sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ano letivo de 2013 em MT terminará em fevereiro de 2014, diz Seduc

Carolina Holland
Do G1 MT


O ano letivo de 2013 na rede estadual de ensino de Mato Grosso deve terminar em fevereiro do ano que vem, segundo informou a Secretaria de Educação do Estado (Seduc). Por causa da greve dos professores e demais trabalhadores do setor, que foi suspensa nesta quinta-feira (17), após 67 dias, os estudantes perderam 49 dias de aula. O ano letivo de 2014 vai começar no início de março, como prevê a secretaria.

Estão mantidos o recesso de final de ano e as férias dos professores, disse Rosa Neide Sandes de Almeida, titular da Seduc. “Os professores têm mais de 40 dias para repor as aulas. E, apesar do final do ano e das férias, vamos cumprir esse calendário de terminar o ano letivo até o final da primeira quinzena de fevereiro. E iniciar o próximo ano letivo já em março”, afirmou.
A paralisação de mais de dois meses não afeta as férias dos profissionais da Educação, a não ser que eles não queiram usufruir desse direito, segundo o presidente do sindicato que representa a categoria (Sintep-MT). “Os trabalhadores têm direito a 30 dias.  Então, se começar no dia 22 de dezembro, por exemplo, deverão voltar no dia 23 de janeiro. A não ser que os profissionais abram mão desse direito”, disse Henrique Lopes do Nascimento. 
De acordo com o sindicalista, as escolas têm a obrigatoriedade de trabalhar, no mínimo, 200 dias letivos. Ele disse esperar que o resto do ano letivo de 2013 e o ano letivo de 2014 possam ser finalizados no próximo ano. “Portanto, com um pouco de esforço, e se o governo não vier com medidas que façam com que a categoria retome a greve, é possível  que seja dessa forma”, disse Nascimento.
A greve dos trabalhadores foi suspensa após assembleia geral da categoria, na tarde desta quinta-feira, depois que a proposta do governo foi aceita pela maioria dos profissionais.

Por que brincar é importante?

Mais do que respostas aleatórias e justificativas mal embasadas, argumentos para justificar a brincadeira na educação devem se apoiar em estudos da neurociência e da biologia evolutiva.
Por: Vera Rita da Costa

Por que brincar é importante?
‘Bolinha de sabão’, quadro do artista plástico Ivan Cruz. A brincadeira é fundamental para fomentar o pleno desenvolvimento da criança em seus múltiplos aspectos. (foto: Ludmila Guerra)
Que brincar é importante não é uma novidade. As crianças brincam e mesmo outros filhotes de animais o fazem, principalmente se forem mamíferos, como nós. Mas é interessante, sobretudo para professores, refletir sobre o que é o brincar e o porquê de ele existir, buscando conhecer o que há de novo sobre esse tema e relacionar esses conhecimentos com as nossas práticas pedagógicas.
Há também outro interesse em saber mais sobre o brincar: juntar argumentos mais atuais e objetivos às vagas justificativas empregadas por nós, educadores, para defender a brincadeira na escola e garantir o direito e o espaço-tempo para que crianças vivam a infância.
Explicando melhor a questão: pergunte a qualquer colega professor de educação infantil ou das séries iniciais do ensino fundamental se brincar é importante e ele, com certeza, responderá que sim. Questione, no entanto, o porquê disso e a resposta, muito provavelmente, será vaga e, em certos casos, bem pouco fundamentada do ponto de vista científico.
As alegações mais frequentes que justificam o brincar são, por exemplo, o fato de ser “divertido” e “prazeroso” ou, ainda, de que serve para “gastar energia”. Insistindo por mais argumentos, talvez você obtenha aquele que alega ser a brincadeira “importante para o desenvolvimento”. A princípio, nada contra essas ideias, mas, analisadas friamente, elas revelam características importantes do brincar, não suficientes como explicações (as três primeiras) e que apenas se aproximam de maneira genérica e vaga de fazê-lo (a última).
Uma possível razão para isso é que nossos cursos de formação de professores dão pouquíssima importância os aspectos biológicos do desenvolvimento humano. Praticamente nada se discute neles, por exemplo, sobre o que há de mais atual em termos de pesquisa e hipóteses postuladas na biologia evolutiva ou nas neurociências para explicar o brincar.

