quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Pacto pela alfabetização vai focar no Norte e Nordeste, com inspiração no sucesso do Ceará



Está na meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE) a tarefa de alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental. Para alcançar o objetivo, o Ministério da Educação lançou, nesta segunda-feira, 14, um novo ciclo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), específico para Norte e Nordeste. O foco nessas regiões é baseado nos resultados da última Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA).
O lançamento aconteceu durante encontro dos secretários da educação estaduais do Nordeste, realizado em Fortaleza, e que contou com a presença do ministro Aloizio Mercadante. O Ceará foi o estado nordestino mais bem avaliado na ANA 2014, apresentando os melhores índices de leitura, escrita e matemática. Lá também nasceu o projeto que inspirou a criação do Pnaic.
“Nós montamos o Pnaic inspirados no Ceará, na experiência exitosa do Ceará, iniciada em 2007 com o Pnai (Programa de Alfabetização na Idade Certa, de iniciativa do governo estadual). Naquela ocasião, eu criei a Avaliação Nacional da Alfabetização, um exame universal pra gente saber de todas as crianças de todas as salas de aula. Se elas aprenderam a ler ou não, em que estágio estão, se elas estão escrevendo ou não e se elas dominam as primeiras contas”, explicou o ministro.
O novo ciclo inicia em 2016 e tem três eixos de atuação, que visam reduzir os níveis de analfabetismo e baixo letramento das duas regiões. O primeiro eixo prevê o fortalecimento das estruturas de gestão em nível regional. Serão formadas equipes de coordenação e supervisão para visitar as escolas e acompanhar mais de perto as formações voltadas à alfabetização. Assim, as funções da coordenação local do Pnaic serão ampliadas, vinculando-se às redes de ensino, e as ações do programa serão monitoradas pelas administrações estadual e municipal, por meio do desempenho dos estudantes.
A formação continuada de professores é o segundo eixo de atuação do novo ciclo do Pnaic. Os profissionais receberão materiais de apoio pedagógico, produzidos pelos estados das regiões Norte e Nordeste, em parceria com instituições de ensino superior. O MEC vai participar qualificando e dando apoio à impressão dos conteúdos.
Também serão apresentados ao Ministério planos de formação de professores, desenvolvidos para cada estado pelas instituições de ensino superior, em conjunto com as secretarias de educação e seccionais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Os planos devem considerar diretrizes pedagógicas vinculadas às políticas de formação das redes de ensino.
O terceiro eixo quer promover a valorização e o reconhecimento de escolas e profissionais mais empenhados com a evolução da alfabetização. Ao mesmo tempo, estabelece um apoio a unidades de ensino com maior dificuldade na superação do analfabetismo e do baixo letramento de seus alunos.
“Nós estamos aqui porque é nossa obrigação dar o melhor para educar as crianças desse país a ler, a escrever, a saber as primeiras contas e nós não podemos descansar enquanto isso não acontecer como direito sagrado de todas as crianças do Brasil”, afirmou o ministro.
Assessoria de Comunicação Social
http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=32791

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

UNEMAT Acadêmicos da Faculdade Intercultural Indígena assistiram aula inaugural em Cuiabá



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por Hemilia Maia

Foi realizada esta manhã (14), no Auditório da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, a aula inaugural do curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Faculdade Homônima da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Durante a solenidade 60 indígenas que fazem parte da primeira turma de Educação Indígena pelo Plano Nacional de Professores (Parfor), do governo Federal em parceria com a Unemat, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Fundação Nacional do Índio (Funai) e prefeitura de Barra do Bugres efetuaram suas matrículas.

Em breve será assinado o Termo de Cooperação entre Unemat e Seduc para atender os 120 alunos selecionados entre os 450 inscritos no vestibular 2015/2. Divididos em duas turmas, com 60 acadêmicos cada, nas licenciaturas Intercultural Indígena e Pedagogia Intercultural os indígenas matriculados hoje iniciarão suas atividades acadêmicas no primeiro semestre de 2016, mesmo período previsto para a matrícula da turma de Pedagogia Intercultural.
De acordo com o diretor de Gestão e Educação Indígena, professor Adailton Alves de Silva todos os parceiros colaboram com verbas para o funcionamento das duas licenciaturas e a Unemat além de verbas entra com estrutura, execução e orientação. Os novos acadêmicos matriculados são indígenas das etnias Tapirapé; Karajá; Bororo; Chiquitano; Bakairi; Mehinako; Kuikuro; Kalapalo; Munduruku; Apiaká; Irantxe; Myky; Paresi; Nambikwara; Cinta Larga; Xavante; Umuntina. Entre eles estão filhos de outros indígenas já formados pela Faculdade Intercultural Indígena da Unemat que de 2001 para cá já licenciou mais de 400 professores indígenas.

A reitora da Universidade lembrou os desafios de promover educação escolar indígena, mas incentivou: “Na Unemat nós fazemos gestão para os mato-grossenses, e vocês são mato-grossenses, não percam o coletivo, vocês representam suas aldeias.” De acordo com Ana Di Renzo o compromisso é o de trabalhar pela causa e apontou como próximo desafio o ingresso dos indígenas também em cursos regulares da Instituição, inclusive nos cursos de pós-graduação.

