segunda-feira, 5 de maio de 2014

Expediente público na Copa do Mundo

Veja o 

Decreto 2330/2014 , 

do Governo de Mato Grosso que estabelece horário de funcionamento especial  em dias de jogos da seleção brasileira e pontos facultativos em dias de jogos em Cuiabá pela Copa do Mundo de futebol.



http://www.iomat.mt.gov.br/visualizar_pdf.php?reload=ok&edi_id=00003686&page=1&search=facultativo

Cada cadeira em estádio da Copa pagaria despesas de quase seis alunos por ano

Alexandre Saconi e Maria Carolina de Ré, do R7


Os protestos contra os gastos do governo com a Copa do Mundo, que será organizada no Brasil a partir de junho, trouxeram à tona o clamor da população pelo aumento do investimento em educação. Cartazes com frases como “Quantas escolas valem um Maracanã” ou “Não quero a Copa, quero saúde e educação” têm sido avistados nos atos de rua organizados no País.
A crítica é justificável. O governo federal prevê que o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) deverá repassar para as escolas pouco mais de R$ 2.285,57 por aluno do ensino fundamental em 2014.  
No ano passado, o gasto mínimo por aluno da educação básica pública foi de R$ 2.287,87, segundo portaria divulgada pelo MEC (Ministério da Educação) no  DOU (Diário Oficial da União) da última terça-feira (29).  
Fazendo uma comparação com um levantamento da ONG dinamarquesa Play The Game, que estimou que cada assento dos estádios da Copa no Brasil custará R$ 13.500 (US$ 5.800), é possível determinar que o dinheiro gasto por assento paga as despesas anuais de quase 6 estudantes.  
Além disso, se os R$ 25,7 bilhões usados na organização da Copa [dado do portal da transparência] tivessem sido aplicados nas escolas, o País poderia promover o acesso de todos os alunos que estão fora das creches e do ensino médio. A ONG Todos pela Educação apontou que o Brasil tinha pouco mais de 3 milhões de crianças na faixa etária que vai dos 4 aos 17 anos fora das instituições de ensino no ano passado.  
O valor necessário para criar todas essas vagas seria de R$ 11,7 bilhões nas creches e R$ 4,7 bilhões no ensino médio, de acordo com dados de 2012 do CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial) da ONG Todos pela Educação.   O levantamento determina qual o investimento necessário para promover o acesso e a qualidade de ensino no País.  
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5 de maio: dia de Rondon, por isso, Dia das Comunicações

Cândido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido como marechal Rondon, foi um militar e sertanista brasileiro. Nasceu em Mimoso (Santo Antônio do Leverger),  em 5 de maio de 1865.
Seus bisavós eram índios e seus pais morreram quando ele ainda era menino. Ele foi criado por um tio. Quando o tio morreu, Rondon mudou-se para o Rio de Janeiro a fim de estudar na Escola Militar, onde cursou matemática e ciências físicas e naturais. Foi aluno do pensador Benjamin Constant e, influenciado por ele participou dos movimentos abolicionista e republicano.

Mapeamento e contatos

Depois de formado, Rondon foi trabalhar no Distrito Telegráfico de Mato Grosso e acabou participando da comissão de construção da linha telegráfica que ligaria Mato Grosso e Goiás, então regiões isoladas, aos grandes centros do país. Em seguida, Rondon foi designado para o mesmo trabalho no Amazonas, no Acre e em outras regiões fronteiriças.
Percorreu mais de 2.000 quilômetros de florestas inexploradas e aproveitou a viagem para mapear as terras por onde passava e iniciar contatos com diversas tribos indígenas, das quais foi sempre defensor. Ficou famosa uma frase sua em relação aos indígenas que dizia: “Morrer, se preciso for; matar, nunca”. Descobriu doze novos rios. De volta, em 1910, organizou e passou a comandar o Serviço de Proteção aos Índios, que deu origem à atual Fundação Nacional do Índio (Funai).
Por sua experiência, foi convocado para organizar e acompanhar a expedição que o ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, fez à região Norte do Brasil em 1913.
Rondon foi presidente do Conselho Nacional de Proteção ao Índio e recebeu, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o título de Civilizador dos Sertões. Em 1952, encaminhou ao presidente da República o projeto de lei de criação do Parque Indígena do Xingu. Três anos antes de sua morte, recebeu do Congresso Nacional o posto de marechal.
Rondon publicou o livro Índios do Brasil, em três volumes, editado pelo Ministério da Agricultura.
Em 1956, o Território Federal do Guaporé teve seu nome alterado para Território Federal de Rondônia, em sua homenagem. Em 1981, o território passou a ser estado. Em 1957, o marechal Rondon foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz pelo Clube dos Exploradores, de Nova York. Rondon morreu no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958.

