segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Rosa Neide é indicada para dirigir SEDUC

Tarso Nunes e Patrícia Sanches

Após longa reunião da cúpula do PT, ficou definido que o nome de Rosa Neide Sandes será levado ao governador Silval Barbosa (PMDB) ainda hoje (7) como indicação para substituir o ex-secretário de Educação, deputado federal Ságuas Moraes (PT), que assumiu a vaga de Homero Pereira (PSD), que trata de um câncer no estômago. Ságuas entregou o posto nesta segunda, data em que assumiu a cadeira no Congresso. Assim, caso Silval aceite a indicação, a pasta não deve ficar vaga por nenhum dia.
   O presidente estadual da sigla, William Sampaio, afirma que, entre os motivos para a escolha de Rosa Neide, está o fato de ela estar trabalhando de forma próxima com o ex-secretário e, portanto, conhecer a fundo a estrutura da Seduc. Rosa Neide, inclusive, já atuou à frente da pasta.
   A prioridade, segundo Wiliam, é para que Rosa Neide  atue no sentido de sensibilizar os professores da rede estadual que estão em greve há 41 dias letivos, quase dois meses, prejudicando 430 mil alunos. “Mostrar que Mato Grosso está na frente em muitas coisas, numa trajetória ascendente. Estamos fazendo o que é possível. Temos o 4º melhor piso do país”, argumenta.
   Nos bastidores, no entanto, comenta-se que, por ser muito técnica, Rosa Neide sofre “pressão” da ala política, por isso, se foi nomeada, pode voltar a ser bombardeada por críticas. Quando assumiu a pasta da primeira vez, ela secretária chegou a receber nota 4 do deputado estadual José Riva (PSD), um dos mais críticos de Rosa Neide. Em outra oportunidade, recentemente, Riva chegou a defender o nome do deputado Alexandre césar (PT) para comandar a pasta e ressaltou que era necessária uma renovação drástica. 
http://www.rdnews.com.br/blog/post/pt-indica-rosa-neide-para-seduc-e-a-1a-missao-vai-ser-acabar-com-a-greve

Dia das Crianças: Sem educação não se combate trabalho infantil, diz ativista indiano

Anderson Vieira
O indiano Kailash Satayarthi, criador da Marcha Global Contra o Trabalho Infantil e indicado ao Nobel da Paz em 2006, defendeu o investimento em educação como o mais importante meio de prevenir e combater a exploração ilegal de crianças e adolescentes. Segundo o indiano, o mundo tem feito progressos nos últimos 20 anos, mas insiste no erro de tratar as duas questões isoladamente.
– As estatísticas mostram que existe uma correlação. No Brasil, por exemplo, existem 3,8 milhões de crianças fora da escola e pouco mais que isso trabalhando. Os números são semelhantes. Trabalho infantil, analfabetismo e pobreza são três vértices de um triângulo e mantêm relações de causa e efeito – disse, nesta segunda-feira (6), em audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado.
O ativista indiano elogiou iniciativas brasileiras, como o Bolsa-Escola e o Bolsa-Família, classificando-as de “mecanismos positivos” e que podem ser copiados por outros países do mundo, mas fez um alerta à autoridades locais em relação à Copa do Mundo de 2014 e aso Jogos Olímpicos de 2016: outras nações que abrigaram grandes eventos antes tiveram problemas com aumento do trabalho infantil.
– Muitos jovens foram recrutados pela prostituição, por hotéis, restaurantes e pela indústria, atuando na fabricação de materiais esportivos e de outros produtos usados nos eventos. Faço um apelo à sociedade civil e aos políticos brasileiros para ficarem em alerta – afirmou o indiano, que aproveitou para elogiar a atuação do senador Cirstovam Buarque (PDT-DF) no combate ao trabalho infantil e em favor da educação.
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http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/10/07/sem-educacao-nao-se-combate-trabalho-infantil-diz-ativista-indiano

Gestão "Dedocrática"

NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO

Um em cada cinco diretores de escolas públicas no país é alçado ao cargo por políticos, segundo levantamento da Folha a partir de dados de um sistema de avaliação do Ministério da Educação.

A proporção equivale a 21,8% do total: de 56.911 diretores das redes estaduais e municipais, 12.413 foram definidos por indicação política, prática condenada por especialistas em educação.

Os dados integram questionário respondido pelos próprios diretores no mais recente Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), de 2011.

A proporção é ainda maior se considerada só a rede municipal --na qual um terço assumiu por interferência de vereadores, deputados, prefeitos e partidos, por exemplo.

O maior índice desse tipo de indicação foi registrado em Santa Catarina, com 62,8%.

Já no Estado de São Paulo as indicações políticas se limitam a 5,2%, conforme as respostas dos diretores. E elas são concentradas nas escolas municipais do interior, já que há exigência de concurso para essa função nas estaduais há mais de uma década.

