplares será feita no lugar dos livros furtados.

Denise SoaresDo G1 MT

Livros de biblioteca comunitária foram furtados na noite desta quarta em Cuiabá. (Foto: Thiago Paiva/Arquivo pessoal)Livros de biblioteca comunitária foram furtados na noite desta quarta em Cuiabá. (Foto: Thiago Paiva/Arquivo pessoal)
Cerca de 50 livros de uma biblioteca comunitária instalada em um ponto de ônibus, no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, foram furtados na noite desta terça-feira (29). A estrutura, criada através de um projeto, tinha sido inaugurada havia um mês e funcionava durante todo o dia como forma de estimular a leitura.
De acordo com um dos idealizadores do projeto, Thiago Paiva, o furto foi descoberto na manhã desta quarta-feira (30), no momento em que os organizadores foram fazer a reposição de livros. Existem algumas câmeras de segurança perto do ponto de ônibus, mas não conseguiram registrar o furto.
“Até ontem à noite eu passei no ponto e vi as pessoas lendo enquanto esperavam o ônibus. Mas na manhã de hoje não tinha nada nas prateleiras. É chato pois foi uma coisa que deu trabalho para fazer. Não sentimos nem tanto pela perda [dos livros], mas pela consequência disso”, disse Thiago ao G1. Ele estima que foram levados mais de 50 livros, além de 70 revistas.
Os organizadores ainda vão registrar boletim de ocorrência na polícia nesta quarta-feira. Por terem recebido muitas doações, uma nova reposição de livros deve ser feita na biblioteca comunitária.
Para implantar o projeto no ponto o local passou por reparos: pintura e manutenção completa em toda a estrutura. Depois de instalado, também foi realizado um teste para verificar se com a nova estrutura os livros não molhariam com chuva.
Para fazer doação basta ir na biblioteca comunitária que fica localizada na Avenida Milton Figueiredo, no Bairro Morada do Ouro, na capital.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/04/livros-de-biblioteca-comunitaria-criada-havia-um-mes-sao-furtados-em-cuiaba.html

Sintep/MT homenageia professor João Monlevade

O V Encontro Estadual de Funcionários  homenageou o professor João Monlevade  pela sua atuação no movimento sindical em especial na luta pela valorização dos funcionários da educação. Foi o primeiro homenageado neste período que antecede as comemorações dos 49 anos do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), que deverá destacar outros/as companheiros/as que fazem parte desta história.
Emocionado, Monlevade lembrou um pouco de sua participação junto ao Sindicato e das lutas históricas e atuais.
O professor se filiou ao Sindicato quando ainda era a Associação Mato-Grossense de Professores Primários (AMPP), em 1981.
"A homenagem é sincera, mas acredito que ela não é só para mim, mas para todos os trabalhadores da educação. Estou emocionado, pois estive presente em muitos enfrentamentos desse sindicato, que é o berço e a rede que embala essas lutas".
Sobre os momentos marcantes junto ao Sintep/MT, o professor lembrou a conquista da gestão democrática. "São muitas lutas, tivemos diversas campanhas, mas algo que me marcou foi sermos o primeiro estado do país a alcançar essa conquista, que só foi possível graças à atuação do Sindicato, onde é preciso perseverar a cada dia".
http://www.sintep.org.br/site_novo/Noticias/NoticiaVisualizar.aspx?id=3190

Expediente na Prefeitura de Cuiabá será normal nesta sexta-feira, 02 de maio



A Prefeitura de Cuiabá terá expediente normal nesta sexta-feira (02). 
De acordo com o calendário já divulgado, o ano de 2014 
será marcado por 13 feriados nacionais e municipais.

