terça-feira, 13 de outubro de 2015

Alunos participam de intercâmbio cultural em aldeia indígena Bakairi

Meninos e meninas de Cuiabá passaram três dias na Aldeia Pakuera em Paranatinga.

Alunos da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, de Cuiabá, participaram de um intercâmbio com os estudantes da terra indígena Bakairi em Paranatinga (375 km de Cuiabá). Ao todo 26 jovens da 2º fase do 3º ciclo da capital passaram três dias com o povo indígena.
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A proposta da aula de campo na Escola Estadual Indígena Kura Bakairi, localizada na Terra Indígena Bakairi, Aldeia Pakuera, partiu da professora de História, Niusineti Silva Souza. "Comecei a trabalhar a temática dos Direitos Humanos e, assim, sabendo da parceria com a Seduc e da possibilidade de ir até a aldeia, propus o trabalho sobre os povos indígenas", explica Niusinete.

Antes de viajarem até Paranatinga, os jovens estudaram sobre os costumes e cultura da comunidade como rituais, etnologia, dança, localização e organização política. Os alunos foram acompanhados por professores de Língua Portuguesa, História e Geografia. A professora conta que o intuito do trabalho era despertar nos alunos um olhar respeitoso para outra cultura e ela acredita que o objetivo foi atingido pois os adolescentes chegaram na aldeia dispostos a interagir com a comunidade. 

Após o retorno da viagem, representantes dos alunos, professores e a diretora da escola de Cuiabá, Márcia Jamil, se reuniram com o secretário-adjunto de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Gilberto Fraga, na sede da pasta.

A diretora Márcia Jamil explicou que o objetivo da visita ao secretário-adjunto era de prestar contas. "Nós nos esforçamos para trabalhar com projetos pois acreditamos no valor pedagógico dessas ações e nos esforçarmos ao máximo para realiza-los. Mas as vezes nos faltam meios, nesse caso, o ônibus foi cedido pela secretaria, por isso, viemos agradecer", elogia a diretora. 

Ainda durante o encontro a jovem Amanda Vitória de Souza Oliveira contou que mais chamou a atenção na aldeia foi a natureza e as lendas que eles contam. "Eles disseram que um peixe jau mora no rio que passa pela aldeia, e ele que mata pessoas. O animal já teria feito cinco vítimas, por isso, nessa época do ano eles ficam longe dos rios", relata. 

Ingrid Nunes Araújo, de 13 anos, conta que os jovens brincaram e conversaram sobre o futuro. E os anseios dos jovens indígenas impressionaram a menina, ela lembra que ela e os amigos que moram na capital, tem oportunidades e não aproveitam, enquanto os indígenas almejam a aproveitar das mesmas facilidades. 

"Me surpreendi porque eles ainda fazem escambo. Quando eu pedi um anel que eles confeccionam como recordação da amizade que construímos durante esses dias, eles pediram pra trocar. No fim eu dei minha camiseta do projeto e fiquei com o anel", destaca a aluna Márcia Gonçalves Vieira bisneta de indígena.
ALINE COELHO
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Alunos-participam-de-interc%C3%A2mbio-cultural-em-aldeia-ind%C3%ADgena.aspx

Seminário reforça ações para alfabetização na idade certa

Seminário reforça ações para alfabetização na idade certa  (4).JPGO Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) visa que toda criança esteja alfabetizada até os oito anos de idade. Ações nesse sentido estão sendo trabalhadas com orientadores da área educacional que atuam nos municípios de Mato Grosso. Com este objetivo, cerca de 350 professores – representando todos os municípios de Mato Grosso – participaram de mais um seminário do PNAIC, com o foco "criança no ciclo de alfabetização". 

Os participantes são responsáveis pela formação dos professores que atuam no 1º Ciclo, ou seja, do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental. No seminário, estiveram distribuídos em diversos grupos de trabalho, cada qual com um profissional formador do pacto, onde socializaram as atividades que foram desenvolvidas nos municípios. 

São experiências e pontos positivos da alfabetização desde a aplicação do pacto, em 2013. Também abordaram os desafios, as dificuldades e as expectativas diante da ação. 

Nas fases anteriores do PNAIC aconteceram os cursos sobre currículo na perspectiva de inclusão e diversidade, em 2013, e alfabetização da matemática, no ano seguinte. Neste último, o foco foi a criança no ciclo de alfabetização no sentido da concepção da criança e a infância dela, portanto, como assimilar essas diferenças que chegam ao Ensino Fundamental, uma vez que entram mais cedo e ficam mais tempo na escola (são 9 anos de Ensino Fundamental). 

"Estamos discutindo essa educação inclusiva, são crianças do campo, indígenas, especiais e do ensino regular. São distintas umas das outras, cada uma com sua especificidade e, consequentemente, com diferentes infâncias. A UFMT [Universidade Federal de Mato Grosso] atua na formação dos orientadores, que por sua vez repassam aos professores para que melhorem cada vez mais o trabalho junto aos alunos. Uma disciplina contribui com a outra no processo, pois o Pacto atua com a interdisciplinaridade", explicou a coordenadora adjunta do Pacto na área de Linguagens, Silvia Pilegi Rodrigues, da UFMT de Rondonópolis. 

O PNAIC, segundo ela, não é um programa só de atualização, mas de formação que suscita a reflexão do profissional em sala de aula. "O professor é o protagonista da sua formação e atuação. Por isso não temos receitas prontas. Nosso material de estudo é elaborado com o objetivo de provocar, de instigar o professor. São apresentadas sugestões de ideias para o enriquecimento das disciplinas em sala de aula, mas que vai depender da atuação do professor, não tem receita. São relatos de experiências vivenciadas por docentes, do que fizeram em determinada situação, com descrição do que deu certo e o que poderia melhorar", pontuou Silvia. 