O secretário de Educação, Pirmínio Pinto Filho, que representou o governador Pedro Taques durante o evento, contou que das 753 escolas de educação básica do Estado, 67 delas são indígenas. “O compromisso do governo é com a qualidade do ensino” lembrou o secretário que citou as medidas que a atual gestão está tomando para atingir esse objetivo. “Nos próximos oito anos serão investidos 19 milhões de reais na formação indígena”, contou a boa nova Permínio Pinto Filho. Para os novos acadêmicos deixou um recado: “Que esse seja um processo de conhecimento pessoal e, mais que isso, que vocês sejam multiplicadores dentro de suas aldeias.”

Gelson Zezokiwe, de Tangará da Serra, etnia Paresi, fez sua matrícula hoje com muitas expectativas na nova experiência. “A faculdade foi positiva para os outros que formaram na Unemat. Eles aprenderam muita coisa é muito importante para nossos professores indígenas.” Gelson levará seus conhecimentos para sua aldeia que hoje tem cerca de 23 alunos.

A mesa foi composta pelos profissionais da Unemat: reitora, Ana Maria Di Renzo; pró-reitora em substituição de Ensino de Graduação, Rinalda Bezerra Carlos; diretor Político-pedagógico e Financeiro; Marcos Leandro Pereira de Oliveira, diretor Administrativo; Carlos Edinei de Oliveira; diretor de Gestão Educação Indígena, Adailton Alves da Silva; coordenadora do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, Mônica Cideli; e o acadêmico Marcelo Munduruku e da Seduc: secretário de Estado de Educação, Pirmínio Pinto Filho; Otair Rodrigues, superintendente de Educação; Gonçalina de Almeida e Silva, superintendente de Diversidades Educacionais; e Félix Rondon Agugoenau, coordenador da Educação Escolar Indígena.


http://www.novoportal.unemat.br/?pg=noticia/9853#

Cuiabá: Matrículas para alunos novos começam nesta segunda-feira



foto: Jorge Pinho

As matrículas para os alunos novos das unidades de ensino da rede municipal de Cuiabá começam nesta segunda-feira. As matrículas seguem até o preenchimento das vagas. Os pais devem efetuar as matrículas nas unidades educacionais das 7 às 11h e das 13 às 17h.

Para efetuar a matrícula, os pais devem ter em mãos a documentação da criança (certidão de nascimento ou RG), comprovante de endereço, foto 3x4, documento dos pais ou responsáveis, cartão de vacinação para os alunos da educação infantil e atestado de escolaridade para os alunos do ensino fundamental. 
A rede municipal atende 19,2 mil alunos na educação infantil, sendo 8,7 mil alunos na creche (0 a 3 anos) e as demais na pré-escola (4 e 5 anos), 29 mil no ensino fundamental e 1,6 mil na educação de jovens e adultos.
Esses alunos estão matriculados em 51 creches, nove Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e em 89 escolas de educação básica. 
Hoje, o sistema de ensino do município de Cuiabá (rede municipal, rede privada e filantrópica) atende 33% das crianças com idade entre 0 e 3 anos e 93,35% das crianças na faixa etária de 4 e 5 anos, conforme dados do Censo Escolar. 
Segundo o secretário Municipal de Educação, Gilberto Figueiredo, mesmo disponibilizando 8,7 mil vagas nas creches, o município não consegue atender toda a população de 0 a 3 anos de idade. “Isso é uma realidade nacional, ou seja, nenhum município tem condições de universalizar o atendimento das crianças nessa faixa etária”, explicou o secretário, acrescentando que o atendimento de Cuiabá está acima do percentual nacional e estadual, que são de 23% e 15%, respectivamente.
Conforme o secretário, em algumas unidades de ensino a procura por vaga é maior, o que acaba gerando filas, principalmente pelo fato dessas unidades terem recebido reformas ou estar localizadas na região central. No entanto, o secretário esclarece que em caso de o pai não conseguir uma vaga para o filho na unidade desejada ele pode fazer um cadastro pelo telefone 0800-646-2003 e a Comissão Permanente de Organização da Demanda Escolar (Cpode), da Secretaria Municipal de Educação, vai direcionar essa criança para outra unidade que fica mais próxima da residência dela.  
O secretário informa ainda que a meta dos Planos Nacional e Municipal de Educação é atender 50% das crianças de 0 a 3 anos até 2024 e 100% das crianças de 4 e 5 anos até 2016.
Para tanto, a Prefeitura de Cuiabá está construindo 22 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Cada uma dessas unidades terá capacidade para atender 240 crianças com idade de 0 a 5 anos, sendo 140 dessas vagas para a faixa etária de 0 a 3 anos.
Além dos 22 CMEIs, a Prefeitura de Cuiabá entregou nos últimos dois anos seis novas unidades de CMEI e uma escola, ampliando o atendimento a 1.490 crianças de 0 a 5 anos, sendo 840 para a faixa etária de 0 a 3 anos.
Conforme explica o secretário Gilberto Figueiredo, assim como o município tem a responsabilidade em ofertar as vagas para os alunos, os pais também têm a obrigação em matricular o filho em alguma unidade de ensino. No caso de os pais dos alunos ou responsáveis que forem omissos em relação a isso, a equipe gestora da unidade educacional poderá registrar no conselho tutelar o descaso por parte da família.
O ano letivo para os alunos da rede municipal inicia no dia 2 de fevereiro e o término será em 16 de dezembro. No dia 29 de janeiro será realizada a aula inaugural para os técnicos da rede e no dia 1º de fevereiro a aula inaugural será para os professores e técnicos em desenvolvimento infantil. 
O ano de 2016 terá carga horária mínima de 800 horas/aula distribuídas em 200 dias letivos para as escolas, 204 para creches e 206 dias letivos para os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).


