Os professores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado. A paralisação completou uma semana nesta segunda-feira (24). As principais reivindicações da categoria são a reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salários e revisão salarial.
A decisão de permanecer em greve foi tomada durante uma assembleia geral da categoria realizada nesta segunda. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Subsede em Várzea Grande, Gilmar Soares, ainda não houve acordo com a Secretaria municipal de Educação quanto às principais reivindicações da categoria. “Na última vez em que sentamos com o secretário Jonas da Silva (Educação) e Ismael Alves (Governo), na última terça-feira, foi dito que a reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) e o estudo de impacto já estavam nas mãos do prefeito, mas até agora nada foi definido”, revelou.
De acordo com Gilmar Soares, o piso atual é de R$ 906 e a categoria reivindica um salário de R$ 1.060. Além disso, a categoria cobra o pagamento de férias e a concessão de licença-prêmio.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação de Várzea Grande, que disse que o secretário Jonas da Silva estava em reunião. No começo da greve, a assessoria informou que a pasta estaria trabalhando na elaboração de um possível acordo e que uma posição mais concreta deveria ser repassada ao sindicato dos professores. A assessoria não soube informar a porcentagem de professores e instituições de ensino que aderiram ao movimento. De acordo com o sindicato, no entanto, das 80 creches e escolas do município, 60 estão com as atividades suspensas desde o dia 17. Com isso, aproximadamente 18 mil alunos estão sem aula.
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http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/02/professores-municipais-decidem-manter-greve-em-varzea-grande-mt.html