sexta-feira, 6 de junho de 2014

Escolas emocionam público na final do concurso de dança. EMEB Padre Pombo é a vencedora

EMEB Padre Pombo a vencedora do Concurso. 
Foto: Jorge Pinho (SME)
Mais uma etapa do projeto Educando com a Copa, promovido pela Secretaria Municipal de Educação, foi finalizada. A final do concurso de dança, realizada nesta quinta-feira (05), levou ao palco quatro escolas finalistas, que emocionaram os jurados e o público presente com suas apresentações.
As unidades de ensino representaram as danças folclóricas dos países que jogarão a Copa do Mundo em Cuiabá. “Foi uma maneira que encontramos para mobilizar as escolas do município para o evento da copa do mundo e, ao mesmo tempo, estimular nos alunos a pesquisa e o estudo sobre esses países”, explicou o secretário municipal de Educação, Gilberto Figueiredo.
“Ficou perfeito. As escolas demonstraram o quanto se dedicaram e que têm condições de se apresentarem em qualquer evento”, acrescentou a secretária-adjunta de Educação, Marioneide Kliemaschewsk.
A escola Raimundo Pombo, do bairro Parque Cuiabá, que representou a Coréia do Sul, foi a campeã do concurso. A delicadeza e a perfeição na coreografia apresentada pelo grupo, composto por 12 meninas de 9 e 10 anos, conquistaram os jurados, que deram a maior pontuação para a escola.
A diretora da escola Raimundo Pombo, Marcia Aparecida dos Santos, destacou os principais pontos que contribuíram para a excelente apresentação das alunas. “Temos uma equipe de profissionais comprometidos com a nossa escola. Eu costumo dizer que é uma equipe de excelência e isso é passado aos nossos alunos, que são determinados e disciplinados”, disse a diretora.
Além de aprenderem a cultura dos países, os alunos tiveram que aprender também sobre a história e a geografia desses lugares. “Eu aprendi que a Coreia fica muito longe do Brasil, fica na Ásia e bem próximo do Japão”, disse Rhadja de Freitas, 10 anos. “Eles têm umas manias um pouco diferente, como comer carne de cachorro. Eu achei meio esquisito”, acrescentou Bruna Oliveira, 10 anos. Mas, ambas as meninas disseram estar encantadas com as roupas e a maquiagem das coreanas. “É bem diferente da nossa, mas é muito bonita”.
Mesmo ficando em segundo lugar, as alunas da escola Gracildes Mello, que também representou a Coreia do Sul, conquistou o público e os jurados com a dança dos leques. “Perfeitas e encantadoras. Elas merecem a nota máxima”, disse a jurada, Caroline Lima, do núcleo de educação física do Univag-Centro de Ensino.
Para o diretor da Gracildes Mello, Benedito Peixoto, aprender a competir foi um dos pontos positivos que o concurso deixou para os alunos. “Mesmo com algumas dificuldades nossos alunos e professores se uniram para tentar fazer o melhor e o resultado foi essa bela apresentação”, ressaltou o diretor.  
A escola Alzira Valladares ficou em terceiro lugar e em quarto lugar ficou a escola 8 de Abril.
Segundo a articuladora do Programa Mais Educação da Escola 8 de abril, Osvanira Francisca da Silva, o concurso ajudou a despertar nas alunas o gosto pela dança. “Além disso, também proporcionou a integração entre as escolas e contribuiu para despertar nos alunos o interesse por informações sobre esses países”, disse a professora.
Todos os integrantes do grupo e os professores da escola que conquistou o primeiro lugar foram premiados com Day Use no Sesi Park. Todos os alunos receberam troféu e medalhas.
Além das quatro finalistas, o evento contou com apresentações de alunos das escolas  Penha de França, que apresentou o Cururu e Siriri; a escola Orlando Nigro, representando a Austrália; a escola Joana Dark da Silva, com a dança da Bósnia; e o grupo de bailarinos do Instituto de Balé Vôo Livre.

http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/escolas-emocionam-publico-na-final-da-danca/9037

