terça-feira, 26 de agosto de 2014

Museu itinerante Rabobank traz mestres das artes como Di Cavalcanti, Monet e Van Gogh



Secom Cuiabá
Alunos de 20 escolas da rede municipal de Cuiabá terão oportunidade de visitar uma exposição de arte gratuitamente. Com o tema “Arte-Água: essenciais para a vida”, a exposição estará aberta ao público de 27 de agosto a 24 de setembro, das 8h às 18h, no saguão de entrada da Secretaria de Cultura de Cuiabá.
A exposição é uma realização do Rabobank e Ministério da Cultura, em parceria com a Prefeitura de Cuiabá, por meio das Secretarias Municipais de Educação e Cultura.
A exposição reúne obras de arte de quarenta importantes artistas brasileiros e estrangeiros de várias épocas, entre eles Edgard Degas, Monet, Di Cavalcanti, Van Gogh e José Pancetti.
As obras de arte foram escolhidas e organizadas em cinco blocos temáticos: Rio, Barco e Luz; Mar; Corpo e Saúde; Nuvem, Névoa, Neve e Chuva; Planta e Bicho.
Além da exposição, o Museu Itinerante conta com um programa de arte-educação que oferece workshop gratuito para professores da rede pública de ensino. Em Cuiabá, pelo menos 110 professores que trabalham com artes nas escolas da rede municipal participam do Workshop, que será realizado nesta terça-feira (26) na Faculdades Evangélicas Integradas Cantares de Salomão (FEICS). O workshop tem carga horária de oito horas.
O Museu Itinerante Rabobank Arte-Água é viabilizado com recursos obtidos através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.
Rabobank - No Brasil, a instituição está presente há mais de 20 anos e conta com 16 agências no interior do país, em oito estados brasileiros, atendendo a produtores rurais e grandes empresas agroindustriais, com uma gama de serviços financeiros que inclui consultoria a empréstimos, gestão de riscos e investimentos.

Professora tenta suicídio duas vezes após agressões consecutivas de alunos

"Dou aula de porta aberta por medo do que os alunos possam fazer. Não dá para ficar sozinha com eles", diz Liz*, professora de inglês de dois colégios públicos da periferia de São Paulo.

Ricardo Senra
Da BBC Brasil em São Paulo

Em 15 anos de aulas tumultuadas e sucessivas agressões (de ameaças de morte a empurrões e tapas na frente da turma), a professora chegou a tentar suicídio duas vezes – primeiro por ingestão de álcool de cozinha, depois por overdose de remédios.
"Me sentia feliz quando comecei a dar aulas. Hoje, só sinto peso, tristeza e dor", diz.
A violência contra professores foi destacada por internautas em consulta nas redes sociais promovida pelo #salasocial, o projeto da BBC Brasil que usa as redes para obter conteúdo original e promover uma maior interação com o público.
Em posts no CliqueFacebook e no CliqueTwitter, leitores disseram que a educação deveria merecer mais atenção por parte dos candidatos a cargos públicos.
A pedido da BBC Brasil, internautas, entre eles professores, compartilharam, via CliqueFacebookCliquediferentes relatos sobre violência cometida contra profissionais de ensino. Houve também depoimentos feitos via CliqueGoogle+ e CliqueTwitter.

Segundo o psiquiatra Lenine da Costa Ribeiro, que há 25 anos faz sessões de terapia coletiva com educadores no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, o trauma após agressões é o principal motivo de licenças médicas, pânico e depressão entre professores. "Mais do que salários baixos ou falta de estrutura", ressalta.
O problema, de acordo com especialistas consultados pela BBC Brasil, seria resultado da desvalorização contínua do professor, do descompasso entre escolas e expectativas dos alunos e de episódios de violência familiar e nas comunidades.

Lápis afiado

A primeira tentativa de suicídio aconteceu assim que Liz descobriu que estava grávida.
"Quando vi que teria um filho, fiquei desesperada. Eu não queria gerar mais um aluno", diz a professora, que bebeu álcool de cozinha e foi socorrida pela mãe.
A segunda aconteceu em abril do ano passado, após agressões consecutivas envolvendo alunos da primeira série de uma escola municipal e do terceiro ano do ensino médio de um colégio estadual, ambos na zona sul de São Paulo.
"Começou com um menino com histórico de violência familiar. Ele atacava os colegas e batia a própria cabeça na parede. Um dia, para chamar minha atenção, ele apontou um lápis bem apontadinho e rasgou o rosto de uma 'aluna especial' que sentava na minha frente", relata.
Ela conta que o rosto da aluna, que tem dificuldades motoras e intelectuais, ficou coberto de sangue.
"Violência gera violência", diz Liz, ao assumir ter agredido, ela mesma, o menino de 6 anos que machucou a colega com o lápis.
"Empurrei ele com força para fora da sala. Depois fiquei destruída", conta.
Na semana seguinte, diz Liz, um aluno de 16 anos a "atacou" após tentar mexer em sua bolsa.
"Ele disse que a escola era pública e que, portanto, a bolsa também era dele. Eu tentei tirar a bolsa, disse que era minha e então ele pulou em cima de mim na frente de todos", relata.
O adolescente foi suspenso por seis dias e voltou à escola. O mesmo não aconteceu com Liz, que pediu licença médica e se afastou por um ano.
"Não me matei. Mas não estou convencida a continuar vivendo", diz.

