terça-feira, 29 de outubro de 2013

29 de outubro Dia Nacional do Livro

Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro, data em que foi fundada, em 1810, a Biblioteca Nacional


Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro
Primeira da família a entrar para a universidade, Roseane Santos da Silva, 20 anos, faz parte de um novo grupo na geração de leitores brasileiros: universitários de famílias simples onde nem sempre existe o gosto pela leitura. De família religiosa, o único contato da estudante baiana com os livros na infância eram materiais ligados à crença; não havia muito incentivo à leitura em casa, conta. Os pais da baiana não concluíram o ensino médio e acreditavam que, terminado o colégio, era mais importante para a filha entrar no mercado de trabalho do que tentar uma vaga na faculdade.
Foram os livros que abriram a cabeça de Roseana. "Quando você lê, cria consciência do mundo, percebe outros caminhos e realidades. Aprende que existem outras culturas que devem ser respeitadas. Eu queria mudar a realidade em que vivia. Foi a leitura que me proporcionou a visão de mudança”, afirma.
Quando ingressou no ensino médio, a menina passou a frequentar a biblioteca da escola pública onde estudava, a convite de uma colega. “Na verdade, o que chamávamos de biblioteca, na época, era apenas um espaço com algumas obras. A biblioteca mesmo estava em construção. Tivemos de convencer o diretor a nos emprestar os livros. Assim, conheci outros tipo de leitura, e meu primeiro autor favorito, o escritor russo Fiódor Dostoievski. Nunca mais parei de ler”, conta. Depois de se preparar em um pré-vestibular comunitário - voltado a egressos de escola pública -, foi aprovada em dois vestibulares. No ano passado, iniciou o curso de psicologia na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), e abriu mão da vaga conquistada em história, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
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http://noticias.terra.com.br/educacao/mesmo-sem-habito-em-casa-surgem-novas-geracoes-de-leitores,3f31392a6c302410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Alunos participam de campeonato nacional de karatê e são homenageados

 Alunos participam de campeonato nacional de karatê e são homenageadosA excelente atuação de três alunos da escola Doutor Fábio Firmino Leite no Campeonato Nacional de Karatê Shotokan, realizado em Porto Alegre (RS), foi comemorado em uma cerimônia na unidade escolar, que reuniu professores, alunos, pais e a comunidade.
Os alunos Mykaelle Martins da Silva, 9 anos, Crislayne Mendes da Silva, 10 anos, e Joilson Natalino dos Santos, 11 anos, representaram a escola no campeonato.
Mykaelle voltou para Cuiabá com a medalha de ouro e Crislayne com a de prata. Elas concorreram na categoria Kumite individual feminino de 9 e 10 anos.
O esporte é oferecido na escola por meio do programa Mais Educação, coordenado pela Secretaria de Educação de Cuiabá.
“A nossa escola sempre levou a sério esse trabalho e hoje estamos recebendo a recompensa por isso”, disse a diretora da escola, Dalva Catarina do Nascimento, lembrando que o programa Mais Educação ajuda a tirar crianças da rua, que estão em situação de vulnerabilidade. 
“Ficamos felizes quando percebemos que os nossos alunos estão no caminho certo, pois quantas crianças não tiveram a mesma oportunidade e estão perdidas no mundo, até mesmo sendo aliciadas por bandidos”, concluiu a professora.
A coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria de Educação, Lucilene Lescano, lembrou que o programa Mais Educação é realizado no contraturno escolar e beneficia aproximadamente 16 mil alunos da rede municipal de Cuiabá.
“Quando o trabalho é feito de forma séria e correta só pode dar certo. E foi isso que aconteceu nesta escola. Nós conhecemos o trabalho dessa equipe e sabemos que trabalha com amor e luta por aquilo que acredita”.
Conforme destacou o professor de karatê, Clenilson de Souza, alguns pais acreditam que esse tipo de esporte é violento e não permitem que seus filhos o pratiquem, mas ele garante que estão enganados. “O karatê trabalha para formar cidadãos e não tem nada de violento. Ele prega o respeito, a valorização à vida e a amizade. Por isso os pais podem ficar tranquilos e incentivar e apoiar seus filhos”.
O professor ressalta que alguns alunos eram agressivos com os colegas e até mesmo com os professores, mas depois que começaram a praticar o karatê o comportamento deles melhorou 100%.
O aluno Joilson que não conquistou medalhas no campeonato foi homenageado com uma condecoração pela participação. “Ele não venceu lá, mas para nós é um grande atleta e um campeão”, elogiou a diretora.
Emocionada, a avó da aluna Mykaelle Martins, dona Gracinha de Paula Martins, era só elogios à neta. “Ela é uma menina muito inteligente e persistente e sabe o quer. Quando decidiu participar do campeonato a gente já sabia que ela ia ganhar”.
O próximo campeonato Nacional de Karatê Shotokan será em 2014 no Rio de Janeiro. “Nossos alunos já estão se preparando e com certeza vão trazer muito mais medalhas”, disse a diretora.
Fonte:  Rosane Brandão

