terça-feira, 29 de novembro de 2016

SEDUC elabora o Plano de Desenvolvimento Institucional em parceria com o TCE

O Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, elaborado a partir de Termo de Cooperação com o TCE-MT, desenvolve o Planejamento Estratégico Institucional com base na metodologia do Balanced Scorecard – BSC. O BSC é uma sigla em inglês que, traduzida, significa Indicadores Balanceados de Desempenho, voltados à gestão estratégica institucional. Durante os trabalhos de revisão do PDI 2013-2023, de setembro de 2015 a maio de 2016, buscou-se promover o alinhamento da metodologia com os Objetivos e Metas Estratégicos do Plano Plurianual – PPA, que por sua vez, havia sido alinhado ao Plano do atual Governo. O Mapa Estratégico é um instrumento elaborado ao final do processo de planejamento estratégico que tem a finalidade de apresentar, preferencialmente em uma única página, a síntese de todo o processo. Nele é possível identificar todos os objetivos que deverão ser atingidos pela organização para alcançar sua visão. 

Estes objetivos são apresentados de acordo com sua perspectiva: 

1) Sociedade: universalização garantida, entrada, permanência e a conclusão na idade certa e proficiência adequada. 
2) Unidades Escolares: adequação dos espaços escolares e o uso de tecnologias educacionais inovadoras. 
3) Processos Internos: celeridade e eficiência. 
4) Aprendizagem e Crescimento: desempenho e valorização dos profissionais da educação. 
5) Financeira: eficiência na execução orçamentária e financeira.

Acesse o documento na íntegra 

Parabéns àqueles que contribuíram com esse Documento, mesmo que não estejam citados.

 O QUE É O PDI

Instituído em 2012, o foco do PDI é o desenvolvimento integrado e permanente de todas as instituições públicas a partir da transferência de conhecimento, tecnologias e boas práticas de gestão. Da mesma forma, fomenta o debate e o controle social dos conselhos municipais.

O PDI é composto por cinco projetos: projeto 1 - Apoio ao Planejamento Estratégico; projeto 2 - Incentivo ao Acesso à Informação e à Consciência Cidadã; projeto 3 - Orientação por meio de Cursos Presenciais e a Distância; projeto 4 - Controle Gerencial utilizando o sistema Geo-Obras; projeto 5 - Modernização Institucional

