No início de julho, o MEC instituiu a Escola da Terra, ação do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) que oferece formação continuada aos professores que atuam em escolas no campo e em comunidades quilombolas. A ideia é oferecer um curso com carga mínima de 180 horas a docentes que lecionam nessas áreas, especificamente nos anos iniciais do ensino fundamental e, sobretudo, para as turmas multisseriadas. Essa descrição, publicada no Diário Oficial da União, faz perguntar o porquê desse foco. Do total de escolas do campo (76.229), 71,37% (54.405) têm salas com estudantes de diversas séries, que somam 22% (1.384.654) das matrículas totais do campo (6.293.885), segundo o Censo Escolar Inep 2011. O desafio hoje é similar ao de seis anos atrás, quando 70% dessas instituições eram multisseriadas.
Ainda de acordo com o Censo Escolar, atualmente existem 342.845 professores no campo. Desse total, apenas 53,23% (182.526) possuem o ensino superior. Mas, por enquanto, são 7,5 mil vagas de formação continuada do programa Escola da Terra previstas para 2013. Ou seja, a princípio, o projeto pode atender 4,1% do conjunto de docentes do campo com formação universitária.
Ainda de acordo com o Censo Escolar, atualmente existem 342.845 professores no campo. Desse total, apenas 53,23% (182.526) possuem o ensino superior. Mas, por enquanto, são 7,5 mil vagas de formação continuada do programa Escola da Terra previstas para 2013. Ou seja, a princípio, o projeto pode atender 4,1% do conjunto de docentes do campo com formação universitária.
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