quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Estudante de Barra do Garças representará Mato Grosso em etapa nacional da OLP


Aulas diferenciadas e que conseguem prender a atenção dos alunos é um dos ingredientes que faz com que  a disciplina de Língua Portuguesa seja mais atrativa, segundo a estudante do 6º ano, Eduarda Oliveira Polo, 12 anos. Esse fato foi responsável por inspirar a aluna a se inscrever na Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP). Com o poema “Olhar de menina, clic”, Eduarda passa agora a representar o Estado na etapa nacional da OLP.
No poema, a moradora de Barra do Garças, retrata as belezas da cidade sobre seu olhar de menina. “O poema mostra a minha cidade de um modo diferente e estou muito orgulhosa de representar o Estado e falar um pouco sobre as nossas belezas” diz.
A aluna teve o trabalho submetido a duas análises. No mês de setembro pela Etapa Estadual do Programa ela e a professora foram medalha de bronze na categoria. Na Etapa Regional da OLP Eduarda e a professora foram medalha de prata. A Cerimônia de Premiação ocorreu no dia 30 de outubro em Belo Horizonte, Minas Gerais. Agora a estudante aguarda pela etapa nacional que será em dezembro onde será conhecido no Brasil, os cincos alunos vencedores, categoria poema, na 4ª Edição do Programa Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Vale ressaltar que a professora que acompanhou o trabalho de Eduarda, Rose-Meire Dias Santos, foi vencedora na categoria Relato de Prática, umas das sete vencedoras na noite de Cerimônia de Premiação (30/10). A referida professora também concorrerá na Categoria "Memórias Literárias", etapa que iniciou no dia 03 de novembro.
A Olimpíada que está na 4ª edição tem caráter bienal. Trata-se de um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país.


Assessoria/Seduc-MT
http://novosite.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14714&parent=20

Britânica ganha o "Nobel" da educação por defender ensino para meninas

Marcelle Souza
Do UOL*, em Doha
Para Ann Cotton (foto), a educação é uma forma de tirar meninas do ciclo de pobreza Reprodução/Camfed
A educadora Ann Cotton recebeu na manhã desta terça-feira (4), em Doha (Qatar), o prêmio Wize Prize for Education 2014, conhecido como o "Nobel" da Educação, oferecido pela Fundação Qatar. Cotton fundou e preside há mais de 20 anos aCamfed Internactional (Campaing for Female Education), organização que atua na promoção da educação de meninas em países da África.
Durante a cerimônia, Cotton destacou a importância da educação como forma de tirar meninas do ciclo de pobreza. "Eu recebo este prêmio em nome das meninas atendidas pela Camfed, que está empenhada em apoiar, através da educação secundária, meninas que ainda não  sabem a transformação incrível que as espera", disse.
A educadora ainda lembrou da primeira viagem que fez ao Zimbábue em 1991, quando uma adolescente de 13 anos comparou o acesso à escola a um salto que a faria tocar o teto. "Apenas imagine essas meninas trabalhando em sistemas de edução e saúde, em jornalismo, política, direito, engenharia, ciência -- apenas imagine o poder que elas têm de transformar o mundo", afirmou.
A organização foi fundada em 1993 e atua hoje em 115 distritos rurais do Zimbábue, Malawi, Zâmbia, Gana e Tanzânia.
O prêmio foi entregue pela sheika Moza bint Nasser, presidente da Fundação Qatar, nesta terça. "Ela [Ann Cotton] é uma mulher que reconhece, assim como nós acreditamos, a educação como solução para todos os problemas".
O prêmio, concedido anualmente pela Fundação Qatar, corresponde a uma medalha e 500 mil dólares. Em 2013, Vicky Colbert foi a ganhadora do Wize Prize pela atuação no projeto Escuela Nueva, na Colômbia.
*A jornalista viajou a convite da Fundação Qatar, que organiza o prêmio Wize Prize for Education
http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/11/04/britanica-ganha-o-nobel-da-educacao-por-defender-ensino-para-meninas.htm

Três medidas para combater a evasão escolar

É possível que o problema das faltas dos alunos esteja associado à falta de professores ou à falta de cuidados na escola

João Batista Araujo e Oliveira
Sala de aula vazia em escola no interior do Acre
Sala de aula vazia em escola no interior do Acre (Odair Leal/Folhapress/Folhapress)