Leia mais. Clique no link
http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2013/10/por-que-brincar-e-importante

SEDUC afirma que 100% das escolas já receberam recursos para climatização

DA REDAÇÃO

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) efetuou na semana passada o último repasse do Programa de Desenvolvimento da Escola (PDE) Climatização. Ao todo, R$ 2.850.724,79 foram encaminhados a 157 escolas estaduais de 50 municípios. Somados aos cinco primeiros lotes, a Seduc concluiu o investimento de R$ 19,5 milhões nas 739 unidades de ensino da rede estadual.

Os recursos do PDE Climatização são destinados à melhoria da rede elétrica interna das escolas, necessária para instalação e funcionamento de condicionadores de ar. Com a verba, os diretores juntamente com os respectivos Conselhos Deliberativos da Comunidade Escolar (CDCE) devem efetuar a realização das obras.

A secretária-adjunta de Estrutura Escolar, Nuccia Maria Santos, ressalta que para auxiliar o trabalho dos gestores, a Seduc elaborou e encaminhou um manual orientativo com informações sobre a aplicação da verba. O documento contém informações técnicas para tomada de preço, contratação das empresas, execução e prestação de contas dos serviços realizados.

Ela enfatiza que os diretores, devem estudar o manual antes de contratarem as empresas que farão as obras. A melhoria na rede elétrica interna é necessária para ligação dos postos de transformação da energia de alta tensão, proveniente da rede externa, que estão sendo instalados nas escolas.

Em 2013, 297 unidades estão passando por processo de instalação dos postos. “Com os postos mais a melhoria elétrica interna em função do PDE Climatização, essas unidades serão de fato climatizadas, pois poderão ligar os condicionadores de ar sem riscos de queda de energia”, citou Nuccia.

Balanço

Das 739 escolas estaduais em Mato Grosso, 120 já possuem condicionadores de ar instalados e em funcionamento. Este ano, com o PDE Climatização mais os postos de transformação, outras 297 unidades estão sendo climatizadas. Para 2014, a meta é climatizar mais 160 escolas o que resultará em 577, número equivalente a 78% do total.

As únicas unidades que não serão climatizadas até o final do ano que vem são as do campo e indígenas, pois não possuem rede externa de alta tensão. Ao todo são 160 unidades que juntamente com as 120 que já possuem condicionadores de ar em funcionamento poderão solicitar à Seduc, a aplicação do PDE Climatização em outras melhorias estruturais.


http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=176263

Ciência: Dormimos para o cérebro fazer faxina de toxinas, diz estudo


BBC Brasil
Um estudo americano mostrou que o cérebro faz uma espécie de "faxina" das toxinas deixadas para trás após um dia de "trabalho pesado", quando se pensa bastante. A "limpeza" seria uma das principais razões para o sono, segundo os pesquisadores.
O estudo liderado pela pesquisadora Maiken Nedergaard e publicado na revista Science mostrou que as células do cérebro, provavelmente as neuróglias, encolhem, abrindo espaço entre os neurônios, permitindo que um fluído "lave" o cérebro.
Já se sabe que o sono desempenha um papel importante na fixação da memória e no aprendizado. Os pesquisadores da universidade americana agora acreditam que a "faxina cerebral" é uma das principais razões do sono. 
A pesquisa do Centro Médico da Universidade de Rochester, no Estado de Nova York, sugere ainda que distúrbios cerebrais podem estar relacionados à "falhas" nesse tipo de "limpeza".
"O cérebro tem energia limitada e precisa escolher entre dois estados funcionais - ou está acordado e atento, ou dormindo e fazendo a faxina", disse Nedergaard.
"É como uma festa em casa. Ou você recebe os convidados, ou limpa a casa. Não dá para fazer os dois ao mesmo tempo", disse.

