sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Professor propõe fim do "ç", "ch" e "ss" na língua portuguesa

Edgard Matsuki 
Do UOL, em Brasília


Um grupo de trabalho na Comisão de Educasão, Cultura e Esporte (CE) do Senado está debatendo uma proposta que viza modificar algumas regras da língua portugeza.
É isso mesmo. Se um estudo que tramita no Senado chegar a valer, a primeira frase desta notícia seria escrita desse jeito mesmo. O correto, atualmente, é: "Um grupo de trabalho na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado está debatendo uma proposta que visa modificar algumas regras da língua portuguesa".
Um grupo de trabalho dentro da Comissão, presidida pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO), tem como objetivo buscar formas para facilitar o aprendizado da ortografia nos países lusófonos -- e estuda mudanças ortográficas em nossa língua.
Uma das propostas é a criada pelo professor Ernani Pimentel, pesquisador da língua portuguesa há 50 anos e um dos autores do projeto "Simplificando a Ortografia". Pimentel quer acabar com o uso da letra "h" antes das palavras, do "ç", do "ss", "sc" e "xc" (que seriam substituídos pelo "s" simples), do hífen, do dígrafo "ch" (que seria substituído pelo "x"). Palavras também passariam e ser escritas como o fonema aponta como o "x" e o "s" com som de "z". A letra "u" após o "g" e "q" e antes de "e" e "i" também seria suprimido.
Ainda com discussão em caráter embrionário, para chegar à vigência, a proposta que for escolhida pelo grupo de trabalho precisaria ser aprovada pelos senadores que integram a Comissão de Educação do Senado, ir a plenário, passar pela Câmara dos Deputados, receber sanção presidencial e ainda ser aprovada em outros países de língua portuguesa. Ou seja, mesmo que o projeto fosse uma unanimidade, poderia levar muitos anos para que as mudanças passassem a valer.
Mudanças ortográficas estudadas no Senado
  • Homem viraria omem
    Fim da letra "h" antes das palavras
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  • Faça viraria fasa
    Fim do "ç"
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  • Passa viraria pasa
    Fim do "ss"
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  • Acrescentar viraria acresentar
    Fim do "sc"
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  • Excelência viraria eselênsia
    Fim do "xc" e do "c" com som de "s" (como em cenoura)
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  • Couve-flor perderia o "tracinho"
    Hífen deixaria de existir
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  • Chuva viraria xuva
    Fim do "ch"
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  • Exame viraria ezame
    Fim do "x" com som de "z"
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  • Asa viraria aza
    Fim do "s" com som de "z"
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  • Quero viraria qero
    Fim do "u" após o "g" e "q", antes do "e" e do "i"
Pimentel aponta que essas mudanças acarretariam em economia com a educação no país: "Em vez das atuais 400 horas/aula de ortografia ministradas desde o início do fundamental até o fim do ensino médio, sejam utilizadas apenas (ou em torno de) 150", diz.
O professor disse que o convite para integrar o grupo de trabalho (que também é liderado pelo professor Pasquale Cipro Neto) surgiu após audiência pública de 2009 em que foram tecidas críticas ao acordo ortográfico que entrou em vigor naquele ano. "Na época escrevi até um livro sobre o assunto. Em 2012, começamos a discutir simplificações da ortografia. Fomos a Portugal e vamos a Angola e Moçambique discutir com professores sobre o assunto".
Pimentel também apontou que há um espaço para sugestões de simplificação do idioma. "No site Simplificando a Ortografia estamos abertos a receber sugestões de mudanças e fizemos um abaixo-assinado de apoio às propostas". Até o momento, o site tem 33 mil propostas.