Maria Luíza de Melo Dias, orientadora do Pacto no município de Alta Floresta, afirmou que os professores mudaram a forma de trabalhar, aplicando o fazer diferente em sala de aula depois da implementação do PNAIC. "O Pacto proporciona essa metodologia de envolver o professor e aluno numa aprendizagem inovadora". 
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No primeiro ano do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa foi trabalhada a sequência didática, visando um tempo maior para cada tema ou assunto. Na prática, o professor tem mais tempo para aprofundar o conteúdo. Em 2014, a metodologia continuou sendo aplicada, mas foi acrescida a matemática. Ou seja, houve uma sequência pedagógica com a inclusão dos jogos. 

"Os resultados são animadores e os relatos são da vontade pela continuidade das ações. O Pacto não é só teoria. A transposição didática acontece na prática. Além disso, auxilia no planejamento, na metodologia a ser aplicada, na forma didática do professor desenvolver suas atividades em sala de aula. E abrange todas as disciplinas sem perder o que já aprenderam", destacou Maria Luiza. 

Segundo a orientadora, é de grande relevância a implementação do Pacto não só em Mato Grosso, mas no país todo, porque está levando o professor a pensar diferente a prática pedagógica, ou seja, o ensino e está chegando ao aluno. 

Chegar ao aluno significa resultados. E para Maria Aparecida Toló, coordenadora do PNAIC pela Seduc, este é o desafio. "Nosso desafio enquanto profissional é fazer chegar ao aluno, para não chegar ao final do Ensino Fundamental com alunos analfabetos funcionais". Ela destacou ainda que os avanços são verificados por meio da Prova ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização), a qual apontou, no último diagnóstico, que em Mato Grosso existem mais de 20% de alunos na condição citada. 

O Seminário Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aconteceu entre os dias e 09 de outubro, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, sob a coordenação da UFMT - Campus de Rondonópolis, com apoio Ministério da Educação, Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e das Secretarias Municipais de Educação.

ELIANA BESS
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Semin%C3%A1rio-refor%C3%A7a-a%C3%A7%C3%B5es-para-alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-na-idade-certa.aspx

Entidades participam de criação de política pública para educação especial

Entidades participam de criação de política pública (1).JPGRepresentantes de associações, entidades e conselhos que atendem pessoas com deficiência e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) participaram da segunda reunião para o desenvolvimento da Política Pública de Educação Especial, realizada na sede da secretaria. O trabalho instituído por portaria tem 120 dias para ser concluído, a contar da data de publicação, e tem o intuito de estabelecer parâmetros que garantam e ampliem o atendimento aos alunos com deficiências e transtornos. 

Os participantes da reunião foram divididos em subcomissões que vão discutir quais ações são prioritárias para as devidas especificidades. Os cinco subgrupos são: deficiência intelectual, auditiva e surdo, física e mobilidade, transtorno e síndrome, visual e cegos. Os participantes devem trazer os resultados dos estudos temáticos que fizeram durante esse período já na próxima reunião, marcada para o dia 23 novembro. 

De acordo com o coordenador de Educação Especial da Seduc Marcino Oliveira, a agenda de trabalho determinada pela secretaria tem sido cumprida à risca, para garantir que a educação estadual avance com qualidade, seguindo o lema do Governo do Estado: "Nenhum mato-grossense ficará para trás". Marcino Oliveira destaca que existem melhorias, mas não políticas públicas para garantir o direito do acesso e permanência das pessoas com deficiência nas escolas, e é isso que o grupo realiza. 

"Enquanto mãe e participante da associação, estou feliz com a abertura desse governo, que sinalizou o pioneirismo para atender as necessidade de educação e saúde dos estudantes. Essa é a primeira vez que os movimentos sociais são chamados para desenvolver políticas que irão impactar na vida das pessoas", disse a representante da Associação dos Amigos dos Autistas, Solaniara Márcia da Silva. 

Professora de Linguagens da Unemat, do campus de Cáceres, Vera Regina Martins e Silva representa o Conselho Estadual de Educação. A educadora desenvolve trabalhos de pesquisa sobre o tema há mais de 30 anos, desde o nascimento do filho com deficiência intelectual, e hoje coordena o Mestrado Profissional em Letras da Unemat. "Acreditamos que a formação de uma política pública de Estado é o caminho para assegurarmos direitos da pessoa com deficiência em Mato Grosso. Queremos que a inclusão seja realidade para todos que necessitam e com amparo legal". 

Atendimento 

Em Mato Grosso existem quatro escolas de educação especial: Raio de Sol, Live Aprender e Centro de Atendimento ao Deficiente Auditivo (Ceada), em Cuiabá; e Célia Duque e Luz do Saber, em Várzea Grande.

ALINE COELHO
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Entidades-participam-de-cria%C3%A7%C3%A3o-de-pol%C3%ADtica-p%C3%BAblica.aspx

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Reprovação não soluciona baixa aprendizagem e aumenta gastos públicos, diz Álvaro Chrispino

Mato Grosso aparece em terceiro lugar entre os Estados que mais têm abandono no ensino fundamental. A situação de MT e o panorama nacional da questão foram apresentados pelo professor doutor em Educação, Álvaro Chrispino que falou sobre os desafios da gestão pública frente aos conflitos escolares durante o III Fórum Municípios & Soluções "Diagnósticos e Desafios do ensino público em Mato Grosso", realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso. "Os modelos de gestão e de ensino são adequados às demandas tão heterogêneas que as escolas precisam atender?", questionou o palestrante do I Painel cujo tema foi o "Planejamento do Ensino Fundamental".
Para Álvaro Chrispino, a gestão e o modelo educacional devem ser repensados. Ponderou que a busca pela ampliação da cobertura da Educação pode ser encontrada nos discursos e ações de Getúlio Vargas, mas alcançou seu ápice na década de 1970, Por volta de 1998, o país alcança aproximadamente 98% das crianças no Ensino Fundamental. Mas, "garantia de acesso e não de qualidade, nem de saída para mudanças na estrutura social. Como o aumento de vagas, aumento do número de professores e quantidade de escolas ocorreu de maneira rápida, trouxe problemas de orçamento e de formação de pessoal adequado e por muitos anos reprovamos o aluno porque ele não aprendeu e acreditamos que no ano seguinte ele irá aprender".


