terça-feira, 6 de maio de 2014

Em vez de uma escola brasileira à altura de Machado, um “Machado” à baixura da escola brasileira

Atenção, pai! Atenção, mãe. Este assunto parece não ter a importância da possível roubalheira na Petrobras. Parece não ter a importância dos grandes temas da política. E, no entanto, é infinitamente mais importante. Porque diz respeito ao futuro dos seus filhos. Atenção, estudantes! Isso  aqui diz respeito ao país que seus filhos herdarão.
Uma professora chamada Patrícia Secco, informa Chico Felitti, na Folha, decidiu reescrever clássicos da literatura brasileira. Segundo ela, os estudantes se desinteressam de alguns livros porque certas palavras são difíceis. E ela, então, se propõe a reescrevê-los. A primeira vítima será “O Alienista”, de Machado de Assis, a história do médico de loucos que terminou, ele próprio, no hospício.
Infelizmente, a obra de Machado é de domínio público. Não se pode impedir ninguém de fazer essa besteira. O problema é que Patrícia vai assassinar Machado, na prática, com dinheiro público, já que conseguiu apoio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.
Assim, esta senhora vai reescrever o maior escritor brasileiro com o apoio do estado brasileiro. Haverá uma tiragem de 600 mil livros, a serem distribuídos nas escolas pelo Instituto Brasil Leitor.
Ora, literatura não é só o que se diz. Também é como se diz. Uma das funções da escola é ampliar o vocabulário dos alunos. Além de todas as particularidades de estilo, um escritor do fim do século 19 não escrevia e não pensava como um do século 21. Estamos diante de uma violência cultural.
Eis o erro fundamental. Em vez de o governo petista construir uma escola à altura de Machado de Assis, decidiu destruir Machado de Assis para deixá-lo à baixura — sim, a palavra existe! — da escola brasileira.
É o fim da picada! A educação em nosso país é que está no hospício. A educação é que virou coisa de loucos.
Por Reinaldo Azevedo


Para acessar ao livro de Machado de Assis, clique AQUI

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-vez-de-uma-escola-brasileira-a-altura-de-machado-um-machado-a-baixura-da-escola-brasileira/

Enfim!!!!!!! Comissão conclui votação do Plano Nacional de Educação; texto vai a Plenário

comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) concluiu há pouco a votação da matéria. Nesta tarde, os deputados analisaram destaques apresentados ao texto principal, aprovado no mês passado.
Um dos dispositivos aprovados hoje prevê a adoção de políticas de estímulo às escolas que melhorem seu desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Entenda o PNE
O PNE traz metas e diretrizes para o ensino brasileiro nos próximos dez anos. Conforme o texto aprovado, em uma década o Brasil deverá estar investindo 10 % do PIB em ensino público. Esses recursos também serão utilizados para financiar a educação infantil em creches conveniadas, a educação especial, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Universidade para Todos (ProUni), o Fies e o Ciência sem Fronteiras.
O projeto prevê uma avaliação a cada dois anos para acompanhamento da implementação das metas. Essa fiscalização será feita pelo Ministério da Educação, pelas comissões de Educação da Câmara e do Senado, pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Fórum Nacional de Educação. Os dados serão publicados nos sites dessas instituições.
No quarto ano de vigência do Plano, os gastos serão reavaliados e poderão ser ampliados para atender a demanda.
Tramitação
O texto terá de ser votado agora pelo Plenário da Câmara antes de ir para sanção da presidente Dilma Rousseff. A matéria já havia sido aprovada pela Câmara em 2012, mas, como sofreu alterações no Senado, voltou para exame dos deputados.
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/467247-COMISSAO-CONCLUI-VOTACAO-DO-PLANO-NACIONAL-DE-EDUCACAO-TEXTO-VAI-A-PLENARIO.html

Comissão pode concluir votação do PNE nesta terça-feira

comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) reúne-se nesta tarde para votar os destaques apresentados ao texto principal, aprovado no mês passado.

O texto aprovado até agora destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação, inclusive programas como o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), o Universidade para Todos (ProUni), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Ciência sem Fronteiras e educação infantil, por meio de creches conveniadas.
Depois de encerrada a votação na comissão especial, o texto terá de ser votado pelo Plenário da Câmara antes de ir a sanção pela presidente Dilma Rousseff.
A matéria já havia sido aprovada pela Câmara em 2012, mas, como sofreu alterações no Senado, voltou para exame dos deputados.