Ensino Médio: relator prevê opção de área para estudante no início do curso

O senador Pedro Chaves (PSC-MS), relator da reforma do ensino médio (MP 746/16), propõe que os alunos possam escolher a área na qual vão se aprofundar já no início do curso, ou seja, com cerca de 15 anos de idade. Ele apresentou seu relatório na comissão mista encarregada de analisar a medida, mas a discussão  será retomada nesta quarta-feira (30), a partir das 10 horas.
“Acreditamos que a formação integral do ser humano exige o atendimento de várias dimensões, dentre as quais a corporeidade; o movimento e a fruição não podem ser desconsiderados”, disse Chaves.
As disciplinas que serão comuns a todos os alunos e as específicas seriam cursadas de maneira conjunta nos três anos, sendo que 60% seria comum. Na lista de disciplinas obrigatórias previstas no parecer estão matemática, português, inglês e artes. Educação física seria obrigatória só nos dois primeiros anos.
A proposta original havia retirado artes e educação física do ensino médio, mas muitas emendas parlamentares pediram o seu retorno. "Essa opção se justifica porque acreditamos que a formação integral do ser humano exige o atendimento de várias dimensões, dentre as quais a corporeidade, o movimento e a fruição não podem ser desconsiderados", explicou Chaves.
O restante das disciplinas comuns só será definido pelo Conselho Nacional da Educação em meados do ano que vem. O senador não restabeleceu a obrigatoriedade de sociologia e filosofia. Para ele, é preciso enxugar o currículo comum: "Não se pode ignorar que, neste exato momento, há jovens dentro de salas de aula precarizadas, ouvindo aulas maçantes e enciclopédicas, sem perspectiva para o futuro". A ideia é alinhar o ensino ao "mundo do trabalho".
Matérias opcionais
Inicialmente, o Ministério da Educação havia apresentado um modelo no qual a escolha do aluno por uma das cinco áreas de aprofundamento, inclusive o ensino técnico, só se daria após a metade do ensino médio. Mas assessores do senador afirmaram que o ensino técnico ficaria muito curto. Sociologia e filosofia, no entanto, continuam sendo opcionais.
O relator também ampliou a carga horária do ensino médio, que deverá abarcar as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O novo texto determina que 60% das horas sejam destinadas à BNCC — antes eram 50%.
O novo ensino médio será ofertado com as disciplinas do BNCC e com um rol de áreas do conhecimento e "itinerários formativos" que serão escolhidos pelo próprio aluno. Pedro Chaves atualizou a nomenclatura, mas os alunos poderão escolher entre linguagens e suas tecnologias; ciência da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; matemática e suas tecnologias; e formação técnica e profissional.
A base ainda está em fase de elaboração pelo Ministério da Educação e vai conter, por exemplo, temas transversais como cidadania e meio ambiente. Também poderão ser incluídas filosofia e sociologia. Para o senador, essa alteração garantirá unidade e sincronia entre as escolas brasileiras.
Para complementar o custo da alimentação, que será elevado com a jornada integral, e para custear a implantação do ensino técnico; o relator definiu que os estados também poderão utilizar recursos federais do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb).
Carga horária
Pedro Chaves também estabeleceu um prazo de cinco anos para que a carga horária do ensino médio passe pelo menos de 800 para 1.000 horas, o que dá cinco horas diárias. A MP previa apenas a passagem para tempo integral, ou sete horas diárias, de maneira gradual; mas não fixava metas. A ajuda do governo federal para que os estados implantem escolas de tempo integral foi elevada de quatro para dez anos pelo relatório, mas o próprio senador afirmou que isso pode ter que ser revisto.
"O que nós achamos é que o valor que está alocado pelo ministro da Educação é o valor disponível. Nós vamos começar com este valor. Se sentir que o estado está com uma dificuldade grande certamente vai ter uma complementação. Mas, em princípio, é o valor que está estipulado pela legislação", disse Chaves.
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) vê problemas para a implantação das mil horas. “Ele [o relator] está ampliando a carga horária em 25%, o que é meritório; porém é preciso estabelecer uma política de recursos complementar ao Fundeb, pois, se os governadores aplicarem 'por dentro', vão tirar dinheiro das crianças e não vão garantir o recurso para fazer a ampliação para mil horas", disse, referindo-se ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
Protestos
Os professores e estudantes presentes, contrários à MP, gritavam palavras de ordem como "Medida provisória é golpe da Educação. Não nos calarão". Pedro Chaves afirmou que a medida foi debatida, e que foram convidadas 53 pessoas para falar sobre o assunto nestes últimos dias.
Para os cursos noturnos, o senador definiu que parte da carga horária poderá ser cumprida por meio de projetos realizados fora de sala de aula e os alunos que trabalham poderão utilizar este tempo como estágio, desde que supervisionado.
Pedro Chaves não mudou a situação da proposta original que, na prática, permite que algumas escolas oferecem apenas um itinerário de aprofundamento. Mas ele acredita que isso poderá ser contornado, por exemplo, com alunos de uma escola assistindo aulas em outras unidades que têm os cursos de seu interesse.
O senador esclareceu que as mudanças curriculares só devem vigorar na prática em 2019 porque as escolas terão que se adaptar ao novo modelo.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição - Sandra Crespo
Com informações da Agência Senado

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http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/520295-ENSINO-MEDIO-RELATOR-PREVE-OPCAO-DE-AREA-PARA-ESTUDANTE-NO-INICIO-DO-CURSO.html

Brasileiro é único latino-americano em lista de melhores jovens inovadores do mundo de universidade americana

