terça-feira, 21 de abril de 2015

Seduc recebe exposição sobre Marechal Cândido Rondon


A trajetória do brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon é tema da exposição itinerante “Rondon: A Construção do Brasil e a Causa Indígena”, que chega à Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), na próxima quarta-feira (22.04). A mostra – que é direcionada às escolas públicas, aos professores, pesquisadores, alunos e público em geral – fica até o dia 24 de abril , no hall de entrada da instituição. A abertura ocorre às 8h30.

A exposição - que faz parte do Projeto Memória, uma iniciativa da Fundação Banco do Brasil, é composta por 16 painéis, contendo fotos e textos que contam o caminho percorrido pelo “Marechal da Paz” ou “Marechal Humanista” na vida e na frente da implantação das linhas telegráficas no Brasil. Além disso, serão exibidos duas produções cinematográficas: “Rondon e a Cartografia” e “Roosevelt Rondon - a expedição”, ambos com direção do cineasta e jornalista Cacá de Souza.

O primeiro, um média metragem, apresenta um rico material fotográfico, cinematográfico e cartográfico realizado pelo próprio Rondon e seus auxiliares. Nas longas missões pelo interior do país que se estenderam por mais de cinco décadas foram reunidas informações e referências geográficas e antropológicas relevantes e precisas para o desbravamento do interior do país. Seus resultados deram ao marechal mato-grossense reconhecimento internacional.

Já o segundo, em vídeo, traça um paralelo entre a expedição realizada pelo ex-presidente americano Theodore Roosevelt e o Marechal Rondon para chegar a nascente do Rio da Dúvida, em pleno coração da América do Sul. Rastrear os registros desta aventura foi o viés exploratório do diretor, que traz o resgate em filmes, fotos e documentos localizados em instituições como a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e museus americanos e brasileiros. 

“Essa é uma ação que integra a programação comemorativa aos 150 anos de Rondon, que nasceu em 05 de maio de 1865”, lembra a coordenadora de Projetos Educativos da Seduc, Mariana Máximo, ressaltando que 2015 foi estabelecido pelo governo do Estado como o ano de Rondon - também considerado o Patrono das Comunicações no Brasil.

Criado em 1997, o Projeto Memória tem a missão de resgatar, difundir e preservar a memória cultural do País por meio de homenagens a personalidades que contribuíram para a transformação social e a construção da cultura brasileira. Oferece ainda suporte a professores, pesquisadores e estudantes de todo o Brasil.

Homenagem

Cândido Rondon foi um grande pacifista. Com descendência indígena, nasceu em 1865, em Mato Grosso. Adotou o lema “Morrer se preciso for; matar, nunca!” e gerou uma nova relação entre o Estado e os indígenas, sendo um dos responsáveis pela instituição do Dia do Índio.

Ao todo, percorreu mais de 50 mil quilômetros em território nacional, incluindo em mapas rios ainda não catalogados. Em sua trajetória, destaca-se também sua atuação pela integração nacional, tendo como princípio o Positivismo, do qual se tornou adepto. Deixou seu nome na história do Brasil e foi indicado três vezes ao Prêmio Nobel da Paz. “É um oportunidade dos visitantes perceberam a importância de Cândido Rondon para a valorização do Índio em painéis que contam a história”, afirmou a coordenadora da Biblioteca, Valéria Alves de Oliveira.

Serviço
O que: Exposição Rondon: A Construção do Brasil e a Causa Indígena / Projeto Memória 
Quando: 22 a 24 de abril 
Local: Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) 
Informações: 3613-6321 / 6414 / 6306


VIVIANE SAGGIN
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Seduc-recebe-exposi%C3%A7%C3%A3o-sobre-Marechal-C%C3%A2ndido-Rondon.aspx

