quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Escolas devem ensinar que é divertido aprender, afirma Salman Khan

O fundador da Khan Academy defende o ensino personalizado e o uso da tecnologia para transformar as salas de aula do mundo nos próximos 10 anos


Ele não tem formação em pedagogia, não dá lições presenciais em escolas e, em suas aulas, trata de temas complexos – chatos, até – que normalmente são o terror dos estudantes: geometria, aritmética, trigonometria. Números, números e mais números. A forma como Salman Khan apresenta esses problemas matemáticos (e de física, e outros tantos assuntos, especialmente na área de exatas), porém, é diferenciada. Inovadora. Capaz de atrair mais de 300 milhões de alunos em lições online que, de tão populares, hoje são traduzidas para diversos idiomas – inclusive o português. A contribuição do professor mais famoso da internet, no entanto, vai além das aulas. E muito além do ambiente virtual.
Fundador da Khan Academy, uma organização sem fins lucrativos que se dedica à elaboração de videoaulas divulgadas gratuitamente na internet, esse matemático americano defende uma revolução no ensino. Uma mudança em todo o sistema da educação. Proposta que passa, em primeiro lugar, pelo professor: pela forma de ensinar – mas envolve ainda a adequação de escolas às novas tecnologias, à mudança de hábitos dos alunos e à consequente necessidade de levar interatividade para a sala de aula. Assim, seria possível avançar ainda mais: com maior integração aos estudantes, teria início o ensino personalizado em cada instituição de ensino. E essa realidade, acredita ele, está próxima.


Aquela aula expositiva, com alunos sentados em carteiras e um quadro negro à frente, com um professor palestrando em pé ao longo de uma hora e pouco espaço para a solução de dúvidas, é criticada por Salman Khan. As lições monótonas, com estudantes em um papel passivo e sem individualidade, com mestres acostumados à mesma rotina em classe após classe, são também condenadas por ele – que ficou conhecido por lições virtuais rápidas, mas profundas, e uma atraente informalidade na maneira de abordar temas de difícil assimilação. Quando têm dificuldade em aprender um certo tema, são essas aulas que os estudantes procuram. Por que não garantir isso a eles dentro da escola?
"É precisar ocorrer uma mudança de mentalidade. Todos nós, quando fomos à escola – incluindo a maior parte dos professores –, sentamos na classe, havia uma carteira, um quadro-negro, e o professor dava uma palestra. Então ficou programado nas nossas mentes que é este o papel do professor: chegar todo dia, fornecer algumas informações, talvez dar nota a alguns trabalhos, e no outro dia fornecer mais algumas informações, talvez dar nota a alguns trabalhos... e assim continuar", analisa Khan em entrevista ao Terra. "É uma mudança de mentalidade sair disso para o que, acreditamos, é uma habilidade de mais valor: diagnosticar onde cada estudante está, intervir, levá-los a projetos mais ricos, a discussões mais ricas, e utilizar ferramentas como a Khan Academy para facilitar isso."
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Aulas online: 'é divertido aprender'

http://noticias.terra.com.br/educacao/escolas-devem-ensinar-que-e-divertido-aprender-afirma-salman-khan,db7af60147f03410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

Seduc MT é pioneira na construção de matriz curricular para estudantes surdocegos

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) é pioneira no país  na construção de uma  matriz curricular específica para atendimento aos alunos surdocegos, matriculados em  escolas da rede estadual.  Hoje a rede estadual possui 20 alunos surdocegos, sendo cinco deles no Centro Estadual de Atendimento e Apoio ao Deficiente Auditivo (CEAADA) Arlete Pereira Migueletti, em Cuiabá. O modelo já foi apresentado ao Ministério da Educação (MEC) e se tornará uma referência aos demais estados brasileiros.
Em razão do comprometimento da audição e da visão, a preocupação dos profissionais ligados à Gerência de Educação Especial  era a de garantir  para  esses  cidadãos o direito de conhecer formas alternativas de comunicação evitando o isolamento social.
“Os pais precisam ter a compreensão de que devem levar seus filhos à escola. Esse é um trabalho, que necessariamente, deve envolver a família. É preciso acompanhar e conhecer”, explica a gerente de Educação Especial, Nágila Zambonatto.
Ela explica que a  matriz é constituída por sete componentes curriculares tratando sobre a consciência corporal e sensorial, autoaceitação, compreensão do meio circulante, interação com ambiente físico e social, autonomia  e independência e noções espaciais. 
“Discutimos com o CEAADA e também com o Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial  como esse processo se daria. Antes nós usávamos uma matriz comum, mas com atenção a parte diversidade. E com essa matriz, vamos trabalhar de acordo com a realidade dos estudantes”, finaliza Nágila.

Patrícia Neves
Assessoria Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14094&parent=20

Declaração para um novo ano

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