Veja o calendário de feriados e pontos facultativos 

MP visita escolas de Cuiabá e VG e conhece problemas de perto

Welington Sabino, repórter do GD

Problemas relacionados à precária infraestrutura como salas de aulas menores que o ideal para atender a demanda, ausência de ar condicionado, ausência de espaço adequado para a prática de atividade esportiva, além da falta de segurança, ausência de acessibilidade e a prática de violência dentro da escola estão entre as principais reclamações da comunidade escolar da Escola Estadual Dom Francisco de Aquino Corrêa, no bairro Jardim Europa, em Cuiabá, e da Escola Estadual Emanuel Pinheiro, localizada em Várzea Grande.
As unidades foram escolhidas para uma visita surpresa nesta segunda-feira (28) realizada por procuradores da República e promotores de Justiça. Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), a ação faz parte do projeto MPEduc e tem como objetivo traçar um diagnóstico sobre os principais problemas enfrentados pelas unidades de ensino, contempladas com a iniciativa.
Na escola visitada em Cuiabá, o promotor de Justiça, Alexandre de Matos Guedes, titular da Promotoria de Defesa da Cidadania, juntamente com a procuradora da República em Mato Grosso, Bianca Araújo, ouviram depoimentos de alguns dos 310 alunos que frequentam a unidade escolar. Guedes explicou que a escolha das escolas seguiu questões importantes ligadas, por exemplo, a violência e ao baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). "Uma escola é fruto da sua comunidade, obviamente que você tem todos os problemas pedagógicos e estruturais. Mas é preciso entender o porque disso estar acontecendo", disse.
Bainca Araújo, procuradora da República lembrou que o início das atividades ocorre justamente no Dia Internacional da Educação. "Inicialmente, viemos aqui para fazer um diagnóstico das carências e dificuldades do colégio. Teremos em mãos um levantamento fotográfico, vistoria, relatos da conversa com a diretoria do colégio e demais dados que vão nos subsidiar. A partir daí, vamos sentar e fazer um diagnóstico real do motivo que a escola esta com índices baixos rendimentos no Ideb, por exemplo, e de outras carências", destacou.
Em Várzea Grande, os trabalhos foram realizados no período da tarde, na Escola Estadual Emanuel Pinheiro que possui cerca de 470 alunos divididos em três turnos, pelos procuradores da República Talita de Oliveira e Lúcio Mauro Carloni Fleury Curado. A diretora da unidade de ensino, Edna Regina Uliana, apresentou aos membros do Ministério Público os principais problemas enfrentados por professores e alunos. Segundo ela, em dezembro do ano passado, por exemplo, um ex-aluno entrou na escola e rendeu os professores. Todos foram amarrados enquanto ele praticava o assalto. Além de aparelhos celulares e de outros pertences dos profissionais, o assaltante levou também câmeras do circuito interno de TV e lâmpadas. O furto de câmeras tem se tornado rotina no estabelecimento de ensino.
A diretora reclamou que conta com apenas um agente de pátio na escola e que não é feito o controle da saída e entrada de pessoas. Além disso, existem várias "bocas-de-fumo" nas proximidades, o que acaba facilitando a entrada de drogas na unidade. A falta de manutenção ao redor da escola também foi apontada como uma das causas do desprezo à escola. Na escola, são 33 professores, 2 coordenadoras, um secretário e 3 funcionários na limpeza. Atualmente, existem 8 salas de aula funcionando e a escola passa por reforma nas instalações elétricas. Em Cáceres, as visitas ocorreram nas escolas municipais Raquel Ramon, Jardim Paraíso e Professor Eduardo Benevides Lindote. (Com assessoria)

Veja também: Escolas padecem sem condições mínimas de estrutura física, em Cáceres

                    : Conheça o Ministério Público pela Educação

http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/9/materia/418623/t/mp-visita-escolas-cuiaba-e-vg-e-conhece-problemas-de-perto

Concurso Público para a educação de Cuiabá


Prefeitura de  Cuiabá/ Secretaria Municipal de Educação decidem realizar Concurso Público para provimento de cargos vagos na Rede Municipal de Ensino de Cuiabá.



Veja a Portaria 097/2014/GS/SME que constitui a Comissão responsável pelo levantamento de vagas, elaboração e divulgação de Edital do Concurso.