"Garantia de acesso e não de qualidade, nem de saída para mudanças na estrutura social. Como o aumento de vagas, aumento do número de professores e quantidade de escolas ocorreu de maneira rápida, trouxe problemas de orçamento e de formação de pessoal adequado e por muitos anos reprovamos o aluno porque ele não aprendeu e acreditamos que no ano seguinte ele irá aprender" ÁLVARO CHRISPINO, PROFESSOR DA UFRJ E DOUTOR EM EDUCAÇÃO

A reprovação, de acordo com o palestrante, não trouxe vantagens ao ensino e ainda estabeleceu uma série de equívocos que vão desde problemas no aprendizado ao aumento de gastos por parte da gestão pública. "São gestores, professores, ou seja, os adultos, que definem todos os conteúdos, os objetivos, a metodologia de ensino a ser empregada, as avaliações, a organização e o livro didático, mas são os alunos, ou seja as crianças, é que são reprovados", afirma. Uma possibilidade para alterar essa realidade, segundo Chrispino, é repensar o modelo educacional e para tanto o palestrante discorreu sobre as vantagens e resistências quanto ao sistema de ciclos que "se bem aplicado, eles pode evitar o abandono e melhorar a aprendizagem".
Professor Álvaro Chrispino que falou sobre os desafios da gestão pública
frente aos conflitos escolares durante o III Fórum Municípios & Soluções
É fundamental, segundo Álvaro Chrispino, fazer questionamentos como: Quem ganha com a reprovação? Quem precisa ser reprovado? Se reprovar não favorece a aprendizagem, por que reprovamos? Qual o custo financeiro e social da reprovação? De acordo com dados nacionais sobre o custo do ensino por aluno, constatou-se que as reprovações elevam em 36% os gastos com Educação a situação ainda se agrava quando analisados os indicadores nacionais de aprendizagem que apresentar baixos números na avaliação de proficiência (verifica o nível de conhecimento e como o aluno o utiliza).
A maior dificuldade da gestão é compreender e identificar as razões para os problemas de maneira científica, considerando variáveis gerais e também as específicas de cada região, propor soluções e avaliar. "É por isso que o problema persiste, pois ele não é sequer delineado e menos ainda solucionado, no passado, por exemplo, gastamos muitos recursos tentando ver porque ocorre a evasão, por exemplo, quando deveríamos nos concentrar na reprovação, aí está o desafio na elaboração de políticas públicas, pois para definir indicadores precisamos focar nas pessoas e trabalhar com a comunidade", defendeu.
As vantagens do sistema de ciclos é que ele não está preocupado em reprovar e se bem aplicado garante o aprendizado, diminui o abandono e o custo. "Mas se o ensino oferecido não é adequado, o problema será refletido na vida do aluno e discutir se reprovamos ou aprovamos é um falso dilema, a questão central é lembrar que o sistema de ensino não foi criado para dar emprego a professores, ele foi montado pela sociedade para oferecer ensino e a medida do sucesso de um sistema de ensino é o aluno", finalizou.


http://www.tce.mt.gov.br/conteudo/show/sid/73/cid/40888/t/Reprova%E7%E3o+n%E3o+soluciona+baixa+aprendizagem+e+aumenta+gastos+p%FAblicos++diz+%C1lvaro+Chrispino

Juara e Lucas do Rio Verde compartilham com outros municípios de Mato Grosso boas experiências na Educação Pública


Uma criança, uma professora, uma caneta e um livro podem mudar o mundo
MALALA YOUSAFZAI
"Uma criança, uma professora, uma caneta e um livro podem mudar o mundo". O tom assertivo da fala atribuída à ativista paquistanesa, Malala Yousafzai, motivou as discussões do 4º painel do III Fórum Municípios & Soluções "Diagnósticos e Desafios do ensino público em Mato Grosso", na manhã de quinta-feira (8/10). Os palestrantes abordaram a inovação na direção escolar e a gestão da informação nas unidades de Ensino.
Sibele Lopes, Diretora da Escola Estadual Luzia Nunes Bezerra
Para tanto, foram apresentadas iniciativas que deram certo e que, de alguma forma, podem incentivar as outras Instituições na busca contínua pela qualidade na Educação Pública. A diretora da Escola Estadual Luzia Nunes Bezerra, Sibele Lopes, trouxe ao evento os projetos desenvolvidos no município de Juara, que a levaram a conquistar o 1º lugar no Prêmio Nacional de Gestão Escolar em 2013.
Atualmente, a Escola possui 817 alunos, com Ensino Fundamental do 1º ao 3º ciclo, gerenciada por 60 funcionários. Segundo a diretora, é preciso ter o foco no aluno, em seu aprendizado e nos resultados. Assim, todos os profissionais são capacitados e levados à sala de aula novamente, através do projeto Sala Educadora. "Nós, desta forma, conseguimos formar profissionais, parceiros, apaixonados pela educação pública", compartilhou a gestora com cerca de 400 participantes presentes no Fórum.
"Nós, desta forma, conseguimos formar profissionais, parceiros, apaixonados pela educação pública"
SIBELE LOPES