BBC


Em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 360 milhões de pessoas que sofrem algum tipo de problema auditivo.
São 360 milhões de pessoas que todos os dias têm de enfrentar a dificuldade de se comunicar para sobreviver. Não só para ouvir, mas também para falar.
E 10 milhões delas vivem no Brasil, onde 70% têm dificuldade em entender o português.
E foi no Brasil que Ronaldo Tenório, um jovem empreendedor digital de 30 anos, pensou que pudesse fazer a diferença.
Em 2012, ele criou o Hand Talk, um aplicativo que traduz mensagens em português para libras - a linguagem dos sinais.
Essa invenção levou Tenório a ser o único latino-americano escolhido pelo prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, como um dos 35 melhores inventores com menos de 35 anos no mundo.
Hand Talk
Hugo é o personagem que dá vida ao aplicativo que traduz áudios em linguagem de sinais
"Tenório criou um aplicativo que permite que pessoas surdas levem um intérprete de linguagem gestual para qualquer lugar", escreveu a jornalista Julia Sklar na revista "MIT Review", que fez a apresentação dos 35 jovens escolhidos.
Tudo começou em 2008, quando o alagoano estava na faculdade e recebeu a tarefa de desenvolver uma ideia inovadora.
"Sempre tive a ideia de criar algo que iria ajudar as pessoas que enfrentam alguma dificuldade", disse Tenório à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol.
"Comecei a pesquisar e me dei conta de que a verdadeira barreira entre surdos e ouvintes era a de que eles falavam idiomas diferentes. Um problema que se iniciava dentro da própria casa, entre pais e filhos", acrescentou.
Até agora, o aplicativo que ele criou em conjunto com os seus sócios, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz, já foi baixado por um milhão de pessoas. E seu criador espera que, à medida que seja traduzido para outras línguas, possa ajudar mais pessoas ao redor do mundo.

Como funciona

Quando você abre o aplicativo Hand Talk, surge um avatar com um largo sorriso e uma grande disposição para ajudar. Seu nome é Hugo.
Abaixo, você pode ler uma frase que diz: "falar para traduzir". E a pessoa que quer se comunicar com um deficiente auditivo só precisa falar.
Arquivo pessoal
Ronaldo Tenório foi eleito pelo MIT um dos inventores com menos de 35 anos mais importantes do mundo
E imediatamente Hugo faz o seu trabalho: começa a traduzir com sinais o que acabou de ouvir no telefone. E vice-versa: traduz a linguagem de sinais para mensagens de texto ou de voz.
"O grande valor deste aplicativo é o complexo sistema de expressões feitas por Hugo, que requer o desenvolvimento de detalhados trabalhos gráficos e desenhos que têm dado bons resultados", disse Sklar no relatório do MIT.
Graças a isso, o Hand Talk ganhou vários prêmios: a ONU o escolheu como um dos melhores aplicativos sociais de 2013, e o governo brasileiro também o destacou como o projeto mais inovador.

Os desafios

E já começou a render frutos na vida das pessoas. Davi Freitas usou o aplicativo para salvar uma menina de 13 anos no Estado de Alagoas, no norte do Brasil, que chegou muito agitada no hospital onde ele trabalhava.
"Ninguém sabia o que estava acontecendo. A mãe dela disse ao médico que não conseguia entender porque ela só falava a língua dos sinais. Assim que ele usou o aplicativo, entendeu que ela tinha a pior dor de cabeça de sua vida", disse Tenório.
Depois de vários exames, Freitas e sua equipe conseguiram chegar a um diagnóstico: uma hemorragia intracraniana, que foi tratada imediatamente.
Mas o boneco Hugo tem recebido críticas por sua aparência, que não pode ser personalizada pelo cliente.
"Essa é uma das principais mudanças que queremos fazer nas novas versões, para que as pessoas possam escolher a cor da pele ou a aparência, para que possamos atender muito mais pessoas no país", disse Tenório.
Outra dificuldade é o vasto território brasileiro e a falta de instalações para avançar tais projetos.
"O Brasil, particularmente, tem um mercado diferente de outros países porque possui muitas barreiras burocráticas, mas acredito firmemente que nós vamos avançar com este projeto."