http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/matriculas-para-alunos-novos-comecam-na-segunda-feira/12133

Professoras usam a arte para aplicar a matemática


Matemática combina com artes? Para as professoras Valquíria Ramos Borges e Carmem Lane Vieira da Silva Leal, da Escola Estadual Paulo Freire, em Primavera do Leste, a interação das duas disciplinas pode funcionar perfeitamente. A ideia delas foi desenvolver atividades que fortalecessem o aprendizado usando conteúdo dessas matérias.
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Para isso, criaram o projeto a Arte da Matemática e aplicaram aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. O efeito da iniciativa pode ser conferido pela comunidade durante uma exposição dos trabalhos, que ocorreu nas dependências da escola, no mês passado.

"O objetivo do projeto é propiciar ao educando a interdisciplinaridade, onde disciplinas opostas podem interagir provocando novos olhares e formas de aprender. Nesse caso, o de proporcionar o ensino aprendizagem na disciplina de matemática significativa, de forma que faça o aluno descobrir a importância da mesma em seu cotidiano. E nada melhor que aplicar na prática a teoria desenvolvida na sala de aula, com a contribuição da disciplina de Arte", pontuaram as professoras.

Entre um trabalho e outro exposto, os expectadores visualizaram uma mistura de cores e figuras geométricas. Num painel, por exemplo, caricaturas, objetos, fisionomias e animais foram retratados. Em outro, as figuras geométricas se misturavam de forma que pareciam ser pinturas abstratas.

Mas os alunos não queriam apenas olhar, era preciso tocar e sentir a leveza de cada detalhe durante a visitação. Nos espaços 'filtro dos sonhos' e 'fractal' (estruturas geométricas complexas com propriedade que se repetem em diferentes escalas) eles encontraram essa possibilidade. E assim, os detalhes eram contemplados como se fossem elementos decorativos.

De acordo com a diretora Alexandra Cristina Andrade, o projeto apontou bons resultados, melhorou o desempenho dos alunos, que passaram a ter mais envolvimento com as disciplinas", destacou.

Percebeu-se ainda, que a iniciativa contribuiu para atrair até os estudantes que não gostam de matemática, por conta do raciocínio, cálculos e fórmulas. Ou seja, os estudantes aprendem sem fazer 'cara feia' para os conteúdos.

O Arte da Matemática começou a ser implementado no ano passado, mas as educadoras observaram que precisava ser intensificado. Dessa forma, o projeto ganhou credibilidade para ser executado também em 2015 e tudo indica que terá continuidade em 2016.

Bullying

Outro projeto bem aceito na comunidade escolar e, portanto, desenvolvido nos últimos quatro anos (desde 2011), envolve o tema "Aqui combatemos o Bullying". Segundo a diretora da unidade escolar este projeto é mais amplo e envolve a participação de todos, uma vez que a proposta pedagógica da escola é de banir qualquer tipo de discriminação, seguindo o lema do patrono, Paulo Freire.

"Os professores no cotidiano orientam os alunos, observam-nos e relatam à equipe gestora casos que ocorrem em sala de aula. Até prórpios estudantes vítimas do bullying nos procuram. Este não é um trabalho novo, todos os anos é exposto e apresentado para comunidade, mostrando como é desenvolvido e a atuação da instituição no combate a esse mal", explicou a diretora.

Entre as ações realizadas no decorrer do ano, estão a confecção de desenhos e paródias feitos com a participação dos alunos e dos professores de algumas disciplinas, como geografia (professora Siméia Bagordaskis), sociologia (Francisca Leite Carvalho) e de arte, Carmen Lane.

No dia 19 do mês passado, os alunos dos 2º anos e uma turma de 1º ano do Ensino Médio, juntamente com a parceria da Coordenadoria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (CMTU) de Primavera do Leste, realizaram uma ação em que abordavam os motoristas numa avenida de grande movimento e entregavam sacolinhas de lixo, próprias para veículos, além de exposição de trabalhos realizados por eles.

Eliana Bess
Assessoria Seduc/MT
 



http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Professoras-usam-a-arte-para-aplicar-a-matem%C3%A1tica.aspx

Gestão escolar pública: desafios contemporâneos

A Fundação Vale firmou parceria com a Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para o desenvolvimento de um curso de gestão escolar voltado aos diretores da rede pública do município de Mangaratiba (RJ), no âmbito do Projeto Formando Capacidades e Promovendo o Desenvolvimento Territorial Integrado: Sistematização da Experiência da Fundação Vale, em cooperação com a UNESCO. O curso teve 96 horas de duração, e os profissionais que tiveram mais do que 75% de presença receberam um certificado de curso de extensão da UFRJ. A presente publicação é fruto dessa parceria e surgiu da necessidade de se compartilhar os temas debatidos no curso com outros gestores escolares, de modo a ampliar a discussão sobre a importância da gestão democrática das escolas. O objetivo dessa publicação é contribuir para que os gestores aprimorem suas práticas, desenvolvendo estratégias que conduzam à construção de uma escola pública mais acolhedora, democrática e participativa.