DIRETORA DA ESCOLA ESTADUAL LUZIA NUNES BEZERRA
Ela ainda ressaltou que, "apenas esse sentimento de pertença" pode mudar a realidade da Educação brasileira, pois apenas desta forma a Escola Estadual Luzia Nunes Bezerra experimentou hesito ao final dos últimos 20 anos. "A melhoria na Educação em nossa Escola se iniciou lá atrás, pelo trabalho das primeiras professoras efetivas que lá chegaram. A realidade não melhora da noite para o dia, sem planejamento, sem motivação e sentimento", pontuou.
Elaine Benetti, secretária de Educação de Lucas do Rio Verde
Experiência semelhante vivenciou a cidade de Lucas do Rio Verde, que, em 2013, se destacou no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com média 6.5 nos anos iniciais e 5.2 nos anos finais do ensino fundamental, meta projetada nacionalmente para 2021. "O sucesso deste momento em Lucas do Rio Verde se deve à vontade de melhoria no Ensino por parte de todos os profissionais envolvidos com a Educação Pública no município", avaliou Elaine Benetti Lovate, secretária municipal de Educação.
Em sua fala, a gestora enfatizou a iniciativa do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) em proporcionar o debate de questões tão importantes para a sociedade e por permitir a troca de bons exemplos. "Apesar de atingir as metas na Educação, estamos inquietos, procurando formar e continuamente melhorar. Neste encontro, tivemos a oportunidade de aprender com outras realidades", concluiu.
Nelson Santa Rosa, coordenador de educação do Rio de Janeiro
Professora e doutora em Educação, Yvelise Freitas de Souza
No rol de bons apontamentos, também foi apresentado no painel o atual sistema informatizado da Educação no Rio de Janeiro. O coordenador responsável pela ferramenta na Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC-RJ), Nelson Santa Rosa de Carvalho Júnior demonstrou como as informações de cada unidade de ensino e de seus respectivos alunos, disponibilizadas à comunidade escolar, são fundamentais para o acompanhamento individual dos estudantes e, sobretudo, para o diagnóstico das dificuldades pelas quais, eventualmente, eles estejam passando. "É importante enfatizar que esse sistema congrega dados, notas, informações pessoais dos alunos, mas que, para nós, vai além, permitindo-nos um acompanhamento próximo da realidade deles".
Para finalizar o painel, a professora doutora em Educação e diretora de Apoio à Gestão Educacional do Ministério de Educação (MEC), Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, trouxe informações sobre a gestão da educação e da escola pública. Ela demonstrou como o olhar da sociedade sobre a Escola se transformou ao longo de décadas, evidenciando que, hoje, vivenciamos um momento favorável para assumir o Ensino Público como um bem prioritário e uma herança concreta às futuras gerações.

III Fórum Municípios & Soluções | "Diagnósticos e Desafios do Ensino Público em Mato Grosso"
CONFIRA PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FÓRUM
O III Fórum Municípios & Soluções "Diagnósticos e Desafios do Ensino Público em Mato Grosso", realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso acontece entre os dias 7 e 8, reunindo 411 participantes. O evento traz os resultados da auditoria especial no Ensino Fundamental com informações coletadas entre 2011 a 2014 e apresentar um diagnóstico da situação. Os auditores vistoriaram 50 escolas das redes estadual e municipal, abrangendo 21 municípios que representam aproximadamente 40% da população de Mato Grosso. A auditoria tem como relator o conselheiro Antonio Joaquim.
Ao longo de dois dias, os participantes acompanham os painéis, onde são apresentados os dados de auditoria. Serão feitos debates com especialistas e apresentado casos de sucesso, indicando possibilidades para solucionar as dificuldades identificadas.

http://www.tce.mt.gov.br/conteudo/show/sid/73/cid/40890/t/Juara+e+Lucas+do+Rio+Verde+compartilham+com+outros+munic%EDpios+de+Mato+Grosso+boas+experi%EAncias+na+Educa%E7%E3o+P%FAblica 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Governador debate desafios da Educação em Fórum

Evento, que segue até quinta-feira (08.10), reúne 411 participantes e traz os resultados da auditoria especial realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) no Ensino Fundamental


22031906821_8b32cdd850_k.jpgA educação é um compromisso de todos. A responsabilidade é do estado e também dos municípios. Quando a criança vai para a escola, ela não quer saber se é municipal ou estadual, se o ensino é ciclado ou seriado. Quer uma educação que possa transformá-la para que ela transforme a realidade em que vive. A afirmação foi feita pelo governador Pedro Taques durante a abertura do III Fórum Municípios & Soluções "Diagnósticos e Desafios do Ensino Público em Mato Grosso", na quarta-feira (07.10), em Cuiabá. 

O evento, que segue até quinta-feira (08.10), reúne 411 participantes e traz os resultados da auditoria especial realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) no Ensino Fundamental. O trabalho contém informações coletadas entre 2012 a 2014 e apresenta um diagnóstico da situação. 

Taques destacou que sozinho o Governo do Estado não conseguirá mudar a situação em que a educação de Mato Grosso se encontra. Para ele, é necessário que Estado e municípios firmem um compromisso para elevar os índices educacionais. "É uma vergonha que os indicadores tenham revelado que o Mato Grosso tem o pior ensino médio do Centro Oeste até 2014". 

Com relação às escolas estaduais, Taques afirmou que muitas das 753 unidades precisam de algum tipo de reforma estrutural e que também é necessário construir novos ou melhorar os 66 laboratórios de ciências que estão em péssimas condições. "Estamos trabalhando pra transformar essa realidade e, em nove meses de gestão, já visitei 56 escolas acompanhado de professores e diretores a fim de compreender de perto a realidade", disse, destacando a importância da ambiência educacional para a transformação. 

"Temos 409 mil alunos que precisam de tratamento diferenciado. Mas também temos que focar nos professores. Precisamos de professores bem tratados, respeitados e com dignidade, a questão não é somente salário", completou o chefe do Executivo estadual. 

Em seu discurso, o presidente do TCE-MT, Waldir Julio Teis, ratificou que a educação não é assunto somente do governo ou dos pedagogos. "Ela é uma responsabilidade compartilhada com as famílias e com a sociedade. E a solução para muitos dos problemas enfrentados na atualidade passa por ela". Teis ressaltou ainda que o objetivo do evento é buscar o caminho da melhoria junto do governo, que tem dado especial atenção ao tema. 

O secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho, frisou que já foram definidas e iniciadas ações como: a formação continuada de professores, a escola de gestores e estudos de como serão realizadas avaliações internas antes das avaliações externas que fundamentam os indicadores nacionais. "Um dos maiores desafios está no Ensino Fundamental, refletindo também no Ensino Médio, e vamos mudar esta realidade a partir de uma série de ações baseadas em tecnologias sociais e de informação, como a capacitação de professores e gestores e a instalação de laboratórios de informática nas escolas". 