http://www.cuiaba.mt.gov.br/noticias?id=7722

“Na Independência, um professor ganhava menos que um feitor de escravos”, diz Laurentino Gomes

Escritor Laurentino Gomes
O escritor estará nesta terça-feira em Cuiabá, em sessão de autógrafos, na na Livraria Janina do Shopping Pantanal.

Palestra
Na quarta-feira (30), o escritor Laurentino Gomes vai proferir uma palestra às 14h30 no auditório da Escola Superior de Contas no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT). A palestra terá como tema "A Construção do Brasil: da Independência à República" e faz parte da programação comemorativa referente aos 60 anos do TCE-MT.
Laurentino Gomes é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Administração pela Universidade de São Paulo, é membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e da Academia Paranaense de Letras. (G1 MT)
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Veja matéria sobre o escritor

por Pedro Ribeiro Nogueira 

Quando Dom João VI, rei de Portugal, chegou ao Brasil em 1808, encontrou 99% da população analfabeta. Diante deste quadro, fundou a primeira escola superior do país, na Bahia, muitos anos depois de nossos vizinhos latino-americanos. Passados 81 anos, um professor e militar, Benjamin Constant, defendia o início da República e promovia as primeiras reformas educativas no país.
Estes e outros fatos foram trabalhados pelo jornalista e escritor Laurentino Gomes, que concluiu neste ano seu terceiro livro sobre a história do país no século 19. Ganhador de quatro prêmios Jabuti e com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos, Laurentino retratou a história do Brasil a partir de três momentos chaves: 1808, com a chegada da corte ao país; 1822, quando houve a proclamação da Independência; e 1889, com a proclamação da República.
Valendo-se do estilo livro-reportagem, as obras também contam histórias de personagens, pequenos “causos” e outros episódios marcantes na formação do país.  “Muitas das características do país atual, seus defeitos e virtudes, aí incluído o regime de toma-lá-dá-cá em Brasília, a corrupção, a desigualdade social e a ineficiência do governo, têm raízes fincadas nesse período”, analisa Gomes.
Portal Aprendiz entrevistou Laurentino para entender, a partir de nossa história, de onde vêm as mazelas do nosso sistema de ensino, assim como suas vicissitudes. O autor revela que na época da proclamação de independência, um feitor de escravos ganhava mais que um professor. Seria correto, portanto, afirmar que a atual greve dos professores no Rio de Janeiro, assim como a violenta repressão às manifestações, têm raízes na colonização? É possível pensar numa universidade inclusiva, com políticas de acesso, sem lembrar da escravidão? Confira.
Clique para ler a entrevista:

Mundial da Educação: uma atividade para cidades-sede

Foi lançado nesta segunda-feira, 28/10, o Mundial de Educação – movimento que tem por missão reunir no espaço virtual, oportunidades educativas que ocorrerem nas cidades-sede da Copa. Durante uma apresentação realizada no Itaú Cultural, em São Paulo, os parceiros se reuniram para falar sobre a motivação pela iniciativa e seus objetivos.
Para o jornalista Gilberto Dimenstein, o Mundial da Educação vai para além do mapeamento de oportunidades. “É importante destacar as oportunidades que estão no entorno da escola para que a cidade seja uma extensão da sala de aula”. Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, reforça a importância do movimento e alega que “para ganharmos a educação precisamos de toda a sociedade”.
Cleuza Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), aponta a importância da educação pública no país e a necessidade de que as escolas estejam abertas para novas oportunidades. “A comunidade definitivamente é parte da escola”, destacou.
Para Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, não dá para esperar que a escola dê conta da integralidade do indivíduo. Para a profissional uma das saídas é ‘quebrar o muro das escolas’ ideia com a qual o Mundial de Educação dialoga: “Ao permitir que os jovens andem pela cidade fisicamente ou virtualmente já estamos contribuindo com a ampliação de repertório deles”.
Entre os parceiros envolvidos estão todas as organizações do Centro de Referências, o Catraca Livre, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Portal Aprendiz e VilaMundo, o Porvir, o Grupo Educacional Kroton, a escola de jornalismo online Énóis, o Todos pela Educação e o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (CONSED).

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O potencial educativo da Copa para a Educação Integral

Comissão de Educação promove seminário sobre educação em tempo integral

A Comissão de Educação realiza nesta quarta-feira (30) o Seminário Internacional sobre Educação em Tempo Integral, com a apresentação de experiências nacionais e internacionais sobre o tema. O evento acontecerá no Auditório Nereu Ramos (Anexo II da Câmara dos Deputados), das 8h30 às 16h30, e reunirá autoridades da área de ensino no Brasil e de países como Portugal, Espanha e França.
A educação em tempo integral já está presente em diversos países, além de experiências já concretizadas no Brasil. Está presente também no Plano Nacional de Educação que tramita no Congresso Nacional, como uma das metas a serem cumpridas em diferentes etapas do ensino.
Atualmente, o tempo médio que os estudantes brasileiros passam dentro da escola gira em torno de quatro horas diárias. E os especialistas concordam que quanto maior for o tempo da criança na escola, com atividades pedagógicas, esportivas e culturais, melhor será o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.
O seminário será realizado dentro da premissa de que direito à educação não se consolida apenas com o acesso ao ensino regular de ensino. As crianças e jovens precisam ser cuidados em toda a sua formação, ter acesso à alimentação adequada, reforço nos estudos, práticas de diversas formas de esportes e manifestações culturais.
Clique abaixo e veja a programação:
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/455621-COMISSAO-DE-EDUCACAO-PROMOVE-SEMINARIO-SOBRE-EDUCACAO-EM-TEMPO-INTEGRAL.html

