sexta-feira, 9 de maio de 2014

4 formas de fazer o professor querer usar tecnologia

As tecnologias estão cada vez mais presentes nas salas de aula do mundo todo, os alunos, em grande parte, são receptivos a elas, mas… e os professores? Os docentes são responsáveis por fazer a conexão dos recursos tecnológicos com os conteúdos dos currículos pedagógicos, por isso é importante que se sintam seguros e sejam preparados para usá-los.
Qual é o papel da direção e da coordenação de uma instituição de ensino nesse contexto? O que os gestores podem fazer para incentivar e otimizar o uso de das tecnologias dentro da escola? O Porvir conversou com especialistas de diferentes áreas para descobrir. 
Veja algumas dicas de como estimular o uso efetivo das tecnologias por parte dos educadores.
1. Oferecer recursos pertinentesSão inúmeras as opções de recursos tecnológicos no mercado, tanto gratuitos quanto pagos [apenas o Escola Digital reúne milhares recursos...]. Pode ser difícil escolher qual plataforma adotar, qual game usar para abordar um conteúdo, ainda mais com o aparecimento de coisas novas frequentemente no mercado resolvendo problemas que às vezes o professor nem tem. Por isso, a utilidade do recurso precisa ser clara.
“Oferecer recursos que contribuam para o trabalho do professor em atividades que ele já realiza dentro de sala faz com que ele se sinta mais confortável em um primeiro momento”, afirma Thiago Feijão, empreendedor que criou a plataforma adaptativa QMágico. “O papel do gestor na implementação de novas tecnologias não se restringe a mostrar a direção da inovação, mas trazer as melhores ferramentas que possam se adequar à visão [pedagógica] proposta”, completa.
Para Fernanda Giannini, que trabalha com formação de professores na rede pública de São Paulo na área de tecnologia, é importante que as ferramentas escolhidas potencializem a aula do professor, que traga algo a mais, algo que ele não conseguiria realizar sem esse recurso. “A demanda de fazer uso de uma tecnologia tem que ser o mais pertinente possível. Cabe à direção apresentar ferramentas e mostrar quais são suas possibilidades de uso”, explica.
2. Incentivar que o uso da tecnologia seja um hábitoEstimular que o professor incorpore as tecnologias no dia a dia, em diferentes momentos e situações, deixando sua utilização mais natural, facilita a integração desses recursos com a dinâmica escolar. Quando esse uso acontece dentro e fora da sala de aula, na própria rotina do docente, ele se sentirá mais confortável em fazer uso da tecnologia.
“Adotar tecnologia é como escovar os dentes: no começo custa mudarmos nossos hábitos, mas, com o tempo, o benefício é evidente. Mudar hábitos requer acordo pedagógico, frequência de uso e acompanhamento”, ressalta Feijão sobre a importância da equipe pedagógica estar unida para implementar essas mudanças.A coordenadora pedagógica Adriana Gandin conta que, quando precisa compartilhar alguma informação com os professores do colégio onde trabalha, procura usar ferramentas que gostaria que eles usassem com seus alunos. “Para coletar dados ou enviar um arquivo maior, faço através de formulários do Google Drive ou doDropbox. Assim, eles já percebem a funcionalidade desses recursos e isso os estimula a levar a ferramenta para a sala de aula.”
“A demanda de fazer uso de uma tecnologia tem que ser o mais pertinente possível. Cabe à direção apresentar ferramentas e mostrar suas possibilidades de uso”
3. Ter um coordenador tecnológico na escolaTer na instituição um profissional da direção que faça a ponte entre o corpo docente e os recursos tecnológicos pode facilitar o diálogo e a aproximação das ferramentas disponíveis com a abordagem pedagógica de cada professor.
“Esse profissional não é um professor que leciona nem um técnico da informação. Ele é a ligação entre a tecnologia da informação e o ensino. Ele gera a união de forma confortável e efetiva para o professor e para o aluno. É uma pessoa para pensar isso”, explica Giannini.
4. Investir na formação constanteAntes de ensinar, os professores precisam aprender como usar e se familiarizar com as novas tecnologias. Existem muitas formas de capacitá-los a isso, como cursos, palestras, workshops e seminários. Mas, para Giannini, essa complementação tem que fazer parte da carga horária de trabalho do profissional. “Os professores têm diversas obrigações não remuneradas fora da sala de aula, entre elas reunião de pais e institucionais, por exemplo. Quando a escola propõe a formação como mais uma atividade não remunerada, mesmo que seja para o benefício deles, eles não olham com bons olhos. Mas se a direção tem que estimulá-los a querer se aperfeiçoar, esse estímulo também vem pela remuneração.”
O educador Cesar Nunes ressalta que cabe ao diretor criar um ambiente onde a cultura do pensamento é valorizada e sugere como opção que a direção faça com os docentes uma avaliação formativa, que é um recurso pedagógico usado comumente pelos professores como ferramenta de diagnóstico do processo de ensino aprendizado dos alunos. O objetivo desse tipo de avaliação é que ela seja um instrumento de formação, do qual os alunos fazem parte ativamente. No caso de ser usada entre professores, a avaliação formativa tem o objetivo de ajudá-lo a encontrar a abordagem pedagógica que mais se adeque aos seus alunos.
“O professor precisa passar pelo processo que quer fazer seus alunos passarem. E o diretor precisa recriar esse ambiente usando tecnologia para dar mais confiança e segurança para os docentes. Um ambiente onde eles possam receber aprovação e feedback dessa experimentação.”
Essas formações são fundamentais como processo de reciclagem, para manter o corpo docente atualizado sobre os avanços tecnológicos e novos recursos disponíveis e também para trocar experiências sobre as ferramentas que já estão disponíveis para eles. “A formação continuada dentro da escola é importante, assim os professores podem compartilhar práticas com colegas, promover uma rede colaborativa. A troca entre eles é um processo bastante rico”, afirma Mila Molina, gerente de projetos da Fundação Lemann.