Ridículas e patéticas

Apesar dos argumentos de quem propõe as mudanças, as medidas têm rejeição por parte de alguns linguistas. O filólogo e professor da UnB (Universidade de Brasília), Marcos Bagno, não economiza críticas ao falar da proposta: "São ridículas, patéticas e merecem todo o desprezo da comunidade de linguistas do Brasil", diz.
Para Bagno, o argumento de que as novas mudanças facilitariam o aprendizado não é válido. "Aprender a escrever em chinês é muito mais complicado do que aprender a escrever em português, e 94% dos chineses são alfabetizados. A questão é alfabetizar e letrar a população. A ortografia pode ser qualquer uma", aponta.
Pimentel aponta que as críticas à proposta sempre vêm da academia e não de quem ensina para crianças. "Há pessoas que defendem a etimologia na construção da ortografia. Mas há várias regras em que ela é quebrada. Temos que decidir sermos mais práticos. Assim, as crianças podem aprender melhor", responde.
http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/08/20/senado-discute-fim-do-c-ch-e-ss-na-lingua-portuguesa.htm

Mesa Internacional aborda garantia das condições de aprendizagem para os alunos


A gestão escolar como garantia de condições de aprendizagem para todos os alunos foi o tema da segunda palestra do I Seminário Internacional de Boas Práticas de Gestão Escolar, que aconteceu na quinta-feira 14/8, em Brasília.
Participaram da mesa internacional, a secretária de Estado de Educação do Mato Grosso, Rosa Neide Sandes de Almeida; Angela Dannemann, diretora executiva na Fundação Victor Civita e os diretores americanos que estão realizando intercâmbio no Brasil: Tim Doran; Andrea Tejedor; Marco Nava; Hudson Thomas; Lindsey Pollock; Debra Livingston; David Moody e Rachel Clark.
A secretária do Mato Grosso, Rosa Neide, destacou a importância do debate com os diretores norte-americanos e de uma adequação de realidades. Ela também ressaltou a diversidade do momento. “Apesar das diferenças culturais e históricas, lidamos com educação de crianças e adolescentes, e há semelhanças nesse aspecto”. Segundo a secretária, está inserido no objetivo de todos “o desejo de ver os jovens mais felizes. É momento histórico e que contribui para os grandes avanços na educação brasileira”.
Sobre o tema da mesa internacional, Rosa Neide afirmou que “aprendizagem é aquilo que desejamos para nossos alunos e neste momento é importante a reflexão sobre o tipo de aprendizado que estamos passando a eles.” Destacou o fato de que todos os presentes fazem a educação na prática: “no chão das escolas e das regionais de ensino”. Para ela o momento é uma excelente oportunidade de trocas, pois,  “são educadores que têm práticas e que nos ajudam a refletir melhor sobre a educação que queremos”.
Por fim a secretária Rosa Neide provocou os participantes a refletirem “sobre as experiências apresentadas e busque adequá-las para o contexto brasileiro e de cada realidade regional”.
A diretora executiva da Fundação Victor Civita, Angela Dannemann, afirmou que na condução da gestão escolar deve-se priorizar “a presença de gestores que atuem como líderes nas escolas, capazes de implementar ações direcionadas para o foco da aprendizagem, contendo metas planejadas e negociadas com suas equipes e a rede de execução continuamente monitorada para corrigir desvios e assegurar os ganhos obtidos”.
Para ela, é fundamental a garantia de “formação continuada da equipe e seu próprio aprimoramento”, para os gestores. Segundo Dannemann é preciso construir uma comunidade de boas iniciativas que assegure o monitoramento escola/rede e permitir as trocas entre escolas para compartilhamento de ações e recursos, “bem como a discussão de desafios comuns.  Abrindo espaço para a inovação e a experimentação, sem perder o foco nos objetivos educacionais”, apontou.
Ao final, Angela Dannemann afirmou que é preciso “orientar e apoiar os educadores a respeitar, cada vez mais, as diversas formas de aprendizagem dos alunos, num mundo cada vez mais virtual, inundado de informações que demandam uma ação educativa intencional para se transformar em conhecimento aplicável às situações reais”, concluiu.
Os diretores americanos subdividiram-se em duplas, para abordar quatro diferentes temas: aprendizagem, equidade escolar, envolvimento da família no âmbito escolar e, também, a administração do material e o ambiente escolar.   
Aprendizagem escolar - Foi o tema abordado pelos diretores Rachel Clark e David Moody, que discutiram sobre os processos de avaliação e a importância da auto-reflexão na atuação dos alunos e professores. Os diretores apontaram as diferenciações das respectivas escolas e descreveram como melhoram os processos de aprendizagem dos alunos.
