Greve na rede municipal de Barão de Melgaço começou dia 19 de março.
Professores pedem que salário aumente de R$ 850 para R$ 1.438.
Os professores da rede municipal de Barão de Melgaço, distante 121 km de Cuiabá, rejeitaram a proposta de reajuste salarial encaminhada pela prefeitura para subir o salário atual de R$ 850 para R$ 1.150. Com isso, a greve da categoria, que já dura 31 dias, segue sem previsão de término, segundo o sindicato que representa a categoria (Sintep-MT). Os trabalhadores pedem que o salário seja de R$ 1.438. Atualmente, o município conta com 480 alunos matriculados em duas creches e em escolas da zona rural. Aproximadamente 70% desses estudantes estão sem aulas devido à paralisação.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT), subsede Barão de Melgaço, Antônio Carlos de Amorim, a proposta encaminhada pela prefeitura não atende ao valor pedido pela categoria. O piso nacional para o professor que trabalha 40 horas semanais é de R$ 1.917. “Como aqui em Barão trabalhamos 30 horas, pedimos o recebimento do salário proporcional às horas trabalhadas segundo o piso nacional, o que dará um valor de R$ 1.438. Enquanto não conseguirmos isso, a greve continua”, disse.
O prefeito de Barão de Melgaço, Antônio Ribeiro Torres, informou ao G1 que a prefeitura não tem condições de pagar o salário que o sindicato pede. “O município não tem receita para parar o valor pedido pelo sindicato. O que nosso orçamento permite é R$ 1.150 como já encaminhado aos professores”, afirmou.
Torres disse ainda que não recebeu o ofício em que consta que o sindicato rejeitou a proposta. Segundo o presidente do Sintep-MT, o documento não foi protocolado ainda porque nesta segunda-feira (20) é ponto facultativo no município devido ao feriado de Tiradentes na próxima terça-feira (21). Na quarta-feira (22), segundo ele, esse ofício será encaminhado à prefeitura. A greve dos professores começou no dia 19 de março.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/04/professores-rejeitam-proposta-e-greve-continua-em-cidade-de-mt.html
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