http://porvir.org/porfazer/4-formas-de-fazer-professor-querer-usar-tecnologia/20140508

9 de maio: Criação da Capitania de Mato Groso

Em 9 de Maio de 1748 o rei de Portugal D. João V, conhecido em sua terra como o rei sol português, criou a Capitania de Mato Grosso. Um ato simbólico de grande importância para nossa região. Dois anos depois ele garantiria pelo Tratado de Madri o território de forma legal, retirando da Espanha um território que era dela desde 1494 com a assinatura de outro tratado anterior.
Essa vitória sobre a Espanha teve um longo percurso que começou com uma crise; a crise do açúcar no final do século XVII. Tudo começou coma expulsão dos holandeses do Brasil em 1654. Os batavos levarem mudas de cana de açúcar brasileiro  para as Antilhas. 
O plantio na América central quebrou economicamente o Brasil e fez a coroa portuguesa se voltar para o interior da Colônia em busca de novas riquezas, além do açúcar do litoral nordestino. 
A meta de interiorização foi inicialmente realizada pela coroa e esse processo foi chamado de “Entradas”. Essas expedições que adentravam a mata a procura de outras riquezas, foram substituídas por empreendimentos particulares chamadas de “Bandeiras” e seu membros denominados de “Bandeirantes”.
Os mais conhecidos bandeirantes saíram de São Paulo, e caçavam índios e prospectavam metais preciosos. Atacavam aldeias e Missões jesuíticas, escravizando aqueles que sobreviviam a seus ataques. De Sorocaba, Itu, São Vicente e Porto Feliz vieram muitos desses para a região de Mato Grosso.
Muitos desses bandeirantes acreditavam que encontrariam a Serra dos Martírios, uma lenda criada pela bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, o pai. A lenda dizia que no interior do Brasil existia uma Serra, que por obra da natureza havia uma coroa e a lança e cravos da paixão de Jesus Cristo esculpidos em ouro e cristais.
A lenda da Serrados Martírios também incentivou o desbravamento a Mato Grosso e o Morro de São Jerônimo chegou a ser referenciado com a serra da Lenda. Mas seja pela lenda, mas principalmente pela ótica econômica,outros bandeirantes chegaram aqui em nossa terra.
O Filho de Bartolomeu Bueno, que tinha o mesmo nome que o pai, juntamente com Manoel Campos Bicudo e posteriormente seu filho Antônio Pires de Campos, são os primeiros portugueses  a pisarem em solo mato-grossense.
Por volta de 1680 a 1718 eles adentraram em nosso solo e levaram muitos índios para as lavouras de  São Paulo. De São Paulo partiam geralmente da cidade de Porto Feliz, na época chamada de Araritaguaba (terra das Araras). De modo fluvial chegavam aqui depois de cinco a seis meses de viagem.
Em 1719 após encontrar Pires de Campos,  Pascoal Moreira Cabral, soube da existência de índios Coxiponé na região. Sua chegada trouxe a descoberta de ouro oficialmente em 8 de abril de 1719. 