Veja também: SEDUC prepara concurso


Especialistas defendem ensino de cultura negra e indígena nas universidades

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Para tirar a lei do papel e implementar o ensino da cultura afro-brasileira e indígena na rede de ensino, deve-se, primeiro, mudar a formação dos professores. Essa foi uma das conclusões dos convidados do programa Brasilianas.org, da TV Brasil, exibido hoje (28), que discutiu a aplicação da Lei nº 11.645, de 2008, que inclui no currículo oficial das escolas essa temática.
“Nosso foco está na formação de professores, porque essa área não está contemplada na formação de professores. No que diz respeito à história da cultura negra, é importante a gente investir na pesquisa e na formação desses profissionais”, disse a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade (Secadi), do Ministério da Educação (MEC), Macaé dos Santos. “Temos que incidir sobre os cursos de licenciatura e também em formação continuada”, completa.
Macaé destaca, no entanto, que existem mais de 20 universidades no Brasil que ofertam cursos de licenciatura intercultural indígena para professores indígenas. Para Benedito Prézia, coordenador do programa Pindorama, de educação indígena aa Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), é necessário mais abertura das instituições de ensino superior com a história dos índios brasileiros. “A própria universidade não se abriu para a história indígena”, diz. Para ele, os professores da rede de ensino básico não abordam as questões em sala de aula, por não terem visto o assunto na universidade.
Os movimentos sociais foram lembrado durante o debate. Para Macaé, os avanços na área, inclusive a criação da Lei 11.645/08, foram fruto de luta desse setor da sociedade. O professor Valter Roberto Silvério, no entanto, alerta para a distorção da história nos livros escolares. “Havia, nos materiais de ensino básico e superior, informações equivocadas do que sejam as populações negras. Ainda há, mas isso tem mudado, melhorado ao longo do tempo”.
De acordo com Silvério, o racismo que é observado até hoje no Brasil pode ter bases também nos livros de história. “Eu me lembro que nos livros didáticos havia uma semelhança muito grande do negro com o macaco”. Ele destacou ainda que uma grande figura da história do Brasil foi descaracterizada ao longo dos anos: “Machado de Assis foi sendo embranquecido ao longo dos anos. Ainda vivemos essa tensão de que nossas lideranças negras são, ao longo do processo, embranquecidas”.


http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-04/especialistas-defendem-ensino-de-cultura-negra-e-indigena-nas-universidades

Em 2013, governos gastaram ao menos R$ 191 mensais por aluno

Do UOL, em São Paulo
O gasto mínimo anual por aluno da educação básica pública no ano de 2013 foi de R$ 2.287,87, de acordo com portaria publicada pelo MEC (Ministério da Educação) no Diário Oficial da União desta terça-feira (29). O montante equivale ao gasto mínimo de R$ 190,66 ao mês por estudante da educação básica.
O valor aumentou R$ 267,08 em relação ao gasto mínimo do ano de 2012. A primeira estimativa para 2013, publicada em dezembro de 2012, indicava um investimento mínimo de R$ 2.243,71. Ao longo do ano, o valor foi alterado mais duas vezes: em maio passou para R$ 2.221,73 e em dezembro foi para R$ 2.022,51.
O valor é ajustado em razão de mudanças, no decorrer do exercício de 2013, no comportamento das receitas do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação) provenientes das contribuições dos Estados, Distrito Federal e municípios. 
Esse valor é referente às séries iniciais do ensino fundamental de áreas urbanas. As UFs (Unidades Federativas) têm liberdade para investirem mais do que isso por aluno. Aquelas que não conseguem atingir esse patamar recebem complementação do governo federal, por meio do Fundeb.
Em 2013, precisaram de complementação os Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. 

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/04/29/em-2013-governos-gastaram-ao-menos-r-191-mensais-por-aluno.htm

terça-feira, 29 de abril de 2014

EMEB Marechal Rondon promove 3ª edição do Sarau de Poesias


Secom Cuiabá
A Escola Municipal de educação básica Marechal Cândido Mariano da Silva Rondonp romove nesta quarta-feira (30), a partir das 8h, a 3ª edição do Sarau de Poesias, que contará com a participação de poetas e artistas regionais.
O evento contará com a participação dos atores Lioniê Vitório e J. Astrevo (Nico e Lau), poetas e os escritores Lorenzo Falcão, Airton Reis, Larissa Freire e Bia Corrêa.
O Sarau de Poesias é uma das atividades de abertura oficial do projeto “Cata-vento, Palavras em Movimento”, realizado pela escola desde 2012. O projeto tem como objetivo desenvolver atividades de incentivo à leitura envolvendo toda a comunidade escolar de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem.
Idealizado pelas professoras Maria Auxiliadora de Oliveira e Isabel Cristina Corrêa, o projeto “Cata-vento, Palavras em Movimento” é realizado com aproximadamente 200 alunos com idade entre 9 a 13 anos, além de contar com toda a comunidade escolar.
“Sabemos que um dos principais requisitos para o sucesso da educação está no ato de ler. A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê”, destaca a professora Maria Auxiliadora.
Segundo a professora Isabel Cristina, o projeto auxilia na ação pedagógica e amplia os horizontes do mundo escolar. “Estamos formando aluno-leitor e, consequentemente, auxiliando no desenvolvimento das habilidades de fala e escrita, na formação de opiniões, na formação de sua identidade, na compreensão do mundo que os cerca e na expansão de seus horizontes e expectativas”, observa a professora.
A diretora da unidade escolar, Marilza Schuina, explica que o projetooferece aos alunos oportunidades desenvolver suas competências de leitura e escrita, bem como, atividades culturais para os alunos da escola e comunidade. “O cidadão ativo e consciente é aquele que melhor consegue realizar uma leitura de mundo e enfrentar os desafios que o possibilite tornar-se um agente transformador”.
Além do Sarau de Poesias, o projeto também promove outros momentos de cultura e aprendizado com os alunos, como o sarau de espanhol, teatro, show de talentos, e inúmeras atividades que culminam em um concurso de leitura.

