sexta-feira, 5 de abril de 2019

Coordenador do MEC analisa o grande debate sobre os métodos de alfabetização

O coordenador-geral de Neurociência Cognitiva e Linguística do MEC,
professor Renan Sargiani
A discussão sobre os melhores métodos de alfabetização não é nova nem exclusividade do Brasil. Há pelo menos 50 anos, esse tem sido o alvo de muitas discussões entre cientistas, educadores e formuladores de políticas públicas de alfabetização em diversos países. Esse “grande debate” sobre o ensino das habilidades de leitura e de escrita tornou-se explícito inicialmente pela pesquisadora Jeanne Chall, professora já falecida da Universidade de Harvard, que publicou, em 1967, nos EUA, o livro Learning to Read: The Great Debate, no qual fez uma intensa pesquisa sobre o assunto e revelou quais abordagens eram mais eficientes para o ensino da leitura e da escrita, concluindo que a abordagem fônica era a mais eficiente. Esse também pode ser considerado um marco que impulsionou diversos países a buscar evidências científicas para embasar suas decisões sobre políticas, programas e ações educacionais.
Nesse sentido, países como EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Finlândia e Portugal promoveram modificações em suas recomendações para a alfabetização, fundamentando-se nas bases da Ciência Cognitiva da Leitura, que consiste no conjunto de evidências produzidas em áreas como a Psicologia Cognitiva, a Neurociência Cognitiva e a Linguística Cognitiva, que, desde os anos 1970, estudam cientificamente como as pessoas aprendem a ler e a escrever e como podemos ensiná-las de modo mais eficiente. O Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e o Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, em consonância com as experiências exitosas na área de alfabetização desses países, também optaram por formular uma nova Política Nacional de Alfabetização com base em evidências da Ciência Cognitiva da Leitura.
O “grande debate” pode ser resumido entre defensores de abordagens centradas no código versus defensores de abordagens centradas no contexto e nos significados. A proposta dos primeiros, que defendem o método ou a abordagem fônica, é a de que se deve ensinar explicitamente as relações entre letras e seus sons, ou seja, entre grafemas e fonemas, no começo da alfabetização. Para eles, os textos utilizados pelas crianças devem ser apropriados à sua capacidade de leitura e à sua idade, ao passo que textos mais longos e complexos devem ser usados apenas pelos professores para a ampliação do seu vocabulário, desenvolvendo-se a oralidade delas. Os segundos, por sua vez, recomendam que as crianças devem interagir, desde o começo, com textos ricos que lhes permitam aprender sobre regras do sistema de escrita de modo mais natural e implícito.
O coordenador-geral de Neurociência Cognitiva e Linguística do MEC, professor Renan Sargiani, explicou um pouco das metodologias e das abordagens fônicas, além de outras formas de alfabetização, em uma entrevista ao portal do MEC.
Para ler a entrevista na íntegra, clique AQUI

http://portal.mec.gov.br/

Bolsonaro indica que pode demitir Vélez na próxima segunda (8)

Presidente da República afirmou que titular "não está dando certo" e que "falta gestão"

Por Da Redação
O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) indicou que poderá exonerar o ministro Ricardo Vélez Rodriguez (Educação), na próxima segunda-feira. Segundo afirmou em encontro com jornalistas na manhã desta sexta-feira, 5, o titular “não está dando certo” na pasta.
“Na segunda, vamos resolver a situação do MEC”, disse Bolsonaro. “Está bem claro que não está dando certo o ministro Vélez, falta gestão. Vamos tirar a aliança da mão esquerda e pôr na direita, ou vai para a esquerda ou vai para  a gaveta.”
Vélez está em Campos do Jordão (SP), onde participa do 18º Fórum Empresarial Lide. O ministro afirmou não estar sabendo da reunião. “Não vou entregar o cargo”, disse rapidamente. Após isso, o ministro cancelou a entrevista coletiva que estava prevista.
Caso seja confirmada, a saída de Vélez será a segunda baixa no ministério de Bolsonaro em pouco mais de três meses de governo. Em fevereiro, Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) foi demitido após entrar em rota de colisão com o vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Neste mesmo período, o MEC já registrou nada menos que 17 baixas em cargos de alto escalão — as mais recentes delas nesta quinta-feira, 4, quando foram dispensado a chefe de gabinete da pasta, Josie de Jesus, e Bruno Garschagen, assessor especial do ministro.
As quedas de Josie e Garschagen enfraquecem os grupos “técnicos” e “olavista” do Ministério da Educação, que desde o início do governo disputam o controle da pasta e paralisam os projetos do MEC. 
(com Estadão Conteúdo)

MEC (re)publica Portaria que estabelece itinerários formativos para o Ensino Médio


PORTARIA Nº 1.432, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018 

Estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio.

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, em conformidade com o art. 36 da Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, e o art. 33 da Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, e tendo em vista o que consta dos autos do Processo nº 23000.041127/2018-11, resolve:
Art. 1º Ficam estabelecidos os Referenciais para a Elaboração dos Itinerários Formativos de modo a orientar os sistemas de ensino na construção dos itinerários formativos, visando atender as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, publicadas na Resolução MEC/CNE/CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018, e a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, na forma do anexo a esta Portaria.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor no ato de sua publicação.
RICARDO VÉLEZ RODRÍGUEZ

veja a íntegra da PORTARIA

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...