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/11/28/brasileiro-e-unico-latino-americano-em-lista-de-melhores-jovens-inovadores-do-mundo-de-universidade-americana.htm

Relatório sobre MP do Ensino Médio será apresentado nesta terça

Relator diz que debate foi democrático e mais de 90 emendas apresentadas por parlamentares estão incluídas no texto
O relator da comissão mista que analisa a MP do Ensino Médio (MP 746/16), senador Pedro Chaves (PSC-MS), refirmou que vai apresentar seu relatório nesta terça-feira (29).
Em audiência da comissão, nesta segunda-feira (28), ele refutou críticas de que o debate estaria sendo conduzido de forma parcial. O senador disse que consultou cerca de 50 pessoas, acompanhou as discussões e visitou diversas embaixadas para comparar o modelo do ensino médio de outros países ao brasileiro, que ele considerou “atrasado e equivocado”.
O relatório, disse, incorpora mais de 90 emendas apresentadas por parlamentares. “É um documento democratizado em todos os sentidos”.
Convidado da audiência, o ministro da Educação, Mendonça Filho, sugeriu que o texto inclua uma proposta da deputada Professora Dorinha Seabra Resende (DEM-TO) para a criação de incentivos a estados que empreenderem a reforma por esforço próprio e de forma mais ágil.
Questionado sobre o financiamento a estados e municípios para implementação das mudanças, o ministro explicou que será priorizada a gestão descentralizada de recursos, com maior diálogo entre União e entes federados. 
Ele disse ainda que haverá um prazo para que cada sistema estadual de educação possa se adaptar, com implementação gradual e liberdade para organizar sua grade curricular.
Os estados podem até mesmo se antecipar ao governo federal, a exemplo da experiência de ensino integral em Pernambuco, que ocupa a primeira posição do Indíce de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em ensino público.
– É preciso também levar em consideração também as peculiaridades de pequenas cidades, que às vezes têm apenas uma escola de ensino médio, observou Mendonça Filho.
Urgência e relevância 
O ministro também reforçou a urgência e relevância da reforma e justificou que, por isso, ela foi feita por medida provisória. A estratégia, afirmou, foi “fartamente” usada por governos anteriores para criar o Programa Universidade para Todos (ProUni) e fazer ajustes no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Mendonça Filho lembrou ainda que a Câmara já vem discutindo o tema por meio do projeto de reforma do ensino médio (PL 6840/13).
Baixo quórum
Antes da fala do ministro, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) e a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) optaram por deixar a reunião alegando que o debate estava sendo prejudicado por ocorrer em dia de baixo quórum no Congresso. 
O deputado Thiago Peixoto (PSD-GO) lamentou a saída das parlamentares e disse que os três ex-ministros da ex-presidente Dilma Rousseff foram convidados mas não compareceram ao debate por “desconsideração com o tema”.
Ele manifestou preocupação com a falta de repasses aos estados para financiar a contratação de professores para cumprir a nova carga horária proposta pela medida provisória. 

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Emanuelle Brasil
Edição - Rosalva Nunes

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http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/520218-RELATORIO-SOBRE-MP-DO-ENSINO-MEDIO-SERA-APRESENTADO-NESTA-TERCA.html

Comissão pode votar parecer a projeto sobre Lei de Responsabilidade Educacional

A comissão especial que analisa o projeto da Lei de Responsabilidade Educacional (PL 7420/06) reúne-se nesta quarta-feira (30) para votar o parecer do relator, deputado Bacelar (PTN-BA). A reunião ocorrerá a partir das 14h30, no plenário 8.

Em maio, o relator rejeitou sugestões apresentadas ao seu parecer sobre a proposta.

PropostaA proposta responsabiliza, com penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92), o gestor público que permitir, injustificadamente, o retrocesso da qualidade da educação básica nos estados, municípios e Distrito Federal.

A chamada Lei de Responsabilidade Educacional reúne 20 propostas (o projeto principal 7420/06, de autoria da ex-deputada Professora Raquel Teixeira, e outras 19 propostas sobre o mesmo assunto que tramitam apensadas).

A aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional é uma das exigências do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei 13.005/14) e já deveria estar em vigor.

Piora dos índicesSegundo o relatório de Bacelar, a piora dos índices de qualidade da educação caracteriza ato de improbidade administrativa do chefe do Poder Executivo – no caso os prefeitos e governadores.

Nesse caso, aplicam-se as penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público.