Ainda de acordo com o secretário, o Ensino Médio precisa ser atrativo para atender ao anseio do aluno (que está entre os 15 e 17 anos). Um aluno altamente "tecnologizado", questionador, compartilhador e que quer ser agente protagonista do processo de aprendizado. "Temos que pensar sempre na realidade atual e nas demandas que os jovens têm, é preciso que o ensino seja atraente e interessante. Deste modo, vamos reverter o número de abandono e de baixa proficiência", concluiu Permínio. 

O painel de abertura contou com a apresentação da avaliação dos indicadores de políticas públicas de educação, feita pelo Conselheiro Corregedor-geral do Tribunal, Valter Albano; e a discussão dos temas "Desafios da gestão frente aos conflitos escolares contemporâneos" e "Direitos da criança e do adolescente", com o professor doutor em Educação pela Universidade do Rio de Janeiro, Álvaro Chrispino, e com o juiz auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Luiz Otávio Sabóia, respectivamente. A mediação ficou a cargo do promotor de Justiça do Estado, Henrique Schneider Neto. 

Auditoria especial 

Os auditores do TCE-MT vistoriaram 50 escolas das redes estadual e municipal, abrangendo 21 municípios que representam aproximadamente 40% da população de Mato Grosso. O diagnóstico do Ensino Fundamental verificou aspectos como a infraestrutura, o financiamento do ensino e a gestão. 

A metodologia para coleta de informações consiste nas observações das unidades quanto ao funcionamento e atendimento, exame da infraestrutura física e entrevistas estruturadas com o secretário Estadual, membros das equipes de monitoramento e avaliação das secretarias estadual e municipais. 

A auditoria contou com a Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais e parceiros, entre eles: municípios, Governo de Estado e entidades. O documento será levado ao Pleno do TCE-MT, sob a relatoria do conselheiro Antonio Joaquim que tem acompanhado os trabalhos. 

VIVIANE SAGGIN
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Governador-debate-desafios-da-Educa%C3%A7%C3%A3o-em-F%C3%B3rum.aspx

FEIRA CIENTÍFICA Projetos de alunos estimulam economia e evitam desperdício

ELIANA BESS
Assessoria/Seduc-MT
 nMayke Toscano / GCOMo / GCOM
http://www.secom.mt.gov.br//storage/1/webdisco/2015/10/07/374x280/2da0e7cad7b6f12e58653f5ea42920be.jpg
A 2ª edição da Feira de Ciências da Educação Básica de Mato Grosso (Feceb MT), promovida pela Secretaria de Estado de Educação, apresenta projetos que alavancam a economia e evitam o desperdício. Há ainda aqueles que priorizam a preservação do meio ambiente. Interessados em conhecer um pouco mais das 43 ideias que estão expostas no Cenarium Rural, em Cuiabá, devem se apressar, pois o evento termina na quinta-feira (08.10).

No encerramento serão conhecidos os 20 melhores que receberão a premiação, uma bolsa de Iniciação Científica Júnior do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para o desenvolvimento do projeto, além de certificação de participação no evento.

Pelo menos dois dos premiados na feira do ano passado retornaram ao evento este ano para apresentar o produto final. Um deles o Protótipo Econômico para Alunos Portadores de Necessidades Especiais (PEAPNE) e outro, o Levantamento da Avifauna da Mata Ciliar no Córrego Buriti, de Tangará da Serra.

Economia e sustentabilidade

É com essa visão de poder concluir e colocar em execução as ideias que os alunos montam suas invenções. Da Escola Estadual Mário Corrêa da Costa, do município de Paranaíta, no Norte do estado, por exemplo, os estudantes Micaela Ivo Romero e Matheus Pascoal Heinzen vislumbram a sustentabilidade com ar condicionado, ou seja, o aproveitamento da água tanto para limpeza quanto para regar as plantas, uma vez que é imprópria para o consumo.

“Esta é a segunda fase do projeto, que é de pesquisa. Agora vamos entrar na 3ª fase, que é a que depende de apoio e mão de obra de um engenheiro civil para a implantação. Sabe como é, tudo precisa passar pelo engenheiro que desenhará o projeto”, explicou a aluna.

Matheus, que divide as explicações com Micaela, tratou de defender a iniciativa. Disse que a execução contribuirá com a pintura e paredes da escola. “A captação da água vai evitar que a pintura seja danificada, manche e crie rachaduras que causam infiltração nas paredes. Além das calçadas que também são prejudicadas com as rachaduras”, explicou.

De acordo com os cálculos da dupla, 324 litros de água são desperdiçados diariamente com o uso dos ares condicionados da escola, que eles estudam. Isso resulta num desperdício de 1.620 litros por semana.
Mayke Toscano / GCOM
http://www.secom.mt.gov.br//storage/1/webdisco/2015/10/07/374x280/a7a68119bbb00c1cdbe7e52bda751a7f.jpg
Devido à escassez de água na Escola Estadual Geny Silvério, de Alta Floresta, alunos pesquisadores inventaram um meio de minimizar a falta do líquido utilizando as calhas. A ideia é captar a água em uma caixa grande de cimento para o consumo, usando a gravidade para abastecimento. Também precisa de parceria para execução. Enquanto isso, “o projeto ganha repercussão em casa, tem alguns pais interessados em implementa-lo em suas residências”.

Outro destaque é um projeto sobre os impactos causados pelo cemitério municipal de Juína (MT). A degradação atinge os lençóis freáticos por meio da chorume, líquido liberado na decomposição dos corpos.

“Um corpo de 70 kg, por exemplo, tem 30 litros de necrochorume que penetra no solo e atinge os lençóis d’água. Os moradores que tem poço em casa ou consomem água do Departamento de Água e Esgoto afirmaram (por meio de questionário) que sentiram gosto de metal ou se depararam com a presença de gordura na água”, revelou uma das estudantes.