Organizadora: Daniela Patti do Amaral
Rio de Janeiro : Fundação Vale, 2015. ISBN: 978-85-7652-204-1 





http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/gestao_escolar_publica_desafios_contemporaneos/#.Vm7EFeKEvIU

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

OBMEP: Mais de 600 estudantes mato-grossenses são premiados


Alunos da rede estadual conquistam três ouros, cinco pratas e 361 bronzes. Outros 361 receberam certificado de Menção honrosa.
Viviane Saggin | Seduc-MT

Mais de 600 estudantes mato-grossenses foram premiados - Foto por: Assessoria/Seduc-MT
Mais de 600 estudantes mato-grossenses foram premiados
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Mais de 600 estudantes mato-grossenses foram premiados na 11ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2015). Na rede estadual, 45 alunos conquistaram medalhas, sendo três de ouro, cinco de prata e 37 de bronze. Além disso, outros 361 alunos da rede receberam menção honrosa e onze escolas e onze professores foram premiados.

Os participantes são divididos em três níveis, de acordo com o seu grau de escolaridade: nível 1, alunos matriculados em 2015 no 6º ou 7º ano do Ensino Fundamental; nível 2 – alunos matriculados em 2015 no 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental; e nível 3 – alunos matriculados em 2015 em qualquer ano do Ensino Médio.

As medalhas de ouro, no nível dois, foram conquistadas pelos alunos Rafael Henrique Schmidt, da Escola Estadual Dr. Anísio José Moreira, de São José do Rio Claro, Erick de Freitas Mascarenhas, da Escola Wilson de Almeida, de Nova Olímpia, e Wender Junior Borges Campos, Escola Profa. Renilda da Silva Moraes, de Rondonópolis.

Na categoria prata, no nível 1, foram premiados os estudantes Júlio Cesar Jauer, da Escola Rui Barbosa, de Nova Mutum, e Gabriel Aldo S. Vieira Pereira, de Poxoréu; no nível 2, Kevin Marques de Souza, da Renilda Silva Moraes, de Rondonópolis; e no nível 3, Jhonny do Nascimento Alves, da Escola Padre Tiago, de Mirassol D´Oeste, e Gabriel Carlos Serafim, da Nilza de Oliveira Pipino, de Sinop. 

Já o bronze foi conquistado por 15 estudantes, no nível 1, 12 no nível 2 e 10 no nível 3, de diversos municípios mato-grossenses. Rondonópolis se destaca com 11 alunos premiados na categoria.  O certificado de Menção Honrosa foi emitido para 361 jovens, sendo 119 no nível 1 e 242 no nível 2.

Aos alunos premiados na OBMEP 2015 com medalhas de ouro, prata ou bronze e matriculados em escolas públicas, em 2016 será oferecida a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-OBMEP). A participação no PIC dá direito a uma bolsa de Iniciação Científica Jr. do CNPq. A estrutura e o planejamento do programa serão definidos e divulgados no início de 2016.

Trabalho coletivo

A pequena Escola Estadual de Campo João Borges Vieira, localizada na comunidade de Aparecida do Leste, município de Poxoréu, participou pela primeira vez da Obmep este ano e teve dois alunos premiados. Gabriel Acássio Correia, do 7° ano do Ensino Fundamental, arrebatou medalha de prata, nível 1, e Leonardo Ferreira da Silva, do 9º ano do Ensino Fundamental, ficou com a medalha de bronze, nível 2. Com os resultados das provas, em suas modalidades, os alunos ficaram em 2ºlugar e 17º lugares, respectivamente, entre todos os mais de 600 estudantes participantes do estado.

Para a diretora, Elizângela Aparecida de Jesus Acássio, a conquista dos estudantes é uma honra para o estabelecimento de ensino, que é muito pequeno e atende no sistema multisseriado, e representa o trabalho coletivo desenvolvido na instituição. “Essa premiação significa muito para a escola, e demonstra todo o envolvimento dos professores de todas as áreas, dos pais e da dedicação dos alunos”, afirmou.

Escolas e professores

A premiação de professores e escolas é vinculada à premiação dos alunos. Na rede estadual de Mato Grosso foram premiados 11 professores, sendo um com tablet, diploma e CD com as edições da Revista do Professor de Matemática (RPM-SBM), e 10 com diploma de homenagem e CD da RPM. Já as 11 escolas receberam kit de material didático. 

OBMEP

Atividade do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), a OBMEP tem como objetivos incentivar o estudo da matemática e revelar talentos.
Em 2015, a Olimpíada teve o maior número até então de escolas e municípios participantes. Foram inscritos 47.582 escolas de 5.538 cidades (o que corresponde a 99.48% dos municípios de todo o país). Já o número de estudantes inscritos totalizou 17.970,745.

A prova da 1ª fase aconteceu no dia 2 de junho. Os alunos com melhor pontuação (aproximadamente 5% de cada escola) se classificaram para a 2ª fase. Cerca de 900 mil alunos foram selecionados para a prova da etapa decisiva, que ocorreu no dia 12 de setembro. Com duração de três horas, a prova da 2ª fase da OBMEP foi composta de seis questões discursivas, nas quais os alunos tiveram de expressar de forma clara os cálculos e o raciocínio empregado.