http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/sarau-de-poesia-sera-realizado-na-escola-marechal-rondon/8795

Educação de Cuiabá fará revisão das Leis de Gestão Democrática



Profissionais da educação de Cuiabá iniciarão o processo de reformulação das Leis de Gestão Democrática das Unidades de Creches e Escolas.

Esse é um momento oportuno para conhecer, refletir e propor modificações às legislações que poderão impactar positivamente na educação. 

Uma lei ou um conjunto de leis tem o propósito de retratar o presente, mas acima de tudo deve vislumbrar o futuro. 

A lucidez na leitura do presente é fundamental para se ter clareza daquilo que se precisa hoje e ao que será necessário no amanhã.

Participar é preciso.


Veja as leis em análise


Lei 5029/2007

Lei 4998/2007

Lei 4130/2001




Abaixo está a Portaria que institui a Comissão Coordenadora de reformulação da legislação

PORTARIA Nº. 092/2014/GS/SME.

O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Complementar nº 225, de 29/12/2010, Considerando a necessidade de reformulação das Leis n° 4.998 de 25 de julho de 2007; Lei nº 4.130 de 03 de dezembro de 2001 e Lei n° 5.029 de 06 de novembro de 2007;

RESOLVE:

Artigo 1º - CONSTITUIR comissão formada pelos profissionais abaixo relacionados para que, sob a coordenação do primeiro, elabore proposta de reformulação das Leis de Gestão Democrática das Unidades de Creche e Escolas.

José Sebastião Arruda Souza       
CGL/DE/DGGE/SME
Marioneide Angélica kliemaschewsk       
Secretária Adjunta
Eby Regina Ito de Araújo         
CGL/DE/DGGE/SME
Duarte Pinto de Miranda        
COL. DE GESTORES/CBÁ
Eliane Regina Andrade Antiga       
COL. DE GESTORES/CBÁ
Helena Maria Bortolo         
SINTEP/Subsede/CBÁ
Gilson Romeu da Cunha     
SINTEP/Subsede/CBÁ
Regina Lúcia Borges Araujo      
CME/SME
Djalma Vieira do Nascimento     
CME/SME
Lucilane Pereira Simione      
DRH/DA/SME
Emanuelli Sodré de Moura      
Assessora Jurídica/SME

Artigo 2º - CONSTITUIR, Comissão Técnica de Apoio para encaminhar as Ações Administrativas
da mesma assim constituída;
Leodenil Alves Duarte        
COC/DE/DGGE/SME
Ivone Monteiro dos Reis Pulquerio       
COC/DE/DGGE/SME
Lurdi Haas   
CGL/DE/DGGE/SME
Manoelina Maria Soares       
Coord-Cont/FUNEd/SME
Lucirene Aparecida Borges Porto       
CGL/DE/DGGE/SME
Aldemir Santana da Silva  
NTM/CF/DE/DGGE/SME

Artigo 3º - A referida Comissão terá prazo de 90 (noventa dias) dias para a conclusão dos seus
trabalhos, devendo apresentar proposta de reformulação em Minuta de Lei de Gestão Democrática  das Unidades Escolares e de Creches.

Artigo 4º - Esta Portaria entra em vigor a partir de sua assinatura, revogando-se as disposições
contrárias.

REGISTRADA, PUBLICADA, CUMPRA-SE

Cuiabá, 22 abril de 2014.

