segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Como escolas podem transformar alunos em bons leitores

Boa gestão, definição de metas e formação de professores são alguns dos fatores que influenciam a capacitação dos alunos para a leitura. A conclusão é da tese de doutoramento de Suely Nercessian Corradini, pesquisadora e diretora pedagógica do colégio Vital Brasil, em São Paulo.
O estudo, realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), analisou as práticas desenvolvidas por três instituições — duas particulares e uma pública — que estão entre as que obtiveram a melhor avaliação no exame internacional Pisa em 2009. Coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Pisa é uma das avaliações educacionais mais respeitadas do mundo: realizada a cada três anos, pretende aferir a qualidade do ensino em nações que pertencem à OCDE, as mais desenvolvidas do planeta, além de países convidados, caso do Brasil.
A prova é aplicada a estudantes com 15 anos de idade, não importando a série escolar que eles frequentam. A prova avalia a competência dos alunos em leitura, matemática e ciências — havendo, a cada edição, ênfase em um dos componentes. Em 2009, edição analisada pela pesquisadora brasileira, o foco foi leitura.
"A capacidade de leitura não está atrelada apenas ao conhecimento de língua portuguesa. Ao contrário, é o eixo de todas as disciplinas", diz Suely. "O jovem que não consegue ler e interpretar um texto, não consegue assimilar nenhum outro conteúdo curricular." Confira a seguir cinco características comuns das escolas em que os alunos apresentaram bom desempenho em leitura.
leia mais Cinco características das escolas bem avaliadas no Pisa
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/como-escolas-podem-transformar-alunos-em-bons-leitores

Escritas: entre o errado grosseiro e o aceitável

Durante muito tempo, ninguém duvidou que o desempenho dos falantes pudesse ser qualificado em certo e errado. Mas, há pelo menos dois séculos, essa tese caiu em desuso. A questão ainda não é bem compreendida, mas a confusão atual é um indício de avanço. Bem ou mal, as variedades (antes) tidas por erradas são levadas em conta, até aceitas, desde que fiquem em seu lugar. Mais na prática do que na teoria, diria.
Para tentar esclarecer a questão, proponho um conjunto de teses que se complementam.
1. Obviamente, existem formas certas e outras erradas (de falar e de escrever). Dizer o contrário seria desconhecer valores sociais e históricos. As formas (avaliadas como) certas e erradas de falar têm o mesmo estatuto das formas (avaliadas como) certas e erradas de se vestir, de portar-se à mesa etc.
leia mais:
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/306/lingua-modos-de-usar

Centro de Referências em Educação Integral

O anúncio de que quase seis milhões de estudantes estarão no Mais Educação, programa do governo federal de Educação Integral, reacende o debate sobre como fortalecer o trabalho de gestores, diretores escolares e educadores que vivem em seu cotidiano essa realidade. Como gerir parcerias entre escola e comunidade? Como financiar ações entre diferentes secretarias e órgãos públicos? Como identificar espaços comunitários que podem apoiar o processo de ensino-aprendizagem?
Essas e outras questões serão respondidas pelo Centro de Referências em Educação Integral, plataforma gratuita lançada em São Paulo, por quinze organizações governamentais e não governamentais. Entre elas estão o MEC (Ministério da Educação), a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). 
A proposta é apoiar a pesquisa, o desenvolvimento, o aprimoramento e a difusão de experiências e ferramentas que contribuam para a implementação e gestão de ações e programas ligados à educação integral. A ideia é que escolas, organizações, redes e governos possam, a partir desses materiais, estruturar e qualificar suas atividades. Futuramente, o Centro de Referências oferecerá, inclusive, formações presenciais e a distância e orientação direta a escolas e gestores municipais e estaduais
veja o site: http://educacaointegral.org.br/

Nome de ditadores em Escolas Públicas

RIO E SÃO PAULO - Na Escola Municipal Presidente Médici, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, boa parte dos alunos tem pouco a dizer sobre o general que governou o país de 1969 a 1974. “Minha vó falou que ele era um sanguinário”, conta uma aluna do 8º ano. “O professor de Geografia disse que ele não era uma boa pessoa”, afirma uma colega de sala, de 14 anos, quando perguntada sobre o gaúcho ditador, responsável pelo período de maior recrudescimento à liberdade de expressão na ditadura militar brasileira. Dentro da unidade, porém, há um mural com fotos do homenageado e, segundo professores, o nome do colégio é usado para abordar o assunto em sala.
— Durante a aula, temos que explicar o período Médici deixando que eles tenham o seu próprio olhar sobre o ex-presidente, com senso crítico. Nossa função é fazer o aluno se colocar nesse debate. Explicar a razão da homenagem e contextualizá-la com a época — argumenta Gabriella Fernandes Castellano, professora de História.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/brasil-tem-quase-mil-escolas-com-nomes-de-presidentes-da-ditadura-9782672#ixzz2djerevfY 
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Aceleração para o ensino médio

O Ministério da Educação (MEC) está desenvolvendo um programa para acelerar estudantes com idade entre 15 e 17 anos que ainda estão no ensino fundamental para que eles acessem o ensino médio. As ações do Programa Nacional de Adequação de Idade/Ano Escolar serão voltadas para cerca de 2,6 milhões de jovens nessa faixa etária que ainda não conseguiram passar do 9.º ano.
O programa está sendo elaborado pelo MEC e é uma das ações planejadas para o plano geral de reformulação do ensino médio, chamado de Compromisso Nacional Pelo Ensino Médio. A proposta para essa fase, considerado o maior gargalo da educação do País, está em debate com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) desde o ano passado. As redes estaduais dominam as matrículas nessa etapa.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-09-01/ministerio-da-educacao-quer-plano-para-acelerar-educacao-de-alunos-atrasados.html

Professores desistem de dar aula

A cada dia, oito professores concursados desistem de dar aula nas escolas estaduais paulistas e se demitem. A média de pedido de exoneração foi de 3 mil por ano, entre 2008 e 2012. Salários baixos, pouca perspectiva e más condições de trabalho estão entre os motivos para o abandono de carreira.
Os dados obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação são inéditos. A rede tem 232 mil professores - 120,8 mil concursados, 63 mil contratados com estabilidade e 49 mil temporários. A fuga de professores também é registrada na rede municipal de São Paulo, mas em menor escala. As escolas paulistanas têm média de 782 exonerações por ano desde 2008.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-09-01/tres-mil-professores-desistem-de-dar-aula-em-sao-paulo-todos-os-anos.html

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...