sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Escolas municipais comemoram seis anos de implantação do Programa Mais Educação

Foto: Jorge Pinho
Rosane Brandão
Secom Cuiabá

Neste mês de setembro o Programa Mais Educação completa seis anos de implantação nas escolas da rede de Cuiabá. Para comemorar o sucesso do programa, a Secretaria Municipal de Educação está promovendo o “Setembro com Mais Educação”, evento realizado em quatro etapas, um em cada região de Cuiabá.
A abertura do Setembro com Mais Educação ocorreu nesta sexta-feira (12) no bairro Coophamil, onde reuniu cerca de 800 alunos de 15 escolas da regional Oeste.
Cada escola foi responsável por uma apresentação cultural e artística, fazendo demonstrações das oficinas que são oferecidas aos alunos, entre elas de dança, teatro, coral, flauta, balé, banda e fanfarra, demonstração de karatê e taekwondo e apresentação circense. 
“A realização desse evento mostra para toda a sociedade, principalmente aos pais, o belíssimo trabalho que as nossas escolas desenvolvem com os alunos”, disse o secretário municipal de Educação, Gilberto Figueiredo.
O secretário também parabenizou o trabalho realizado pelos articuladores e monitores do programa. “O programa tem dado resultados cada vez mais positivos e isso se deve a dedicação e empenho desses profissionais”. 
Conforme destacou a secretária-adjunta, Marioneide Kliemaschewsk, o programa tem um papel importante na vida acadêmica e social do aluno. “Um programa que colabora pela permanência do alunos na escola, e melhora o processo ensino-aprendizagem”.
Atualmente o programa está implantado em 80 escolas da rede municipal, beneficiando 16,4 mil alunos. “Percebemos que esse programa realmente faz a diferença na vida dos alunos. Ao longo desses seis anos muitas crianças passaram pelo programa e todas tiveram melhorias na educação”, disse a diretora de Ensino da SME, Vanilda Mendes.
Participaram do evento as escolas Ranulpho Paes de Barros (apresentação da banda marcial e corpo coreográfico); Rita Caldas (flauta doce); Francisval de Brito apresentação de (taekwondo); Ezequiel Siqueira (grupo de dança); Maria Lucila Barros (dança); Maria Tomich (balé); Nossa Senhora Aparecida (apresentação do coral); Benedita Xavier (dança de siriri); Alzira Valladares (dança); Udiney Gonçalves(apresentação circense); Esmeralda de Campos (Karatê); Glaucia Maria (teatro); Hilda Caetano (balé e hip hop); Marechal Rondon (dança); Tancredo Neves teatro e fanfarra).
O evento também contou com a presença dos pais que foram prestigiar as apresentações dos filhos. “Não poderia deixar de vir assistir, esse programa é muito importante para ela”, disse a esteticista Glaucia Antonia da Silva, mãe da aluna Bruna Gabrielly, 9 anos. A mãe conta que o programa tem ajudado no desenvolvimento escolar da filha. “Ela participa das oficinas de dança e teatro, mas quando está com dificuldade em alguma matéria ela também frequenta as aulas de reforço”. 
Durante o evento foram expostos os trabalhos realizados pelo Programa Escola Aberta das Escolas Nossa Senhora Aparecida e Ranulpho Paes de Barros. Um equipe do Programa com Saúde também esteve presente para dar apoio ao evento.
A banda marcial e o corpo coreográfico da escola Ranulpho fizeram a abertura do evento, com uma apresentação do Hino Nacional e dança de rasqueado, respectivamente.
O evento foi encerrado com uma apresentação de roda de capoeira, realizada em conjunto pelas escolas Hilda Caetano, Nossa Senhora Aparecida e Maria Lucila.
http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/escolas-municipais-comemoram-seis-anos-de-implantacao-do-programa-mais-educacao/9546

Especialistas debatem avaliação da educação infantil em evento

ESTADÃO.EDU

O primeiro Seminário Nacional de Avaliação da Educação Infantil deve ocorrer no dia 17 de setembro, das 9 horas às 17h30, no auditório da Torre Santander, no Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo.