Prof. Gilberto Gomes de Figueiredo
Secretário Municipal de Educação



Uma série para a escola pública que dá certo

Educação.doc' investiga casos de sucesso e conquista audiência tanto na TV aberta quanto em canal pago

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)


Que espaço na TV aberta teria uma série de documentários sobre escolas públicas brasileiras que, apesar de se localizarem em regiões com problemas sociais e econômicos, são capazes de oferecer educação de qualidade e ter resultados surpreendentes, até melhores que escolas privadas?
A julgar pela tendência da programação, pouco espaço. Mas com Educação.doc os diretores Luiz Bolognesi e Laís Bodanzky provam que o assunto não só merece o horário nobre como pode se tornar líder de audiência. A série ganhou exibições no Fantástico, em episódios de oito minutos, e horário fixo na Globo News, aos domingos, às 20h30.
"Filmamos de forma independente e apresentamos para a GloboNews e para o Fantástico. Em geral, a gente pensa que documentários são programação de nicho, ainda mais quando se trata de educação. No entanto, na TV aberta, desde a estreia, há três semanas, fomos exibidos em horário de pico, entre 21h e 22h. E no dia seguinte, segunda, no site do Fantástico, a matéria que teve mais recomendações e curtidas foi justamente a de Educação.doc.", comentou Bolognesi em entrevista ao Estado. "É ótimo saber que tivemos 20, 25 pontos de audiência. Cerca de 20 milhões de pessoas assistiram e recomendaram. Números que não imaginávamos", completa o diretor, que em 2013 levou o prêmio de melhor longa de animação no conceituado Festival de Annecy por Uma História de Amor e Fúria.
O mesmo sucesso se repetiu na TV a cabo, em que episódios de 26 minutos tratam de diversos temas e trazem opiniões de alunos, educadores e especialistas sobre o futuro da educação na era tecnológica, o papel do professor, taxa de abandono escolar, entre outros. "São programas que aprofundam o conteúdo. Nas últimas três semanas, a série também foi a mais recomendada no site da GloboNews", informa o diretor.
O quinto programa, que discute como será a escola daqui a 50 anos, vai ao ar no próximo domingo. Mas quem perdeu os primeiros quatro episódios pode assisti-los online. O mesmo vale para o Fantástico, que disponibiliza o conteúdo online. "É importante poder dar acesso online e gratuito ao público. A televisão também está mudando e acompanha a tendência de que o espectador faz a sua própria programação. Durante seis meses, os programas estarão no ar nos sites. Depois, nós vamos disponibilizar no site da Buriti Filmes (www.buritifilmes.com.br)", explica Bolognesi, que com sua produtora já realizou longas como As Melhores Coisas do Mundo e Chega de Saudade.
Em paralelo, em parceria com a editora moderna, os produtores preparam um DVD encartado em um livro, que será distribuído para 50 mil escolas e secretarias municipais, entre outros. "Que seja o começo de uma reflexão em todo o Brasil. O que faz uma boa escola? Recursos econômicos? Bons professores? Tecnologia?", questiona o cineasta.
A jornada de Educação.doc começou quando Bolognesi e Laís começaram a perceber que muitas escolas públicas estavam não só aprovando seus alunos em vestibulares, obtinham resultado do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) acima da média de instituições particulares e que muitas se localizavam em regiões com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). "Eu, que já fui professor e sou apaixonado pelo assunto, e a Laís nos perguntamos como era possível. Fomos investigar", conta ele, que visitou oito escolas de várias regiões. "Não há uma fórmula só, mas todas passam pela valorização do professor e da educação como política pública de primeira ordem."
A experiência foi tão marcante que a dupla planeja escrever um roteiro de ficção com base nas informações que coletou ao no processo. "Foi um laboratório incrível. Já havíamos abordado o universo escolar em As Melhores Coisas. Agora queremos contar uma história do jovem da escola pública", completa Bolognesi.
http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/30200/uma-serie-para-a-escola-publica-que-da-certo/

Casies abre inscrições para oficinas de materiais em braille

O Centro de Apoio e Suporte a Inclusão da Educação Especial (Casies), órgão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), informa que estão abertas as inscrições para a Oficina “Materiais Adaptados para o Ensino do Sistema Braille”. A capacitação que será de 12 a 16 de maio é destinada aos professores de salas multifuncionais da rede pública, particular e demais interessados na área da deficiência visual. O objetivo da formação é dar subsídios teóricos e práticos quanto a produção e a  utilização dos materiais necessários na alfabetização Braille.
 