Se o chefe do Executivo justificar por que não atingiu as metas, ele não será punido. “Por exemplo, se o prefeito tem como meta colocar duas mil crianças em creches, mas ele só tem dois estabelecimentos, que atendem 300. Então ele vai, periodicamente, anualmente, prestar contas dos avanços ou então dos retrocessos ocorridos, justificando-os”, disse Bacelar.

TramitaçãoSe for aprovada na comissão especial, a proposta seguirá para análise pelo Plenário da Câmara. Depois, deverá ser votada pelo Senado.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação - NA

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http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/520168-COMISSAO-PODE-VOTAR-PARECER-A-PROJETO-SOBRE-LEI-DE-RESPONSABILIDADE-EDUCACIONAL.html

Circuito de Festivais de Teatro: Festival Zé Bolo Flô leva as artes cênicas para ruas e praças da Capital

Cortejo de artistas e público saem da Praça da República e seguem para a Casa Cuiabana, na abertura oficial do evento
Angélica Moraes SEC-MT 
Cena do espetáculo Não Cabe mais, gente!, do In-Próprio Coletivo, que será apresentado na Praça Cultural do bairro Pedra 90 - Foto por: Divulgação

A partir desta terça-feira (29.11), o teatro toma conta das ruas e praças de Cuiabá.  Espetáculos diversos serão encenados na Capital, bem como em Várzea Grande e no município de Barão de Melgaço, seguindo os princípios de descentralização da cultura. Os eventos integram o 3º Festival Zé Bolo Flô de Teatro de Rua, que ocorre até o dia 06 de dezembro, e faz parte do 2º Circuito de Festivais de Teatro, idealizado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT). A realização é do Grupo Tibanaré, com correalização do Instituto Cultural Casarão das Arte.
“Neste ano o festival cria um espaço reflexivo e não perde a festividade artística. Entretanto, vai dialogar com o olhar do público e do artista para sua cidade”, observa o fundador do Tibanaré e idealizador do festival, Jefferson Jarcem.
“O teatro de rua é uma arte pública, suas ações atingem frontalmente na esfera social, não podemos esconder esta re-ação na peneira. Nós, artistas de rua, temos um importante papel de auxiliar na estruturação ideológica de uma comunidade”, avalia. “Não queremos perder a potencialidade do encontro entre a obra artística com o público. Queremos construir um espaço de provocações deste olhar do artista e da comunidade com sua cidade”.
Na tentativa de fortalecer a luta por um teatro com função social e crítica, nesta terceira edição o festival terá 20 apresentações de grupos e artistas especificamente de Mato Grosso, com pesquisas voltadas para rua, com o objetivo de estimular e construir uma continuidade deste processo com a comunidade. As apresentações ocorrem na Praça Alencastro, Praça Cultural do Pedra 90 e do Jardim Vitória, Parque Tia Nair, Arena Pantanal, Terminal Urbano do CPA 1, Casa das Artes de Várzea Grande e na Praça Central de Barão de Melgaço.
A fanpage do facebook @grupotibanare é o espaço de informações do festival, com dados sobre os locais das apresentações. “Algumas pessoas nunca tiveram a oportunidade de conhecer a comunidade do Pedra 90 e Jardim Vitória, por exemplo, ou até mesmo ir ao terminal do CPA 1. Um dos objetivos do festival é integrar a comunidade local com os espectadores”, completa Jarcem.