O objetivo do evento é contribuir para a discussão da avaliação da educação infantil no Brasil, disseminar experiências nacionais e refletir de que maneira essas ações podem colaborar com o debate de uma política nacional na perspectiva da garantia dos direitos das crianças.
Em São Paulo, por exemplo, os pais vão começar a ser ouvidos na avaliação de creches e jardins de infância da cidade para ajudas na avaliação das escolas da rede. O próximo passo da rede municipal será ouvir alunos de 4 a 5 anos no diagnóstico.
A iniciativa reunirá importantes especialistas da área como Rita Coelho, coordenadora de educação infantil do Ministério da Educação (MEC); Maria Malta Campos, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas; além de Catarina Moro, pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O seminário terá transmissão ao vivo pela internet, pelo sitewww.movesocial.com.br.
Mais informações:
Seminário Nacional de Avaliação da Educação Infantil
Quando: 17 de setembro, das 9 h às 17h30.
Onde: Auditório da Torre Santander, Av. Juscelino Kubistchek, 2.041, Itaim Bibi – São Paulo, SP.
Transmissão ao vivo: www.movesocial.com.br
http://blogs.estadao.com.br/ponto-edu/especialistas-debatem-avaliacao-da-educacao-infantil-em-evento/

Música melhora aprendizado de crianças na Austrália

Projeto da ONG The Song Room, que já trabalhou com mais de 250 mil estudantes no país, é finalista do prêmio Wise 2014



Criada há cerca de 15 anos na Austrália, a organização não-governamental The Song Room leva música de qualidade e aulas de arte a estudantes de baixa renda do país. Nesse período, o projeto já atingiu mais de 250 mil crianças, que passaram a se desenvolver melhor na escola. “Nossa visão é que todas as crianças da Austrália têm a oportunidade de ter contato com música e arte para melhorar sua formação, seu desenvolvimento pessoal e seu envolvimento com a comunidade”, afirmam os porta-vozes do projeto.
Essa ambição e os resultados comprovados colocaram o projeto entre os 15 finalistas do Wise Awards 2014. Lançado em 2009, o prêmio identifica e promove soluções diferenciadas e inovadoras para os desafios educacionais do mundo real. Os nomes dos seis vencedores deste ano serão anunciados em meados de setembro e a premiação ocorrerá na sexta edição do World Innovation Summit for Education, que acontece entre 4 e 6 de novembro em Doha, no Catar. Cada um deles receberá US$ 20 mil. Essa é a primeira vez que a ONG concorre ao prêmio. Caso ganhe, a organização pretende usar o dinheiro para chegar a mais escolas da Austrália.
koi88 / Fotolia.com

Atualmente, os workshops da The Song Room atingem cerca de 15 mil crianças toda semana. Os programas são adaptados às necessidades delas e das escolas onde são ministrados. Tudo é feito em parceria com a comunidade e com a ajuda da internet, em busca de resultados sustentáveis para estudantes, professores e para a comunidade escolar.
“Defendemos o ensino de música e arte por seus valores intrínsecos e extrínsecos. Em outras palavras, nossos programas existem para o benefício da educação dentro das disciplinas artísticas e também pelos muitos outros benefícios que o acesso às artes têm para o aperfeiçoamento da performance acadêmica, do engajamento escolar e do bem-estar social e emocional. Nossos programas são projetados para preencher este espaço educacional e para fornecer aos estudantes australianos a oportunidade de realizarem o seu melhor”.
Neste ano, o projeto celebra uma data especial, os dez anos de workshops feitos dentro das escolas. A organização começou em um pequeno escritório em Melbourne e cresceu. Hoje, leva suas aulas a todos os estados e territórios da Austrália. Estudantes de 5 a 12 anos são a maior parte do público, mas, em comunidades muito pobres, crianças da pré-escola, de zero a 5 anos, também são atendidas.
Divulgação