A descoberta levada como notícia, trouxe diversas lendas sobre os achados. Diziam que em Ikuiapa (como era chamada Cuiabá pelos índios) havia tanto ouro que qualquer fogão de chão era feito de pedras de ouro. Os bacamartes (armas de fogo de cano longo) tinham balas de ouro.
A lenda trouxe uma enxurrada de gente de todo tipo, muitos sem eira nem beira. Algumas ordens religiosas foram proibidas de entrar nas minas, pois os padres só queriam enriquecer e depois sumiam no mato deixando as batinas.
A leva de gente cresceu e em 1727, Cuiabá já tinha mais de quatro mil pessoas. O Arraialvirou vila com o nome de Nosso Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Mas o ouro era de aluvião, fácil de achar, mas rápido para acabar. 
A fome de ouro fez muitos  dos habitantes de Cuiabá migrar para o norte e noroeste em busca de mais metais. Nesse desbravamento mais para o centro da América do Sul, fez surgir novos Arraiais, entre eles São Pedro Del Rei      (Poconé), Vila Maria do Paraguai (Cáceres), Diamantino e Alto Paraguai e mais a noroeste Vila Bela da Santíssima Trindade, dentre muitos outros.
Estava configurado um povoamento português em terra legalmente ainda da Espanha. Como fazer para reverter tal situação. Foi então assinado um tratado que tinha um princípio baseado na ocupação da terra. Onde existisse gente daquela nacionalidade a terra pertenceria àquela nação. 
O principio foi chamado de Utti Possidetis, sendo um princípio de direito internacional segundo o qual os que de fato ocupam um território possuem direito sobre este. A expressão advém da frase uti possidetis, ita possideatis, que significa "como possuís, assim possuais". Essa argumentação foi defendida por um nobre da Corte portuguesa, mas de nascimento no Brasil chamado Alexandre de Gusmão.   
Argumento aceito, as duas coroas assinaram o Tratado de Madri em 13 de janeiro de 1750 e Mato Grosso que já existia desde 9 de maio de 1748, passou legalmente a ser terra de Portugal.
Hoje Mato Grosso completa duzentos e sessenta anos de existência, sendo um grande estado com múltiplos aspectos geográficos, banhados por três bacias geográficas(Bacia Amazônica, Bacia do Paraguai e Bacia do Tocantins), com uma exuberante vegetação compreendo os biomas pantaneiro, amazônico e o cerrado. Abriga diferentes etnias, ganhando cada vez mais expressão dentro e fora do Brasil. Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010, Mato Grosso possui 3.035.122 habitantes, o que representa 1,59% da população brasileira. Temos muita terra que pode abrigar ainda uma imensidão de gente.
Parabéns a todos que de uma forma ou de outra contribuíram e contribui com o progresso de nosso Estado.
Pedro Félix é escritor, autor dos Livros de História de Maro Grosso 1ª, 2ª e 3ª edições, e Cuiabá, centro da América do Sul.  

http://www.folhamax.com.br/opiniao/criacao-da-capitania-de-mato-groso/8407

Debatedores defendem Marco Legal para proteger crianças de até 6 anos

O relator de marco legal para a primeira infância (PL 6998/13), deputado João Ananias (PCdoB-CE), pretende apresentar parecer à proposta até o final de junho.


