Mirella Duarte
Karina Aparecida Geraldo é jovem, mas aos 32 anos soma intensas vivências
devido aocontato com mais de 35 grupos indígenas dentro e fora do Brasil.
Desde muito cedo, enquanto ainda era estudante do curso de História na Unemat,
em Cáceres, se apaixonou pela diversidade das aldeias. Trancou o curso e foi
viajar a América Latina, imergindo nas culturas da Colômbia, Venezuela,
Argentina e Bolívia para ampliar seu conhecimento. Se encantou tanto pela
Bolívia que desenvolveu pesquisa com o cenário social deste país e tratou sobre
o nascimento do preconceito do camba contra os colha na região. Terminou a
faculdade e passou a se dedicar cada vez mais as causas indigenistas. Sua
especialização é em Educação das Relações Étnico-raciais no contexto da
educação de jovens e adultos, com essa bagagem também atua no Cefapro,
atualmente, com ênfase em cursos para professores da rede pública no município
de Várzea Grande e toda baixada cuiabana, afim de ampliar o leque dos
educadores para a diversidade, inclusive, no tratamento e escolaridade para
indígenas. Ao todo, são 12 anos na trajetória contra o preconceito e pela
causa de grupos em vários cantos do mundo.
devido aocontato com mais de 35 grupos indígenas dentro e fora do Brasil.
Desde muito cedo, enquanto ainda era estudante do curso de História na Unemat,
em Cáceres, se apaixonou pela diversidade das aldeias. Trancou o curso e foi
viajar a América Latina, imergindo nas culturas da Colômbia, Venezuela,
Argentina e Bolívia para ampliar seu conhecimento. Se encantou tanto pela
Bolívia que desenvolveu pesquisa com o cenário social deste país e tratou sobre
o nascimento do preconceito do camba contra os colha na região. Terminou a
faculdade e passou a se dedicar cada vez mais as causas indigenistas. Sua
especialização é em Educação das Relações Étnico-raciais no contexto da
educação de jovens e adultos, com essa bagagem também atua no Cefapro,
atualmente, com ênfase em cursos para professores da rede pública no município
de Várzea Grande e toda baixada cuiabana, afim de ampliar o leque dos
educadores para a diversidade, inclusive, no tratamento e escolaridade para
indígenas. Ao todo, são 12 anos na trajetória contra o preconceito e pela
causa de grupos em vários cantos do mundo.
Karina, como tudo começou? Como você se apaixonou pela causa
indígena e porque se dedica a elas há tanto tempo?
Me apaixonei pelas questões indígenas quando ainda estava na Universidade indígena e porque se dedica a elas há tanto tempo?
(Unemat), que tem um viés indígena. Nesse processo eu tranquei o curso de
história e fui dar uma volta pelas Américas e, por meio disso, eu tive contato com
vários grupos, tanto na Bolívia, Colômbia, Venezuela, Argentina. O amor que fui
criando foi ficando muito maior. Voltei a Cáceres, terminei o curso de História,
e passei em um concurso público para Nova Xavantina. Quando cheguei lá,
comecei a dar aula em uma escola que atendia um grande grupo de Xavantes.
Como eu via que esse grupo era muito discriminado dentro da cidade e dentro
das escolas que trabalhava, comecei então a desenvolver projetos para falar a
respeito da cultura xavante A'wẽ Uptabi. Paralelamente comecei a desenvolver
um projeto com uma amiga da mesma área, o Praça Viva Cinema Livre. Nesse
projeto nós levávamos o cinema indígena pra dentro das praças públicas de
Nova Xavantina. Desde então, comecei a ir mais ainda as aldeias, fiz vários
trabalhos com os A'wẽ Uptabi, que é como eles se denominam.
ignorantes como “para quê índio
quer terra?”, mas ninguém questiona
o motivo pelo qual Blairo Maggi,
sozinho, quer tanta terra".
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