Como solução para o problema, Yasmim Gonçalves da Rocha e Larissa Eshiley de Oliveira, alunas do 8º e 9º, apresentam o processo de desidratação do corpo antes do sepultamento.

“Muitos acham que a cremação resolve. Não, porque de certa forma, ela contamina o ar. O melhor é a desidratação”, explicou Yasmim, com base na pesquisa apurada.

Inovação 

O fato é que cada vez as escolas estão mostrando mais interesse, ou melhor, os alunos e professores. A conclusão é do coordenador da Feira, pela Seduc, professor Kilwangy kya Kapitango-a-Samba.

“Os projetos estão cada vez mais instigantes. São alunos que mostram interesse e aptidão científico e tecnológico nas suas escolas e avançam na elaboração do projeto”, explicou Kapitango.

Segundo ele, ainda não foi possível alavancar o evento como ele deseja, pensando na área da educação, devido os recursos que são escassos. “Mas me motivo porque acredito no potencial pedagógico inovador da Feira de Ciências no processo de ensino e aprendizagem”, frisou.

A Feira acontece juntamente com a 7ª Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec-MT) e a 12ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI).

Experimentos científicos como Planetário Digital, lançamento de foguetes Asterpet, robôs e telescópios, além de palestras integram a programação.
Confira:

Quarta-feira (07.10)
08h - "A importância da pesquisa na formação do estudante" - Prof. Dr. Renilson Rosa Ribeiro.
09h30 - “Ciência em Show” - Cientistas que apresentam experiências nos Programas da TV (SBT/Record).
14h - “A luz através dos tempos” – Prof. Msc. Decio Schäffer (UNEMAT).
15h - “Ciência em Show” - Cientistas que apresentam experiências nos Programas da TV (SBT/Record).
20h - “Ciência em Show” - Cientistas que apresentam experiências nos Programas da TV (SBT/Record)

Quinta-feira (08.10)
08h - “Robótica Educacional” - Prof. Dr. Ronan Marcelo Martins (IFMT).
09h30 - “Ciência em Show” - Cientistas que apresentam experiências nos Programas da
TV (SBT/Record).
14h - "A inovação e empreendedorismo na formação estudantil" – Me. Sofia Ruiz
(UFMT).
15h - “Ciência em Show” - Cientistas que apresentam experiências nos Programas da TV
(SBT/Record).
19h - Entrega da Premiação aos finalistas da VII Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e da 2ª Feira Estadual de Ciências da Educação Básica

Índice de Oportunidades da Educação Nacional - IOEB


Assinado pelos mesmos autores do Ideb - Reynaldo Fernandes, ex-presidente do INEP, e Fabiana de Felicio, ex-Diretora de Estudos Educacionais do INEP -, o IOEB (Clique para acessar o site) aperfeiçoa o sistema de controle social da educação.
O índice identifica quanto cada cidade ou estado contribui para o sucesso educacional dos indivíduos que lá vivem. O IOEB oferece os dados sobre a qualidade do ecossistema da educação para crianças e jovens de uma determinada localidade.
A pergunta a que o IOEB se propõe a responder é: qual município e estado oferecem as melhores oportunidades de educação para crianças e adolescentes?
O IOEB inclui as crianças e adolescentes em idade escolar que deveriam estar na escola e não estão - responsabilizando, de forma inédita, municípios e estados por todas as crianças e adolescentes que vivem naquela localidade e não estão na escola.
A menor unidade de análise do IOEB é o município (o índice por UF é uma agregação do IOEB municipal). Isso quer dizer que ele calcula, de forma conjunta, como está o comportamento de todas as redes de educação do município (estadual, municipal e privada).
Por isso, o IOEB é também uma ferramenta para incentivar e cobrar que os gestores da educação trabalhem em conjunto pela melhoria da qualidade da educação dos municípios e estados, uma vez que a atuação em regime colaborativo é pouco utilizada pelos gestores da educação no Brasil.

http://www.ioeb.org.br/destaque/ioeb-indice-que-mostra-as-oportunidades-da-educacao-dos-municipios-e-estados

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Feira Estadual de Ciência e Tecnologia traz palestra do primeiro astronauta brasileiro

Da Redação - Isabela Mercuri
Foto: Reprodução
Feira Estadual de Ciência e Tecnologia traz palestra do primeiro astronauta brasileiro nesta terça
Começou nesta terça-feira a Feira Estadual de Ciências da Educação Básica de Mato Grosso (Feceb/MT) e segue até a próxima quinta-feira no Cenário Rural. O evento reúne 43 projetos educacionais e traz, em seu dia de lançamento, uma palestra com o primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes (foto).

Os trabalhos apresentados têm como temática cidadania, saúde, meio-ambiente, sustentabilidade, alimentação, robótica, além de uma luva que transforma a linguagem de sinais (LIBRAS) em fala, uma explicação biológica para não existir racismo e preconceito e uma retrospectiva das torturas aplicadas nos manicômios entre 1930 e 1980.

A palestra com o astronauta acontece às 18h30, com o tema “É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade”. Além dele, se apresentam no evento professores e o grupo ‘Ciência em Show’, que sempre participa de programas de TV.
Os projetos expostos são, em sua maioria, de Sinop (12 inscrições), e também de cidades como Alta Floresta, Porto Alegre do Norte, Paranaítaí, Campo Verde, Colíder, Barra do Bugres, Porto dos Gaúcho, Juína, Juara e Nova Mutum. Cuiabá não tem nenhum representante neste ano.

Segundo a Assessoria, o objetivo da feira é despertar nos estudantes o gosto pela ciência, incentivando o envolvimento de jovens em projetos de pesquisa em diversas áreas da ciência e da tecnologia: “Nossa intenção é fomentar a iniciação à pesquisa científica júnior que proporcione compreensão do processo de construção do conhecimento científico, observação e mentalidade crítica e criativa”, afirma o assessor da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e coordenador da Feira, professor doutor Kilwangy kya Kapitango-a-Samba.