O projeto emprega artistas profissionais com experiência em ensino para trabalharem nas escolas. Primeiro, a ONG se reúne com a comunidade escolar para identificar seus objetivos e adaptar o programa àquelas necessidades específicas. Depois, o professor de arte começa os workshops semanais com os alunos, que duram entre seis e 18 meses. Além disso, os profissionais de música e arte ajudam professores generalistas a desenvolverem as habilidades necessárias para dar continuidade às aulas ao final do programa. Dependendo da especialidade do professor, os workshops podem ser construídos em torno de canto, percussão, instrumentos de cordas, artes visuais, dança ou teatro.
Segundo a ONG, música e arte são maneiras efetivas de ajudar as crianças a desenvolverem suas habilidades em todos os aspectos da vida escolar. Pesquisas mostraram que as crianças que participaram dos workshops por seis meses melhoraram seus resultados em leitura, matemática e ciências.
Um estudo independente feito pela organização destacou três importantes resultados: a melhoria da leitura e da habilidade de trabalhar com números em mais de um ano; o corte quase pela metade da proporção de crianças nos mais baixos níveis de bem-estar social e emocional e a redução das faltas em mais de 65%.
Divulgação

A pesquisa mostrou ainda que os estudantes ficaram mais confiantes, menos solitários e começaram a se engajar mais nos estudos e com os colegas. “Ensinando música e arte às crianças, nós as ajudamos a entender como expressar suas emoções e opiniões de uma forma positiva. Com isso, conseguimos encorajar estudantes que antes eram desinteressados a se tornarem membros positivos de sua comunidade”, dizem os organizadores.
De acordo com a ONG, o ensino de artes ajuda ainda a diminuir a desigualdade na performance educacional entre estudantes de diferentes níveis sociais e econômicos. Um exemplo é que jovens de origem indígena, que em geral chegam aos 15 anos com dois anos de atraso nos conhecimentos de leitura em relação a outros estudantes, ficam quase no mesmo patamar dos colegas depois de participarem do programa.
“The Song Room possibilita às crianças experimentarem um ambiente de aprendizado divertido, interativo, de coleguismo e não ameaçador. Eles ajudam os estudantes a explorar suas próprias habilidades e talentos para se destacarem”, afirma a ONG.
Recentemente, a organização lançou um programa de aulas on-line, chamado ARTS:LIVE, que oferece recursos pedagógicos para a educação criativa de aulas de artes a todas as escolas do país. Essas aulas equipam professores generalistas para ensinarem arte e música. Depois de um ano de lançamento, o programa já foi acessado por mais de duas mil escolas e está disponível ainda para o treinamento de educadores na universidade.

http://porvir.org/porfazer/musica-melhora-aprendizado-de-criancas-na-australia/20140903

Estudo relaciona uso de maconha ao fracasso de adolescentes na escola

Menores de 17 anos têm risco 60% maior de não terminar ensino médio.
Pesquisa foi publicada esta semana na revista científica 'The Lancet'.

Da France Presse


(Foto: Luis Robayo/AFP)
Os adolescentes que fumam regularmente maconha estão muito mais expostos ao fracasso escolar que os outros, segundo os resultados de um estudo publicados nesta quarta-feira na revista médica "The Lancet Psychiatry". Os adolescentes de menos de 17 anos que fumam maconha todos os dias correm 60% a mais de riscos de não concluir o ensino médio do que aqueles que nunca fumaram a substância.
Além disso, aqueles que fumam diariamente têm sete vezes mais riscos de uma tentativa de cometer suicídio e oito vezes mais riscos de utilizar outras drogas posteriormente, destaca o estudo.
"Estes resultados aparecem no momento oportuno, já que vários estados americanos e países da América Latina tomaram o caminho da descriminalização da maconha, o que poderia tornar mais fácil para os jovens o acesso a esta droga", afirmou Richard Mattick, da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), um dos autores da pesquisa.
A maconha é a droga ilegal mais consumida no mundo. Estatísticas recentes indicam que em alguns países os jovens começam a usar a substância cada vez mais cedo. O estudo publicado na revista "The Lancet" tem como base dados obtidos por três pesquisas entre jovens da Austrália e Nova Zelândia.
Os cientistas tentaram traçar um paralelo da frequência do consumo de maconha entre os jovens com menos de 17 anos e seus comportamentos na vida posteriormente. Os critérios usados foram o êxito escolar, o uso de drogas ilegais, dependência da maconha, a depressão e as tentativas de suicídio.
Uma relação "clara e consistente" foi encontrada entre a frequência da utilização da maconha antes dos 17 anos e a maioria dos critérios citados, destaca a "Lancet".
Para o doutor Edmund Silins, outro autor do estudo, os resultados demonstram "de maneira evidente" que a luta contra o consumo precoce da maconha entre os jovens representa "importantes benefícios em termos sociais e de saúde".
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/estudo-relaciona-uso-de-maconha-ao-fracasso-de-adolescentes-na-escola.html