UFMT lança jardim sensorial voltado para aprendizado de pessoas deficientes

Jardim sensorial da UFMT tem plantas aromáticas e também de uso culinário (Foto: Edna Hardoim/UFMT)
Um jardim sensorial foi inaugurado no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)  em Cuiabá para facilitar o aprendizado de deficientes físicos, visuais e auditivos no estado. A escolha da data para lançar o jardim, esta quinta-feira, foi em comemoração ao Dia do Meio Ambiente. No local, foram plantadas diversas espécies de ervas medicinais, plantas aromáticas e também de uso culinário. Além disso, um tanque de peixes também foi instalado no espaço.
De acordo com a professora Edna Hardoim, a ideia faz parte de uma linha de pesquisa desenvolvida no mestrado em Ensino de Ciências Naturais e no doutorado em Educação em Ciências e Matemática, ambos da UFMT, e voltado à produção de material didático inclusivo a deficientes nas escolas regulares.
Conforme a professora, as escolas regulares atuais ainda apresentam um grande número de professores da educação básica e também do ensino superior que não tiveram durante o processo de formação inicial a competência para trabalhar em escolas inclusivas.
“O que percebemos durante o período de pesquisa é que além da dificuldade com a linguagem utilizada no processo de comunicação, os professores não conhecem muitas estratégias pedagógicas que possam auxiliar as aulas com as pessoas de necessidades educacionais especiais”, disse a professora em entrevista ao G1.
A professora acredita que a inclusão não está formada em separar esses alunos em locais reservados para eles mas sim em incluí-los em escolas regulares. “Por mais que os pais desses alunos lutem pela permanência do instituto para cegos ou escolas para deficientes auditivos, nós sabemos que essa é uma maneira errônea de querer incluir os deficientes. O ideal é desenvolver instrumentos de estudos para as pessoas normais aprenderem junto com as pessoas que portam qualquer tipo de deficiência”, comentou.
Conforme a professora, com isso surgiu a ideia da construção do jardim sensorial. Edna Hardoim explica que a área é um espaço adequado para os deficientes desenvolverem os sinais específicos para as aulas de botânica e ciências biológicas, porque é um laboratório vivo com ricas fontes de recursos pedagógicos.
Texturas e aromas diversos podem ser experimentados no jardim sensorial (Foto: Edna Hardoim/UFMT)
Projeto
A construção do Jardim Sensorial se deu em bases cooperativas entre a UFMT, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o Juizado Volante Ambiental (Juvan) e o Ministério Público Estadual (MPE). De acordo com a professora, o Jardim Sensorial também pode ser visitado pela população porque se destina a diversos públicos, pois, serve como espaço pedagógico de pesquisa, de educação ambiental e espaço de contemplação das plantas.
O Jardim Sensorial fica entre o Instituto de Biociências e ao Instituto de Saúde Coletiva na UFMT, localizada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, n° 2367, no Bairro Boa Esperança, em Cuiabá.
http://g1.globo.com/mato-grosso/ecorede/noticia/2014/06/ufmt-lanca-jardim-sensorial-voltado-para-aprendizado-de-deficientes.html

Gibiteca de Campo Grande inspira mundo melhor com leitura

Ronilço e a Turma da Mônica, de Maurício de Souza: 
personagens estão entre os preferidos do psicólogo, 
que vive em Campo Grande
Foto: Facebook / Reprodução

Não seria exagero dizer que a Gibiteca Mais Cultura, ponto de cultura em
Mato Grosso do Sul, nasceu de uma paixão. Ronilço Guerreiro, psicólogo e
fundador da Gibiteca, sempre foi apaixonado por quadrinhos e fez da Gibiteca
a sua grande missão: “Eu lia 30 gibis por semana, desde criança. Por meio dos
quadrinhos, ganhei autoestima, comecei a sonhar mais e, hoje, devo minha vida
a eles. Aprendi a me relacionar melhor”.
Em 1995, inspirado pela 1ª Gibiteca do Brasil, criada em Curitiba, Guerreiro
enviou 180 correspondências para várias embaixadas situadas no Brasil,
pedindo ajuda para criar a sua. Somente dez responderam: “Oito me
parabenizaram e duas ajudaram com os móveis e equipamentos: as
embaixadas da França e da Austrália. Comecei a Gibiteca com 150 gibis”.
Hoje são 25.000 exemplares no acervo, todos doados por leitores, e armazenados
em uma casa pintada em azul, vermelho e amarelo (para lembrar o
personagem Chico Bento, da Turma da Mônica, de Maurício de Souza).
“O espaço é pequeno, mas é como coração de mãe: sempre cabe mais um.
A Gibiteca é simplesmente um lugar para se conhecer e virar fã”, garante
Guerreiro. Por dia, 70 jovens e adultos frequentam o projeto. Semanalmente,
são realizadas Cirandas de Leituras e Oficinas de Redação.
Há, ainda, 15 computadores conectados à internet em uma sala de inclusão
digital. As crianças podem participar de oficinas literárias. “Através da cultura,
nós mudamos o mundo. E o desejo de participar de uma sociedade melhor é
um ato de carinho”, diz o fundador da Gibiteca Mais Cultura, que não possui
funcionários, apenas Guerreiro e outra voluntária, mas tem o apoio da Fundação
de Cultura de Mato Grosso do Sul, Ministério da Cultura e Prefeitura de Campo
Grande.

http://noticias.terra.com.br/educacao/gibiteca-de-campo-grande-inspira-mundo-melhor-com-leitura,798b467c25b26410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...