quarta-feira, 26 de março de 2014

Passeata de estudantes em Brasília pede aprovação do PNE























Ana Cristina Campos
Da Agência Brasil
Cerca de 2 mil estudantes fizeram uma passeata na Esplanada dos Ministérios na manhã de hoje (26). Eles saíram do Museu da República, por volta das 10h30, e seguiram com destino ao gramado do Congresso Nacional.
A marcha foi liderada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e faz parte da Jornada de Lutas da Juventude que começa nesta quarta . Os estudantes querem pressionar os deputados pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, e querem a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.
Segundo a presidenta da UNE, Vic Barros, são necessários avanços nos investimentos destinados ao  ensino público brasileiro.
Os estudantes chegaram a ocupar três das seis faixas do Eixo Monumental, pista que passa em frente aos ministérios. Policiais acompanharam os manifestantes e um grande engarrafamento tomou conta da via.
Segundo o tenente-coronel Lucio Cesar Costa Marques, comandante da operação, cerca de 700 polícias foram destacados para acompanhar a manifestação. A previsão inicial era que 12 mil manifestantes ocupassem a Esplanada dos Ministérios.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/26/passeata-de-estudantes-em-brasilia-pede-aprovacao-do-pne.htm

Sem recreio, linha montessoriana está em 27 escolas do País

Maria Montessori 
(Chiaravalle31 de agosto de 1870 — Noordwijk aan ZeePaíses Baixos6 de maio de 1952
foi uma educadoramédica,católicapedagogista e feminista italiana
A estante decorada por dezenas de objetos coloridos é o que atrai a criança, procurando um brinquedo – e uma lição, inconscientemente. Ela pega uma caixa com materiais dourados que ensinam matemática. E, assim como seus colegas de escola, passa a contar, sem números ou desenhos. Tem na mão apenas algumas peças amarelas, que, conforme a quantidade, ela vai aprendendo a chamar de “um”, “dez” ou “cem”. O professor passeia pelo local, indo de criança em criança. Em suas mãos, não há nenhum giz – também não é preciso, onde está o quadro-negro? Mas o lugar é uma escola. Ainda que, definitivamente, essa não seja uma escola tradicional.
Cenas parecidas com essa acontecem em instituições de ensino que seguem o método pedagógico montessoriano. Idealizado pela médica e educadora Maria Montessori no início do século XX, a linha alternativa é adotada por 27 escolas brasileiras, em dez Estados, segundo cadastro na Organização Montessori do Brasil. “O método montessoriano tem ênfase na individualidade. Vai além do acúmulo de informações dos métodos tradicionais”, afirma Paty Fonte, educadora especialista em pedagogia de projetos.
A pedagogia Montessori é desenvolvida, sobretudo, na educação infantil, até o 5º ano. As turmas são divididas em faixas etárias e devem ser compostas por até 20 alunos. Além disso, defende a autodisciplina das crianças, que é incentivada pelo contato prático com materiais didáticos. Segundo Paty, o sistema montessoriano foi revolucionário por dar liberdade às crianças de escolherem o que aprender e qual atividade fazer.
As salas também foram inovações na época – são repletas de objetos com funções educativas específicas e adequadas ao tamanho dos alunos.
Paty destaca algumas pequenas atividades do sistema. “Nas aulas, os alunos têm que guardar o material, saber a hora certa de pegar o do colega. Em escolas clássicas montessorianas, as crianças fazem seu lanche, limpam o que usam. Há aulas sobre meio ambiente, higiene. Isso é uma preparação para a vida”, afirma. A educadora conta que geralmente não há horários de recreio, com o objetivo de fazer a criança entender que não há diferença entre os momentos de lazer e aprendizado.
A formação dos docentes configura outro avanço conquistado pela metodologia, de acordo com Gilza Maria Zauhy Garms, professora da faculdade de educação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Para lecionar em escolas montessorianas, os docentes devem fazer cursos específicos. “Os objetos didáticos são próprios da linha montessoriana. Eles precisam conhecer cada material, como usá-los e para que servem”, explica.
Por permitir ao aluno escolher as atividades escolares, cabe ao professor guiá-lo e evitar disparidades entre as áreas de conhecimento. “O professor não impõe, não dá nenhum conhecimento pronto. Eles precisam orientar e desafiar o aluno para que aprendam o adequado”, relata Paty. Os casos de indisciplina não são comuns, conforme ela. “Mas não há castigos, assim como não há prêmios. O aluno muda ao perceber que está se prejudicando e não acompanha o ritmo da turma”.
Dayse Canano, diretora da escola montessoriana Petra, no Rio de Janeiro, acredita que o método reconhece as “diferentes inteligências” das crianças, o que pode não acontecer em escolas tradicionais. “Há alunos que têm mais aptidão na área motora, por exemplo, e esse potencial deve ser observado e explorado. A inteligência é definida como ‘a maneira como se resolvem problemas’. Essas maneiras não são iguais para todos”, diz.
A forma de avaliação mais comum se dá pela observação diária e individual. Ao final de cada etapa, os professores apresentam relatórios de avanço que dizem se a criança está apta para o próximo nível.
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http://noticias.terra.com.br/educacao/sem-recreio-linha-montessoriana-esta-em-27-escolas-do-pais,de0e6e1e089f4410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

