quinta-feira, 17 de abril de 2014

Membros do Conselho de Controle Social (FUNDEB) tomam posse

Membros do Conselho. Foto: Jorge Pinho (SME)
Os novos membros do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) tomaram posse nesta quarta-feira (16), no gabinete do secretário municipal de educação, Gilberto Figueiredo. O Conselho é formado por 24 membros, sendo 12 titulares e 12 suplentes, e o mandato dos conselheiros será de dois anos.
O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social é um colegiado que tem como função principal acompanhar e controlar a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundeb.
Conforme destacou o secretário Gilberto Figueiredo, na atual gestão existe a preocupação para que os recursos públicos sejam aplicados da melhor forma e transparência possível e que sejam destinados para seu devido fim. “Os conselheiros realizarão um trabalho voluntário, sem remuneração, mas é importante destacar que será um serviço de contribuição para a sociedade cuiabana”, disse o secretário.
Durante a posse também foi realizada uma eleição aberta para escolha do presidente do conselho e de seu vice. A professora Regina Lúcia Borges Araújo, representante do Conselho Municipal de Educação, foi eleita a presidente e Adriana do Carmo Gamarra, representante do Conselho Tutelar, vice-presidente.
Entre as atribuições do conselho estão o acompanhamento e controle da distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundeb; supervisionar a elaboração da proposta orçamentária anual; supervisionar a realização do censo escolar anual; e instruir, com parecer, as prestações de contas a serem apresentadas ao Tribunal de Contas.
O Conselho Municipal, no exercício 2014 a 2015, será composto pelos seguintes membros:
Poder Executivo Municipal: Ivone Pulquério dos Reis e Janete Furtado de Mendonça (titulares) e Manoelina Maria Soares e Ana Dias de Amorim (suplente);
Poder Legislativo Municipal: Adevair Cabral e Lídio Barbosa (titular e suplente);
Conselho Municipal de Educação: Regina Lúcia Borges Araújo e Luiz Celso Costa Novaes (titular e suplente);
Conselho Tutelar: Maria de Jesus de Souza e Adriana do Carmo Gamarra (titular e suplente);
Servidores técnico-administrativos das escolas da educação básica: Carlos Alberto Bulhões e Valdelice Maria de Matos;
Professores da educação básica: Sebastião Araújo Dias e Jurandir Benedito Basto;Pais de alunos da educação básica pública: Stefania da Silva Almeida e Adelino Ferreira de Magalhães (titulares) e Oliva Maria Nazareno e Luciana Leite (suplentes); Alunos da educação básica pública: Adenilson Alves e Gustavo Batista (titulares) e Clemilda Gomes e Gilson Lourenço (suplentes); Diretor das escolas de educação básica pública: Luiz Batista Jorge e Conceição Aparecida Bastos (titular e suplente).
http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/membros-do-conselho-de-controle-social-tomam-posse/8725

Curso de poesia incentiva a leitura a alunos da EMEB Onofre de Oliveira

Os alunos da Escola Municipal Onofre de Oliveira, em Cuiabá, localizada no Bairro Pascoal Ramos, participam de um projeto que incentiva a leitura através da poesia. O 'Despertar Poético nas Escolas' é desenvolvido pela Associação Internacional de Poetas, que possui representantes em Mato Grosso. O objetivo é contribuir para o ensino de crianças de várias idades, com atividades que saiam da rotina escolar.
O representante da Associação no estado, Airton Reis, participou da organização das atividades na escola. “Nosso objetivo é levar a oficina para os alunos e despertar a confecção do próprio verso, contribuindo para a compreensão do mundo através da poesia”, explicou Airton. A proposta ofereceu um curso rápido com dois módulos de 45 minutos a fim de despertar a curiosidade e criatividade dos alunos. Na primeira experiência, as crianças homenagearam a capital pelo aniversário de 295 anos, comemorado no dia 8 deste mês.
O aluno Nicolas João Bueno, que cursa a 6ª série, contou que gosta de ler, tanto em casa, quanto na biblioteca. "A gente trabalhava [poesia] bastante na escola, os professores ensinavam e quando ele [Airton Reis] veio só refornou o que estavam ensinando', afirmou. 
Mãe de um aluno, a dona de casa Léia Pereira de Souza avalia que a poesia faz bem para as crianças. "Se acreditamos em um mundo de paz, ele está nas crianças e é nas crianças que a gente tem que trabalhar. E a poesia faz com que as crianças vejam a vida de maneira mais bonita, mais bela", disse.
Mais do que ensinar, segundo o organizador, busca despertar a curiosidade e instigar a criatividade de cada um.

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/04/curso-de-poesia-incentiva-leitura-alunos-de-escola-publica-de-cuiaba.html

Educacenso: Prazo para conferir dados de aprovação, reprovação e abandono é 30 de abril

As escolas públicas e privadas de educação básica de todo o Brasil devem conferir entre 16 30 de abril a situação dos alunos (aprovação, reprovação e abandono) informada na segunda etapa do Censo Escolar 2013. Caso haja necessidade, os dados devem ser retificados. O prazo também é uma oportunidade para que as escolas que ainda não concluíram o preenchimento da situação do aluno possam encaminhar as informações.

A primeira etapa do Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), coleta dados sobre alunos, professores, turmas e escolas. A segunda fase verifica o que aconteceu com os alunos matriculados ao fim do ano letivo.

“Entender esses eventos e monitorar o seu comportamento pode contribuir para que as escolas e os gestores de rede ampliem o conhecimento do resultado de suas práticas, a fim de ajustá-las e torná-las mais eficientes, sobretudo porque esses indicadores têm forte influência sobre a trajetória regular dos estudantes”, destaca Carlos Eduardo Moreno Sampaio, diretor de estatísticas educacionais do Inep.