Os formadores Cleomar Bastista Balieiro e Rosa Hissae Takiuchi vão ministrar cursos para confecção de  materiais pedagógicos adaptados como recursos a serem utilizados pelo professor que trabalha com alunos deficientes visuais no processo de alfabetização.
Serão 40 horas de capacitação a serem realizadas no período vespertino voltadas a orientação e suporte as estimulações da leitura e escrita do braille.

Para outras informações os interessados devem entrar em contato com o Casies, pelo telefone: 3322-5514 e/ou  3321-4346.

ALINE MARQUESAssessoria/Seduc-MT
http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14293&parent=20

Especialistas defendem integração do ensino convencional à educação online

Fernanda Cruz
Da Agência Brasil, em São Paulo



Um encontro voltado a debater novos modelos de ensino reuniu hoje (28), na capital paulista, especialistas no assunto, vindos de várias partes do mundo. Educação híbrida, liberdade no ensino e aprendizagem online foram alguns do temas discutidos durante esta manhã no evento Transformar, que está em sua segunda edição.
Michael Horn, bacharel em história pela Universidade de Yale e formado também na Universidade de Harvard, integra o ranking da revista Tech&Learning das 100 pessoas mais importantes quando se trata de tecnologia na educação. Horn acha que o ensino atual mantém um modelo ultrapassado, semelhante à produção em uma fábrica do início do século passado, no qual as crianças são divididas em turmas conforme a faixa etária e recebem um ensino padronizado. "O mundo mudou, cada criança precisa de um modelo que maximize cada uma. As pessoas aprendem de maneiras diferentes, ritmos diferentes", disse ele.
A proposta do especialista é que as escolas utilizem o ensino híbrido, ou seja, inserir a aprendizagem online no contexto das aulas convencionais. "A criança pode progredir no seu próprio ritmo, e personalizar a educação". A ideia é tornar o conteúdo mais envolvente e interessante para o aluno, por meio de games e simulações, por exemplo.
O modelo virtual já foi testado em escolas norte-americanas, entre elas uma em Los Angeles, na Califórnia, onde 90% dos estudantes são carentes. Na escola, uma das melhores do país, o professor não precisa montar uma aula capaz de atingir todos os alunos em sala de aula de uma vez só. "Esse modelo não faz sentido para o aprendizado", destacou.
O brasileiro Luís Junqueira, formado em letras pela Unicamp, acredita que a escola tem que dar liberdade e confiar na autonomia do aluno. O projeto Primeiro Livro, que ele desenvolve, dedica tempo das aulas de língua portuguesa para que o estudante escreva o seu próprio livro de ficção. O objetivo é elaborar uma plataforma virtual que concentre essas publicações, e permita que as crianças interajam.
Luís conta que obteve resultados excelentes na Escola do Sítio, em Campinas, onde o Primeiro Livro existe desde a década de 80, e na Escola Castanheiras, onde o projeto começou em 2009. "As dúvidas gramaticais dos alunos surgem a partir do livro que eles estão escrevendo", disse. Além disso, com a ajuda da tecnologia, as crianças podem sanar suas dúvidas assistindo a videoaulas.
Zach Sims, eleito uma das 100 pessoas mais influentes pela revista Time de 2013, contou a sua experiência na fundação do projeto Codecademy, criado para estimular o aprendizado de linguagem de programação. Enquanto fazia a graduação em ciências políticas na Universidade de Columbia, Zach percebeu que a maioria dos seus colegas estavam insatisfeitos por gastar dinheiro com um aprendizado que não importava para a sua vida profissional.
"Passei um verão aprendendo sozinho a como programar e aprendi com os meus próprios erros. Isso funcionava mais do que se eu ouvisse os conceitos e tentasse aplicá-los. Enfrentando problemas, consertando erros, você aprende mais", declarou.
Zach decidiu criar o site www.codecademy.com, uma plataforma gratuita para ensinar programação de uma maneira simples e, assim, ajudar quem também tem interesse em aprender. "Fizemos de um modo fácil para todo mundo, para [os interessados] não ficarem amedrontados". Na contramão do imaginário da maioria das pessoas, que acreditavam que programação é algo difícil e que não desperta grande interesse, o site teve 200 mil inscrições apenas no segundo dia de funcionamento, lembrou Zach.
"Ninguém sabia dessa demanda, muitas crianças se inscreveram. O site é como um jogo, legal, divertido e envolvente. A programação é a linguagem do século 21", garantiu.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/04/28/especialistas-defendem-integracao-do-ensino-convencional-a-educacao-online.htm

