segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MEC lança edital para selecionar obras sobre temática indígena

O Ministério da Educação lançou nesta segunda-feira edital para seleção e aquisição de obras de literatura sobre a temática indígena para estudantes e professores da educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e magistério. As obras serão destinadas às escolas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.
O edital, publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, convoca editores para o processo de inscrição e seleção de obras literárias sobre a temática indígena que, divulguem e valorizem a diversidade sociocultural dos povos indígenas brasileiros, além da contribuição deles no processo histórico de formação da sociedade.
Serão aceitas para participar do processo de aquisição obras de literatura de autores indígenas e não indígenas que estimulem a ruptura de estereótipos sobre as histórias, culturas e identidades, em uma abordagem positiva de pluralidade cultural indígena e da afirmação de direitos culturais diferenciados dos povos indígenas.
O cadastramento de editores e pré-inscrição das obras pode ser feito até as 18h do dia 19 de abril. A inscrição/entrega das obras e da documentação vai de 6 a 8 de maio das 8h30 às 16h30. A íntegra do edital está na página do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As obras são para o Programa Nacional Biblioteca da Escola-PNBE Indígena 2015.

http://noticias.terra.com.br/educacao/mec-lanca-edital-para-selecionar-obras-sobre-tematica-indigena,e958a2a6cb3d3410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Horta Pedagógica cultiva farmácia natural

A integração entre práticas agrícolas e a teoria embasam as ações desenvolvidas no projeto Horta Pedagógica que atende  80 alunos da Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (EMIEP) da Escola Estadual Elisabeth de Freitas Magalhães, de Rondonópolis. Além do cultivo de legumes e tubérculos, a horta também serve ao cultivo de 50 espécies de plantas medicinais. Sálvia, picão, alecrim, erva-doce são algumas das espécies em cultivo.  
Desde agosto de 2013, os alunos do 2º e 3º anos do curso de Agroecologia foram os responsáveis pela preparação do solo e monitoramento  das mudas, e contaram com a parceria de estudantes de geografia da  Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para o processo inicial de análise do solo.   Pais, professores e estudantes trabalharam coletivamente para que  o projeto pedagógico ganhasse vida.
Ao longo de seis meses da intervenção pedagógica, a horta de 42 metros,  já se tornou referência na comunidade.  Cientes do trabalho desenvolvido pelos alunos, a comunidade não se furta  a frequentar o espaço, conhecer o projeto e se beneficiar gratuitamente com as plantas medicinais.  
A atividade pedagógica é tida pelos professores como um estímulo ao processo de ensino aprendizagem e possibilitar agregar conteúdos em áreas distintas. “Os alunos vivenciam seja na área da ecologia, com na biologia. Estudaram o solo para que pudessem plantar, assim como a história, a origem do que cultivam”, explica a professora Margarida Jesus Soares, que leciona Química na unidade escolar. 
A professora relata que no próximo ano a ação será ampliada.  O próximo passo será a instalação de uma estufa para secagem das ervas. ‘Também iremos trabalhar a fabricação de chás, tanto de ervas secas como naturais’, diz ela.  Para o ano letivo de 2014, outra medida será a realização de uma feira com a comunidade. ‘Irá nos possibilitar a troca de plantas, como conhecimento junto à comunidade’. 
A unidade escolar  atende atualmente um total de 1,6 mil estudantes e tem o envolvimento direto dos  professores Ricardo (geografia), Margarida de Souza (química), Juliane Santos (biologia) e Izami Campos (história).

Patrícia Neves
Assessoria Seduc-MT


http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14071&parent=20

Descaso: CONAE é adiada para novembro de 2014.

Do Todos Pela Educação
A Conferência Nacional de Educação (Coane) de 2014, que ocorreria em fevereiro, foi adiada para novembro deste ano. Em nota oficial divulgada na tarde de hoje, dia 24 de janeiro, o Fórum Nacional de Educação (FNE) afirma que o adiamento ocorreu por conta de uma decisão administrativa do Ministério da Educação (MEC).
A Conae é um espaço de debate democrático, promovido pelo poder público em diversos níveis para que toda a sociedade possa participar da discussão da Educação Brasileira. O encontro tem caráter deliberativo e é precedido por uma série de etapas municipais, estaduais e distrital, que já ocorreram. Esta segunda edição da Conae ocorreria entre os dias 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília, e teria como tema central, “O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração”. Agora, a conferência está agendada para os dias de 19 a 23 de novembro de 2014. 
Em nota, o FNE disse que lamenta a decisão e que reconhece “o prejuízo desta postergação, dada à tramitação do PNE no Congresso Nacional e toda a preparação vivenciada no ano de 2013, apresentando várias propostas que foram incorporadas no texto referência, frutos dos debates nas Conferências Municipais, Intermunicipais, Estaduais e Distrital.”

Para Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, o adiamento mostra, mais uma vez, que a Educação não é tratada como prioridade no Brasil. “Isso revela a falta de senso de urgência que existe no País quando se trata de assuntos educacionais. Há um descompasso, uma vez que a população brasileira coloca como sua prioridade a Educação”, afirma.
São citadas na nota do FNE como entidades participantes as seguintes organizações: Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem); Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Confederação Nacional da Indústria (CNI); Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos (Confenapa); Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen); Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd); Federação de sindicatos de trabalhadores de Universidades Brasileiras (Fasubra); Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE); Comissão Assessora de Diversidade para Assuntos relacionados aos Afrodescentes (Cadara); Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme); União Nacional dos Estudantes (Une); Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase/MEC); Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC); Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC); Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e Secretaria Executiva Adjunta (SEA/MEC).
Para ler a nota na íntegra, clique aqui.

Para saber mais sobre a Conae, clique aqui. 

http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/29390/conae-2014-e-adiada-para-novembro/

A educação infantil nos países do Mercosul: análise comparativa da legislação



© UNESCO

Esta publicação é resultado de uma pesquisa realizada entre 2012 e 2013, com objetivo de analisar – comparativamente – os dispositivos legais que determinam e balizam as políticas públicas de educação infantil no conjunto dos países-membros do MERCOSUL, possibilitando, assim, a criação de mais uma via de acesso à integração regional e de intercâmbio das construções teóricas, dos avanços nas leis, das políticas e das práticas que vêm se efetivando em cada país.

A educação infantil, como é conhecida atualmente, é uma construção histórica que vem ganhando diferentes contornos e especificidades ao longo do tempo. Nesse sentido, o desenvolvimento da pesquisa promoveu o diálogo e o intercâmbio de experiências dos representantes dos Ministérios da Educação dos países participantes, bem como a discussão de temas que conduzem ao conhecimento mútuo dos respectivos sistemas de ensino. Com isso, objetiva-se a busca de uma terminologia comum ou mais próxima
– respeitadas as especificidades culturais e linguísticas – e a progressiva comparabilidade das estruturas da educação na primeira infância, potencializando-se o enfrentamento dos desafios inerentes à universalização da pré-escola e à atenção dada às crianças de 0 a 5 anos.
Brasília: MEC, 2013. 133 p. ISBN: 978-85-7783-153-1
Download gratuito (PDF):
Para solicitar cópias impressas da publicação, consulte o site do MEC. Secretaria de Educação Básica 

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/a_educacao_infantil_nos_paises_do_mercosul_analise_comparativa_da_legislacao/#.Ut_EM9K5fIU

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...