A correção foi realizada em duas etapas – a primeira, regional, por professores universitários indicados pela coordenação da Olimpíada, e a segunda, nacional, por um grupo de professores supervisionados pelo Comitê de Provas da OBMEP.
Iniciada em 2005, a OBMEP é promovida com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), e conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

A lista com alunos, professores, escolas e secretarias municipais de educação premiados pode ser acessada em www.obmep.org.br

http://www.mt.gov.br/noticias/-/asset_publisher/Hf4xlehM0Iwr/content/mais-de-600-estudantes-mato-grossenses-foram-premiados?inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fwww.mt.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_Hf4xlehM0Iwr%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D2

domingo, 29 de novembro de 2015

Seminário vai debater importância do desenvolvimento emocional na educação


Frente da Educação no Congresso promove encontro com especialistas que são referências em inteligência emocional no mundo 
 
Resultado de imagem para desenvolvimento emocionalA Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e a Frente Parlamentar Mista da Educação promovem na terça-feira (1) o seminário internacional “O desenvolvimento socioemocional e a educação”.

O evento será realizado a partir das 9 horas, no auditório Nereu Ramos da Câmara.

Com apoio da Confederação Nacional do Comércio, os debates contarão com a participação de especialistas que são referência em inteligência emocional, como Joshua Freedman, da Califórnia; Francisco Cordão, do Brasil; Daniel Diermeier, reitor da Escola de Políticas Públicas da Universidade de Chicago; e Bahij Amin Aur, da Unesco.

A programação começa com a participação do secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, entre outras autoridades, seguida de palestras com os temas “A influência da Inteligência Emocional na Educação” (Joshua Freedman) e “Educação Profissional: Desenvolvimento de Competências Profissionais e Socioemocionais” (B. Amin Aur). A mediação será de Carlos Aldan de Araújo, diretor-executivo do Grupo Kronberg.

À tarde, mais duas mesas de debates: “Políticas Públicas para o Desenvolvimento Socioemocional na Educação” (Daniel Diermeier) e “A aplicação socioemocional na educação profissional” (Francisco Cordão); com mediação da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO).

Conceito
 

A inteligência emocional tem o conceito definido pela psicologia como a capacidade do ser humano de reconhecer os próprios sentimentos e os de outras pessoas, e, também, como a maneira de lidar com os sentimentos. Ela está relacionada à motivação e à capacidade de persistir em situações de frustrações.

Uma pessoa com inteligência emocional é capaz de controlar a impulsividade e o estresse, entre outras habilidades que contribuem para a melhoria na aprendizagem e o crescimento profissional.

Controlar estresse
 

De acordo com o psicólogo americano Daniel Goleman, o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência. Ele ressalta que as pessoas dotadas de inteligência emocional geralmente são bem equipadas para tolerar o estresse e controlar seus impulsos.

A inteligência emocional é reconhecida por muitos estudiosos como a solução para evitar muitos problemas rotineiros. O psiquiatra Augusto Cury avalia que ela ajuda o indivíduo a alcançar qualidade de vida, felicidade e crescimento profissional.

Indicadores
 

Pesquisas indicam que 80% dos casos de demissão nas empresas são por problemas emocionais, apenas 13,7% são por incapacidade técnica (Fonte: Consultoria Catho).

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a principal causa de afastamento do trabalho nos próximos anos, e que 70% das crianças e adolescentes disseram presenciar algum tipo de bullying no ambiente em que vivem, sendo que 80% dos adolescentes apresentam sintomas de insegurança ou timidez. Metade dos vestibulandos apresentam sintomas de depressão (Fonte: UFRGS).

Palestrantes: 
 

- Francisco Aparecido Cordão - Presidente do Instituto de Projetos Sociais e Tecnológicos de São Paulo/SP – IPSO; membro do conselho diretor do Instituto de Qualidade no Ensino (Câmara Americana de Comércio); consultor do programa “Aprendendo a aprender”, da Secretaria Estadual de Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, para o projeto “Centro Experimental Público de Educação Profissional”; membro do conselho diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo;
- Joshua Freedman – Dirige uma das mais amplas redes de profissionais e pesquisadores de inteligência emocional no mundo – a Six Seconds, que tem escritórios e representantes em 25 países. Ele desenvolveu em parceria com colegas o “EQ Treinamento de Certificação Six Seconds”, que ele tem aplicado nos cinco continentes como treinamento mestre para milhares de profissionais que buscam ferramentas práticas para aprender e ensinar inteligência emocional. Freedman é autor de “No Coração da Liderança”, “A Organização Vital”, e “Mudar por Dentro: Transformando sua organização com Inteligência Emocional”;
- Daniel Diermeier - Decano da Faculdade de Políticas Públicas de Harris e Emmett Dedmon; professor de Administração Pública na Universidade de Chicago. Suas aulas e pesquisas têm foco na teoria política formal, as instituições políticas, a interação dos negócios e da política, análise de texto, percepção pública, crise e reputação de gestão. Ele publicou dois livros e mais de 80 artigos de pesquisa em revistas acadêmicas, principalmente nos campos da ciência política, economia e gestão, mas também em outras áreas que vão desde a linguística, sociologia e psicologia para ciência da computação e matemática aplicada. Diermeier é membro da Academia Americana de Artes e Ciências, da Fundação Guggenheim e do Instituto Canadense de Pesquisa Avançada (Cifar). Suas pesquisas tiveram destaque mundial em meios de comunicação, tais como o Wall Street Journal, The Economist, Business Week, Financial Times, Fortune e The New York Times;
- Dr. Bahij Amin Aur - Consultor em Educação de instituições públicas e privadas de educação básica, profissional e superior, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Cultura (MinC) e de secretarias estaduais. Foi diretor regional do Senac/SP, secretário de Mão de Obra do Ministério do Trabalho, presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (Ceeteps/SP) e membro dos Conselhos Estadual e Municipal de Educação/SP.
Da Redação
Com informações da 4ª Secretaria