ROTINA

O número de indicações políticas pelo país pode ser ainda maior, diz Ângelo Ricardo de Souza, da Universidade Federal do Paraná, já que outras indicações definidas pelos diretores como "técnicas" podem ter esse componente.

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http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1352772-politicos-indicam-1-em-cada-5-diretores-de-escolas-publicas.shtml

Dia das Crianças: Brasil sedia Conferência Global sobre Trabalho Infantil

Thais Leitão*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A partir da próxima terça-feira (8), o Brasil vai sediar a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil. Pela primeira vez um país fora da Europa receberá o evento, que reunirá, durante três dias, em Brasília, especialistas, representantes de governos e da sociedade civil, além de integrantes de organizações de trabalhadores e empregadores para discutir políticas públicas de combate ao trabalho de crianças e adolescentes.

A conferência será aberta pela presidenta Dilma Rousseff e pelo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder – que visita o Brasil pela primeira vez. Para o evento, presidido e organizado pelo governo brasileiro, com apoio da OIT, são esperadas delegações de mais de 190 países membros e observadores da Organização das Nações Unidas (ONU).


Os participantes farão um balanço das ações e proporão medidas para a erradicação das piores formas de trabalho infantil até 2016, conforme meta definida na conferência anterior, em Haia (Holanda), em 2010. A primeira conferência global sobre o tema ocorreu em Amsterdã, também na Holanda, em 1997, quando teve início a mobilização mundial pela erradicação do trabalho infantil.
As piores formas de trabalho infantil são as consideradas perigosas - atividade ou ocupação, por crianças ou adolescentes, que tenham efeitos nocivos à segurança física ou mental, ao desenvolvimento ou à moral da pessoa. O trabalho doméstico, por exemplo, é considerado uma das piores formas. Segundo a OIT, aproximadamente 15 milhões de crianças estão envolvidas nesse tipo de atividade. Só no Brasil, são quase 260 mil.
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http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-06/erradicacao-do-trabalho-infantil-sera-discutida-em-conferencia-no-brasil

Governo lança programa para promover cultura nas escolas

Escolas públicas de educação em tempo integral e do ensino médio inovador, das cinco regiões do país, participam da seleção de projetos da primeira edição do programa Mais Cultura nas Escolas. A seleção deste ano vai contemplar 5 mil escolas com recursos que variam de R$ 20 mil a R$ 22 mil, do Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE). O investimento em 2013 será de R$ 100 milhões.

Iniciativa dos ministérios da Educação, da Cultura e do Desenvolvimento Social, o Mais Cultura tem entre suas finalidades promover a circulação de cultura nas escolas, contribuir para a formação de público no campo das artes, desenvolver uma agenda de formação integral de crianças e jovens. A formulação e o desenvolvimento dos projetos devem acontecer em parceria entre escolas, artistas e entidades culturais. As atividades poderão ser desenvolvidas dentro ou fora das escolas num período que varia de seis meses a um ano.

Conforme dados da secretaria de políticas culturais do Ministério da Cultura (MinC), 26,9 mil escolas fizeram inscrição e, destas, 14,3 mil unidades preencheram os requisitos e estão aptas a participar da seleção. Do total de escolas habilitadas, 13,6 mil são da educação em tempo integral, 675 do ensino médio inovador, e 251 unidades têm educação integral e ensino médio inovador. 


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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19133

Dia das Crianças: Memórias de infância na poética de Manoel da Barros

por Weslley Moreira de Almeida


As experiências infantis, guardadas na memória, chegam à equivalência de poesia pelas mãos de alguns poetas. A infância é um lugar onde o poético surge de brincadeira. Nela encontramos fecundo material para o fazer poético, pois ali temos o espanto com as coisas “óbvias” da vida. A linguagem está ainda naturalmente brincando na sua formação. Por isso, há uma fluente transgressão linguística, o que muito serve à poética das despalavras, tão percorrida por Manoel de Barros.

O poeta mato-grossense trilha por passos que avançam para o criançamento na seu ato poemático. O eu lírico de seus poemas – não poucas vezes – é criança que se lança nas sagas das palavras-brinquedos, montando sua poesia como um jogo de lego.

O escritor é autor de vários livros, dentre eles: Exercícios de ser criança, Cantigas para um passarinho à toa e Poeminha em língua de brincar; onde recobra suas infâncias (reais e imaginárias). Um dos seus versos apontam o porquê dessa sua desenvoltura: “Com certeza, a liberdade e a poesia a gente aprende com as crianças”

A infância é fonte de aprendências para o poeta. Lá, a imaginação fecunda não tem as prisões da vida adulta, tão pragmática.

A criança retratada nos versos de Manoel de Barros é aquela disposta a peraltices, a invenções: “Gostei mais de um menino que carregava água na peneira”. Os inventos do seu eu lírico percorre as inutilezas do imaginário e ganha olhar vesgo de criança; por isso, atinge a dimensão de poesia: “As cigarras derretiam a tarde com seus cantos”.