Confira a programação desta terça

14h - “Energia renováveis” - Prof. Dr. Marlon Leão (Unemat)
15h - “Ciência em Show”
18h30 - "É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade" - 1º astronauta brasileiro Marcos Pontes.

Serviço


Feceb/MT
De terça (6) a quinta (9)
Visitação das 7h30 às 22h
Entrada Gratuita
Cenário Rural




http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?noticia=Feira_Estadual_de_Ciencia_traz_palestra_do_1_astronauta_brasileiro&id=9401

sábado, 3 de outubro de 2015

Alunos da rede estadual de MT tem plataforma para preparação ao ENEM

Quem se inscrever poderá fazer exercícios relacionados às quatro áreas de conhecimento cobradas no Enem
Viviane Saggin


Vinte e cinco mil alunos da rede estadual de ensino, que cursam o último ano do Ensino Médio, terão acesso gratuito a uma plataforma que oferece plano personalizado de estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Trata-se do Geekie Games que, com textos, videoaulas, simulados e jogos, testa o conhecimento e verifica se o aluno está aprendendo. A ferramenta será ofertada para os estudantes pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a partir desta sexta-feira (02.10), por um prazo de 37 dias. 

Para ter acesso, os candidatos precisam fazer um cadastro inicial no Portal do Aluno, no site da Seduc, e manifestar o interesse em se cadastrar no Geekie Game. A partir daí ele receberá um e-mail com login e senha para iniciar seus estudos na plataforma. “Alguns alunos aprendem melhor quando imaginam a matéria espacialmente, outros com músicas sobre o conteúdo, outros vendo fórmulas e regras. Mas há uma coisa sempre em comum: todos merecem ter um ensino de qualidade que atenda a suas necessidades”, afirma o diretor da empresa idealizadora da ferramenta, André Barrence, ressaltando que a plataforma funciona como um professor particular. 

O Geekie utiliza o método de avaliação aplicado pelo Enem, que dá pesos diferentes para as questões, de acordo com o grau de dificuldade, chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI). Quem se inscrever poderá fazer exercícios relacionados às quatro áreas de conhecimento que são cobradas no exame: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática e Linguagem. Então, o estudante receberá um plano de estudos destacando seus pontos fortes e fracos, que merecem maior atenção. 

Com base no desempenho, os estudantes receberão sugestões de leitura e exercícios, além de seis simulados. As notas serão calculadas como no Enem e os alunos poderão consultar em quais faculdades seriam aprovados. Como nenhum conteúdo fica de fora, o site também tem uma seção com dicas e artigos sobre temas de redação e atualidades. 

Segundo a superintendente de Educação Básica da Seduc, Márcia Carvalho, o aluno irá contar com um plano de estudos inteligente, que mostra quais temas e matérias ele precisa focar de acordo com seus objetivos e tempo disponível. “Esta iniciativa faz parte da força-tarefa criada pela Secretaria com vistas à melhoria do desempenho dos nossos estudantes no Exame, o que significa também o avanço da proficiência, ou seja, a síntese numérica de seu nível de domínio em uma competência”. Márcia ainda destaca também a intenção de elevar a participação dos alunos da rede estadual de ensino no Enem. 

A plataforma fica disponível 24h por dia, todos os dias da semana e pode ser acessada pelo computador, tablets e celulares. 

O Exame 

A edição 2015 do Enem será nos dias 24 e 25 de outubro. A estimativa é de mais de nove milhões de inscritos. No ano passado foram 8,7 milhões, dos quais 6,2 milhões de fato compareceram. Com a nota obtida no Enem, o candidato pode concorrer a vagas em instituições públicas de todo o país que usam o exame como mecanismo único, alternativo ou complementar de acesso ao ensino superior. 

O desempenho no exame também pode ser usado na obtenção de bolsas estudantis em instituições privadas. Até mesmo o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) passou a exigir a nota do Enem. Agora, os estudantes que concluíram o ensino médio a partir de 2010 precisam realizar o exame para solicitar o financiamento. 

Outra possibilidade oferecida pela nota no Enem é o certificado de conclusão do ensino médio. Maiores de 18 anos que ainda não terminaram o ensino básico podem fazer as provas e obter a certificação junto a uma das instituições que aderem ao processo e estão no edital. 

Serviço: 
Tutorial para o Portal do Aluno
Geekie Game
Dúvidas sobre a plataforma - Coordenadoria do Ensino Médio (65) 3613-6418. 

http://201.49.161.104/editorias/educacao/alunos-contam-com-plataforma-de-estudo-individual/155430

Cartão ENEM 2015. Acesse

Os 7,7 milhões de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 podem conferir seus cartões de confirmação de inscrição na Página do Participante, a partir das 14h desta sexta-feira, 2. É preciso informar CPF e senha para visualizar e imprimir o documento.
Quem esqueceu a senha, deve entrar na Página do Participante para recuperá-la. Para isso, basta informar o CPF e a data de nascimento. Uma nova senha será encaminhada por email ou mensagem no celular (SMS).
Nesta edição, os cartões estão disponibilizados exclusivamente pela internet. Com a medida, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização do exame, economizou R$ 16,5 milhões.
"É muito importante que os inscritos não deixem para acessar o cartão na última hora e, se possível, visitem o local de provas antes do dia do exame", alerta o presidente do Inep, Chico Soares. "É um momento muito significativo na vida do candidato. Quanto menos atropelos o participante tiver, melhor", completa.
O cartão apresenta os dados do participante – data, hora e local de realização das provas; nome; CPF; número de inscrição no Enem; opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol); necessidade de atendimento especializado ou específico (quando houver); além de indicação de solicitação de certificação do ensino médio (se for o caso).
Assessoria de Comunicação Social

http://portal.inep.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/6AhJ/content/cartoes-de-confirmacao-estarao-disponiveis-a-partir-das-14h?redirect=http%3a%2f%2fportal.inep.gov.br%2f

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Adjunto afirma que não pode haver exclusão de transexual em escola


 

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Secretário Adjunto Gilberto Fraga de Melo
O secretário-adjunto de Política Educacional da secretaria estadual de Educação, Gilberto Fraga de Melo, garante que a pasta acompanha o caso da escola estadual Ondino Rodrigues Lima, em Ribeirão Cascalheiras, dando apoio à direção escolar.

