quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Jovem com paralisia cerebral escreve livro e vai se formar em faculdade

Gabriela LimaDo G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Estudante de 27 anos concluirá curso de história em dezembro, na UEG.
Sem coordenação motora, ela digita com a ponta do nariz, em Goianésia.

Uma jovem de 27 anos é exemplo de superação em Goianésia, a 198 quilômetros de Goiânia. Lívia Barbosa Cruz tem paralisia cerebral e está se formando em história na Universidade Estadual de Goiás. A jovem, que mexe apenas com a cabeça e fala com dificuldade, concluirá o curso no próximo mês e já se prepara para conquistar novos objetivos: "Quero publicar um livro que estou escrevendo e fazer uma pós-graduação".
Lívia teve paralisia cerebral ao nascer e não desenvolveu a coordenação motora. Sem dominar as mãos, ela precisou encontrar outra forma de escrever a monografia e o livro: digitar com a ponta do nariz e o queixo. O irmão Jeferson Barbosa Cruz, de 22 anos, ensinou o básico sobre o computador e ela, sozinha, aprendeu a mexer no Twitter e Facebook. A estudante gosta de usar as redes sociais para se comunicar com os amigos e com os primos que moram em outras cidades.
Em entrevista ao G1, pelo Facebook, a jovem conta que chegar até o fim do curso não foi fácil. Além de ter os movimentos do corpo limitados, também sofreu preconceito. "Tive problemas, mas venci e hoje estou muito feliz", comemora a estudante que escolheu a inclusão no ensino superior como tema para a monografia.

Professora do curso de história, Edilze de Fátima Faria elogia a aluna. "A deficiência física não afeta a inteligência dela. Ela é muito esforçada. Ela mora longe da universidade e vem todos os dias em uma cadeira [de rodas]. É um exemplo de vida", diz.

Relator vai propor inelegibilidade de prefeito se escola piorar qualidade do ensino

O relator da proposta que cria a chamada Lei de Responsabilidade Educacional (LRE), deputado Raul Henry (PMDB-PE), defendeu nesta quarta-feira (13) que prefeitos e governadores fiquem inelegíveis por quatro anos se houver queda na qualidade de ensino das escolas de seus estados e municípios. A medida, de acordo com ele, deve estar prevista em seu relatório sobre as 19 propostas sobre o tema (PL 7420/06 e apensados). O texto será apresentado à comissão especial da LRE no próximo dia 11 de dezembro.
Henry: não há, no Brasil, uma cultura para que os gestores respondam pela qualidade das escolas.
A ideia, segundo Henry, é que nenhuma escola possa baixar sua nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até que sejam atingidas as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10, já aprovado pela Câmara e atualmente em análise pelo Senado). O Ideb é um indicador criado pelo governo federal em 2007 para medir a qualidade do ensino nos colégios públicos e privados. As notas – de zero a dez – são calculadas a partir de dados sobre aprovação escolar e médias de desempenho dos estudantes em avaliações padronizadas.
Conforme o PNE, as escolas da primeira e da segunda fases do ensino fundamental e do ensino médio devem tirar, em média, notas 6, 5,5 e 5,2, respectivamente, ao final dos dez anos de vigência do plano. Hoje, as médias das escolas são: 5, 4,1 e 3,7. “Nem tudo o que está errado no ensino deve ser responsabilidade dos gestores, mas é preciso criar um mecanismo externo de pressão para que os governantes tenham também o olho na qualidade da educação pública”, argumentou Henry.
De acordo com o Inep, apenas 17% dos alunos do Brasil terminam o ensino fundamental com conhecimentos suficientes em matemática. Já em português, são somente 27%. Os dados levam em consideração as redes pública e privada de ensino. “Mesmo com esses índices, a maioria dos pais está satisfeita com a escola pública. Não há no Brasil uma cultura para que os gestores respondam pela qualidade dessas instituições, já que os próprios pais tiveram ensino de pior qualidade. Por isso, temos de tomar providências nesse sentido”, afirmou o relator.
A inelegibilidade, no entanto, não é consenso na comissão especial. “Tenho dúvidas em relação à sanção. Por um lado, reconheço que regras sem sanções são pouco cumpridas no País. Por outro, suspeito que, nos países em que houve essa responsabilização, a estratégia não deu certo”, ponderou o deputado Artur Bruno (PT-CE), que faz parte do colegiado.
Padrões mínimos
A proposta que será apresentada no dia 11 também deve regulamentar o chamado padrão mínimo de qualidade do ensino, já previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96). Segundo o relator, o substitutivo deverá conter uma lista de 15 pontos a serem cumpridos por todas as escolas, como plano de carreira dos professores, infraestrutura adequada, programa de reforço escolar e cumprimento da lei que determina o piso salarial para os docentes (Lei 11.738/08), hoje fixado em R$ 1567.
Nesse caso, se alguma escola deixar de cumprir todos os itens, o Ministério Público poderá entrar com uma ação civil pública de responsabilidade educacional contra o gestor. Caso o estado ou o município comprove que não tem recursos para cumprir esses dispositivos, no entanto, ele poderá solicitar ajuda financeira à União, conforme o substitutivo.
Propostas
Alexandra Martins / Câmara dos Deputados
Audiência pública. Dep. Arthur Bruno (PT-CE)
Presidente da comissão especial, Artur Bruno ainda tem dúvidas sobre a eficácia da medida.
A ação civil pública de responsabilidade educacional já está prevista no Projeto de Lei 8039/10, do Executivo, que faz parte do grupo de propostas analisadas. Os 19 textos tratam basicamente de três temas, como explicou o presidente do colegiado, deputado Waldenor Pereira (PT-BA): responsabilidade penal das autoridades públicas; responsabilidade dos gestores por desempenho escolar; e regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados.
Henry descartou a possibilidade de responsabilidade penal dos gestores: “a ideia é criar apenas um mecanismo simbólico para o gestor que não for capaz de proporcionar qualidade no ensino”. Ele também não deve incorporar ao relatório a punição de secretários de educação e diretores de escola. “Já temos problemas suficientes para construir quadro adequado no setor. Não queremos criar mais dificuldades nesse aspecto”, sustentou.
Pressão
Mesmo a inelegibilidade dos prefeitos, proposta pelo relator, no entanto, gerou polêmica em audiência pública da comissão especial nesta quarta. “Responsabilização por metas acadêmicas não é um método produtivo. Melhor é ter boa formação de professores e valorização desses profissionais”, defendeu o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

