quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Passo a passo "Programa Mais Educação"


Ao alcançar, no final deste mês, 49,3 mil escolas públicas com matrículas de estudantes na educação integral, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação publica o caderno Passo a Passo do programa Mais Educação, com orientações para as escolas de todo o país.

Na apresentação do caderno, a diretora de currículos da educação básica da SEB, Jaqueline Moll, diz que a proposta do programa “constitui-se a partir da compreensão de uma escola que baixa seus muros e encontra a cultura, a comunidade, a cidade em processos permanentes de expansão e de criação de territórios educativos”.  O documento, que será impresso e distribuído para o conjunto das escolas públicas que aderiram ao Mais Educação, traz um desenho da organização das atividade em escolas situadas no campo e na área urbana. Nas duas situações, o acompanhamento pedagógico é obrigatório.

No caso das escolas no campo, o acompanhamento pedagógico deve abranger cinco campos do conhecimento: ciências humanas, ciências e saúde, etnolinguagem, matemática, leitura e produção de textos. Além do currículo, as atividades nessas escolas também devem privilegiar itens como agroecologia, cultura, iniciação científica, memória e história das comunidades tradicionais.


http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18931

Ovo frito sobre o bueiro

Com calor recorde, menino frita ovo sobre bueiro em rua da China. Os chineses sofrem com a maior onde de calor nos últimos 140 anos.




Bem, como podem ver, o que dizem que acontece em Cuiabá  é um negócio da China. EducaGil

Don Tapscott: "Em rede, podemos mais que os governos"

O trabalho em rede contraria em quase tudo o que a maioria de nós faz no trabalho, no dia a dia. Nas redes, não há rigidez na hierarquia, nem nas obrigações nem nas recompensas. Mesmo assim, o efeito multiplicador e quase imprevisível dessas entidades produz resultados notáveis. Grupos de indivíduos interessados e organizados conseguem criar softwares de alta qualidade, abastecer de fundos empresas novatas que tenham bons projetos e resolver desafios tecnológicos propostos publicamente por grandes companhias. Nos negócios e na solução de problemas tecnológicos, as redes já provaram seu valor. 

(...)

ÉPOCA – Estamos acostumados com trabalho colaborativo para cumprir objetivos técnicos bem definidos, como criar software livre ou a Wikipédia. O senhor vê potencial em áreas mais complexas.
Don Tapscott – 
O velho modelo de instituições é da era industrial – comando e controle, um modelo de produção em que uma cúpula distribui ordens padronizadas para receptores passivos. Agora, a colaboração vem se difundindo por todos os tipos de instituições. Na política, o modelo atual é “se você votou em mim, eu mando”, e combinamos repetir a consulta novamente depois de uns tantos anos. Eu, o vencedor, presto a você o serviço de governar, e você, como cidadão, enquanto isso, fica inerte. Isso já é melhor que modelos anteriores, não democráticos. Mas, hoje, podemos evoluir para um modelo melhor, colaborativo, em que o cidadão se envolve o tempo todo. Para mim, esse é o segundo passo da democracia. O primeiro foi criar instituições representativas. Podemos construir agora um modelo colaborativo, baseado numa cultura de deliberação pública e cidadania ativa. Continua sendo uma democracia representativa, mas transformada pela colaboração.

http://epoca.globo.com//ideias/noticia/2013/08/bdon-tapscottb-em-rede-podemos-mais-que-os-governos.html

Entrevista com Umberto Eco



(...)
ÉPOCA – Como o senhor se sentiu após completar 80 anos?
Umberto Eco –
 Bem mais velho! (risos) Vamos nos tornando importantes com a idade, mas não me sinto importante nem velho. Não posso reclamar de rotina. Minha vida é agitada. Ainda mantenho uma cátedra no Departamento de Semiótica e Comunicação da Universidade de Bolonha e continuo orientando doutorandos e pós-doutorandos. Dou muita palestra pelo mundo afora.

(...)
ÉPOCA – Apesar da evolução, o senhor vê a internet como um perigo para o saber?
Eco – 
A internet não seleciona a informação. Há de tudo por lá. A Wikipédia presta um desserviço ao internauta. Outro dia publicaram fofocas a meu respeito, e tive de intervir e corrigir os erros e absurdos. A internet ainda é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade de coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, é selecionar. Vamos tomar como exemplo o ditador e líder romano Júlio César e como os historiadores antigos trataram dele. Todos dizem que foi importante porque alterou a história. Os cronistas romanos só citam sua mulher, Calpúrnia, porque esteve ao lado de César. Nada se sabe sobre a viuvez de Calpúrnia. Se costurou, dedicou-se à educação ou seja lá o que for. Hoje, na internet, Júlio César e Calpúrnia têm a mesma importância. Ora, isso não é conhecimento.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/07/bumberto-ecob-informacao-demais-faz-mal.html

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...