Rachel dividiu com o público as experiências com a prova principal, que eles aplicam na Carolina do Norte, que, além da nota, são avaliados níveis socioeconômicos, gênero, raça, dentre outros critérios, para o cálculo final da nota. “No fim, diretores, professores e pais se juntam num processo final, que aponta os erros e acertos da escola, de acordo com o aprendizado dos alunos, para que a cada ano, a escola melhore seu desempenho”, afirmou Rachel.
David trouxe novas perspectivas a palestra, ao falar sobre as avaliações que faz na escola que atua. “Ao invés de avaliações anuais, fazemos mensais, e ao verificar os erros, eles vão sendo ajustados continuamente”, disse.
Equipe escolar - Professores e Funcionários - Foi o assunto debatido pelos diretores Marco Nava e Debra Livinston. Eles compartilharam com o público, suas experiências sobre esse tema, especialmente, sobre o desenvolvimento de lideranças na formação de professores que “é um dos aspectos mais marcantes, devido a importância do progresso das capacidades para o professor se tornar um líder e assim formar novos líderes”, segundo Nava.
“Com as mudanças da escola, hoje exerço um papel de líder, onde não preciso acompanhar de perto cada ação, posso apenas direcionar a equipe ” afirmou Debra, ao pontuar as principais diferenças na equipe escolar com um maior número e mais liderança. Atualmente, todos tem algum cargo de liderança na escola, na devida situação, para que consigam chegar na equipe perfeita.
Para Marco “o mais importante para um diretor é ser capaz de identificar seus pontos fortes e fracos, assim como os de seus companheiros de equipe, para a melhora e o fortalecimento do grupo.” O professor ser líder e formar líderes é o principal foco de sua escola e para isso eles utilizam a “tecnica das 6 qualidades” - cada líder deve ter coragem, moral, equidade social, persistência, reflexão, diversidade e confiaça.
Envolvimento da família no âmbito escolar - Foi a questão que Hudson Thomas e Lindsey Pollock trataram durante sua participação. A colaboração e presença dos pais, é um diferencial que somente agrega aos alunos. Destacou - se a presença pais como voluntários nas Associações de Pais e Mestres, a participação nos eventos escolares e as dificuldades encontradas com os pais de alunos que não tem o poder de ajudar filho em casa.
Lindsey lembrou das qualidades de ser pai ou mãe, “precisamos nos envolver mais no processo escolar, para colaborar com a comunidade” afirmou. O trabalho voluntário de pais nas escolas dos Estados Unidos é um dos hábitos diferenciais que eles possuem.
“O aprendizado em casa é uma continuação do processo escolar e caso os pais não consigam ajudar, a escola deve estar pronta para prestar o suporte para a família” afirmou Hudson. Para ele “muitos de seus alunos possuem pais analfabetos e cabe a escola ajudar a lidar com essa crise”.
Infraestrutura Escolar - Foi o último assunto debatido pelos diretores americanos, Andrea Tejedor e Timothy Doran, trouxeram a importância da administração do material e o ambiente escolar. A importância da formação de cidadãos, participação do diretor, construções de relações com todas as pessoas que compõe o ambiente escolar, participação ativa dos alunos nas construções da escola, aprendizagem ativa e motivação escolar como  parte dos tópicos principais do debate.
Tim salientou o papel das crianças na escola, “um prédio só pode vir a ser escola quando tem crianças, e, é na escola,que elas se tornam cidadãos e assim pessoas competentes e confiantes”, afirmou.  Segundo ele “os valores e a infraestutura são os alicerces da escola”, além da própria “participação do diretor nas atividades diárias é essencial”.
Andrea abordou o tema de um modo mais global, não citando a própria escola como exemplo. “O Brasil e os Estado Unidos estão lutando com problemas parecidos em termos de aprendizagem e motivação dos alunos”. A diretora americana acredita que atualmente a tecnologia será um canal de solução “que vai nos ajudar nisso”, afirmou. Para ela “a junção da pedagogia e da tecnologia como ferramenta é a saída para uma inovação pedagógica que acompanhe em escala global as mudanças mundiais”, pontuou.
I Seminário Internacional de Boas Práticas - O evento foi uma realização do Conselho Nacional de Secretários de Educação - Consed em parceria técnica do Cenpec e da ConsisTI. E contou com a colaboração dos parceiros: Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),  Embaixada Americana,  Conselho Britânico, Undime, a Fundação Telefônica, Unesco, Fundação Victor Civita, Fundação Santillana, Fundação Itaú Social, Instituto Unibanco, Instituto unibanco, Instituto Natura, Fundação Roberto Marinho, Nuvem de Livros, a Gerdau e o Instituto Educação.
http://consed.org.br/index.php/comunicacao/noticias/892-mesa-internacional-aborda-garantia-das-condicoes-de-aprendizagem-para-os-alunos

