segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Mercadante deixa o MEC

NATUZA NERY
DE BRASILIA
A transição na Casa Civil começará a ser feita no fim de semana, quando Gleisi Hoffmann, hoje titular da pasta, retorna das férias a Brasília.
A presidente Dilma formalizou no sábado (18) o convite a Aloizio Mercadante. Hoje titular da Educação, ele substituirá a petista à frente do ministério.
Segundo interlocutores da Casa Civil, uma sala já foi colocada à disposição do ministro no Planalto para que ele possa começar a articular a transferência de comando.
Gleisi deixará o governo para se dedicar à campanha ao governo do Paraná. Pela legislação, ministros que vão disputar as eleições de outubro precisam deixar a Esplanada dos Ministérios até o início de abril.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/01/1400177-casa-civil-se-prepara-para-receber-aloizio-mercadante.shtml

Projeto de monitoria faz toda a turma avançar em Matemática

Pricilla Honorato
Incentivar o talento e auxiliar quem tem dificuldades em matemática. Esses eram os objetivos da professora de matemática Simone de Carvalho, da Escola Municipal Ivo Silveira, em Capinzal, interior de Santa Catarina, com o projeto “Monitores: aprender, reaprender e ensinar matemática”, realizado por ela em 2013. Os números podem ser um grande desafio para os adolescentes, mas as turmas do 6º ao 9º ano de Simone descobriram que é mais fácil aprender matemática quando há uma troca de conhecimentos entre os próprios alunos. “Eu percebi que, em grupo, os alunos interagiam melhor – alguns aprendiam mais fácil com a linguagem dos próprios colegas. Com isso, foi nascendo a ideia do projeto”, conta a professora.
Os esforços de Simone e a colaboração dos alunos renderam não só boas notas no final do ano como levaram o projeto a concorrer e a ser um dos vencedores do Prêmio Educador Nota 10 – 2013, concedido anualmente pela Fundação Victor Civita (saiba mais sobre o prêmio aqui).

Autonomia
Para Simone, que leciona desde 2010, todas as disciplinas precisam ser apresentadas aos alunos de modo instigante. Com isso em mente, ela decidiu que as aulas no ano de 2013 seriam diferentes.
Observando que em todas as turmas havia alunos com dificuldades e alunos que sempre estavam adiantados com as lições, ela planejou um projeto em formato de monitoria de modo a atender essa diversidade. Assim, a afinidade de alguns com a matemática seria estimulada e a dificuldade de outros, superada. Além disso, conseguiria fortalecer os laços interpessoais e garantir a integração dos estudantes.
Os alunos selecionados como monitores foram preparados em encontros semanais, nos períodos de contraturno. Nessas aulas, os estudantes foram familiarizados com o projeto e receberam reforço de seus conhecimentos. O momento também foi aproveitado para o desenvolvimento de atividades para as quais os alunos puderam trazer as próprias contribuições.
“Os estudantes traziam sugestões de problemas ou atividades – mesmo os mais jovens, do 6º ano, contribuíram. Eu deixava que eles participassem, porque esse era um dos ‘segredinhos’ do projeto: deixar que fossem mais autônomos”, explica.
Inclusão
Em uma das turmas de Simone estava Luciane Heller, uma aluna surda-muda com muita aptidão para matemática. “No caso dela, o projeto serviu mais para a integração dela com os demais. Ela se sobressai na disciplina e conseguia ajudar os colegas”, relembra a educadora.
Depois das atividades em grupos, aula de monitoria no contra turno e com ajuda de uma intérprete, Luciane começou a se relacionar melhor com a turma. Segundo Simone, mesmo com a deficiência auditiva, ela passou a ajudar os colegas. “Era um desafio para ela, para mim, para os monitores e para a turma. Foi um grande aprendizado para todos nós”.

“Quero ser professor!”
Além de sala própria para o projeto, reservada pela escola, a professora tinha o desafio de encontrar lugares diferentes onde os estudantes pudessem aplicar seus conhecimentos. Para isso, utilizou o pátio e o bosque próximo à instituição. Entre os materiais empregados nas atividades, a educadora utilizou sucata e material reciclável.
“Como eu estava acompanhando o dia a dia das atividades, pude observar a evolução de perto. No final do ano, muitos passaram nas provas sem quase nenhuma dificuldade”, comenta.
Continue lendo:

http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/29334/projeto-de-monitoria-faz-toda-a-turma-avancar-em-matematica/