Quadro negro e giz

A professora de inglês diz que a gota d'água para buscar ajuda de um psiquiatra foi quando percebeu que estava se tornando "muito severa" com a própria filha, de 6 anos. "Ali eu vi que estava perdendo a vontade de viver", diz. "A violência na escola é física, mas também é moral e institucional. Isso acaba com a gente", afirma.
A educadora diz que, nas duas oportunidades, não procurou a polícia por "saber que nada seria feito e que os policiais considerariam sua demanda pequena perto das outras".
Para a educadora, o modelo atual das escolas estaria ultrapassado, o que tornaria a situação mais difícil. "Na sala de aula, eu dou aula para as paredes. E se o aluno vai mal, a culpa é nossa. Essa culpa não é minha, eu trabalho com quadro negro e giz. Enquanto isso os alunos estão com celular, tocando a tela", observa.

VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORES

Segundo a Prova Brasil, do Ministério da Educação (MEC), um terço dos professores que responderam ao teste em 2011 disse ter sido agredido verbalmente por alunos. Um em cada dez afirmou ter sofrido ameaças e aproximadamente um a cada 50 disse ter sido agredido físicamente por estudantes.À reportagem, o MEC afirmou que promove o projeto "Escola que Protege", cujo objetivo é "prevenir e romper o ciclo da violência contra crianças e adolescentes no Brasil. A intenção é que osprofissionais sejam capacitados para uma atuação qualificada em situações de violênciaidentificadas ou vivenciadas no ambiente escolar".A secretaria da educação do Estado de São Paulodisse entender "que o enfrentamento à violênciano ambiente escolar deve ocorrer em diversas frentes, que englobam polícia, comunidade escolar e família. A pasta desenvolve desde 2009 em todas as 5 mil escolas paulistas o Sistema de Proteção Escolar, programa que orienta as equipes gestoras e apoia professores e alunos envolvidos em situações de vulnerabilidade".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140818_salasocial_eleicoes_educacao_perfil_professora_rs.shtml

Educação sob medida



Se fôssemos tentar descrever uma sala de aula de ensino fundamental típica no Brasil, ela seria em uma escola pública e urbana, com aulas por 4,5 horas por dia e teria por volta de 25 alunos em cada classe.
Se a turma fosse de quinto ano, duas ou três dessas crianças seriam daquelas que sabem tudo de matemática e que pedem novos desafios porque já estão lá na frente enquanto os colegas ainda estão absorvendo os conceitos mais básicos. Oito ou nove delas, por outro lado, estariam entre as que têm tanta dificuldade que precisam de uma atenção especial; neste grupo, é provável que ao menos uma tivesse algum déficit de aprendizagem mais sério. Os 18 ou 19 restantes comporiam um grupo com conhecimentos de um nível que oscila entre o mínimo necessário e o adequado.
Esses dados, retirados do Education at a Glance e de estatísticas do MEC (Ministério da Educação) compiladas pelo QEdu, mostram que, mesmo na configuração de sala de aula mais comum no país, o desafio de proporcionar um ensino significativo para cada estudante é imenso. Numa classe com 25 alunos, os professores precisam lidar com 25 interesses, 25 talentos e 25 necessidades de aprendizagem diferentes.
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Não por acaso, a personalização do ensino, ou o ensino personalizado, tem se mostrado uma das tendências mais fortes da educação no Brasil e no mundo. (ENTRE NO SITE PARA VER O DINAMISMO POSSÍVEL)
O termo se refere a uma série de estratégias pedagógicas voltadas a promover o desenvolvimento dos estudantes de maneira individualizada, respeitando as limitações e os talentos de cada um. Ele leva em consideração que os alunos aprendem de formas e em ritmos diferentes, já que também são diversos seus conhecimentos prévios, competências e interesses.

Education at a Glance, OCDE

Um Olhar para a Educação, em livre tradução, é uma publicação anual produzida pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que traz indicadores educacionais de diferentes países. Entre os dados apresentados no documento estão informações sobre escolarização, organização das escolas, investimentos públicos no setor e acesso à educação. No Brasil, o MEC apresenta alguns dos destaques mais importantes para o país em português pelo site do Inep , órgão do ministério responsável pelos dados educacionais brasileiros. Em inglês, é possível ter acesso a informações detalhadas de todos os países que compõem o estudo pela página da iniciativa no portal da OCDE.

QEdu

Ferramenta aberta e gratuita que reúne dados sobre a educação brasileira, feita pela Meritt e pela Fundação Lemann. O portal contém filtros que permitem encontrar informações sobre a qualidade do aprendizado em cada escola, município, estado do Brasil ou mesmo dados gerais do país. Na situação descrita acima, a pesquisa feita foi da proficiência dos alunos de 5º ano em matemática a partir dos resultados da Prova Brasil 2011. Além disso, o QEdu também organiza informações do Censo Escolar, facilitando consultas sobre número de matrículas, infraestrutura das escolas, perfil de alunos e professores da educação básica brasileira.
50 mi
de alunos estão na educação básica no Brasil
83%
Estão matriculados na rede pública
12%
Sabem no 9º ano o que deveriam de matemática
22%
Sabem no 9º ano o que deveriam de português                                                                                                           

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...