quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Cuiabá será sede do 3º Encontro Regional de EJA do Centro-Oeste


Alunos e profissionais que trabalham com a Educação de Jovens e Adultos na rede municipal participam entre os dias 7 e 9 do 3º Encontro Regional de Educação de Jovens e Adultos do Centro-Oeste (EREJA). O evento ocorre na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, com abertura na quinta-feira (7), às 17h30.
O encontro, promovido pelo Fórum EJA de Mato Grosso, em parceria com a Prefeitura de Cuiabá, vai reunir profissionais que trabalham com Educação de Jovens e Adultos de todos os Estados da região Centro-Oeste e do Distrito Federal.
O evento será um momento para discutir acerca das políticas públicas, avanços e desafios da Educação de Jovens e Adultos no Centro-Oeste, além de mobilizar os diferentes segmentos que atuam com a modalidade nos Estados e no Distrito Federal.
Entre os temas que serão abordados estão “Análise diagnóstica da EJA trabalhadores em Goiás, MT, MS e Distrito Federal” e “EJA trabalhadores no Centro-Oeste: avanços e desafios como política de Estado”.
O debate contará com a presença de um educando representante de cada especificidade da EJA (Campo, Prisões, Idosos e Quilombolas) dos Estados participantes. A especificidade Prisões de Cuiabá terá a presença de uma aluna ressocializanda do presídio feminino Ana Maria do Couto May. A aluna integra uma turma da EJA da escola Jesus Criança, cujo atendimento é realizado em uma sala anexa no presídio.

Olimpíada de Língua Portuguesa: chegou a hora de selecionar e de enviar os textos



Depois de tanto trabalho nas escolas, chegou a hora de enviar os textos produzidos em sala de aula para a 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Até o dia 15 de agosto todas as escolas participantes devem enviar os textos escolhidos para a etapa seguinte, a municipal. O texto ou os textos escolhidos – no caso da escola participar com mais de um gênero – devem ser digitados no Portalwww.escrevendoofuturo.org.br. Lá, também é possível encontrar um tutorial com informações passo-a-passo sobre o envio de textos (clique aqui para assistir ao vídeo).
Todas as escolas do Brasil receberam o folder sobre como organizar a “Comissão Julgadora Escolar” que ainda traz orientações sobre os procedimentos dessa comissão na escolha dos textos. O Portal Escrevendo o Futuro também disponibiliza este e os outros folderes com orientações sobre as comissões municipais e estaduais (clique aqui para acessar).
É importante lembrar que todos os membros das comissões julgadoras – escolar, municipal ou estadual – devem fazer o curso autoinstrucional sobre avaliação de textos da Olimpíada. Um CD com este curso foi enviado a todas as secretarias municipais e estaduais de educação do Brasil. Ele também está disponível aqui no Portal (clique aqui para saber mais).
As dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone: 0800 771 9310 (a ligação é gratuita).
Divulgue, participe!
Não deixe para última hora, o prazo para o envio dos textos não será prorrogado.

http://undime.org.br/olimpiada-de-lingua-portuguesa-chegou-a-hora-de-selecionar-e-de-enviar-os-textos-2/

Com salários cortados, professores pedem alimentos nas ruas

Em greve, há profissionais que receberam R$ 30,00 do prefeito Juarez Costa


LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
A presidente do Sintep, Sidnei Cardoso,
e o prefeito Juarez Gomes: crise na educação
Professores e profissionais da rede de Educação de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) estão pedindo alimentos nas ruas, desde sexta-feira (1). A situação começou após eles terem os salários cortados, em até 11 dias, pelo prefeito Juarez Costa (PMDB).

As informações são da presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Sidinei Cardoso.
"Fizemos apelo nas ruas e nas redes sociais, pois não temos sobreviver até o final do mês com esse corte no salário. Temos servidor que recebeu R$ 30"

Segundo ela, 80% dos 1,4 mil profissionais do setor estão em greve em Sinop desde o dia 21 de julho. A rede atende a aproximadamente 14 mil alunos.

Na última quarta-feira (30), quando os salários foram depositados, alguns trabalhadores descobriram que receberam menos de R$ 100.

"Fizemos apelo nas ruas e nas redes sociais, pois não temos como sobreviver até o final do mês com esse corte no salário. Tem servidor que recebeu R$ 30”, disse a sindicalista.

O corte de ponto dos trabalhadores, segundo ela, seria uma postura “arbitrária” do prefeito, uma vez que a greve não foi declarada ilegal pela Justiça.

“A Secretaria de Educação e a Prefeitura nos fecharam as portas e cortaram o ponto de forma arbitrária sem nem fazer uma proposta para a categoria. A população está do nosso lado e apesar das ameaças a greve continua", afirmou a presidente.

Diante do corte salarial, os trabalhadores passaram a realizar manifestações diárias em frente à Secretaria Municipal de Educação desde quinta-feira (31). O órgão, porém, fechou para o atendimento ao público e ainda não retornou às atividades.

Segundo o diretor da regional Norte do Sintep-MT, Valdeir Pereira, nenhuma negociação teve início com a Prefeitura de Sinop e os profissionais do setor – principalmente aqueles que saíram da zona rural para acampar na cidade e participar do movimento grevista – estão passando por dificuldades financeiras.