Ensino de qualidade

Este artigo faz parte de uma série publicada quinzenalmente em VEJA.com sobre os desafios do ensino fundamental no Brasil — e as estratégias para superá-los.
Os textos são de autoria do Instituto Alfa Beto, que promove oPrêmio Prefeito Nota 10, iniciativa que vai identificar e recompensar o município brasileiro que mantém a melhor rede de ensino. A premiação será realizada no segundo semestre.
Este é o segundo de uma série de dez artigos a respeito de medidas eficazes que o prefeito pode implementar a curto prazo, com poucos recursos, como estratégia para iniciar um processo de mudança. Nenhuma dessas medidas, isoladamente ou mesmo em conjunto, assegura a formação de uma rede de ensino de alta qualidade. Mas todas elas constituem ações relevantes em si mesmo e que, se bem implementadas, podem servir de campo de aprendizagem e de capital político para implementar reformas mais profundas.
Não faltam problemas para o prefeito resolver: construir e reformar escolas, cobrir furos no orçamento, encaminhar legislação para isso ou aquilo, acertar o reajuste salarial dos professores, comprar uniforme, organizar o transporte escolar etc. Poucos desses assuntos ajudam a melhorar a educação. Neste artigo, apresentamos uma sugestão de estratégia para o prefeito se aproximar dos verdadeiros problemas da educação e, a partir de um exemplo, começar um processo de mudança.
O procedimento geral a ser seguido é conhecido: diagnóstico, análise das causas, busca de soluções, estratégia de implementação, implementação, acompanhamento, controle e avaliação.
A escolha do problema deve ser cuidadosa e estratégica. Por exemplo, é possível que grande parte da ausência dos alunos esteja associada à ausência de professores ou à falta de cuidados na escola. É mais estratégico e menos conflitivo tratar do problema com foco no aluno do que com foco nos professores ou no diretor. No fim, vai sobrar para eles, mas de forma indireta. Dessa forma, a escolha estratégica do problema ajuda a viabilizar a solução reduzindo possíveis focos de resistência e conflito.
O critério para sucesso também deve ser fixo: o benefício do aluno. Esse deve sempre ser o alvo e deve ser quantificado e demonstrado.
Voltemos ao problema de ausência dos alunos. A análise dos dados mostra que isso é específico de um dia da semana – e o problema pode estar ligado a uma feira ou atividade produtiva local. Ou o problema é específico de uma estação do ano – em que há turismo ou chuvas. Ou o problema é maior num turno do que em outro. Ou numa escola mais do que em outra. Ou, ainda, com um professor, mais do que outro. Só um diagnóstico bem feito permite traçar estratégias de solução. Conversas sobre causas gerais normalmente levam à busca de bodes expiatórios, e não à identificação de causas e soluções.
Nesse caso específico, há três elementos sempre presentes:
1. A norma sobre ausência deve ser tolerância zero. Estudar é dever do aluno, portanto a frequência é obrigatória. Meta para frequência escolar é de 100%, igual à frequência dos pais e dos professores ao trabalho. Estudar é o trabalho da criança, a única forma de trabalho infantil permitida por lei. Mas é trabalho
2. As soluções quase sempre já foram encontradas por algum professor ou diretor. Por isso, os diretores e professores com menos alunos ausentes ou que combateram o problema devem ser consultados e ouvidos. Se não há solução conhecida na cidade, haverá na cidade vizinha
3. A solução só será duradoura se houver efetivo acompanhamento e cobrança de resultados. Uma reunião mensal para analisar e comparar os dados das escolas e trocar informações e experiências pode ser suficiente, desde que haja uma associação objetiva entre medidas tomadas e mudança na taxa de ausência. Há ideias maravilhosas que simplesmente não funcionam. Em alguns casos, incentivos e punições para alunos, pais e escolas podem ser adequados ou mesmo necessários
Num caso como este, e quando o setor da educação não conseguir vislumbrar o problema, sua gravidade ou soluções, o importante é que o setor de educação aprenda com o prefeito a seguir procedimentos de gestão eficiente, estabelecer metas viáveis e acionar meios para corrigir os rumos, até atingir as metas. Esta é uma experiência que falta à maioria das secretarias de educação. A exemplo do governo federal, metas são estabelecidas sem qualquer critério, não há instrumentos para acompanhar e, sobretudo, não há meios para promover os ajustes que levam aos resultados.
João Batista Araujo e Oliveira é presidente do Instituto Alfa Beto

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/tres-medidas-para-combater-a-evasao-escolar

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...