Rondonópolis - Ações diversificadas tornaram escola a melhor do Centro-Oeste

 Eliana Bess | Seduc/MT


Conheça ações que tornaram escola Leocádio Rosa a melhor do Centro-Oeste - Foto por: Rafaella Zanol / GCom-MT
Conheça ações que tornaram escola Leocádio Rosa a melhor do Centro-Oeste
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O acompanhamento pedagógico melhora e estimula o aprendizado dos estudantes. A prática, no entanto, depende do engajamento da equipe. A aplicabilidade desse formato na gestão escolar rendeu à Escola Estadual Odorico Leocádio Rosa, de Rondonópolis, o título de melhor da região Centro-Oeste, na final do Prêmio Gestão Escolar 2015. A escolha à etapa nacional acontecerá no início de dezembro, em Brasília, entre cinco representantes, uma de cada região do país.

Mas esta é apenas uma das iniciativas que fizeram com que a escola se destacasse. A proposta pedagógica consiste em avaliações no início, meio e fim de ano, para traçar um diagnóstico de desempenho dos estudantes. No entanto, a Escola Odorico Leocádio tem na gestão a parceria com os pais, o comprometimento dos profissionais com a escola, além de oferecer uma diversidades de projetos pedagógicos, entre eles esportivos e musicais, para o público escolar.

Também dispõe de sala multifuncional para atendimento aos alunos portadores de deficiência. Atualmente, frequentam o local um aluno cego, dois autistas, um com lesão cerebral e estudantes que apresentam déficit intelectual (DI), conforme laudo médico e parecer pedagógico.

Os alunos que não conseguem acompanhar o ritmo da turma recebem apoio por meio da sala de recurso. “Para avançar no processo, precisam do apoio não só da escola, mas da família, em casa. Com o acompanhamento desses casos, a escola obtém uma boa avaliação interna e externamente, conforme apontou o último Ideb”, explicou a diretora Eulália Vieira de Melo.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental a pontuação foi de 7,2, e nos anos finais, atingiu 5.4. Segundo a diretora, a diferença se dá, porque na fase inicial a gestão consegue juntar os professores para o planejamento coletivo. E nos outros esse trabalho fica mais difícil devido a rotatividade dos professores (dupla jornada de trabalho, lecionam em outras escolas).

Projetos eficientes

O fato de optar por projetos menores e em maior variedade também surtiu melhor efeito na proficiência dos estudantes. Os projetos grandes, segundo a diretora, eram dispendiosos, tomavam muito tempo e os resultados eram mais demorados.

“Os professores executam mini projetos em salas de aulas e depois realizamos a culminância dos resultados em eventos como feiras do conhecimento”, pontuou ela, destacando a arte e cultura que abordam pintores locais e trabalhadas várias disciplinas; a gincana de matemática, com dois alunos destaques em 2015, feira de ciências, teatro, música, esportes, entre outros.

Um detalhe: a escola não tolera alunos faltosos. “Ligamos para os pais e se for o caso, até buscamos para que não percam conteúdo. Comunicamos o Conselho Tutelar, e tomamos as demais providências”, informou Eulália.

Cardápio diferenciado a cada dia da semana é servido na merenda e o recreio é dirigido, ou seja, alunas que estudam de manhã vão à tarde para monitorar as atividades recreativas, como jogos de xadrez, dama e dominó, quebra-cabeça, pula-corda, amarelinha, entre outras.

“Adoro quando tem salada de frutas. É minha merenda preferida, apesar de a maioria gostar de cachorro quente”, explicou a estudante Mariana Torres Lima, 10 anos. Conforme o cardápio estampado para conhecimento de todos, também foram servidas no mês de novembro, macarrão com carne, bolo com suco natural, sopa de macarrão com carne moída e legumes, risoto de frango com creme de milho, iogurte e bolacha de água e sal, entre outros.

A Escola, que tem aproximadamente 930 alunos, conta com outras parcerias, envolvendo as Secretarias Municipais de Educação e de Saúde, Promotoria da Infância e Juventude e igrejas.  Sobre a representatividade no Prêmio Gestão Escolar 2015, a diretora afirma que “é mérito desse envolvimento, da parceria, pai, escola, comunidade”.

Gestão escolar

O Prêmio Gestão Escolar (PGE) é realizado desde 1998 pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) para estimular a melhoria da gestão das escolas públicas com o objetivo de garantir educação de qualidade. No caso, a discussão remete ao desempenho dos estudantes, as necessidades de infraestrutura e as condições de trabalho dos professores e funcionários, portanto deve envolver gestores, professores, alunos, funcionários, pais e parceiros.

O Prêmio serve como mecanismo para reconhecer boas práticas, incentivar seu aprimoramento e promover ações que possibilitem a troca de experiências entre gestores, multiplicando boas estratégias.

No início de dezembro o país conhecerá a melhor escola pública, que se consagrará com o título de Melhor Gestão Escolar 2015, recebendo R$ 30 mil para a escola e R$ 6 mil para a diretora.