25% não é suficiente para a educação, diz Rosa Neide

Camila Cecílio

Foto: Camila Cecílio
Foto: Camila Cecílio -- Secretária Rosa Neide Sandes defende ampliação dos investimentos no setor
Secretária Rosa Neide Sandes defende ampliação dos investimentos no setor
 No comando da secretaria estadual de Educação desde o início do mês, Rosa Neide Sandes (PT) afirma que os 25% previstos na Constituição são insuficientes, de forma que os investimentos na área ficam engessados. Em entrevista ao RDNews, afirmou que o governo já estuda um planejamento para que o orçamento pule, ano a ano, para 35% conforme determina a legislação de Mato Grosso. Neste ano, a pasta trabalha com R$ 1,7 bilhão, do qual 92% são destinados ao pagamento dos salários de 36 mil profissionais.
  O aumento foi proposto pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) durante reuniões com o governo. No entanto, Rosa Neide observa que como o Executivo nunca atendeu o que prevê a lei, a mudança deve ser gradativa, já de que de uma hora para outra seria impossível arcar com a despesa. Neste sentido, garante que o acréscimo de 3% nos recursos já equilibraria as contas, embora o ideal seja, de fato, 35%.
Para que os implementos à educação sejam ampliados, a Seduc contará com a atuação da Assembleia. Além disso, há os recursos federais – como os 75% dos royalites do petróleo que estão previstos para a educação – para ajudar a manter as escolas funcionando, já que restam apenas 8% do orçamento para arcar com custeios, inclusive reformas de unidades escolares – o que é, hoje, o maior gargalho da secretaria. “Com recursos próprios nós só conseguimos pagar salários e manter as escolas abertas”, assegura.
  Mesmo diante das dificuldades que afetam a educação, Rosa Neide já cumpriu um desafio que seu antecessor, o deputado federal Ságuas Moraes (PT) – que deixou a pasta para assumir a vaga de Homero Pereira (PSD) na Câmara –, não conseguiu: pôr fim a greve dos professores, que durou mais de dois meses e deixou cerca de 450 mil alunos sem aula em todo o Estado.
  Mas, apesar disso, a professora garante que é contra “marcas personalistas” na gestão pública. “Quero meu nome menos em evidência e a política de educação mais evidenciada”, diz. Para Rosa Neide, quem faz milagre na educação é quem está nas escolas. “Somos coadjuvantes, quero participar diretamente do processo respeitando cada vez mais os protagonistas, que são os professores e estudantes”.
  Depois de ter tido seu nome indicado pelas lideranças do PT, essa é a segunda vez que Rosa Neide está à frente da Seduc e ressalta que assumiu o cargo com mais responsabilidade. De acordo com ela, o maior legado deixado pelo PT é o respeito aos recursos públicos, além da comunicação direta e democrática com as escolas. Destaca, ainda, que a gestão petista descentralizou os recursos para as escolas, aprimorou os centros de formação e estabeleceu relação de colaboração com os governos municipal, estadual e federal.
  Faltando apenas um ano para a troca de gestão, a educadora acredita que ainda terá tempo para executar diversas ações. Com a validação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), ela espera definir e seguir rigorosamente as metas prioritárias de curto, médio e longo prazo. Os 15 centros de formação nos principais polos de Mato Grosso também continuarão a todo vapor a fim de garantir a capacitação profissional dos professores.
  Nos próximos dias o governador Silval Barbosa (PMDB) deve aprovar decreto que determina que as escolas recebam até R$ 150 mil para arcar com despesas como reforma, a partir de 2014. Segundo Rosa Neide, as escolas que estão com a estrutura abalada e precária já participam de um processo licitatório para serem reformadas. A Seduc também realiza a troca das carteiras das escolas, sendo que 80% da rede já conta com novos equipamentos. “Na educação precisamos dar continuidade nos trabalhos. Em nenhum momento vamos falar que é o fim da festa porque a educação é sempre uma festa e o governo é sempre de continuidade”, argumenta.
http://www.rdnews.com.br/noticia/25-nao-e-suficiente-para-educacao-diz-rosa-neide