Como trabalhar a autoestima em sala de aula

Leo Fraiman

Leo Fraiman



É importante ajudar os alunos a perceberem que, ao gostarem de si mesmos, sentem-se mais seguros e confiantes para tomar decisões e planejar seu futuro profissional.
Em 2009, 5% de todas as cirurgias plásticas do país foram feitas por pessoas com menos de 20 anos. O dado foi um dos resultados de uma pesquisa do IBGE divulgada em 2012. As crianças e jovens em nossa sociedade lidam cada vez mais cedo com temas relacionados à autoimagem e à aceitação pessoal, alguns fatores que influenciam diretamente na autoestima.
Autoestima tem origem no autoconceito – a imagem e a percepção que temos de nós mesmos – e está associada tanto a aspectos da personalidade como a influências ambientais. Ter uma autoestima elevada transmite confiança e gera motivação e empenho para o alcance de objetivos. Por outro lado, ter a autoestima rebaixada pode acarretar em situações de risco e desmotivação para os estudos.
Assim, o modo que uma pessoa trata a si mesma reflete em todas as suas relações e serve como modelo para tratar as pessoas com quem convive. Isso precisa ser transmitido para nossos educandos desde cedo, afinal, é a partir desse conceito pessoal que nos posicionamos em todas as áreas da vida e ele pode influenciar desde nossas escolhas profissionais até nossas ambições e sonhos.
Quando a autoestima de um aluno está baixa e sofrendo com críticas, em casa ou na escola, por exemplo, ele pode pensar que "não merece" sucesso profissional, que "não é digno" de ter e seguir seus sonhos, entre outros pensamentos sabotadores que o educador deve ajudar a combater. Caso eles tenham uma autoestima frágil, podem desanimar facilmente diante de tudo o que é demorado, difícil ou desafiador. Nesse processo, é fundamental conviver com professores e outros adultos que sejam referências saudáveis.
Muitas posturas podem ser evitadas, como o menosprezo, a ironia, as críticas vazias, o negativismo e a mesmice. A sala de aula deve ser um ambiente confortável e estimulante, que motive a autoestima dos alunos mostrando sua importância para o coletivo. Estimular essa construção sadia da própria imagem trará benefícios duradouros a todos.
Um estudo feito com adolescentes obesos no Canadá em 2012 mostrou que, mesmo quando não leva à perda de peso, a atividade física pode melhorar a autoestima, as habilidades sociais e até o desempenho escolar dos jovens. Já em Nova Iorque, a campanha "I"m a Girl", realizada pela prefeitura junto à idealizadora Samantha Levine, em 2013, promovia a construção de uma autoestima saudável com foco em meninas pré-adolescentes entre 7 e 12 anos. O objetivo da campanha era evitar que elas desenvolvessem, no futuro, problemas como alcoolismo, depressão, uso de drogas e remédios para emagrecer, além de transtornos alimentares.
Uma pessoa com boa autoestima geralmente tem mais facilidade para se relacionar, é mais produtiva, aprende melhor, tem uma vida mais saudável, pois se cuida e se considera, percebe-se digna de amor, respeito, sucesso, e faz o que for preciso para obter isso da e na vida, favorecendo a capacidade de adaptação ao meio e ao bem-estar emocional e permitindo uma recuperação mais rápida diante de situações adversas. Como educadores, precisamos refletir: como anda nossa autoestima? O que estamos fazendo pela autoestima de nossos alunos? Só assim poderemos transformar um ambiente escolar desfavorável em um cenário de respeito, tolerância, aceitação e valorização das diferenças.