“A escola é nota 10, se tiver mil é 1000. É muito bom poder participar desse processo, tenho duas filhas que estudam aqui. Venho quase todo dia na escola, sou um pai presente, acompanho as ações que são desenvolvidas aqui, um trabalho muito bom”, declarou Gelson Borges Medeiros, sem esconder a torcida.



http://www.mt.gov.br/-/conheca-acoes-que-tornaram-escola-melhor-do-centro-oeste

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Alunos participam de intercâmbio cultural em aldeia indígena Bakairi

Meninos e meninas de Cuiabá passaram três dias na Aldeia Pakuera em Paranatinga.

Alunos da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, de Cuiabá, participaram de um intercâmbio com os estudantes da terra indígena Bakairi em Paranatinga (375 km de Cuiabá). Ao todo 26 jovens da 2º fase do 3º ciclo da capital passaram três dias com o povo indígena.
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A proposta da aula de campo na Escola Estadual Indígena Kura Bakairi, localizada na Terra Indígena Bakairi, Aldeia Pakuera, partiu da professora de História, Niusineti Silva Souza. "Comecei a trabalhar a temática dos Direitos Humanos e, assim, sabendo da parceria com a Seduc e da possibilidade de ir até a aldeia, propus o trabalho sobre os povos indígenas", explica Niusinete.

Antes de viajarem até Paranatinga, os jovens estudaram sobre os costumes e cultura da comunidade como rituais, etnologia, dança, localização e organização política. Os alunos foram acompanhados por professores de Língua Portuguesa, História e Geografia. A professora conta que o intuito do trabalho era despertar nos alunos um olhar respeitoso para outra cultura e ela acredita que o objetivo foi atingido pois os adolescentes chegaram na aldeia dispostos a interagir com a comunidade. 

Após o retorno da viagem, representantes dos alunos, professores e a diretora da escola de Cuiabá, Márcia Jamil, se reuniram com o secretário-adjunto de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Gilberto Fraga, na sede da pasta.

A diretora Márcia Jamil explicou que o objetivo da visita ao secretário-adjunto era de prestar contas. "Nós nos esforçamos para trabalhar com projetos pois acreditamos no valor pedagógico dessas ações e nos esforçarmos ao máximo para realiza-los. Mas as vezes nos faltam meios, nesse caso, o ônibus foi cedido pela secretaria, por isso, viemos agradecer", elogia a diretora. 

Ainda durante o encontro a jovem Amanda Vitória de Souza Oliveira contou que mais chamou a atenção na aldeia foi a natureza e as lendas que eles contam. "Eles disseram que um peixe jau mora no rio que passa pela aldeia, e ele que mata pessoas. O animal já teria feito cinco vítimas, por isso, nessa época do ano eles ficam longe dos rios", relata. 

Ingrid Nunes Araújo, de 13 anos, conta que os jovens brincaram e conversaram sobre o futuro. E os anseios dos jovens indígenas impressionaram a menina, ela lembra que ela e os amigos que moram na capital, tem oportunidades e não aproveitam, enquanto os indígenas almejam a aproveitar das mesmas facilidades. 

"Me surpreendi porque eles ainda fazem escambo. Quando eu pedi um anel que eles confeccionam como recordação da amizade que construímos durante esses dias, eles pediram pra trocar. No fim eu dei minha camiseta do projeto e fiquei com o anel", destaca a aluna Márcia Gonçalves Vieira bisneta de indígena.
ALINE COELHO
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Alunos-participam-de-interc%C3%A2mbio-cultural-em-aldeia-ind%C3%ADgena.aspx

Seminário reforça ações para alfabetização na idade certa

Seminário reforça ações para alfabetização na idade certa  (4).JPGO Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) visa que toda criança esteja alfabetizada até os oito anos de idade. Ações nesse sentido estão sendo trabalhadas com orientadores da área educacional que atuam nos municípios de Mato Grosso. Com este objetivo, cerca de 350 professores – representando todos os municípios de Mato Grosso – participaram de mais um seminário do PNAIC, com o foco "criança no ciclo de alfabetização". 

Os participantes são responsáveis pela formação dos professores que atuam no 1º Ciclo, ou seja, do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental. No seminário, estiveram distribuídos em diversos grupos de trabalho, cada qual com um profissional formador do pacto, onde socializaram as atividades que foram desenvolvidas nos municípios. 

São experiências e pontos positivos da alfabetização desde a aplicação do pacto, em 2013. Também abordaram os desafios, as dificuldades e as expectativas diante da ação. 

Nas fases anteriores do PNAIC aconteceram os cursos sobre currículo na perspectiva de inclusão e diversidade, em 2013, e alfabetização da matemática, no ano seguinte. Neste último, o foco foi a criança no ciclo de alfabetização no sentido da concepção da criança e a infância dela, portanto, como assimilar essas diferenças que chegam ao Ensino Fundamental, uma vez que entram mais cedo e ficam mais tempo na escola (são 9 anos de Ensino Fundamental). 

"Estamos discutindo essa educação inclusiva, são crianças do campo, indígenas, especiais e do ensino regular. São distintas umas das outras, cada uma com sua especificidade e, consequentemente, com diferentes infâncias. A UFMT [Universidade Federal de Mato Grosso] atua na formação dos orientadores, que por sua vez repassam aos professores para que melhorem cada vez mais o trabalho junto aos alunos. Uma disciplina contribui com a outra no processo, pois o Pacto atua com a interdisciplinaridade", explicou a coordenadora adjunta do Pacto na área de Linguagens, Silvia Pilegi Rodrigues, da UFMT de Rondonópolis. 