Seduc e UFMT discutem parceria para o projeto Novos Talentos

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) recebeu, nesta sexta-feira (17.04), representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e de escolas estaduais engajadas no Projeto Novos Talentos. O objetivo foi discutir formas de parceria no desenvolvimento das ações no Estado – que perpassam por temas como a sociologia, tecnologia, cultura científica, relações políticas e sobre vários aspectos do contexto de mundo globalizado atual.
Participaram do encontro o secretário-adjunto de Políticas Educacionais da Seduc, Gilberto Fraga, a professora do Instituto de Educação (IE) da UFMT, uma das coordenadoras do projeto, Tânia Maria de Lima, a diretora do Centro Estadual de Atendimento e Apoio ao Deficiente Auditivo Profª Arlete P. Miguelette (Ceaada), Gláucia Paes de Barros, e os representantes das escolas estaduais Fernando Leite de Campos, Pascoal Ramos e Nilo Póvoas: Vania Regina de Almeida, Antônio João de Farias e Donizete Lonzada, respectivamente, entre outros.
A comissão solicitou apoio financeiro da secretaria para transporte dos alunos, quando necessário, para as oficinas, seminários, palestras e aulas de campo. A coordenadora Tânia Lima explicou que o Novos Talentos é voltado ao apoio a projetos extracurriculares para professores e alunos da educação básica, visando à disseminação do conhecimento científico, ao aprimoramento, à atualização do público alvo e à melhoria do ensino de ciências nas escolas públicas. “O projeto – que inclui ainda estudantes e professores surdos – engloba um conjunto de ações, tanto na universidade quanto nas escolas”.


De acordo com Gilbeto Fraga, a Seduc e UFMT firmarão um termo de cooperação para institucionalizar o projeto. “Após a adesão das instituições, as escolas participantes poderão solicitar a suplementação de recursos junto à secretaria, dentro de seus Projetos Políticos Pedagógicos (PPP)”, ressalta, informando que o PPP é um instrumento que expressa a forma que é organizada o trabalho pedagógico e de gestão que é desenvolvido pela escola.
Desenvolvido pela UFMT, o projeto está sob responsabilidade da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 


VIVIANE SAGGIN
Assessoria Seduc/MT
http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Seduc-e-UFMT-discutem-parceria-para-o-projeto-Novos-Talentos.aspx

O aluno sabe-tudo. E agora, professor?


Escrito por Luciana Allan

“Os professores podem ser substituídos por uma máquina”. “As escolas como as conhecemos estão obsoletas”. As duas frases, a primeira proferida na Campus Party, em São Paulo, em 2012, e a segunda na TED, na Califórnia, em 2013, são de autoria de Sugata Mitra, professor da Newcastle University, na Inglaterra, e um dos maiores especialistas do mundo em tecnologia educacional. Os pensamentos do professor Mitra são a síntese das transformações que estão desafiando os modelos pedagógicos desenhados há centenas de anos para formar aprendizes que até recentemente eram estimulados a, exclusivamente, repetir e decorar informações, e não a aprender com base em suas próprias descobertas.
Há tempos que a neurociência vem investigando como o cérebro consegue se desenvolver quando estimulado e criar novas conexões à medida que adquirimos mais conhecimentos ao longo da vida. Aplicada no campo da educação, diversos estudos indicam que os nativos digitais já não retêm mais informações e conceitos como seus pais e avós, que seguiam uma mesma cartilha e metodologia de ensino, e que o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas ocorre de maneira muito mais independente, ou seja, eles têm maior capacidade de aprender sozinhos.
Impossível não vincular o nascimento de uma nova geração de aprendizes ao surgimento das novas tecnologias digitais, que passaram a disponibilizar informações a qualquer hora e em qualquer lugar. Se antes o professor exercia seu poder sobre a classe porque era o único detentor do saber, hoje basta que o aluno faça uma rápida pesquisa no celular ou em outra mídia para acessar respostas e conteúdos didáticos de qualquer disciplina.
A partir do final dos anos de 1990, o professor Mitra realizou diversas experiências em comunidades pobres da Índia, disponibilizando computadores com acesso à internet a crianças que nunca tinham visto um PC e sem passar nenhuma orientação de como usá-los. Descobriu que, mesmo sem a presença de um professor, elas conseguiram aprender inglês e questões complexas como a replicação do DNA.
Atualmente, Mitra está mergulhado em um projeto de criação de “escolas na nuvem”, nas quais os alunos, conectados e guiados por professores-mentores, que trarão propostas de discussão de temas diversos, estarão no comando da aprendizagem e irão compartilhar a distância o que sabem, ajudando na formação de outros estudantes, mesmo os que vivem em regiões remotas.
Já não nos impressionamos com crianças de dois anos que mexem intuitivamente em um tablet ousmartphone. Seria inócuo negar os benefícios que a tecnologia pode trazer à formação dos futuros profissionais, que, mais do que saber ler, escrever e fazer as quatro operações matemáticas, precisam desenvolver a inteligência emocional, entre outras habilidades.
Mas qual é o perfil dos professores contemporâneos? Estão mesmo sendo substituídos por máquinas e a escola passando a ter seus dias contados para fechar as portas? Certamente que não. Com um universo cada vez maior de conteúdos armazenados em grandes bancos de dados, que podem ser interconectados para estruturar novas redes de conhecimento, a eles cabe, cada vez mais, o importante papel de tutoria e de identificar os potenciais de seus alunos para adaptar o aprendizado de acordo com os interesses e as habilidades de cada um.
Jean Piaget já antecipava a visão de pensadores como o professor Mitra muito antes de a tecnologia derrubar as paredes das salas de aula: “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe”.
As tecnologias educacionais têm sido, sem dúvida, essenciais para repensar modelos pedagógicos obsoletos e ajudar os professores a finalmente conduzir seus alunos a alcançar seu potencial pleno, e não mais formar clones que se contentam em aprender o que irão esquecer logo depois das provas. Mas sem a orientação de seus tutores, corremos o risco de formar uma geração de distraídos que não sabem o que fazer com avalanches de informações.