Os dados da segunda etapa fazem parte do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação. O Ideb será calculado este ano. Além disto, o governo federal utiliza o Censo Escolar para estabelecer políticas públicas para a educação básica, por ser um instrumento de coleta para um quadro completo sobre alunos, professores, turmas e escolas.

Para avaliar os dados informados e realizar alterações, caso necessário, basta entrar diretamente no módulo Situação do Aluno do Sistema Educacenso, no portal do Inep, e seguir as orientações: acesse a página do sistema; clique em autenticar; digite o CPF do usuário e a senha; clique na opção do menu [situação do Aluno – relatórios]; confira os dados; caso seja necessária correção, acesse a escola e clique em [início], no menu da [situação do aluno].

Se a escola estiver com o ano escolar encerrado no módulo [situação do aluno] e precisar de correção, basta acessar o Educacenso e, ao visualizar a lista de turmas, clicar em [retificar].

Málcia Afonso

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20373

Professor surdo ministra aulas de Libras para alunos ouvintes em Goiás

Estudantes conseguem entender com uso de sinais e recursos tecnológicos.
Disciplina é optativa para alguns cursos do Instituto Federal de Goiás (IFG).



Fernanda BorgesDo G1 GO
Com um silêncio incomum em sala de aula e mãos em movimentos constantes, os alunos do Instituto Federal de Goiás (IFG) prestam atenção ao máximo nas explicações do professor Luiz Pereira de França Júnior, 45 anos. Ele é surdo desde o nascimento e ministra a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no campus Goiânia. O diferencial é que todos os presentes são ouvintes e interagem com o mestre apenas pela linguagem de sinais.
G1 acompanhou uma aula do professor Luiz no IFG e contou com a ajuda da psicóloga e estudante de Libras Maraiza Oliveira Costa, 28 anos, para intermediar a entrevista.
De acordo com o professor, a técnica usada para ministrar as aulas faz toda a diferença para que todos possam se entender. “Utilizo bastante um projetor multimídia, pois os alunos precisam do visual para entender a linguagem de sinais. Também uso o método de perguntas e respostas, no qual o grupo interage e pode compartilhar informações. Além disso, fazemos atividades impressas, para que cada um possa, em casa, continuar os trabalhos. Se alguém tiver dúvida, uso também técnicas de soletração”, explicou Luiz.

Além dos slides e imagens, o professor faz comparações entre as gramáticas da Libras e do Português e faz traduções entre as duas linguagens. Com o movimento das mãos e expressões aguçadas, Luiz envolve os alunos, que participam o tempo todo das explicações e se ajudam entre si quando alguém não compreende um determinado ponto. O silêncio das aulas só é quebrado quando o professor faz alguma graça e as risadas tomam conta do ambiente.
Luiz nasceu no município de Sertânia, no interior do Pernambuco, e mudou com a família para Goiânia em 1995. Os pais dele moraram na capital por quatro anos, mas decidiram voltar para o estado natal. Ele preferiu continuar na cidade, onde já estudava a linguagem de sinais. Em 2006 começou a cursar Licenciatura em Letras-Libras, em um convênio entre o IFG e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que formou a primeira turma a distância em 2010.

Clique e continue lendo: http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/04/professor-surdo-ministra-aulas-de-libras-para-alunos-ouvintes-em-goias.html

Educação integral cresce mesmo sem sistema de avaliação

Permanência do aluno na escola deve ser aliada a qualidade, destacam especialistas
Alexandre Saconi, do R7

O conceito de educação integral ainda pode gerar um pouco de confusão entre as pessoas, mas já é uma forte tendência do sistema de educação brasileiro. Muitas vezes confundido com o modelo de escola em tempo integral, onde o aluno passa uma parte do período escolar na sala e a outra metade, o contraturno, na escola apenas (não necessariamente em atividades educacionais), na educação integral o estudo acontece  nos dois períodos.
O modelo, que usa o conceito que mistura tempo, conteúdo e espaço para ampliar o horizonte de aprendizado dos jovens. Segundo dados do último Censo Escolar, o número de matrículas na educação integral passou de 3,6 milhões em 2012 para quase 4,8 mi em 2013, uma alta de 30% no período.
A elevação foi puxada pelo número de matrículas da educação integral no ensino fundamental, que foi de 47% no período. Em 2013 haviam 3.052.814 alunos matriculados, ante 2.076.382 em 2012.
Apesar dessa expansão, um  ponto que ainda devem ser discutido é a qualidade, que ainda carece de parâmetros objetivos para ser avaliada no País.
Alejandra Meraz Velasco, gerente da área técnica do movimento Todos Pela Educação, diz que, como acontece com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), "mesmo com as suas eventuais falhas", é necessário criar uma definição de avaliação da educação integral no Brasil.
— Um número maior de crianças estão ficando mais tempo na escola. Temos que verificar a qualidade da educação no ensino regular e  ter indicadores para observar se a educação está sendo integral, e não apenas em tempo integral.

Alejandra reforça que o objetivo não é simplesmente manter o aluno mais tempo na escola ou no equipamento público respectivo, mas ampliar o tempo de exposição à aprendizagem..
As experiências precisam complementar o que está sendo aprendido no turno regular. As atividades no contraturno têm de conversar com a proposta curricular da escola. Tem de ter relação com o que se está aprendendo. Não pode ser o "mais do mesmo", mas dialogar com o que está sendo aprendido dentro da sala de aula.
Procurado, o MEC (Ministério da Educação), em nota, confirmou a inexistência de um mecanismo específico para avaliação da educação integral.


Pergunta do Blog: Essa situação se aplica às escolas municipais de Cuiabá?

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...