“Por isso passamos a nos organizar para garantir a alimentação do pessoal que está participando do acampamento, fazendo cotas e contando com doações. A população tem compreendido e nos ajudado”, afirmou.

É o caso da técnica de desenvolvimento infantil Rosimeire Ribeiro, que tem um salário de R$ 1,5 mil, mas, com os descontos feitos na folha e o corte de ponto, disse ter recebido apenas R$ 312.

"Estou vindo ao acampamento para almoçar todos os dias com a minha filha. Mas tenho colegas que trabalham no apoio, por exemplo, que receberam ainda menos do que eu", disse.


Divulgação
Educadores estão realizando manifestações diárias no Município
Reivindicações

A categoria reivindica melhores condições de trabalho, readequação da jornada de trabalho de 40 horas para 30 horas semanais e equiparação salarial com a rede estadual de ensino.

Por meio de assessoria, o Sintep-MT informa que o salário base dos professores da rede municipal é de R$ 1.697 para uma jornada de 40 horas semanais.

Eles comparam a remuneração com o salário recebido pelos educadores da rede estadual, que é de R$ 1.747 para o cumprimento de uma carga horária semanal de 30 horas.

As condições das escolas, segundo o sindicato, também é precária.

Outro lado


Em nota enviada por meio de sua assessoria de Comunicação, a Prefeitura de Sinop informou que não tem capacidade financeira para atender às reivindicações da categoria e que o "corte de ponto" é um ato administrativo legal, sendo que os servidores grevistas deverão receber o referido desconto quando da reposição de aulas.

A Prefeitura negou, ainda, que existam trabalhadores tenham recebido menos de R$ 100 no dia de pagamento, conforme denunciado pelo Sintep-MT.

"O menor salário da pasta da Educação é de R$878,44, para 30 horas/semanais para o pessoal de apoio (merenda/limpeza)", diz trecho da nota.

O Município alega ter ingressado, na Justiça, com ação de "ilegalidade da greve" e aguarda deferimento

A pasta enviou, ainda, uma tabela de impacto financeiro elaborado pelas secretarias de Finanças e Administração a partir das reivindicações dos profissionais da educação, que resultou na greve do setor.


"As secretarias de Finanças e Administração divulgaram a tabela de impacto (aumento) financeiro elaborado a partir das duas reivindicações dos profissionais da educação e que culminou em greve do setor. As duas reivindicações são redução da jornada de trabalho de 40 horas para 30 horas semanais para todos os profissionais da educação e equiparação salarial dos professores do estado.

As tabelas mostram uma elevação de 4 milhões e 200 mil em 2014, 10 milhões e 300 mil em 2015, 15 milhões e 500 mil em 2016, 19 milhões e 700 mil em 2017 em 2017 e culminando em 24 milhões e 400 mil em 2018.

Os valores mostram que a Prefeitura de Sinop não dispõe, nem hoje e nem futuramente, de recursos para atender aos pedidos do Sintep. Bem como estudos mostram que a receita do município não tem como acompanhar esta despesa. Esta posição foi informada aos profissionais da educação noutras oportunidades, inclusive documentalmente. Mesmo assim o Sintep mantém a greve.

Nesta semana a prefeitura entrou com ação de “ilegalidade da greve” junto ao tribunal de justiça e aguarda deferimento".

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=205797

Comissão aprova plebiscito sobre federalização da educação básica

Elina Rodrigues Pozzebom e Rodrigo Baptista

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou nesta terça-feira (5) projeto de convocação de um plebiscito de âmbito nacional para consultar o eleitorado a respeito da transferência para a União da responsabilidade sobre a educação básica. Atualmente cabe, em sua maior parte, aos estados e municípios custear a educação infantil e os ensinos fundamental e médio.
O plebiscito foi proposto pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF). De acordo com o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 460/2013, a consulta deverá ser realizada simultaneamente com o primeiro turno das eleições de 2014, em 5 de outubro. O cidadão deverá responder, com sim ou não, à seguinte questão: “o financiamento da educação básica pública e gratuita deve passar a ser da responsabilidade do governo federal?”.
Caso o projeto seja aprovado, o Congresso Nacional comunicará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que expedirá as instruções para a realização do plebiscito. Além disso, será assegurado tempo de TV e rádio para que partidos políticos e frentes suprapartidárias organizadas pela sociedade civil façam suas campanhas a favor ou contra a transferência.
Segundo o relator da proposta na CE, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), estados e municípios são responsáveis por cerca de 80% dos recursos destinados à educação, enquanto a União, que detém para si mais da metade do bolo da arrecadação de tributos, participa com apenas 20%. Ou seja, o ente federado com mais recursos é quem faz o menor aporte de verbas para a educação básica, reforçou o relator.
Como consequência, disse Randolfe, há disparidades na infraestrutura escolar pelo país afora, incapacidade de diversos governos estaduais e prefeituras para honrar o piso salarial dos professores; lacunas na oferta de vagas em creches; e inexistência de um padrão nacional mínimo de qualidade; entre outros problemas.
O projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e ainda terá que ser analisado pelo Plenário.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/08/05/comissao-aprova-plebiscito-sobre-federalizacao-da-educacao-basica

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...