terça-feira, 12 de agosto de 2014

A dificuldade de incluir

Pesquisa destaca a necessidade de incluir temas sobre educação especial na formação inicial dos professores


Marina Kuzuyabu

Estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da Universidade de São Paulo (USP) aponta que crianças com síndrome de Down que frequentam a rede básica de ensino estão sujeitas a sofrer exclusão. A pesquisa foi conduzida pela fonoaudióloga Flávia Mendonça Rosa Luiz entre 2010 e 2014 e envolveu entrevistas com dez professoras da educação infantil da rede municipal de Araraquara, no interior paulista. A coleta dos dados mostrou que os educadores têm uma visão estigmatizada dessas crianças e apresentam dificuldades para acreditar no potencial delas para se desenvolver e aprender como os demais alunos. Por conta disso, eles acabam dispensando um tratamento especial e, consequentemente, excluindo-as, como aponta a pesquisadora. “É preciso romper com o conceito de identidade que está associado à homogeneidade e que não reconhece a distinção entre os seres, e passar a considerar a diferença como uma característica comum à espécie humana, e dar aos indivíduos a oportunidade de mostrar o melhor de si”, reforçou Flávia. Nas entrevistas realizadas, as professoras reconheceram a dificuldade para trabalhar com o processo de inclusão e atribuíram isso à má formação teórica e prática que tiveram na faculdade. Como enfatizou a autora, esse dado não surpreende, pois há relatos parecidos em outros estudos, o que destaca a necessidade de incluir temas sobre educação especial na formação inicial dos professores e motivá-los a refletir sobre suas crenças e valores frente ao tema. 

http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/208/a-dificuldade-de-incluir-323941-1.asp

UFMT oferece mestrado e doutorado em Educação 2015


O Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) oferece 49 vagas para o mestrado em Educação, distribuídas nas seguintes linhas de pesquisa: Culturas Escolares e Linguagens; Educação em Ciências e Educação Matemática; Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas; Cultura, Memória e Teorias em Educação; Movimentos Sociais, Política e Educação Popular. Outras 23 vagas são para o doutorado em Educação nas linhas de pesquisa: Movimentos Sociais, Política e Educação Popular; Cultura, Memória e Teorias em Educação; Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas. 

As inscrições poderão ser feitas no período de 1º a 10 de outubro. Será cobrada uma taxa de R$132,64. Os interessados deverão procurar a secretaria do PPGE, no Instituto de Educação (IE), sala 69, das 8h às 11h e das 14h às 17h, munidos com os seguintes documentos: para mestrado - fotocópias do diploma de graduação, do histórico escolar e da documentação pessoal, uma foto 3x4, curriculum-vitae conforme modelo Lattes/CNPq, memorial crítico e anteprojeto de pesquisa. Os candidatos deverão comprovar ou obter proficiência em um idioma estrangeiro (inglês, francês ou espanhol); e para doutorado - fotocópias dos diplomas de graduação e de mestrado, do histórico escolar do mestrado e da documentação pessoal, cópia impressa da dissertação de mestrado, uma foto 3x4, curriculum-vitae conforme modelo Lattes/CNPq, memorial crítico e projeto de pesquisa. Os candidatos deverão comprovar ou obter proficiência em dois idiomas estrangeiros, sendo o inglês obrigatório e o outro pode ser de francês ou espanhol. O resultado das inscrições deferidas será divulgado no dia 24 de outubro.


O processo de seleção será realizado por meio de prova escrita (dia 3 de novembro) e arguição (1º a 5 de dezembro). O resultado final será divulgado no dia 15 de dezembro. Os candidatos selecionados deverão efetivar a matrícula no período de 2 a 6 de março de 2015. O início das aulas está previsto para o dia 23 de março de 2015.


Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8431 ou na página eletrônica do programa
(www.ie.ufmt.br/ppge).