Artigo publicado na edição de fevereiro de 2015.

http://www.profissaomestre.com.br/index.php/colunistas-pm/luciana-allan/1249-o-aluno-sabe-tudo-e-agora-professor

Professores rejeitam proposta e greve continua em Barão de Melgaço (MT)

Greve na rede municipal de Barão de Melgaço começou dia 19 de março.
Professores pedem que salário aumente de R$ 850 para R$ 1.438.


Os professores da rede municipal de Barão de Melgaço, distante 121 km de Cuiabá, rejeitaram a proposta de reajuste salarial encaminhada pela prefeitura para subir o salário atual de R$ 850 para R$ 1.150. Com isso, a greve da categoria, que já dura 31 dias, segue sem previsão de término, segundo o sindicato que representa a categoria (Sintep-MT). Os trabalhadores pedem que o salário seja de R$ 1.438. Atualmente, o município conta com 480 alunos matriculados em duas creches e em escolas da zona rural. Aproximadamente 70% desses estudantes estão sem aulas devido à paralisação.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT), subsede Barão de Melgaço, Antônio Carlos de Amorim, a proposta encaminhada pela prefeitura não atende ao valor pedido pela categoria. O piso nacional para o professor que trabalha 40 horas semanais é de R$ 1.917. “Como aqui em Barão trabalhamos 30 horas, pedimos o recebimento do salário proporcional às horas trabalhadas segundo o piso nacional, o que dará um valor de R$ 1.438. Enquanto não conseguirmos isso, a greve continua”, disse.
O prefeito de Barão de Melgaço, Antônio Ribeiro Torres, informou ao G1 que a prefeitura não tem condições de pagar o salário que o sindicato pede. “O município não tem receita para parar o valor pedido pelo sindicato. O que nosso orçamento permite é R$ 1.150 como já encaminhado aos professores”, afirmou.
Torres disse ainda que não recebeu o ofício em que consta que o sindicato rejeitou a proposta. Segundo o presidente do Sintep-MT, o documento não foi protocolado ainda porque nesta segunda-feira (20) é ponto facultativo no município devido ao feriado de Tiradentes na próxima terça-feira (21). Na quarta-feira (22), segundo ele, esse ofício será encaminhado à prefeitura. A greve dos professores começou no dia 19 de março.


http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/04/professores-rejeitam-proposta-e-greve-continua-em-cidade-de-mt.html

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...