Márcia Schuler
Construir sistemas, desenvolver códigos, criar jogos. Assistir a uma aula por computador, conhecer as possibilidades culturais em torno de uma escola por georreferenciamento. Enfim, mostrar que as escolas não estão alheias ao processo de inclusão digital e chamá-las para a discussão. A 12ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social, realizada pela Associação Software Livre.Org na semana passada, em Brasília, trouxe estes e muitos outros temas que buscam apontar ideias e soluções possíveis para a educação no século 21.
Coordenador da Associação Software Livre.Org, Ricardo Fritsch afirma que, durante a organização do evento, contemplar temas ligados à educação foi uma prioridade. A inclusão do ensino da programação no currículo escolar também esteve em pauta. "Todo mundo sabe ler e escrever e não necessariamente vai escrever um livro. Código é assim. É aquela máxima: quem não programar será programado", disse, durante coletiva de imprensa, o coordenador geral de Novas Mídias e Outras Linguagens de Participação da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ricardo Poppi.
Diego Aguilera, coordenador de programas da Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, garantiu que a inclusão de temas como esses no currículo escolar já está sendo pensada em parceria com o Ministério da Educação. Como exemplo, ele cita a criação do curso de agente de inclusão digital no Pronatec. "Vamos traduzir inclusão digital como projeto pedagógico", afirmou. Para Beá Tibiriçá, diretora geral da ONG Coletivo Digital, o Brasil ainda vai assistir às escolas virarem protagonistas nesse processo.
Conheça, a seguir, algumas iniciativas voltadas para a educação apresentadas e debatidas durante o evento.
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