Pesquisa indica que brasileiro não sabe a localização do Pantanal

ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
Uma pesquisa elaborada pelo Ibope e pela Organização Não-Governamental (ONG) WWF-Brasil aponta que os brasileiros “já ouviram falar”, mas não sabem onde está localizado o Pantanal. 
Realizado em parceria com o banco HSBC, o levantamento ouviu 2.002 pessoas em junho passado, em 26 estados brasileiros. 
Segundo a pesquisa, 93% dos entrevistados têm conhecimento da paisagem natural brasileira, porém 92% afirmaram nunca ter visitado o bioma e 66% não sabem indicar em que local do mapa o Pantanal está.
O último índice significa de que dois em cada três desconhecem o bioma brasileiro. 
Além do desconhecimento, há confusão. De acordo com a pesquisa, 37% dos entrevistados “confundem” Pantanal com Amazônia. 
Para eles, o bioma, que está localizado em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, é uma “floresta fechada”. 
O Pantanal, no entanto, é um bioma composto por uma planície alagável, formada por rios, matas, lagoas e pelo planalto. 
No Brasil, ele é considerado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como "Patrimônio Natural Mundial". 
Apesar da falta de conhecimento, para 82% dos entrevistados, a união de esforços entre governos, empresas e sociedade é a forma mais adequada de conservar o bioma. 

Programa Pela Água 


Segundo o site da WWF-Brasil, os dados colhidos na pesquisa subsidiarão as ações de um projeto que está sendo construído pela ONG, pelo HSBC e parceiros na região das cabeceiras do Pantanal, em Mato Grosso. 
A pesquisa faz parte do Programa “HSBC pela Água”, uma parceira global do WWF-Brasil com o banco voltado para a conservação de nascentes do Pantanal, que visa a estruturar pacto inédito envolvendo governos municipais, estaduais e federais, setor privado e instituições da sociedade civil. 
Para desenvolver ações de recuperação e proteção nascentes da cabeceira do Pantanal, serão avaliadas no mínimo 30 nascentes, envolvendo 25 municípios da região e com engajamento de 270 mil pessoas em campanhas de conscientização,. 
Segundo a WWF, os dados demonstram que o Pantanal continua sendo um destino turístico com potencial inexplorado e acaba sendo mais procurado por estrangeiros do que por brasileiros. Por outro lado, foi o segundo bioma mais lembrado, depois da Amazônia, na pergunta sobre paisagens naturais do Brasil. 
“Isso demonstra que o Pantanal está na cabeça do brasileiro, mas ainda não em seu coração”, afirmou Glauco Kimura de Freitas, coordenador do Programa Água para a Vida do WWF-Brasil.

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=5&cid=177278

Indústria pede melhor educação básica

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Além de dificuldade para preencher postos de trabalho por falta de mão de obra qualificada, as empresas encontram empecilhos para capacitar os profissionais, devido à baixa qualidade da educação básica. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 1.761 empresas. A má-formação prejudica o setor, na avaliação de 41% das empresas.
“Se você pega um trabalhador que tem uma base ruim em matemática, português ou não terminou o ensino médio, isso afeta a capacidade de aprendizado”, disse o gerente executivo da pesquisa, Renato da Fonseca, responsável pela Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado na Indústria, divulgada hoje (28) pela CNI.
Para ele, o Brasil precisa rever seu modelo educacional e preparar o estudante para o mercado de trabalho. Segundo Fonseca, o ensino “universal”, que privilegia o conhecimento fragmentado em várias áreas, não colabora com a preparação para o mercado de trabalho.
“É preciso investimento na qualidade [da educação], mas também na capacitação profissional. O Brasil tem capacitação muito baixa em comparação com outros países. Temos que pensar em uma mudança no sistema educacional, para focar em alguns aspectos da educação para o mundo do trabalho”, frisou Fonseca.
Para o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Luccchesi, é preciso “repensar” a escola para que “dialogue melhor” com o mundo de trabalho. “Para o desenvolvimento econômico e sustentável, a sociedade precisa discutir a escola para que ela dialogue com a juventude. Precisamos de mais educação profissional. Precisamos fazer mais, com mais intensidade”, pontuou.
Segundo ele, menos de 7% dos jovens brasileiros fazem educação profissional ao mesmo tempo que a educação regular. Em países desenvolvidos, o percentual é superior a 50%. Para Luccchesi, o Brasil precisa formar mais engenheiros, mas também investir na qualificação técnica.
 

Edição: Beto Coura
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http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-28/industria-pede-educacao-para-mercado-de-trabalho

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