Bombeamento

O estudo descobriu a "faxina" a partir de uma descoberta anterior, feita no ano passado - a de que existe uma rede de dutos que retira a "sujeira" do cérebro, nomeada pelos cientistas como "sistema glymphatic" (ainda não há tradução do termo em português).
Os pesquisadores observaram o sistema glymphatic de ratos e viram que ele era dez vezes mais ativo durante o sono.
Células do cérebro, provavelmente as neuróglias, encolhem durante o sono, aumentando o espaço entre o tecido cerebral, permitindo o bombeamento de mais fluído e a limpeza das toxinas.
Para a professora Nedergaard, esta é uma função "vital" para se manter vivo, mas aparentemente só ocorre durante o sono.
"O que vou dizer é puramente especulação, mas parece que o cérebro perde muita energia bombeando água nele mesmo, função que é provavelmente incompatível com o processamento de informação", disse.
A professora disse que a dimensão da descoberta só poderá ser medida após testes com humanos.
A BBC ouviu um cientista independente para comentar a descoberta. Neil Stanley disse que "já há dados importantes sobre as razões psicológicas para dormir, como memória e aprendizado".
"Mas esta (faxina) é uma razão química e física de verdade, algo importante", disse.
Doenças que levam à perda de células cerebrais, com as doenças de Parkinson e Alzheimer, surgem com a disseminação de proteínas danificadas no cérebro.

Os pesquisadores sugerem que problemas no mecanismo de limpeza do cérebro podem estar relacionados a estas doenças, mas alertam que ainda é necessário mais pesquisa.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131016_sono_cerebro_enzima_mm.shtml

Esquema de revalidação de diploma de medicina é desarticulado pela PF

Denise SoaresDo G1 MT
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (18) a operação 'Esculápio' contra um esquema de uso de diplomas e documentos falsos de medicina em Mato Grosso e outros 13 estados brasileiros. Segundo informações da PF, as investigações começaram após a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) identificar 41 pessoas de instituições bolivianas que não teriam concluído o curso ou nunca foram alunos.
O objetivo era concluir os estudos em universidades federais ou ingressar no Programa Mais Médicos do governo federal. Até o fechamento desta matéria, nenhuma pessoa tinha sido detida.
Os mandados de busca e apreensão contra as 41 pessoas identificadas foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de Mato Grosso. As buscas devem ser feitas em AlagoasAcreAmazonasBahiaCearáMaranhãoMato Grosso do SulParanáParaíbaPernambucoRondôniaRio Grande do Sul e São Paulo. Conforme a PF, a UFMT fez contato com três universidades da Bolívia, que confirmaram que entre os inscritos no programa de revalidação, 41 pessoas nunca foram alunos ou não concluíram o curso nessas instituições.
A PF analisou documentos encaminhados pela UFMT e constatou que, dos investigados que se inscreveram no programa de revalidação, 29 foram representados por cinco advogados ou despachantes, que teriam subrogado outras pessoas para realizar a inscrição dos supostos médicos.
Em Cuiabá, a PF procura por duas pessoas citadas no esquema e uma terceira em Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá. Os suspeitos podem responder pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica. O nome da operação remete ao 'deus' da medicina e da cura na mitologia greco-romana.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2013/10/pf-deflagra-operacao-contra-esquema-revalidacao-de-diplomas-de-medicina.html

PNAIC leva mais de 318,5 mil professores às salas de aula

 Pacto pela Alfabetização na Idade Certa levou para as salas de aula 318.507 professores alfabetizadores, que lecionam a turmas do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental nas redes públicas do país. Esses educadores iniciaram a formação continuada em 2013 e vão estudar até o fim do próximo ano.
O pacto, lançado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em novembro de 2012, é um compromisso para alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. A adesão de estados, Distrito Federal e municípios é a forma de alcançar o objetivo. O compromisso envolve e mobiliza educadores, universidades e secretarias de educação em todo o território nacional. O investimento inicial é de R$ 2,7 bilhões.

O principal eixo do pacto é a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores. De acordo com o Censo Escolar de 2012, esses educadores estão distribuídos em 108 mil escolas públicas e em 400 mil turmas de alfabetização. Quanto ao número de crianças dos três primeiros anos do ensino fundamental, o Censo informa que são 9,4 milhões.

Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, computados na última terça-feira, 15, mostram que os cursos já começaram em 5.420 municípios dos 26 estados e no Distrito Federal. São cursos presenciais, com duração de dois anos. No primeiro ano de formação, a ênfase é a linguagem; no segundo, matemática.

Tarefas — Os signatários do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa dividem responsabilidades e tarefas. Cabem ao Ministério da Educação os encargos das bolsas de estudos de R$ 200 mensais para os alfabetizadores e das demais bolsas — para os educadores das universidades envolvidos na formação, coordenadores do pacto nas unidades federativas e municípios e professores orientadores de cursos nos municípios. Também é atribuição do MEC providenciar, produzir e distribuir o caderno de formação dos professores e enviar material didático, paradidático, dicionários e obras literárias às escolas que tenham turmas de alfabetização. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) promoverá avaliações anuais e universais do desempenho das crianças do terceiro ano do ensino fundamental.