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Integrantes do MP visitam escolas públicas para avaliar qualidade da educação

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira

No Dia Internacional da Educação, integrantes dos ministérios públicos dos estados e do Distrito Federal fizeram visitas a escolas públicas para traçar um diagnóstico sobre as condições das instituições. A intenção é identificar pontos críticos, sugerir soluções para os problemas encontrados e atuar junto aos gestores públicos para que as melhorias sejam implementadas.
Durante as visitas, são avaliados itens estruturais, de acessibilidade e inclusão, alimentação escolar e execução de programas federais. A ação é uma das etapas do Projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc), lançado no início deste mês.

Escolas públicas de ensino básico em vários municípios brasileiros recebem a visita do Ministério Público pelo programa MPEduc
Integrantes do programa MPEduc conversam com alunos do Centro de Ensino Fundamental 11, em TaguatingaElza Fiúza/Agência Brasil

“Vamos acompanhar como os recursos federais estão sendo aplicados pelos governos e direções das escolas, se os projetos estão em dia, se os projetos necessários estão sendo solicitados e se a comunidade está trabalhando em busca de solução, de recursos”, explica o procurador da República, Felipe Fritz.
Uma das escolas visitada hoje no Distrito Federal foi o Centro de Ensino Fundamental 11, de Taguatinga, que fica a cerca de 20 quilômetros do centro de Brasília. Felipe Fritz explicou que a equipe fez fotos e vai aplicar questionários aos servidores como parte das etapas para elaborar um relatório com os problemas. Inicialmente, ele relata que foram observados na escola fios sem conduíte (eletroduto) em estruturas metálicas e a sala de recursos especiais sem internet.
Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental 11 relataram problemas estruturais da escola e falta de segurança na saída e entorno do colégio. Um deles, de 11 anos, apontou diversos problemas. “Tem que melhorar as salas de aula, o pátio, os banheiros que estão quebrados, a quadra de esportes. É muita coisa. Na sala de aula tem que melhorar o ventilador, as janelas estão quebradas e é preciso trocar o quadro [de giz], que está manchado. A quadra tem rede, mas está rasgada, a trave [de futebol] está solta e enferrujada.  E tem que trazer mais bolas, porque sempre fura e ficamos na quadra sem fazer nada”, disse.
Outra preocupação dos alunos da escola é com a segurança. “Quando termina a aula e todos vão para a porta da escola, muitos estudantes já tiveram o celular roubado. No meu caso, meus pais não vêm me buscar, aí tenho que ficar lá fora, esperando a van, e acho perigoso. Só posso tirar o celular da mochila pra atender aqui dentro da escola. Já roubaram o celular de vários alunos. Só tem uma pessoa na porta da escola fazendo segurança”, relata uma estudante de 11 anos.
A primeira etapa do MPEduc é o diagnóstico da educação pública, que será feito por meio das visitas às escolas, da aplicação de questionários e de audiências com a participação da comunidade. Em uma etapa posterior, os membros do Ministério Público apresentarão recomendações para solução dos problemas identificados.
Além do Distrito Federal, estados como Acre, Alagoas, Amapá, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro também tiveram visitas do Ministério Público às escolas públicas nesta segunda-feira.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-04/integrantes-do-mp-visitam-escolas-publicas-para-avaliar-qualidade-da

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Câmara rejeita proposta que obriga atividades em creches nas férias

A Comissão de Educação rejeitou na última quarta-feira (23) o Projeto de Lei 4260/12, da senadora Angela Portela (PT-RR), que obriga as escolas públicas de educação infantil a oferecer atividades pedagógicas aos seus alunos durante as férias, desde que haja interesse de mais da metade dos pais pelo serviço.
O objetivo do projeto é garantir que, mesmo no período das férias escolares, os pais e responsáveis tenham a tranquilidade de contar com as creches e pré-escolas, com atividades pedagógicas, para cuidarem dos seus filhos.
O parecer do relator, deputado Francisco Praciano (PT-AM), foi contrário à matéria. Segundo ele, o funcionamento ininterrupto das unidades de educação infantil pode acarretar problemas para a execução do planejamento curricular e para a avaliação das atividades educacionais pelos professores. “É nesse período de férias escolares que as equipes pedagógicas avaliam o período transcorrido e planejam as atividades vindouras”, salientou.
Além disso, conforme o parlamentar, se os estabelecimentos escolares receberem as crianças durante o ano todo, sem períodos de recesso, não haverá momento hábil para fazer pequenas reformas e adaptações na estrutura física dos prédios, além de atividades como dedetização e desratização.
Tramitação
De caráter conclusivo nas comissões, o projeto será arquivado, caso não haja recurso para apreciação pelo Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Lara Haje
Edição – Rachel Librelon