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http://literatura.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/49/memorias-de-infancia-na-poetica-de-manoel-da-barros-293769-1.asp

Escolas do campo: um Campo enorme de necessidades.

No início de julho, o MEC instituiu a Escola da Terra, ação do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) que oferece formação continuada aos professores que atuam em escolas no campo e em comunidades quilombolas. A ideia é oferecer um curso com carga mínima de 180 horas a docentes que lecionam nessas áreas, especificamente nos anos iniciais do ensino fundamental e, sobretudo, para as turmas multisseriadas. Essa descrição, publicada no Diário Oficial da União, faz perguntar o porquê desse foco. Do total de escolas do campo (76.229), 71,37% (54.405) têm salas com estudantes de diversas séries, que somam 22% (1.384.654) das matrículas totais do campo (6.293.885), segundo o Censo Escolar Inep 2011. O desafio hoje é similar ao de seis anos atrás, quando 70% dessas instituições eram multisseriadas.

Ainda de acordo com o Censo Escolar, atualmente existem 342.845 professores no campo. Desse total, apenas 53,23% (182.526) possuem o ensino superior. Mas, por enquanto, são 7,5 mil vagas de formação continuada do programa Escola da Terra previstas para 2013. Ou seja, a princípio, o projeto pode atender 4,1% do conjunto de docentes do campo com formação universitária.
Neste ano, as vagas serão distribuídas por sete universidades federais, segundo a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC. E, para ser instituída em uma cidade ou estado, a formação continuada da Escola da Terra depende da adesão das secretarias estaduais ou municipais de Educação por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec).
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Professor da UFMT organiza livro sobre coronel Octayde


O livro "Tempos idos, Tempos vividos, Crônicas do Coronel Octayde Jorge da Silva", organizado pelo professor da Faculdade de Economia (FE), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Fernando Tadeu de Miranda Borges, será lançado no dia 11 de outubro, às 19h30, no Salão Social do Sesc Arsenal. A obra tem capa e imagens do artista plástico Marcelo Velasco e o selo da Entrelinhas Editora.
Fernando Tadeu explica que o livro teve início com a seleção das crônicas por ano e jornais. “Terminada a etapa da separação do material, sugeri que fossem incluídos, na publicação, depoimentos de pessoas da convivência do Coronel Octayde Jorge da Silva, no que fui acatado, e tudo providenciado pela família [...] As fotografias, escolhidas por todos, numa tarde inteira de pesquisa, são do acervo fotográfico privado da família. O título da publicação passou pela votação dos familiares, devido aos muitos outros nomes sugeridos para apreciação. Foram horas de leitura e visita ao Arquivo Público do Estado de Mato Grosso para algumas conferências”.

O Estado de Mato Grosso e Diário de Cuiabá foram os jornais mato-grossenses para qual o Coronel Octayde escrevia suas crônicas e ele abordava “os temas palpitantes referentes ao passado, às transformações vividas, ao progresso e ao cotidiano citadino”, em sua escrita, no papel de animador cultural da cidade e do Estado, ressalta o professor.
Algumas das crônicas que podem ser encontradas no livro são: Uma cidade sem crônica; Carnaval de uma rua só; As cousas que o menino viu; Silêncio de dor em noite escura; Um mundo de fantasmas; Por que os sinos dobram!...; 
As duas praças; Seria certo personificar o Folclore; Sentimento é muito mais que crença; Zamboadas nos nossos caminhos; Quem viver verá!...; Os quintais de antigamente; Um passeio pelo passado; A prainha veio buscá-lo!...; A fraternidade das ruas; Cuiabá: era uma vez, um pinto pedrês; A verdadeira Maria Taquara e Vale a pena ler de novo.
Vida do coronel Octayde Jorge da Silva 
Coronel Octayde Jorge da Silva nasceu no dia 03 de fevereiro de 1926 e faleceu em 18 de janeiro de 1991, na cidade de Cuiabá. Era filho de Octário Cassiano da Silva e Alayde Jorge da Silva. Militar formado pela Academia das Agulhas Negras, ocupou, em Mato Grosso, o cargo de Comandante Interino e Subcomandante Efetivo do 16º Batalhão de Caçadores e do 2º Batalhão de Fronteiras, em Cáceres, destacando-se também como membro do Conselho Estadual de Educação, de 1978 a 1986; membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT) e membro da Academia Mato-Grossense de Letras (AML). Na Escola Técnica Federal de Mato Grosso (ETFMT), foi chefe de Departamento de Ensino, vice-diretor e diretor-interino, e realizou um marcante trabalho em Mato Grosso na Educação. Casou-se com Lilia Cuiabano Lino da Silva, em 1957, e tiveram quatro filhos: Clara Maria Lino Jorge da Silva, Edson Luís Lino Jorge da Silva, Ana Luísa Lino Jorge da Silva e Lúcia Maria Lino Jorge da Silva
http://ufmt.br/

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...