Dep. Osmar Terra 
Debatedores foram unânimes em defender a necessidade de um marco legal para proteger as crianças de até seis anos no 2º Seminário Internacional Marco Legal da Primeira Infância, promovido pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (7).
A proposta de marco legal (Projeto de Lei 6998/13) foi apresentada pela Frente Parlamentar da Primeira Infância. O texto inclui no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/90) direitos específicos da criança de até seis anos e orientações para as políticas públicas para essa faixa etária.
Pelo texto, a primeira infância terá prioridade no atendimento público, e as famílias que se encontram em situações precárias de cuidado, proteção e educação de seus filhos de até seis anos também terão atenção prioritária do Estado. Entre outros pontos, o projeto também proíbe a publicidade voltada ao público infantil na televisão entre 8 horas e 18 horas.
Representantes governamentais salientaram que o governo já tem voltado sua atenção para esse público, por meio do Programa Brasil Carinhoso, lançado em 2012. Segundo o presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), a ideia, com o marco legal, é que a atenção à primeira infância seja uma política de Estado, e não deste ou daquele governo.
Fase primordial
O parlamentar ressaltou que, desde a aprovação do ECA, há 25 anos, houve diversas descobertas científicas sobre a importância da primeira infância. Terra ressaltou que nos três primeiros anos de vida é que se desenvolvem as bases de todas as competências mais importantes que o ser humano vai usar para o resto da vida - as capacidades físicas, intelectuais e socioemocionais. “Se a criança for negligenciada ou abusada nessa fase, ela vai ser um adulto com problemas psíquicos”, explicou.
De acordo com o professor de Pediatria da Universidade de Havard Jack Shonkoff, o tratamento recebido na primeira infância afeta a saúde e a aprendizagem. “O estresse tóxico na infância prejudica o desenvolvimento saudável, por exemplo, das áreas do cérebro dedicadas à inteligência e ao raciocínio”, citou.

Continue lendo: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/467443-MARCO-LEGAL-PARA-PROTEGER-CRIANCAS-DE-ATE-6-ANOS-E-DEFENDIDO-POR-DEBATEDORES.html

Câmara lança guia "Como falar sobre deficiência"

Rosinha da Adefal (C): é preciso tratar as pessoas com deficiência com igualdade,

nem vitimizando nem supervalorizando seus feitos.
O Guia "Como falar sobre deficiência" foi lançado nesta quarta-feira (7) na Câmara dos Deputados. O manual para profissionais de comunicação traz, em um texto leve, exemplos do que é preciso evitar no tratamento da pessoa com deficiência. Segundo o guia, é preciso evitar o termo "deficiente" porque passa a ideia de que a deficiência está presente nessa pessoa inteira, o melhor é usar pessoa com deficiência.
Tratamento e preconceito
O texto, proposto pela Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa das Pessoas com Deficiência, traz ainda frases veiculadas na imprensa que demonstram preconceito e por isso precisam ser evitadas.
A deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) coordenou o trabalho de produção do guia. Na opinião da parlamentar, que é cadeirante, é preciso tratar as pessoas com deficiência com igualdade, nem vitimizando nem supervalorizando seus feitos. "Nós deficientes temos que ser vistos pela sociedade de uma forma geral, antes da cadeira, antes da muleta, antes dos óculos, do aparelho auditivo, da bengala, como uma pessoa, como um cidadão que tem direitos e deveres como qualquer outro."
O presidente nacional do Movimento Orgulho Autista Brasil, Fernando Cotta, participou da cerimônia de lançamento da cartilha e explicou que a forma de chamar uma pessoa com deficiência é um meio de combater ou reforçar o preconceito.
Cotta destacou que o guia vai balizar toda a imprensa que “carrega toda essa responsabilidade de passar para essa sociedade como se dirigir a essas pessoas, sem que seja de uma forma difamatória, de uma forma com que essas pessoas se sintam mal".
Pessoas com deficiência 
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

Reportagem - Karla Alessandra
Edição – Regina Céli Assumpção



http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/467463-CAMARA-LANCA-GUIA-PARA-A-IMPRENSA-FALAR-SOBRE-DEFICIENTES.html

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...