Confira a íntegra do edital.

http://www.ufmt.br/ufmt/site/index.php/noticia/visualizar/17455/Cuiaba

Rede de colaboradores do Banco Nacional de Itens será renovada

Interessados em compor a rede de colaboradores do Banco Nacional de Itens dos Exames da Educação Básica podem se inscrever até 30 de agosto, no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os profissionais devem atuar na elaboração e revisão de questões em provas como a Avaliação Nacional de Alfabetização e Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), por exemplo.
O objetivo da chamada pública é efetuar um processo de renovação periódica da rede de colaboradores do banco nacional, que auxilia na formulação, elaboração e revisão de itens para as avaliações da educação básica. Poderão participar professores e pesquisadores de todo país, que atendam aos requisitos mínimos obrigatórios de formação, e complementares de experiência e titulação para cada perfil de colaborador.
O Inep realizará a convocação dos cadastrados para a capacitação de acordo com a atividade a ser executada (elaboração e/ou revisão técnico-pedagógica ou revisão linguística). As atividades de capacitação terão por objetivo apresentar normas e procedimentos técnicos requeridos para a elaboração e revisão de itens. Serão tratados temas relativos a avaliações educacionais; desenvolvimento de instrumentos e medidas; matrizes de referência; características e funções de um item; elaboração e avaliação da qualidade de um item.
As informações adicionais sobre o cadastro dos especialistas estão disponíveis no Edital n° 18, de 8 de agosto de 2014, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11, seção 3, página 47.
Acesse o sistema de inscrição.
Assessoria de Comunicação Social do Inep
http://portal.inep.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/6AhJ/content/rede-de-colaboradores-do-banco-nacional-de-itens-sera-renovada?redirect=http%3a%2f%2fportal.inep.gov.br%2f

Professora é premiada por ensinar a identificar ameaça de enchente

Educadora de Lorena é uma das 10 selecionadas do país e levou R$ 15 mil.
Com projeto, alunos aprenderam como agir em situações de risco.

Professora de Lorena Educador Nota 10
(Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)

Com um projeto para ajudar os alunos a identificarem ameaça de enchente, uma professora de geografia da rede pública de Lorena foi uma das ganhadoras do prêmio Educador Nota 10, uma iniciativa da Fundação Victor Civita, em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A educadora ficou entre os dez escolhidos dos 3,5 mil professores que se inscreveram para concorrer ao prêmio.
Para concorrer, a professora Monique Lescura desenvolveu um projeto com os alunos da 8ª série da escola em que trabalha. No projeto, os estudantes aprenderam em situações de risco por conta de desastres naturais. Esta não é a primeira vez que ela participa do prêmio, nos últimos dois anos, ela ficou entre os 20 selecionados.
“Tudo o que eles [alunos] vão dissertar eles acabam comentando sobre o projeto. Então eu acho que eles vão conseguir se salvar e não vou comprar casas onde oferecem perigo, ou construir casas em lugares de risco. Essa questão dentro do município já está bem orientado”, disse a professora de 35 anos. Como prêmio, ela ganhou um vale-presente no valor de R$ 15 mil.
Segundo ela, a ideia do projeto surgiu quando ela foi pesquisar detalhes do tsunami da Indonésia, que aconteceu no fim de 2004. Na época, mais de 280 mil pessoas morreram, mas um fato em especial chamou a atenção dela.
“Eu fiquei sabendo pelos sites que uma inglesa de apenas 12 anos conseguiu salvar 100 pessoas. Ela havia aprendido numa aula de geografia que quando o mar recua é sinal de que logo após vem o tsunami. Daí eu me questionei: e se fosse meus alunos, eles iriam saber o que fazer”, afirmou.
Para colocar o projeto na realidade dos alunos, a professora ensinou aos alunos como agir diante de uma enchente, um dos principais desastres naturais que ocorrem em Lorena. E os alunos aprenderam bem rápido.
“Quando começa uma chuva forte e tem um bueiro com muito lixo, o nível da água começa a subir na rua mesmo. Dai já podemos reconhecer que é o começo de uma enchente”, disse o estudante Piter Augusto Salvador.
O projeto da professora Monique durou seis meses e foi realizado com 55 alunos da escola. Foram muitas reuniões, discussões e até provas escritas. Mas um aluno conseguiu colocar em prática tudo o que foi aprendido.
“Eu tava dormindo, dai eu acordei e já tava tudo cheio, na beira do pé. Agora aprendi que quando começar a chover, a primeira coisa que tem que fazer é sair para algum lugar que não tenha risco”, afirmou o estudante, Thomas Nicolas, de 14 anos.
Premiação
A professora de Lorena e os outros nove ganhadores ainda irão participar de uma premiação no dia 20 de outubro. Na ocasião, um júri vai escolher entre os dez vencedores, o Educador do Ano de 2014.
Para selecionar os ganhadores, a premiação avaliou a adequação entre os objetivos, as ações desenvolvidas e as aprendizagens alcançadas pelos alunos.
Autor: G1

http://undime.org.br/professora-e-premiada-por-ensinar-a-identificar-ameaca-de-enchente/

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...