PEC passa para a União responsabilidade de financiar educação básica

Iara Guimarães Altafin

O Senado pode votar neste semestre proposta de emenda à Constituição que estabelece como responsabilidade da União o financiamento da educação básica pública. A matéria está pronta para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), seguindo depois para dois turnos de votação em Plenário.
educação básica é formada pela educação infantil (para crianças até cinco anos), ensino fundamental e ensino médio, sendo os dois primeiros níveis prioridade dos municípios e o terceiro, dos estados e do Distrito Federal. À União cabe manter instituições federais públicas de ensino tecnológico e superior, além da função de garantir igualdade de oportunidades educacionais e qualidade do ensino, mediante assistência técnica e financeira aos demais entes.
Para o autor da proposta (PEC 32/2013), senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o Brasil já obteve avanços com a universalização da matrícula pela obrigatoriedade de educação básica. No entanto, ele observa que ainda há muita desigualdade de qualidade do ensino, especialmente pela dificuldade de financiamento municipal. Por isso, ele quer estabelecer o financiamento federal como norma constitucional.
Conforme o senador, as famílias das classes média e alta, que podem pagar pelo serviço privado, em geral matriculam os filhos aos dois anos de idade na pré-escola, em ambientes confortáveis, bem equipados e com professores qualificados. Já para grande parcela da população, a escola “começa aos sete, em prédios decadentes, sem equipamentos adequados, e o dia de aula não passa de duas a três horas, sem complementação. Estes normalmente a abandonam antes dos 15 anos”.
Ele considera que o regime federativo de colaboração entre sistemas públicos de ensino tem resultado no “instituto da irresponsabilidade”, que alimenta “a fábrica de brasileiros marginalizados da cultura letrada e digital em que se converteu a maioria de nossas escolas públicas de educação básica”. Para mudar essa situação e assegurar qualidade ao ensino básico público, ele propõe a federalização da educação.
O relator na CCJ, senador Pedro Simon (PMDB-RS), concorda que não tem ocorrido apoio financeiro da União aos estados e municípios nos níveis esperados, dificultando o acesso igualitário de oportunidades educacionais preconizadas na Carta.
No entanto, Simon apresentou emenda para explicitar que o papel da União de financiamento daeducação básica pública deve ocorrer sem prejuízo de transferências a municípios, estados e DF já especificadas na Constituição Federal.
Ele também incluiu parágrafo para determinar que a União continuará responsável pelo sistema federal de ensino superior. “Sem essa previsão constitucional, os estados poderão ser pressionados a autorizar o funcionamento de cursos superiores e a credenciar instituições de ensino superior para atender a interesses locais, nem sempre condizentes com o esforço de qualificação que o país tem feito ao longo das últimas décadas”, justificou Simon.
O relator também quer manter a responsabilidade da União de “equalizar oportunidades educacionais e padrão uniforme de qualidade do ensino”, o que inclui desde a implantação de estruturas físicas até a implantação de carreira nacional dos profissionais da educação básica pública.
Agência Senado

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/01/08/pec-passa-para-a-uniao-responsabilidade-de-financiar-educacao-basica

Livros de escolas públicas terão versão digital em 2017

Mariana Tokarnia

Da Agência Brasil, em Brasília
Em 2017, todos os livros das escolas públicas terão versão digital. Essa é a estimativa do diretor de Ações Educacionais do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Rafael Torino. Com o livro digital, os estudantes e professores poderão acessar conteúdos interativos, poderão clicar em uma imagem e assistir a um vídeo, poderão selecionar uma palavra e ter acesso a um jogo. Tudo pelo computador ou tablet. Isso facilitará as atualizações. O papel, no entanto, não perderá espaço. 
"A tecnologia deve entrar de forma gradual e deve entrar de forma complementar ao papel. O papel ainda é a mídia universal, usado por qualquer aluno em qualquer lugar do Brasil, independentemente de condições externas", analisa. Embora a tecnologia já seja uma realidade em muitas escolas privadas, em um universo de mais de 40 milhões de estudantes de escolas públicas de todas as regiões brasileiras, fatores como o acesso à internet, à tecnologia e mesmo à eletricidade devem ser levados em consideração.
As experiências com a digitalização começaram a ser feitas no ano passado, no ensino médio, com a distribuição de tablets aos professores da rede pública. O FNDE comprou a versão PDF de 230 títulos do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) por R$ 20 milhões.
Para 2014, a digitalização já foi pensada no edital. Os livros que serão distribuídos este ano pelo programa trazem um elemento a mais, os chamados objetos educacionais digitais. São vídeos e jogos educativos disponibilizados em DVDs, que podem ser livremente copiados pelos estudantes. O material será disponibilizado também online. O custo para o FNDE foi R$ 68 milhoes - o total gasto com os livros chegou a R$ 570 milhões.
A oferta de conteúdos digitais era optativa no edital, cerca de 45% dos livros têm materiais digitais. Esses livros serão entregues aos estudantes do 6º ao 9º ano. Para o próximo ano, cujo foco será o ensino médio, o edital pedia também opcionalmente o livro digital. Segundo Torino, 85% das propostas recebidas têm o livro digital. 
"Atualmente é opcional e a maioria já apresentou [a versão digital]", diz Torino. A digitalização trará também outro benefício: a atualização. O edital do livro didático é lançado com dois anos de antecedência. Depois, são três anos até que os livros sejam trocados. "Até lá, Plutão pode deixar de existir", exemplifica o diretor. No papel, a substituição demora e significa mais gastos. Na versão digital, as editoras podem fazer alterações instantâneas pela internet.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/01/17/livros-de-escolas-publicas-terao-versao-digital-em-2017.htm

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...