sábado, 5 de outubro de 2013

Greve continua na rede estadual.

Aos 53 dias de paralisação, educadores exigem proposta para voltar às atividades

Os trabalhadores da rede estadual de educação de Mato Grosso deliberaram em assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira (4) em Cuiabá pela continuidade da greve por tempo indeterminado. Aos 53 dias de paralisação os educadores defenderam que a prorrogação para o fim do movimento é atrelado ao posicionamento truculento do governo.


"A greve não terminou ainda por irresponsabilidade do governador Silval Barbosa que está trabalhando a questão da paralisação do ponto de vista pessoal. Esta semana ele não aceitou a articulação da categoria junto a Assembleia Legislativa", pontuou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Henrique Lopes do Nascimento.
A assembleia geral foi realizada com a quadra esportiva da Escola Estadual Presidente Médici lotada. Trabalhadores em greve a Capital e interior estiveram presentes para traçar os rumos do movimento.


De acordo com as votações está mantido o acampamento ao lado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Cuiabá, serão realizadas reuniões locais com diretores e assessores pedagógicos informando sobre os direitos trabalhistas frente às ameaças de retaliação do governo, além de um calendário de atividades.


Segunda-feira (7) será realizado o "Dia do Barulho" na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e nas assessorias pedagógicas, na terça-feira (8) os educadores começam a acompanhar os trabalho na Assembleia Legislativa na sessão da tarde.


Os trabalhadores retornam ao Legislativo na quarta-feira (9) com a realização de um café da manhã. Foi deliberado o indicativo de pernoitar no local caso não haja avanços nas negociações para buscar o posicionamento oficial dos deputados.


Na quinta-feira (10) continua a atividade na Assembleia na sessão matutina. À tarde a categoria realiza assembleia geral e ato público. Está deliberado para o dia 15 de outubro o fechamendo das rodovias federais simultaneamente. A ação poderá ser antecipada para o dia 11 de outubro. Após a realização da assembleia os educadores saíram em passeata pelas ruas da Capital.

http://www.sintep.org.br/site_novo/Noticias/NoticiaVisualizar.aspx?id=2732

Homem com pescoço virado superou deficiência

Devido a um problema genético, Cláudio Vieira de Oliveira, 37, de Monte Santo (BA), nasceu com o pescoço envergado para trás --mas enxerga como as pessoas comuns. 

Depois de aprender a ler e a escrever usando um lápis na boca, formou-se em contabilidade e hoje é suplente de diretor fiscal do Sindicato dos Contabilistas da Bahia. Seu principal trabalho, no entanto, é ministrar palestras motivacionais.*

Nasci em casa, de parto normal, em Monte Santo, cidade do sertão da Bahia que foi quartel general do Exército durante a Guerra de Canudos, em 1897.
O parto foi muito difícil e quase custou a vida de minha mãe. Minha avó, parteira, tentou fazer o parto, mas não conseguiu porque eu estava numa posição difícil.

Foi quando apareceu um estudante de medicina, José Valdo Barreto, que conseguiu me trazer ao mundo. Minha mãe desmaiou após o parto. Zé Valdo quase desmaiou. Nasci com braços e pernas atrofiados, acharam que eu não ia vingar e me levaram às pressas para batizar. Houve quem incentivasse meus pais a não me alimentar. Achavam que, além de dar muito trabalho, eu acabaria vegetando.

Comecei a me interessar pelos estudos aos seis anos, ao observar meus irmãos fazendo atividades escolares. Pedi à minha mãe que me colocasse na escola, mas ela se esquivava, pois tinha medo da reação dos alunos.

Como persisti, ela procurou uma pessoa para me dar aula particular. Assim, aprendi o alfabeto e comecei a formar as primeiras palavras, tudo com a boca.
Estudei e me formei em contabilidade em 2004. Na escola e na faculdade, sempre tive o apoio de todos.

Por ficar com a cabeça para baixo quando estou em pé, muitas pessoas acham que vejo tudo de cabeça para baixo, mas não é assim. Vejo como as pessoas normais.

leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1352230-homem-com-o-pescoco-virado-estudou-conheceu-papas-e-motiva-pessoas.shtml

05 de outubro: Dia Mundial dos Professores. Conheça a história do educador morto por fundar escola libertária

Pedro Ribeiro Nogueira 
“Os meninos e meninas terão uma liberdade insólita, farão exercícios, jogos e relaxamentos ao ar livre, insistiremos no equilíbrio com o entorno natural e com meio, na higiene pessoal e social, desaparecerão as provas, os prêmios e os castigos. Teremos especial atenção a questão da higiene e da saúde. Os estudantes visitarão centros de trabalho – as fábricas têxteis de Sabadell, especialmente – e farão excursões de exploração. As redações e os comentários dessas vivências por parte de seus protagonistas se converterá em um dos eixos da aprendizagem. E isso será levado também às famílias dos alunos, mediante a organização de conferências e debates dominicais”.
O trecho acima parece dizer respeito ao que entendemos hoje por educação integral, democrática ou libertária, mas foi proferido há mais de cem anos, pelo educador catalão Francisco Ferrer y Guardia em seu livro “La Escuela Moderna”, disponível aqui em espanhol.
Guardia, que foi executado após um julgamento notoriamente injusto há 104 anos, na Espanha, foi um pioneiros da educação libertária e fundou a Escola Moderna, que funcionou entre 1901 e 1909, ano de sua morte. Apesar de a condenação ter partido de uma falsa acusação sobre a participação do educador em um atentado, ela é atribuída principalmente ao seu trabalho educativo.
leia mais:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/10/03/conheca-a-historia-do-educador-morto-por-fundar-escola-libertaria/

5 de outubro: Dia Mundial dos Professores

Dia Mundial dos Professores: por que 5 de outubro?
Em 1994, a UNESCO estabeleceu o dia 5 de outubro como o Dia Mundial dos Professores, em celebração ao grande feito em favor desses profissionais em 1966, quando uma conferência intergovernamental especial organizada pela UNESCO, em Paris, em cooperação com a OIT, adotou a Recomendação da UNESCO/OIT relativa à Condição Docente.

Essa Recomendação estabelece os Direitos e as responsabilidades dos professores, e padrões internacionais para a sua formação inicial e educação continuada, recrutamento, emprego, e condições de ensino e aprendizagem. Também inclui muitas recomendações para a participação dos professores nas decisões educacionais, por meio de consultas e negociações com autoridades educacionais. Desde sua adoção, a Recomendação tem sido considerada um importante conjunto de diretrizes para promover a condição docente tendo em vista a educação de qualidade.
Além disso, no dia 5 de outubro é celebrada a adoção pela Conferência Geral da UNESCO, em 1997, da Recomendação da UNESCO Relativa à Condição dos Docentes da Educação Superior.

Por que um dia para os professores?

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...