Abertas inscrições de concurso de vídeos de curta metragem

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Prêmio Curta Histórias, concurso de vídeos de curta metragem para estudantes da educação básica da rede pública de ensino. Nesta edição os vídeos terão como tema personalidades negras e os vídeos podem ser inscritos até 25 de abril.
O concurso valoriza a educação para as relações étnico-raciais e tem como objetivo incentivar novos talentos e estimular o desenvolvimento das atividades pedagógicas e audiovisuais de cunho cultural e educativo em escolas públicas brasileiras.
Para a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Evaristo, é necessário integrar os estudantes na promoção da educação para as relações étnico-raciais. “Esses vídeos podem ser produzidos no celular, nos laboratórios das escolas, mas em uma agenda coletiva”, disse.
Os estudantes podem participar em quatro categorias: ensino fundamental – anos iniciais; ensino fundamental – anos finais; ensino médio; educação de jovens e adultos. Cada escola pode inscrever um vídeo de até um minuto, sem contar os créditos, por categoria e os grupos devem ser formados por um professor ou educador responsável e até cinco alunos.
O prêmio Curta Histórias selecionará cinco finalistas em cada categoria. Entre esses, serão escolhidos um pelo júri popular e outro pela comissão julgadora final. Os vencedores serão anunciados na página do Curta Histórias na internet e deverão comparecer à Cerimônia de Premiação que ocorrerá no Ministério da Educação no dia 28 de maio. 
Assessoria de Comunicação Social
Acesse a página do prêmio Curta Histórias
Ouça a secretária Macaé Evaristo
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20329

Conteúdo da escola fica mais simples, diz medalhista de olimpíada de física

Marcelle Souza
Do UOL, em São Paulo
Giovani Hidalgo Ceotto tem 17 anos e
é medalhista de olimpíadas de física
Se para muita gente as fórmulas de física são indecifráveis e alguns exercícios impossíveis de resolver, para estudantes como Giovani Hidalgo Ceotto, 17, as aulas do 3º ano do ensino médio já ficaram fáceis demais.
Medalhista de várias olimpíadas de física e química, ele diz que a preparação para cada disputa é um incentivo para ir mais a fundo na matéria. "Conforme você vai avançando, o conteúdo fica mais simples e é mais difícil de esquecer. Você começa a entender o propósito dos conteúdos e não precisa mais ficar decorando as fórmulas, porque entende de onde elas vieram", diz.
O interesse pelas exatas surgiu na 8ª série, quando prestou a sua primeira olimpíada de física. Estudou sozinho a partir de vídeos, conteúdos e exercícios encontrados na internet.
Depois da primeira medalha de ouro, ele começou a trocar experiências com outros estudantes em grupos no Facebook e hoje faz parte de uma turma específica de exatas no colégio. "O conteúdo do ensino médio é muito solto. Quando você se aprofunda, ele se torna mais realista e mais interessante", diz o aluno, que costuma ajudar os colegas que não têm tanta facilidade na disciplina. "Às vezes eu me empolgo na explicação e acabo indo além da matéria da prova", afirma.
Na última competição de que participou, a Olimpíada Paulista de Física, Giovani tirou 92 dos 100 pontos possíveis na prova e levou medalha de ouro. Ele pretende fazer vestibular para engenharia, mas ainda não definiu a área nem a instituição que quer estudar.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/25/conteudo-da-escola-fica-mais-simples-diz-medalhista-de-olimpiada-de-fisica.htm

Escola flutuante em favela africana ganha prêmio de design

Protótipo de escola flutuante, construído para a comunidade de Makoko, na Nigéria
Uma exposição no Museu do Design de Londres reúne os melhores projetos deste ano nas categorias arquitetura, moda, mobiliário, produtos, gráfica e transporte.