É responsabilidade das instituições públicas de educação superior que aderiram ao pacto — 31 universidades federais e sete estaduais — coordenar, supervisionar e qualificar os professores formadores. Para a execução dessas tarefas, o MEC assegura bolsas mensais de R$ 2 mil para o coordenador-geral da instituição; R$ 1,4 mil para o coordenador-adjunto; R$ 1,2 mil para o supervisor e R$ 1,1 mil para o professor formador.

As tarefas dos estados, Distrito Federal e municípios que firmaram o compromisso são as de criar condições para que os alfabetizadores tenham formação continuada, designar coordenadores das ações do pacto em âmbito estadual e municipal e selecionar alfabetizadores experientes em cada rede para orientar os cursos. O MEC garante bolsa de estudos de R$ 765 para o coordenador das ações do pacto nos estados, no Distrito Federal e nos municípios e do mesmo valor ao professor orientador do curso — esse professor é o alfabetizador mais experiente da rede. Dados da SEB relativos a outubro deste ano mostram que 15.962 professores orientadores estão em atividade no país.

As escolas também têm responsabilidades no Pacto pela Alfabetização na Idade Certa. Elas devem liberar os professores para a formação, presencial, e fazer a avaliação diagnóstica anual das turmas de alfabetização.

Material — Este ano, alfabetizadores e escolas receberam coleções de material didático, paradidático e literário. Para apoiar a formação continuada dos professores, o MEC distribuiu 4,6 milhões de cadernos, elaborados sob a coordenação da Universidade Federal de Pernambuco. As escolas receberam 26,5 milhões de livros didáticos, 4,6 milhões de dicionários e 17,3 milhões de obras paradidáticas. Para o cantinho da leitura, obrigatório em cada sala de alfabetização, foram enviadas 10,7 milhões de obras literárias. A primeira remessa contou com 75 títulos, divididos em três acervos, um para cada ano da alfabetização. Em 2014, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai reforçar os cantinhos de leitura com seis novas coleções, cada uma com 35 livros, num total de 210 títulos.

Prêmio — Para incentivar os professores a fazer a formação e a melhorar os índices de alfabetização das crianças, o governo federal prometeu a distribuição de prêmios em dinheiro aos educadores e escolas que mostrarem avanços. Em 2014, serão distribuídos R$ 500 milhões em premiações.

Ionice Lorenzoni


http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19166:pacto-leva-mais-de-3185-mil-professores-as-salas-de-aula-&catid=211&Itemid=86

Texto de Estudo: A escola que avalia e que é avaliada: o papel da escola na construção de um mundo humano comum


A escola que avalia e que é avaliada: o papel da escola na construção de um mundo humano comum

Jose Pedro Boufleuer
Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS, Brasil) e Professor Adjunto da Universidade Regional do Noroeste 
do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, RS, Brasil). E-mail: <jospebou@unijui.edu.br>.
Rosane MürMann Prestes 
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Ijuí, RS, 
Brasil). E-mail: <rj.prestes@terra.com.br>.


RESUMO – O texto reflete sobre as implicações da Modernidade para a educação e, consequentemente, para a escola. É no contexto da Modernidade que se atribui à escola, enquanto instituição social, a importante tarefa da socialização das crianças e jovens mediante a construção/reconstrução dos conhecimentos que integram o legado cultural da humanidade. A avaliação nasce com a escola e adquire à luz das tarefas desta a sua legitimidade. Tanto a escola como a avaliação tem papéis vinculados à construção de um mundo humano comum. Com base numa diferenciação entre currículo e pedagogia o texto propõe duas dimensões da avaliação: uma referente à verificação do grau de aprendizagem, que compete às instâncias vinculadas à ordem política, e outra referente ao acompanhamento do processo de aprendizagem, que compete ao educador e à escola. Essas duas dimensões, mesmo que analiticamente separáveis, operam em perspectiva de interdependência e complementaridade.

Palavras-chave – Escola, Modernidade, Avaliação, Mundo humano comum.

Acesse o texto aqui

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...