terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Cuiabá: Prefeito encaminha Plano de Cargo e Carreira dos Profissionais de Educação à Câmara Municipal de Cuiabá


O prefeito Emanuel Pinheiro enviou à Câmara Municipal de Cuiabá a mensagem com a proposta de Lei Complementar que dispõe sobre o Plano de Carreira dos Profissionais da Educação da Rede Municipal de Ensino de Cuiabá. Na mensagem, Emanuel Pinheiro pede que o legislativo municipal analise o documento em caráter de urgência.
A revisão da Lei Orgânica dos Profissionais da Educação levou oito anos. Ao assumir a prefeitura de Cuiabá, Emanuel Pinheiro fez um compromisso com a categoria e, com a participação de representantes do Sindicato, do Conselho Municipal de Educação e da Secretaria de Educação, deu andamento às discussões que resultaram na proposta atual.
A última revisão da Lei Orgânica aconteceu há oito anos e o prefeito Emanuel Pinheiro, de forma inédita, reabriu as discussões e convidou representantes de todos os segmentos para sentarem à mesa. O resultado é uma Lei que traz avanços significativos, e um exemplo para todo o país, de valorização e respeito ao profissional.
Cuiabá será uma das poucas capitais brasileiras onde o profissional terá o seu tempo disponível valorizado. A partir da aprovação do novo PCCS passará a trabalhar 23h sendo 16 delas em sala de aula e 7 dedicadas à formação.
Em relação aos técnicos de nível médio com formação superior passarão a receber salários correspondentes aos de nivel  superior além de outros benefícios, que vão garantir aos profissionais ganhos reais com investimentos de mais de R$ 150 milhões nos próximos 5 anos.
“A Educação é um dos principais problemas que o Brasil enfrenta e também o mais complexo, mas tenho a plena convicção de que ao valorizar nossos profissionais, daremos um grande passo na busca por um ensino qualificado, inclusivo e humanizado”, destacou Emanuel Pinheiro.
http://www.cuiaba.mt.gov.br

Pais e professores reformam salas de aula de escola pública em situação precária em Cuiabá

Pais fizeram reparos nas paredes de quatro salas de aula da Escola Municipal Educação Básica Ana Tereza Arcos Krauze. Prédio está com buracos na parede, salas mofadas, forro do teto caindo e outros problemas estruturais


Por G1 MT

Pais pintaram a parede da escola — Foto: Mário Benevides/ Arquivo pessoal
Pais de alunos e professores reformaram as salas de aula da Escola Municipal Educação Básica Ana Tereza Arcos Krauze, no Bairro Jardim Industriário II, em Cuiabá. Com doações de lojas de materiais de construção, os pais dos estudantes reformaram quatro salas de aula com as próprias mãos.
Quatro salas foram reformadas pelos pais nos dias 2 e 3 deste mês. Os pais ainda higienizaram dois condicionadores de ar e limparam as salas de aula. E, na semana passada, um grupo de professores terminou de pintar o restante das salas, com tintas compradas pela escola. Ao todo, foram pintadas 16 salas.
Conforme Mário Benevides, morador que ajudou os pais na reforma, a escola está em estado precário e sem condições de uso. O imóvel está com buracos na parede, salas mofadas, forro do teto caindo, e outros problemas estruturais.
Sem condições de lecionar nas salas de aula, os professores ministram aulas em um antigo Centro Comunitário, nos fundos das dependências, que também está em situação precária.
''O lugar não tem janelas, nem ventilação, as salas estão mofadas e, quando chove, molha tudo. As crianças ficam sufocadas. Lá parece um presídio'', explicou Mário.
A ideia da reforma partiu de uma conselheira escolar, que reuniu os pais e pediu as doações em forma de materiais de construção. Os materiais utilizados custaram menos de R$ 600.
As salas reformadas receberam uma camada de argamassa e pintura. Ficou faltando uma sala. A obra começou a receber os reparos, mas a obra parou por falta de materiais.
Segundo Mário, a escola não é reformada há pelos menos 10 anos e precisa urgentemente de uma reforma geral. A reforma foi em protesto, pois os pais estão indignados com a situação precária que a escola se encontra.
Mário se diz indignado com a posição da prefeitura. "Eu acho um descuido do poder público e da prefeitura a situação em que está a escola. O nosso futuro são nossas crianças e sem ensino de qualidade, não teremos futuro", criticou.

Mutirão interno

Paredes foram pintadas — Foto: Mário Benevides/ Arquivo pessoal
A diretora da escola, Olinda Gonçalves, disse ao G1 que, depois da ação dos pais, ela e os professores fizeram um 'mutirão interno' e pintaram todas as 16 salas de aulas da escola.
Olinda disse que os recursos utilizados na compra das tintas utilizadas pela reforma feita pelos professores foi comprada pelo município e que sempre é disponibilizado recurso.
Sobre a reforma feito pelos pais, a diretora disse que permite que as famílias façam pequenos reparos, como pintura, que sempre é oferecida, porque a escola precisa e é uma forma dos pais contribuírem com a educação dos filhos.
"Se uma torneira quebrar e um pai de aluno oferecer ajuda, eu vou lá compro a torneira com o dinheiro da escola e deixo ele consertar. Não vejo problema nenhum nisso'', explicou.
Ela disse que só autorizou a ação porque tem receio da burocracia exigida para uma reforma, pois a escola é grande e demoraria muito tempo. "Mas já está licitada (a obra) e todos os documentos estão feitos para a reforma da escola, só estamos aguardando'', alegou.