Entre os premiados está o protótipo de uma escola flutuante, construído para a comunidade de Makoko, na Nigéria. O prédio de madeira segue uma abordagem inovadora, sustentável e barata, atendendo às necessidades da população local, que vive em palafitas sobre a Lagoa de Lagos.

Outros destaques da mostra incluem um aplicativo de celular que usa a câmera do telefone para detectar catarata e um relógio tátil, que permite não só ver as horas, como também senti-las.

A exposição fica em cartaz até agosto.

http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2014/03/25/escola-flutuante-em-favela-africana-ganha-premio-de-design.htm

Pesquisadores debatem habilidades socioemocionais

Como aliar resultados de pesquisas sobre habilidades socioemocionais a políticas públicas e criar metodologias para medi-las com clareza nos indicadores foram temas levantados nesta terça-feira, 25, durante o segundo dia do Fórum Internacional de Políticas Públicas: Educar para as competências do século XXI, realizado em São Paulo.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, destacou, na abertura do Fórum de Pesquisadores, que a educação deve estar cada vez mais associada a pesquisas. "Precisamos colocar mais ciência na educação. Uma boa política pública tem que ter uma base empírica sólida", afirmou. De acordo com Soares, o monitoramento é crucial para que os objetivos e metas educacionais sejam atendidos e a medição de habilidades é necessária para associar resultados a contextos vivenciados pelos alunos.
Para ele, além do conhecimento, a educação deve permitir ao estudante desenvolver habilidades socioemocionais e valores. "Estas três dimensões são aprendizados que devem ser adquiridos em diferentes ambientes, seja na escola, família, comunidade ou trabalho", explicou. Desde esta segunda-feira, 24, pesquisadores e representantes de 14 países debatem a importância das capacidades sociais e emocionais na formação de crianças, adolescentes e jovens.
Na manhã desta terça-feira, pesquisadores das universidades de São Paulo, Chicago, Durham, Maryland e Berkeley participaram das discussões sobre como propor medidas e influenciar políticas públicas a partir de pesquisas sobre habilidades não cognitivas.
O Fórum Internacional é promovido pelo Ministério da Educação, pelo Inep, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Instituto Ayrton Senna.
Danilo Almeida

http://portal.inep.gov.br/todas-noticias?p_p_auth=q9JSgyUy&p_p_id=56_INSTANCE_d9Q0&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_INSTANCE_d9Q0_groupId=10157&p_r_p_564233524_articleId=132554&p_r_p_564233524_id=132571

Rede Pública de Nova Mutum está integrada no Ciclo de Formação Humana

A rede pública em Nova Mutum (250 km de Cuiabá) implantou há quatro anos uma rede educativa integrada, denominada Sala dos Gestores. Uma vez por mês, ao longo de oito horas, diretores e coordenadores pedagógicos da rede pública estudam e debatam coletivamente estratégias de atuação, pautados  na compreensão e respeito quanto às fases de desenvolvimento de cada aluno. O sucesso dessas discussões tem fortalecido o Ciclo de Formação Humana que atende a 11 mil estudantes do município.
A organização por Ciclos  nas 11 unidades escolares da rede pública (Estado/ Municípios) em Nova Mutum apresentam resultados exitosos nos Índices de Desenvolvimento da Educação (Ideb). Nas escolas estaduais a última avaliação Ideb apontou números superiores à média nacional, chegando a 4.8, enquanto a nacional foi de 4,1. Os anos  iniciais, são de responsabilidade do município. Nesse – 1º e 2º ciclo – as escolas atingiram  o índice atingiu 5.4.
“Estamos pautados pelo regime de colaboração (trabalho conjunto entre Estados e município) e essas discussões permitem uma avaliação integrada quanto ao desenvolvimento do Ciclo. Independente da escola a que pertençam esses  meninos e meninas todas  são estudantes da rede pública”, declara a assessora pedagógica de Nova Mutum, Alice Faccio. 