A presidente da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais de Educação (Anfope), Helena Costa Lopes de Freitas, também criticou a proposta. Segundo ela, a ameaça de punição de autoridades pelo baixo desempenho dos alunos pode prejudicar o desenvolvimento dos estudantes. “A medida pode, pode exemplo, fazer com que prefeitos transfiram crianças de uma escola a outra para cumprirem os índices mínimos da lei. O tempo de aprendizagem dos alunos é maior que o tempo de gestão. Escolas com melhor desempenho são escolas com maior segregação, com maior desigualdade” argumentou.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carolina Pompeu


Edição – Marcelo Oliveira



http://www2.camara.gov.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/457107-RELATOR-VAI-PROPOR-INELEGIBILIDADE-DE-PREFEITO-SE-ESCOLA-PIORAR-QUALIDADE-DO-ENSINO.html

Caminhada pela Paz será realizada pela escola Augusto Mário nesta sexta-feira (15)

A Escola Municipal de Educação Básica Augusto Mário Vieira promove nesta sexta-feira (15), a partir das 7h, a 15ª Caminhada pela Paz. Alunos, professores e a comunidade em geral vão percorrer as principais ruas do bairro e entorno pedindo por um pouco mais de paz.
Realizada há 15 anos, sempre no feriado da Proclamação da República (12 de novembro), a Caminhada pela Paz já se tornou uma tradição no bairro Jardim Campo Velho, onde está localizada a escola Augusto Mário. Além dos alunos e professores da escola, toda a comunidade do Jardim Campo Velho e dos bairros vizinhos participam do evento.
Conforme a diretora da unidade escolar, Lídia Santana, a escola Augusto Mário fica localizada em um bairro muito violento e a caminhada foi a maneira encontrada para amenizar essa situação. “Com essa iniciativa queremos provar que a paz é uma cultura possível”, disse a diretora.
Os temas paz e violência, segundo a diretora, são trabalhados com os alunos em sala de aula ao longo do ano e a caminhada é a culminância desse trabalho.
Na semana em que se comemorou o Dia da Criança, a escola promoveu uma gincana de desenhos entre os alunos e as 15 melhores produções foram selecionadas para estamparem as camisetas, que serão usadas pelos participantes da caminhada.
Ao longo do percurso os alunos vão distribuir para a população uma pomba branca feita em origami, representando o símbolo da paz. A caminhada será finalizada no pátio da escola, onde será servido um almoço para a comunidade.