O PNAIC, segundo ela, não é um programa só de atualização, mas de formação que suscita a reflexão do profissional em sala de aula. "O professor é o protagonista da sua formação e atuação. Por isso não temos receitas prontas. Nosso material de estudo é elaborado com o objetivo de provocar, de instigar o professor. São apresentadas sugestões de ideias para o enriquecimento das disciplinas em sala de aula, mas que vai depender da atuação do professor, não tem receita. São relatos de experiências vivenciadas por docentes, do que fizeram em determinada situação, com descrição do que deu certo e o que poderia melhorar", pontuou Silvia. 

Maria Luíza de Melo Dias, orientadora do Pacto no município de Alta Floresta, afirmou que os professores mudaram a forma de trabalhar, aplicando o fazer diferente em sala de aula depois da implementação do PNAIC. "O Pacto proporciona essa metodologia de envolver o professor e aluno numa aprendizagem inovadora". 
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No primeiro ano do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa foi trabalhada a sequência didática, visando um tempo maior para cada tema ou assunto. Na prática, o professor tem mais tempo para aprofundar o conteúdo. Em 2014, a metodologia continuou sendo aplicada, mas foi acrescida a matemática. Ou seja, houve uma sequência pedagógica com a inclusão dos jogos. 

"Os resultados são animadores e os relatos são da vontade pela continuidade das ações. O Pacto não é só teoria. A transposição didática acontece na prática. Além disso, auxilia no planejamento, na metodologia a ser aplicada, na forma didática do professor desenvolver suas atividades em sala de aula. E abrange todas as disciplinas sem perder o que já aprenderam", destacou Maria Luiza. 

Segundo a orientadora, é de grande relevância a implementação do Pacto não só em Mato Grosso, mas no país todo, porque está levando o professor a pensar diferente a prática pedagógica, ou seja, o ensino e está chegando ao aluno. 

Chegar ao aluno significa resultados. E para Maria Aparecida Toló, coordenadora do PNAIC pela Seduc, este é o desafio. "Nosso desafio enquanto profissional é fazer chegar ao aluno, para não chegar ao final do Ensino Fundamental com alunos analfabetos funcionais". Ela destacou ainda que os avanços são verificados por meio da Prova ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização), a qual apontou, no último diagnóstico, que em Mato Grosso existem mais de 20% de alunos na condição citada. 

O Seminário Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aconteceu entre os dias e 09 de outubro, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, sob a coordenação da UFMT - Campus de Rondonópolis, com apoio Ministério da Educação, Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e das Secretarias Municipais de Educação.

ELIANA BESS
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Semin%C3%A1rio-refor%C3%A7a-a%C3%A7%C3%B5es-para-alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-na-idade-certa.aspx

Entidades participam de criação de política pública para educação especial

Entidades participam de criação de política pública (1).JPGRepresentantes de associações, entidades e conselhos que atendem pessoas com deficiência e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) participaram da segunda reunião para o desenvolvimento da Política Pública de Educação Especial, realizada na sede da secretaria. O trabalho instituído por portaria tem 120 dias para ser concluído, a contar da data de publicação, e tem o intuito de estabelecer parâmetros que garantam e ampliem o atendimento aos alunos com deficiências e transtornos. 

Os participantes da reunião foram divididos em subcomissões que vão discutir quais ações são prioritárias para as devidas especificidades. Os cinco subgrupos são: deficiência intelectual, auditiva e surdo, física e mobilidade, transtorno e síndrome, visual e cegos. Os participantes devem trazer os resultados dos estudos temáticos que fizeram durante esse período já na próxima reunião, marcada para o dia 23 novembro. 

De acordo com o coordenador de Educação Especial da Seduc Marcino Oliveira, a agenda de trabalho determinada pela secretaria tem sido cumprida à risca, para garantir que a educação estadual avance com qualidade, seguindo o lema do Governo do Estado: "Nenhum mato-grossense ficará para trás". Marcino Oliveira destaca que existem melhorias, mas não políticas públicas para garantir o direito do acesso e permanência das pessoas com deficiência nas escolas, e é isso que o grupo realiza. 

"Enquanto mãe e participante da associação, estou feliz com a abertura desse governo, que sinalizou o pioneirismo para atender as necessidade de educação e saúde dos estudantes. Essa é a primeira vez que os movimentos sociais são chamados para desenvolver políticas que irão impactar na vida das pessoas", disse a representante da Associação dos Amigos dos Autistas, Solaniara Márcia da Silva. 

Professora de Linguagens da Unemat, do campus de Cáceres, Vera Regina Martins e Silva representa o Conselho Estadual de Educação. A educadora desenvolve trabalhos de pesquisa sobre o tema há mais de 30 anos, desde o nascimento do filho com deficiência intelectual, e hoje coordena o Mestrado Profissional em Letras da Unemat. "Acreditamos que a formação de uma política pública de Estado é o caminho para assegurarmos direitos da pessoa com deficiência em Mato Grosso. Queremos que a inclusão seja realidade para todos que necessitam e com amparo legal". 

Atendimento 

Em Mato Grosso existem quatro escolas de educação especial: Raio de Sol, Live Aprender e Centro de Atendimento ao Deficiente Auditivo (Ceada), em Cuiabá; e Célia Duque e Luz do Saber, em Várzea Grande.

ALINE COELHO
Assessoria/Seduc-MT

http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Entidades-participam-de-cria%C3%A7%C3%A3o-de-pol%C3%ADtica-p%C3%BAblica.aspx

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...