Estudo mostra existência de práticas discriminatórias já na primeira infância

A Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade) decidiu investigar as formas de discriminação que existem dentro das escolas para conseguir avançar rumo à superação do problema. Assim, durante dois anos, professores, funcionários, diretores, pais e alunos de escolas do Brasil, Colômbia e Peru foram escutados. Seus depoimentos deram origem à "Consulta sobre Discriminação na Educação na Primeira Infância”.


A discriminação está presente em vários ambientes e a escola é um deles; nem mesmo a educação infantil está imune. A Clade confirma que até mesmo entre os pequeninos já podem ser vistas situações de exclusão e preconceitos étnico-raciais e de gênero. A comprovação veio após análise em 12 escolas. No Brasil, foram trabalhadas escolas das cidades de Fortaleza (Estado do Ceará) e Baixa Grande (Bahia); na Colômbia, escolas de Bogotá e Cartagena; e no Peru, escolas de Lima e Urubamba. Foram entrevistados 135 adultos e 300 crianças com idade entre 4 e 8 anos.

A Clade detectou diversos problemas nas escolas. Especialmente na Colômbia e no Peru, é comum a existência de conflitos e agressões físicas entre as crianças. Em várias escolas, notou-se que a questão da violência entre as crianças se mistura com as relações de gêneros. Em uma escola de Bogotá, por exemplo, as meninas reclamaram das agressões por parte dos meninos e disseram que essas atitudes eram ensinadas a eles pelos pais. Diante disso, a Clade interpreta que as relações desiguais estabelecidas entre homens e mulheres são percebidas pelas crianças e expressas nas relações entre meninos e meninas no entorno escolar.

Outro problema são os insultos e os "disse-que-disse" entre os colegas, que, em geral, incluem algum grau de discriminação. Também em Bogotá, as alunas demonstraram serem mais sensíveis a apelidos que se referem à sua aparência física.

A discriminação étnico-racial foi identificada em maior ou menor intensidade entre as crianças dos três países. O relatório avalia que as opiniões negativas sobre os negros, que parecem ser comuns nas cidades, provavelmente contribuem para aumentar a dificuldade das crianças de se identificarem como negras.

Com relação à questão de gênero, foi quase unânime a opinião das crianças de que existem jogos "corretos” para meninos e outros para meninas. Sendo assim, elas não podem participar de jogos como futebol e eles não podem brincar de boneca. As meninas foram as que mais reclamaram por não poderem brincar com seus colegas. As recomendações vindas dos adultos provavelmente são o que impedem as crianças de tomarem suas próprias decisões acerca das relações de gênero.