Ele pondera que o objetivo é buscar o diálogo com a comunidade para que a situação seja equacionada. “A melhor coisa é resolver esta situação por meio do diálogo”.

Para tanto, um grupo de técnicos será designada para o local. Na cidade, uma transexual, com 16 anos, é hostilizada por pais e pastores por frequentar banheiro feminino.

Nesta quarta (30), pais, populares e líderes religiosos chegaram a realizar um protesto na frente da unidade escolar para pedir a construção de um sanitário exclusivo para a estudante. Caso contrário, exigiram que a transexual voltasse a utilizar o banheiro masculino.


Gilberto, por sua vez, ressalta que se a pasta construir um banheiro para a estudante, estará excluindo a transexual, o que não pode ocorrer. “Vamos buscar um pacto de convivência”. O secretário-adjunto afirma ainda que este é o primeiro caso registrado no Estado, que a Seduc tenha sido informada, acerca de problemas relacionados a não aceitação de transexuais e homossexuais, que queiram utilizar o banheiro feminino nas escolas estaduais. Entretanto, diz que o tema tem aflorado cada vez mais.

De todo modo, o profissional da Educação explica que a sociedade brasileira passa por um momento de debate sobre este assunto, o que é salutar. “Não se pode excluir qualquer pessoa. E essa (transexual) também não pode ser excluída”.

Para ele, o tema deve ser amplamente debatido entre os professores, diretores e secretaria de Educação sem paixões ideológicas e religiosas. “As pessoas estão nas escolas por uma vontade e por um direito. Exatamente, por isso, as escolas precisam estar preparadas”.  Pensando nisto, Gilberto adianta que a Seduc firmou uma parceria com a UFMT para debater o assunto, provavelmente no final do mês, com profissionais da área. “Vamos orientar como se deve lidar com situações como esta”.

http://www.rdnews.com.br/executivo/adjunto-afirma-que-nao-pode-haver-exclusao-de-transexual-em-escola/65241

Concurso Público para a Educação de Cuiabá

A Prefeitura de Cuiabá publicou nesta quinta-feira (1º) o edital de concurso público para 3.394 vagas para a Secretaria Municipal de Educação. São 1.960 vagas para cargos de nível superior e 1.434 vagas para nível médio, com salários que variam de R$ 910 a R$ 2.709.
Foram publicados dois editais (01 e 02 de 30 setembro de 2015), um com as informações para os cargos de ensino médio e outro para nível superior. Os editais estão publicados no Diário Oficial de Contas, nas páginas 58 (nível superior) e 67 (nível médio).

Todas as etapas do concurso, incluindo a elaboração e aplicação das provas, serão de responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas.

Segundo o secretário municipal de Educação, Gilberto Figueiredo, diante da importância desse concurso, a Secretaria Municipal de Educação fez questão de contratar uma instituição conceituada e de credibilidade para a realização do mesmo.

As inscrições podem ser feitas no período de 5 a 27 de outubro no site da Fundação Getúlio Vargas www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/prefeituradecuiaba2015.

A taxa de inscrição será de R$ 75,00 para os Técnicos de Nível Superior (TNS), R$ 66,00 para os cargos de professor e Técnico em Desenvolvimento Infantil (TDI) e R$ 53,00 para os cargos de nível médio. As inscrições poderão ser pagas até o dia 28 de outubro.
As vagas disponíveis para TNS são para as habilitações em arquitetura (7 vagas); engenharia civil (4 vagas); engenharia sanitária e ambiental (4); fonoaudiologia (6); gastronomia (2); nutrição (12); ciências contábeis (2); administração de empresas (10); e bacharel em direito (3).

Para o ensino médio as vagas serão para técnicos em administração escolar (38 vagas); técnico em nutrição escolar (264); técnico em manutenção e infraestrutura - auxiliar de serviços gerais (362), vigilante (667) e motorista (40); e técnico de multimeios didáticos (63).

Os cargos para professor estão disponíveis para as habilitações em pedagogia (408 vagas), licenciatura em educação física (88), licenciatura em artes e educação artística (250).
Para concorrer às vagas de técnico em desenvolvimento infantil o candidato deverá ser habilitado em magistério ou pedagogia (são 1.164 vagas).

O concurso também terá reserva de vagas para deficientes, negros e indígenas, conforme determina a legislação.

A remuneração inicial para professor será de R$ 1.998,45 para 20 horas semanais; técnico em nível superior será de R$ 2.709,02 para 30 horas semanais; o salário dos técnicos em desenvolvimento infantil será de R$ 1.398,91 para jornada de trabalho de 30 horas semanais; para os demais cargos os salários serão de R$ 910,42 para trabalhar 30 horas semanais.

Conforme destaca o secretário Gilberto Figueiredo, este será o maior concurso da história do município de Cuiabá para a área da educação. “Serão mais de três mil vagas, uma grande oportunidade para aqueles profissionais que pretendem construir uma carreira sólida na educação do município de Cuiabá, principalmente para aqueles que já fazem parte do nosso quadro de servidores como contratados”, disse o secretário.

As provas objetivas múltipla escolha serão realizadas no dia 6 de dezembro, das 8h às 12h para o nível médio, e das 14h às 19h para nível superior.

Informações pelo telefone 08002834628 ou pelo e-mail concursoprefeituradecuiaba2015@fgv.br.


Clique aqui para ter acesso aos editais.


http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/prefeitura-publica-edital-para-o-maior-concurso-da-historia-da-educacao/11665

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...