Fonte:  Rosane Brandão
http://www.cuiaba.mt.gov.br/noticias?id=7797

STF decide que Dirceu, Valério, Genoino e mais 13 devem começar a cumprir penas.


O que os mensaleiros roubaram da educação?

Prova Brasil: O que cai na prova de Matemática?

O conhecimento de matemática na Prova Brasil e no Saeb deve ser demonstrado por meio da resolução de problemas. São consideradas capacidades como: observação, estabelecimento de relações, comunicação (diferentes linguagens), argumentação e validação de processos, além de estimular formas de raciocínio como intuição, indução, dedução e estimativa. Essa opção traz implícita a convicção de que o conhecimento matemático ganha significado quando os alunos têm situações desafiadoras para resolver e trabalham para desenvolver estratégias de resolução.
A partir dos itens da Prova Brasil e do Saeb é possível afirmar que um aluno desenvolveu uma habilidade (constante em um descritor) quando ele é capaz de resolver um problema a partir da utilização e aplicação de um conceito por ele já construído. Por isso, a prova busca apresentar, prioritariamente, situações em que a resolução de problemas seja significativa para o aluno.
Por problemas significativos para o aluno entendem-se situações que permitam "recontextualizar" os conhecimentos que foram apresentados a ele de forma "descontextualizada", por ocasião de seu processo de aprendizagem. Essa opção pela resolução de problemas significativos não exclui totalmente a possibilidade da proposição de alguns itens com o objetivo de avaliar se o aluno tem domínio de determinadas competências matemáticas.
Veja as Matrizes:

Prova Brasil: O que cai na prova de Língua Portuguesa?

O ensino da Língua Portuguesa, segundo diretrizes do Conselho Nacional de Educação e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, deve voltar-se para a função social da Língua. Deve-se constituir como requisito básico para que o indivíduo ingresse no mundo letrado e possa construir seu processo de cidadania, integrando a sociedade como ser participante e atuante.
Os testes de Língua Portuguesa da Aneb e Anresc (Prova Brasil) têm como foco a leitura. Seu objetivo é verificar se os alunos são capazes de apreender o texto como construção de conhecimento em diferentes níveis de compreensão, análise e interpretação. A alternativa por esse foco parte da proposição de que ser competente no uso da língua significa saber interagir, por meio de textos, em qualquer situação de comunicação.
Ler não é apenas decodificar, mas entender. É uma atividade complexa que exige do leitor demonstrar habilidades como reconhecer, identificar, agrupar, associar, relacionar, generalizar, abstrair, comparar, deduzir, inferir, hierarquizar.

Os conhecimentos e competências lingüísticas esperados para cada etapa estão indicadas nos descritores da Matriz de Referência de Língua Portuguesa, dividida em 3º ano do ensino médio, 9° ano e 5° ano do ensino fundamental.

Prova Brasil: O que cai na prova de Ciências?

A Aneb e Anresc (Prova Brasil) são avaliações elaboradas a partir de matrizes de referência. A matriz é um documento que descreve as orientações para a elaboração das questões. Ela reúne o conteúdo a ser avaliado em cada disciplina e série, dando transparência e legitimidade ao processo de avaliação.
Descritores servem de base para a construção dos itens das provas.
Os conteúdos associados às competências e habilidades desejáveis para cada série e ainda, para cada disciplina, foram subdivididos em partes menores, cada uma especificando o que os itens das provas devem medir – estas unidades são denominadas "descritores". Esses, por sua vez, traduzem uma associação entre os conteúdos curriculares e as operações mentais desenvolvidas pelos alunos. Os descritores, portanto, especificam o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens das testes das diferentes disciplinas.
Cada descritor dá origem a diferentes itens e, a partir das respostas dadas a eles, verifica-se o que os alunos sabem e conseguem fazer com os conhecimentos adquiridos.
As matrizes da Aneb e Anresc (Prova Brasil) não englobam todo o currículo escolar e não podem ser confundidas com procedimentos, estratégias de ensino ou orientações metodológicas, pois um recorte é feito com base naquilo que pode ser aferido. 
No ano de 2013 será aplicado, em caráter experimental, os testes de Ciências.

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...