Nota no Ideb

Professores também participaram do mutirão
 — Foto: Olinda Gonçalves/ Arquivo pessoal
A escola obteve pela quarta vez consecutiva a nota 8.0 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), sendo a melhor nota das escolas públicas de Mato Grosso e está entre as 10 melhores do Brasil, segundo Olinda Gonçalves.
A diretora disse ainda que foi feita uma reforma no teto do complexo de salas situadas no fundo da escola e que o local está em condições favoráveis para utilização.
A escola possui cerca de 820 alunos e funciona nos dois períodos, manhã e tarde. Por enquanto a escola está sem funcionários e professores do segundo e quarto ano, mas a contratação está sendo feita.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que determinou uma verba para reparos emergenciais na unidade e que fosse liberada.
Em 2018, a Escola Ana Teresa Arcos Krause passou por três manutenções na rede elétrica e telhado da unidade para corrigir os problemas de goteiras.
Para resolver os demais problemas estruturais, a escola foi incluída no pacote de reformas da Prefeitura de Cuiabá que há previsão início em breve — ainda falta a aprovação da licitação.
O pacote visa possibilitar obras maiores de unidades escolares com estrutura antiga. Somente para esta unidade serão investidos R$ 2,8 milhões para a reforma, segundo a assessoria da prefeitura.

Escolas municipais

Cuiabá tem 81 Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB) urbanas e oito do campo; 51 unidades de creche e 22 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).
No ano de 2018, foram mais de 51 mil estudantes matriculados e esse ano não foi totalizada a qualidade de alunos matriculados nas redes de ensino públicas do município.
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/

Mais de 50 mil alunos da rede municipal recebem uniformes e material escolar

O kit inclui, dependendo da idade, mochila, tênis, camisetas, shorts e shorts-saias

 
Fotos: Jorge Pinho
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, afirmou que os alunos da rede municipal de Educação irão receber uniformes e material  escolar. A Secretaria Municipal de Educação está organizando os kits para serem entregues.
Ao todo, são mais de 50 mil crianças matriculadas nas unidades educacionais do Município. De acordo com Emanuel Pinheiro, a entrega de uniformes e material escolar gratuitamente aos estudantes matriculados na rede é a realização de um sonho que o acompanha desde quando era deputado estadual. “Sempre entendi que o uniforme escolar, além de uma identidade, de uma possibilidade de identificação por motivo de segurança, serve também de resgate e valorização da criança e, principalmente de um atendimento social, a uma parcela vulnerável da sociedade“, disse o prefeito durante a solenidade que abriu o ano letivo na Capital, na semana passada. 
A partir da próxima semana, gradualmente, os alunos de 0 a 5 anos, da Educação Infantil, irão receber mochila, duas camisetas e dois shorts ou dois shorts-saias. Para os alunos do 1ª ciclo (de 6 a 9 anos), serão entregues duas camisetas, dois shorts ou dois shorts-saias, além de um par de tênis e para o 2º Ciclo (de 9 a 14 anos), inclusive os alunos da Educação de Jovens e Adultos, receberão duas camisetas. Em março, serão entregues os materiais escolares.
“Isso vai acontecer até o final da minha gestão e o próximo prefeito deve avançar mais ainda no cuidado e no amor para com as nossas crianças”, disse Emanuel Pinheiro.
No total, serão distribuídos 112 mil camisetas, 80 mil shorts e shorts-saias, 18 mil pares de tênis e 10 mil mochilas. 

http://www.cuiaba.mt.gov.br/

Estado não vai dar uniformes aos 390 mil estudantes de MT para o ano letivo de 2019

Mais de 390 mil alunos devem voltar às aulas na rede estadual de MT nesta 2ª — Foto: Junior Silgueiro Seduc/MT
Os mais de 390 mil alunos da rede estadual de Mato Grosso vão ficar sem receber uniformes neste ano letivo. A informação foi confirmada pelo governo do estado, por meio de nota na Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Se no decorrer do ano letivo o estado tiver dinheiro, poderá entregar os uniformes, mas não há garantia.
Conforme a nota, as escolas que ainda tiverem uniformes guardados de anos anteriores podem distribuí-los aos alunos.
De acordo com a assessoria, todas as escolas estaduais foram comunicadas da não distribuição dos uniformes este ano. As escolas podem confeccionar os uniformes para seus alunos, no entanto, é preciso que isso seja acordado com a comunidade escolar. Por meio de reuniões, as escolas devem conversar com os pais sobre o assunto e os mesmos devem estar de acordo com a aquisição dos uniformes
Além disso, segundo a Seduc, as unidades escolares têm autonomia de colocar a logomarca da própria escola nas camisetas. Isso facilita a identificação do aluno na hora de entrada e confirma que o mesmo estuda na unidade. Como as escolas pagam pelo serviço, o total é repassado aos estudantes num valor simbólico que varia de R$ 3 a R$ 5, por uniforme.
O valor cobrado será revertido para a própria unidade escolar para ser investido em melhorias e projetos pedagógicos.
A Seduc orienta as escolas a não impedirem que os alunos assistam às aulas se estiverem sem uniformes.

https://g1.globo.com/

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...