Por outro lado, as influências externas, vindas, por exemplo, dos meios de comunicação, contribuem para a construção de outros pontos de vista por parte dos meninos. Um garoto de Baixa Grande (Brasil), ao dar sua opinião em favor de que as meninas joguem bola, explicou: "As meninas da minha escola, em São Paulo, todos os dias, na aula de educação física, queriam jogar futebol e os meninos não deixavam. Meus colegas me dizem: 'Não, não pode'. E eu louco para dizer: 'Não, não pode? E porque aparece na televisão? As meninas não podem jogar? Podem!”.

Com relação às entrevistas feitas com adultos e adultas, a Clade encontrou o seguinte resultado: ao serem indagados/as se haviam sofrido algum tipo de discriminação no exercício de sua profissão, 54% dos entrevistados disseram sim; quando perguntados sobre a existência de discriminação na escola 78% confirmaram. Também foram apontadas situações de discriminação pela condição econômica, religião, orientação sexual, condição de migração, origem indígena, deficiência, entre outras.


Para combater as varias formas de discriminação, em particular na primeira infância, a Clade deixa 10 recomendações, que reconhece como condições essenciais para essa conquista. Uma delas é assumir a existência de práticas discriminatórias e conquistar sua superação a partir da promoção da cultura de respeito aos direitos humanos e da participação democrática no interior das escolas.

"Discriminação na Educação na Primeira Infância”. 

Natasha Pitts

Jornalista da Adital
http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=81620

Defesa Civil orienta estudantes na prevenção às queimadas urbanas em Cuiabá

Foto:Michel Alvim



Secom Cuiabá
Embora as queimadas sejam proibidas em Mato Grosso até 15 de setembro, focos de incêndios, tanto rurais quanto urbanos, são detectados diariamente. Para tentar reduzir os efeitos maléficos que eles causam, a Prefeitura de Cuiabá iniciou nas escolas uma campanha de orientação, esclarecimento e prevenção às queimadas urbanas. A campanha é coordenada pela Defesa Civil Municipal e será levada a todas as escolas públicas ou privadas que se interessarem pela questão.  
Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Oscar Amélito, mostrar às crianças da rede escolar os riscos e as consequências maléficas das queimadas é também uma forma de prevenção, já que elas levam para os pais as orientações que receberam na escola.
“Além disso, começa a se criar nas crianças uma consciência dos prejuízos que as queimadas trazem, sejam eles materiais, ou para a saúde das pessoas”, afirmou Oscar Amélito.
A primeira ação nesse sentido aconteceu nesta quarta-feira (20), nos períodos matutino e vespertino, na Escola Municipal de Ensino Básico Zeferino Leite de Oliveira, localizada no bairro Pedra 90. A ação divide-se em duas partes.
Na primeira, é mostrado aos estudantes um vídeo e feita uma palestra sobre os problemas causados pelas queimadas e a punição que podem sofrer os responsáveis por elas.
Depois disso, a Brigada de Prevenção e Combate às Queimadas Urbanas apresenta equipamentos e faz exercícios práticos de contenção de incêndios. Nela, os brigadistas explicam às crianças que elas não devem apagar o fogo, mas pedir a um adulto que chame os órgãos de combate às queimadas para extingui-lo, ou denunciar os responsáveis.
As palestras e demonstrações nas escolas serão feitas por agendamento.  Elas duram cerca de uma hora e podem se repetir várias vezes ao dia na escola, dependendo do espaço físico e da quantidade de alunos. A previsão é que as orientações se estendam até o final do período de estiagem, ou de acordo com o interesse das escolas.
Neste primeiro momento, a Defesa Civil Municipal está fazendo contato com escolas, apresentando a campanha. Posteriormente serão feitas nas escolas interessadas.  Os telefones para as escolas que se interessarem são: (65) 3616-0633, ou (65) 9307-4567.
http://www.cuiaba.mt.gov.br/secretarias/governo/defesa-civil-orienta-estudantes-na-prevencao-as-queimadas-urbanas-em-cuiaba/9438

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...