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/466629-CAMARA-REJEITA-PROPOSTA-QUE-OBRIGA-ESCOLA-A-OFERECER-ATIVIDADES-NAS-FERIAS.html

Educação infantil será tema de discussão em encontro estadual de educação


Secom Cuiabá
Na próxima semana será realizado em Cuiabá o IX Encontro Estadual dos Conselhos de Educação de Mato Grosso, oportunidade em que serão discutidas, além de outros assuntos, políticas voltadas para a educação infantil, como a Emenda Constitucional 59.
O evento, que ocorre nos dias 28 e 29 de abril, no Hotel Mato Grosso Palace, é uma realização da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação de Mato Grosso (Uncme/MT), Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso e Conselho Municipal de Educação de Cuiabá. A abertura do evento será dia 28 às 13h30.
Geraldo Grossi Junior (MEC)será um
dos palestrantes
Participam do evento a presidente da Uncme, Gilvânia Nascimento; o presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, professor Raimundo Moacir Mendes Feitosa; diretor da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do Ministério da Educação (MEC), professor Geraldo Grossi Junior; a coordenadora-geral de Redes Públicas da Secretaria de Educação Básica do MEC, professora Clélia Mara Santos Ferrari; além de demais autoridades do setor da Educação de Mato Grosso e nacional.
No encontro a Política da Educação Infantil será debatida na mesa redonda intitulada “Educação Infantil: Avanços e Possibilidades frente à emenda 59, ao Plano Nacional de Educação (PNE) e a Idade de Corte Etário”.
A Emenda Constitucional 59, aprovada em 2009 pelo Congresso Nacional, prevê a obrigatoriedade do ensino para a população com idade entre 4 e 17 anos. Com a mudança, a pré-escola e o ensino médio passam a ser obrigatórios. A meta é universalizar o acesso dessa população ao ensino até 2016.
O encontro também pretende subsidiar conselheiros de educação quanto à política nacional de educação infantil no contexto dos municípios, explicitando os acertos, desafios e possibilidades.
Pretende também propiciar aos conselheiros a formação continuada, a fim de fortalecer sua atuação nos Conselhos de Educação; articular ações conjuntas entre o Conselho Estadual de Educação de MT, Conselhos Municipais, Secretarias de Educação do Estado e Municipais, Universidade Federal de Mato Grosso e demais órgãos educacionais do estado.
Será realizado também o “Momento Pró-Conselho”, em que o Curso de Extensão para os Conselheiros de Educação inscritos no Programa de Formação – Pró-Conselho será apresentado aos presentes.
O evento tem como parceiros o Ministério da Educação; Secretaria de Estado de Educação (Seduc); Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME); União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (Undime); e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Participam ainda como palestrantes no encontro a presidente da Undime de MT, Fátima Rezende; o presidente do Conselho Estadual de Educação de MT, Aguinaldo Garrido; a presidente do CME de Cuiabá e da UNCME/MT, Regina Borges Araújo; o promotor de Justiça da Procuradoria de justiça Especializada em Defesa da Cidadania e do Consumidor de MT, Edmilson da Costa Pereira; o diretor de Planejamento e Implementação de Sistemas do Tribunal de Contas de Goiás, Rodrigo Zanzoni; o secretário municipal de educação de Cuiabá, Gilberto Figueiredo; a secretária de estado de educação de MT, Rosa Neide Sandes; o professor Bartolomeu José de Souza, do departamento de Ensino e Organização Escolar da UFMT; entre outros.
Confira a programação do evento abaixo. 

Programação Encontro de Conselhos
Programação IX Encontro Conselhos.pdf (298.4 KB)

http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/educacao-infantil-sera-tema-de-discussao-em-encontro-estadual-de-educacao/8764

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