O Projeto Rondon

Em 1967, as Forças Armadas brasileiras deram início a um projeto que unia estudantes voluntários e a estrutura do exército, da marinha e da aeronáutica na prestação de assistência a populações carentes das regiões mais distantes do país. O objetivo era proporcionar aos estudantes universitários a oportunidade de conhecer a realidade do Brasil, da população do interior, e de contribuir para o desenvolvimento do país.
O nome da iniciativa, Projeto Rondon, foi sugerido pelos estudantes que integraram o primeiro grupo, que passou 28 dias na Amazônia. Eles voltaram de lá também com uma conclusão que sugeriu o slogan do projeto: “Integrar para não entregar”.
O Projeto Rondon integrava vários ministérios e também governos estaduais e municipais, para o planejamento das ações, a disponibilização de infraestrutura do transporte e da acolhida para o trabalho dos estudantes. Para as populações beneficiadas, era a oportunidade também de uma troca de conhecimentos e de cultura.
O Projeto Rondon foi interrompido nas últimas décadas do século XX e está agora em sua segunda fase. Suas ações são coordenadas pelo Ministério da Defesa.

Rondon também está morrendo

Onofre Ribeiro
Ainda na minha infância em Minas, tomei contato com Rondon através de um livro comprado por meu pai, “Grandes Homens da História”. Nunca imaginaria viver no Mato Grosso onde nascera Rondon, em 1865. Muito menos assistir à reinauguração da Escola Santa Claudina, construída no início da década de 1950, pelo jovem engenheiro José Garcia Neto, que a reconstruiu na condição de governador de Mato Grosso, em 1976.
Conversei muito sobre Rondon com duas personalidades mato-grossenses que conviveram com ele e trocaram muitas cartas, ouviram suas teses e angústias: Aecim Tocantins e José Garcia Neto. Conversei também com Fulgêncio um sobrinho seu que vivia em Mimoso, onde Rondon nasceu. Vi na parede de sua casa modesta, próxima à escola que tem o nome da mãe borora de Rondon, um velho relógio carrilhão que fora do marechal.
Mimoso acabou se tornando um lugar famoso e um ícone de Mato Grosso, justamente por Rondon ter nascido ali. Os mimoseanos acabaram construindo uma cultura pantaneira diferente do restante do pantanal mato-grossense. Em 2000, o então governador Dante de Oliveira decidiu construir ali, na cara da Baía de Chacororé, um monumento que se chamaria “Memorial Rondon”, em sua homenagem e à própria Mimoso.
A obra começou e o projetista pensou-a como uma série de canoas pantaneiras que se fecham em cima, lembrando a Catedral de Brasília, onde as bandas se separam em cima. Canoa é um símbolo característico de Mimoso, dos tempos em que para se viajar à capital, era de canoa remando rio acima e de volta rio abaixo. Mas a obra não parou. Empacou! Está morrendo de agonia, presa do tempo pantaneiro com suas chuvas e umidade fortes. Já não recebe visitas, porque nem uma placa indica a quem passa na rodovia em frente, que aquilo é o Memorial a Rondon.
Defronte à baía de Chacororé está a Escola Santa Claudina. O monumento esquecido e a escola fechada com grades, desconhecida e impedindo vistas e visitantes. Ali naquele exato local nasceu Cândido Mariano da Silva Rondon, em 5 de maio de 1865. Rondon foi esquecido na sua própria vila de nascimento e dentro do pantanal, apesar de ser considerado um dos três maiores exploradores do século 20 graças aos 20 mil quilômetros que percorreu por terra cuidando de divisas e fronteiras e da extensão de linhas de telégrafo.
Inevitável a lembrança da emblemática frase do escritor Estevão de Mendonça referindo-se à preservação das memórias: “morre para sempre quem morre em Cuiabá!”. Também Rondon morre lentamente.

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso (onofreribeiro@terra.com.br)
http://www.rdnews.com.br/materias-especiais/mimoso-e-rondon/rondon-tambem-esta-morrendo/51451

Brasil é penúltimo em ranking da educação com 36 países


A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mantém um ranking da educação em 36 países, no qual o Brasil atualmente amarga a penúltima posição, à frente somente do México. Como critérios avaliados pela organização estão o desempenho dos alunos no PISA, a média de anos que os alunos passam na escola e a porcentagem da população que está cursando ensino superior.
Como destaques no ranking aparecem Finlândia, Japão e Suécia. E você? Acha que a educação no Brasil vai alcançar esse nível algum dia?

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...