Alice pontua que todo o processo de discussão para o atendimento  começou a ser organizado há três anos com o redimensionamento da rede e posteriormente a correção de fluxo (enturmação). “O planejamento coletivo, o papel dos gestores, a identificação das fragilidades no processo de ensino aprendizagem, por meio de um diagnóstico preciso de cada aluno são estratégias implementadas por meio do Ciclo de Formação”.
Na Escola Estadual Rui Barbosa, professores e comunidade aprenderam mais sobre a forma de organização que possibilita as unidades escolares ser um espaço formador global. “Era preciso tirar o estigma de que a reprovação resolve”. Para auxiliar os profissionais quanto a compreensão, a direção da escola investiu em formação. “Levamos para Sala do Educador um psicólogo que explicou sobre a o desenvolvimento físico e psicológico e as necessidades de cada faixa etária”, relata a assessora.
Como a organização pelo Ciclo de Formação permite que os professores mantenham avaliações conceituais, a escola adotou um Caderno de Campo. Com emprego desse recurso  o professor  mantém anotações quanto ao  processo de ensino e aprendizado, assim como as intervenções necessárias para a superação  de fragilidades.
Possibilitar o repensar sobre as antigas formas de currículo, da avaliação e da relação entre professores e estudantes, é um dos focos de atuação desenvolvidos  pela equipe da Escola Estadual Padre  Jhoanes Bertold Henning. A unidade instalada na comunidade de Ranchão (a 60 km da sede de Nova Mutum) atende no total 686 estudantes.
“Toda modificação leva tempo para ser absorvida. No sistema seriado só o que valia era a nota, a aprovação ou reprovação e o Ciclo de Formação nos permite uma avaliação diária, descritiva. Cada um é valorizado dentro de sua faixa etária e capacidades”,  finaliza a diretora Elenita Maria da Silva.

PATRÍCIA NEVES 
Assessoria Seduc-/MT
http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14202&parent=20

Nos EUA, alunos criam "tutorial" sobre como fazer o professor ser demitido

Nos Estados Unidos alguns estudantes têm publicado vídeos no Youtube em que explicam como conseguiram fazer seus professores serem demitidos e dão dicas para outras crianças fazerem o mesmo.  As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Em um dos vídeos encontrados, dois jovens garotos explicam como eles se livraram de um professor que os teria intimidado.
Um estudante relata em outro vídeo que desenhou imagens desagradáveis de sua professora de espanhol -- como sendo comida por crocodilos, voando em um avião queimando em chamas. Ele afirma que não gostava da docente por ela ter puxado seu cabelo na sala de aula. Os desenhos foram descobertos alguns meses depois e ambos foram levados à diretoria da escola e ela acabou sendo demitida.
Defensores dos professores em Houston, Texas, afirmaram à rede de televisão "Fox News" que os vídeos são muito preocupantes e que os estudantes não se deram conta dos danos que podem causar.
O advogado Chris Tritico, que já trabalhou em diversos casos criminais de professores, disse que o docente deve limitar o contato com os estudantes caso tenha sido alvo de acusações falsas. Mesmo infundadas, elas podem ter efeitos devastadores sobre sua vida e carreira, ressalta.
O advogado aconselha ainda os professores a nunca tocarem nos estudantes e não passarem o número de celular ou aceitarem amizades no Facebook.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/25/nos-eua-alunos-criam-tutorial-sobre-como-fazer-o-professor-ser-demitido.htm

Conheça sete tendências da Educação Básica no Censo Escolar de 2013

Dados do Censo da Educação Básica de 2013 divulgados pelo MEC em fevereiro deste ano revelam dados que servirão de parâmetros para políticas públicas no setor, que vai da creche ao vestibular. Conheça as principais tendências de nossa Educação Básica.

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Clique no link para ver o infográfico:
http://oglobo.globo.com/educacao/conheca-sete-tendencias-da-educacao-basica-no-censo-escolar-de-2013-11967825

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