LEO FRAIMAN

Leo Fraiman é psicoterapeuta, escritor e palestrante. É autor da Metodologia OPEE, adotada atualmente por mais de 150 escolas em todo o Brasil, e também do livro "Como Ensinar Bem", pela Editora OPEE, além de outros títulos publicados nas áreas de Orientação Profissional, Familiar e de Educação. Site: leofraiman.com.br
http://educacao.uol.com.br/colunas/leo-fraiman/2014/09/11/como-trabalhar-a-autoestima-em-sala-de-aula.htm

PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL: Inscrição de experiências tem prazo prorrogado até dia 22


A oitava edição do Prêmio Professores do Brasil ampliou para o dia 22 próximo o prazo das inscrições. Podem concorrer professores da educação básica pública, comunitária, filantrópica e confessional que desenvolveram projetos pedagógicos em suas escolas desde o ano passado até maio último. Até terça-feira, 9, tinham feito a inscrição 3,9 mil educadores, das cinco regiões do país.
Este ano, o prêmio será entregue em São Paulo, em dezembro. Desde a primeira edição, em 2005, a solenidade de premiação era realizada em Brasília.
Conforme o regulamento da oitava edição, os educadores podem apresentar experiências nas categorias temas livres (educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio) e temas específicos (educação integral, ciências para os anos iniciais do ensino fundamental, alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo).
Do conjunto de projetos apresentados, serão selecionados 40, oito por região. Cada educador pode concorrer com uma experiência. O docente selecionado, independentemente da categoria, receberá R$ 6 mil, troféu e certificado. Os primeiros colocados nas quatro subcategorias de temas livres e nas quatro de temas específicos — ao todo, oito experiências — receberão adicional de R$ 5 mil. Os vencedores do prêmio extra serão conhecidos durante a cerimônia em São Paulo.
Além do dinheiro, os premiados terão as passagens custeadas pelo Ministério da Educação para a viagem de ida e de volta a São Paulo, hospedagem e alimentação. Podem também participar dos programas Sala do Professor eSalto para o Futuro, da TV Escola. As experiências serão publicadas na rede social do prêmio e seus autores, convidados a produzir vídeo, de até três minutos, sobre o projeto. As escolas em que os profissionais lecionam receberão placa comemorativa da oitava edição.
Inscrição — A inscrição tem duas etapas. Na primeira, o candidato preenche formulário eletrônico, disponível napágina do prêmio na internet, e o envia também pela internet. Na segunda, o professor relata a experiência, também em formulário eletrônico, imprime duas cópias e posta nos Correios. É necessário anexar cópias de documento de identidade e do CPF, além de declaração da escola que comprove o vínculo do professor com a unidade de ensino. Os documentos impressos devem ser encaminhados para o endereço constante no regulamento do prêmio.
Na edição do prêmio em 2005 foram registradas 1.131 experiências; em 2007, 1.564; em 2008, 779; em 2009, 2,1 mil; em 2011, 1.612; em 2012, 2.617; em 2013, 3.221. Os dados são da Coordenação-Geral de Tecnologias da Educação Básica do MEC.
Mais informações e o regulamento podem ser conferidos na página do Prêmio Professores do Brasil na internet.
Ionice Lorenzoni
Palavras-chave: educação básica, projetos pedagógicos, prêmio

Sinop: Professores encerram greve após 2 meses

 
SINOP

Após quase dois meses em greve, os professores da rede pública municipal de Sinop voltarão às salas de aula. O anúncio foi feito ontem à tarde depois de uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep). O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça que atua na Defesa da Cidadania, acompanhou de perto todos os desdobramentos do caso e realizou quatro reuniões envolvendo pais de alunos, representantes da prefeitura e do sindicato.
De acordo com o promotor de Justiça Nilton César Padovan, após reunião realizada no dia 04 de setembro, no auditório das Promotorias de Justiça de Sinop, os professores promoveram assembleia e decidiram que iriam suspender a greve, caso o município efetuasse o pagamento dos salários referentes aos dias não trabalhados pelos grevistas.
“A exigência dos professores não foi acatada pelo município, até porque já existia uma decisão judicial que determinava o desconto pelos dias parados. Felizmente, os professores tiveram bom senso e decidiram retornar às salas de aula”, destacou o promotor de Justiça.
A pauta de reivindicações dos professores inclui a equiparação salarial com os da rede estadual (de R$ 1,6 mil para R$ 1,7 mil) e a redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais.
Conforme o promotor de Justiça, em abril deste ano, um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o MPE e o município possibilitou o fim da greve dos técnicos administrativos. Na ocasião, eles reivindicavam a equiparação salarial com os ocupantes dos cargos de apoio operacional, ambos da educação infantil.

http://folhamax.com.br/cidades/professores-encerram-greve-apos-2-meses/21265

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...