O Circuito
Criado em 2015, o Circuito de Festivais de Teatro é uma rede que interliga profissionais das artes cênicas de várias regiões do estado e promove a conexão com pesquisadores e artistas brasileiros e de outros países.
“Essa iniciativa faz questão de preservar e dar total liberdade aos grupos e aos festivais para que cada um mantenha a sua identidade. A criação do Circuito tem como objetivo o fortalecimento de uma rede para que recursos públicos sejam otimizados e os espetáculos possam circular por vários municípios e atingir um número maior de pessoas”, explica o secretário de Estado de Cultura, Leandro Carvalho.
A primeira edição, realizada no ano passado, envolveu quatro festivais: Velha Joana, em Primavera do Leste, Festival de Teatro de Campo Novo dos Parecis (Femute), Festival Zé Bolo Flô de Teatro de Rua, em Cuiabá, e o Festival de Teatro da Amazônia Mato-grossense, em Alta Floresta.
Este ano, o Circuito ampliou o número de festivais participantes e contou também com a Mostra Internacional de Teatro Infantil (Miti) e o Humor do Mato, somando assim seis eventos que movimentaram as artes cênicas em todo o Mato Grosso durante os meses de outubro a dezembro.
Confira a programação completa do Festival de Teatro de Rua Zé Bolo Flô:
Dia 29/11
Cortejo Oficial – Artistas convidados
Concentração na Praça da República para a Casa Cuiabana às 18h30
Abertura do Festival Zé Bolo Flô de Teatro de Rua – Casa Cuiabana às 19h30
Apresentação: Pedro Malasatres e o Couro misterioso - Teatro Faces (Primavera do Leste/MT)
Casa Cuiabana às 20h
Dia 30/11
Apresentação: Não Cabe mais, gente! - In-Próprio Coletivo (Cuiabá/MT)
Praça Cultural do Pedra 90 às 19h
Apresentação: Romeu e Julieta para os desavisados - Grupo Faces Jovem (Primavera do Leste/MT)
Praça Cultural do Pedra 90 às 20h
Apresentação: Virgindade contestada - Vital Siqueira, Romeu Benedicto e Ivam Belém (Cuiabá/MT)
Praça Cultural do Pedra 90 às 21h
Dia 01/12
Apresentação: Maiêutica - Raquel Mützenberg (Cuiabá/MT)
Terminal do CPA 1 às 8h
Apresentação: Fábrica de Risos - Cia Theatro em Cena (Cuiabá/MT)
Praça Alencastro às 18h
Apresentação: Da Lama Nasce a Flor De Lótus - Millena Machado (Cuiabá/MT)
Praça Alencastro às 19h
Apresentação: A Mala D´1 Circo - Grupo LimAcs (Cuiabá/MT)
Praça Alencastro às 20h
Dia 02/12
Apresentação: O Circo – Grupo Vostraz (Várzea Grande/MT)
Praça Cultural do Jardim Vitória às 19h
Apresentação: Andarilhos das Estrelas - Grupo Tibanaré (Cuiabá/MT)
Ponto de partida: Praça Cultural do Jardim Vitória às 20h
Dia 03/12
Apresentação: Fábrica de Risos - Cia Theatro em Cena (Cuiabá/MT)
Praça Cultural do Pedra 90 às 20h
Apresentação: As aventuras de Zé Travessuras - Grupo Nó (Nova Olímpia/MT)
Praça Cultural do Pedra 90 às 21h
Dia 04/12
Apresentação: Encontradores de Histórias em: Um conto de amor nordestino! Grupo Teatro Imagem (Cuiabá/MT)
Arena Pantanal às 17h
Apresentação: Pachamama - Thereza Helena (Cuiabá/MT)
Arena Pantanal às 18h
Apresentação: Índia Ró - Juliana Graziela (Cuiabá/MT)
Arena Pantanal às 18h30
Apresentação: As aventuras de Zé Travessuras - Grupo Nó (Nova Olímpia/MT)
Arena Pantanal às 19h
Dia 05/12
Apresentação: Andarilhos das Estrelas - Grupo Tibanaré (Cuiabá/MT)
Avenida Couto Magalhães às 8h
Apresentação: Conversa de Botas e Batidas - Grupo Vostraz (Várzea Grande/MT)
Parque Tia Nair às 19h
Dia 06/12
Apresentação: Encontradores de Histórias em: Um conto de amor nordestino! Grupo Teatro Imagem (Cuiabá/MT)
Praça Central do município de Barão do Melgaço às 18h30
Apresentação: As aventuras de Zé Travessuras - Grupo Nó (Nova Olímpia/MT)
Praça Central do município de Barão do Melgaço às 20h


http://www.mt.gov.br/web/sec/-/5335200-festival-ze-bolo-flo-leva-as-artes-cenicas-para-ruas-e-pracas-da-capital

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...