A reunião será realizada às 14h30, no plenário 1.

Alunos de escolas públicas receberão ingressos da Copa


Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil* Edição: Helena Martins


Até o dia 18 deste mês, as escolas públicas que quiserem receber ingressos para os jogos da Copa do Mundo devem informar ao Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), do Ministério da Educação (MEC).
As instituições e estudantes que receberão os ingressos foram sorteados no último sábado. Agora, eles devem aderir ao sistema e indicar o responsável para retirar os ingressos em um dos postos da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Os números sorteados estão disponíveis na internet, e os ganhadores serão informados oficialmente em até dez dias úteis, pelo Simec.
Para a seleção, são considerados os cinco últimos algarismos do código do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) da instituição de ensino. No caso dos alunos contemplados, os cinco últimos algarismos da matrícula no Censo Escolar da Educação Básica de 2013. As escolas devem estar localizadas em uma das 12 cidades-sede, fazer parte do Programa Mais Educação e ter, no mínimo, 200 matrículas em 2013.
Ao todo,  48 mil ingressos do Mundial serão distribuídos a alunos de instituições públicas de ensino. Fortaleza, Curitiba, Cuiabá, Porto Alegre e Recife terão mais de 100 escolas contempladas com uma média de 50 ingressos, sendo metade para alunos sorteados e o restante para seus acompanhantes, que devem ser maiores de 18 anos.
Belo Horizonte e São Paulo terão, cada uma, 43 escolas sorteadas. Salvador terá 76, Natal, 57, Manaus, 36, Brasília, 27, e o Rio de Janeiro, 11. No total, 901 escolas serão contempladas. Após confirmados os nomes dos alunos sorteados, eles terão que fornecer o nome do acompanhante. Os ingressos não poderão ser transferidos para terceiros.
Os convites foram doados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para que o governo federal os repassasse a beneficiários de programas sociais brasileiros. Além dos 24 mil pares de ingressos para alunos da rede pública, 2 mil entradas serão distribuídas por meio do Comitê Intertribal e da Fundação Nacional do Índio para integrantes de comunidades indígenas. Segundo o Ministério do Esporte, o comitê informou que os ingressos serão doados aos atletas participantes dos Jogos dos Povos Indígenas.

*Colaborou Danilo Macedo

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-05/escolas-publicas-devem-fazer-adesao-no-simec-para-receber-ingressos-da-copa

ENTREVISTA com Pedro Ganzeli: Responsabilidade pela educação

Para o pesquisador, sem um regime de colaboração, políticas de ensino ficam à mercê de interesses políticos e econômicos; lei de responsabilidade educacional não altera estrutura dos problemas do ensino e aprofunda perspectiva gerencial da educação


Maria Marta Avancini
 Pedro Ganzeli (Unicamp)
Os problemas estruturais que persistem na educação brasileira - inclusive a baixa qualidade da aprendizagem - estão relacionados à ausência de regulamentação do regime de colaboração entre União, estados e municípios. Isto porque, sem a definição de papéis e responsabilidades claras, as relações entre os entes federados, responsáveis pela oferta da educação, tornam-se suscetíveis a interesses políticos e econômicos. O efeito é o enfraquecimento da concepção de educação como direito e, como contraponto, a ascensão da visão da educação como serviço.

Esse é o ponto de vista do professor e pesquisador Pedro Ganzeli, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde também coordena o Laboratório de Gestão Educacional. Leia, a seguir, a entrevista concedeida à repórter Maria Marta Avancini, em que ele analisa o cenário atual da educação brasileira à luz do debate em torno do regime de colaboração.

Há uma discussão com relação ao papel que o Plano Nacional de Educação (PNE), em votação no Congresso Nacional, pode desempenhar no sentido da regulamentação do regime de colaboração. Como o senhor vê isso?
Poderíamos pensar que o Plano Nacional de Educação seria um momento para regulamentar o regime de colaboração, mas ele tem muitos problemas. A começar que não tem uma estrutura de plano. Um plano que não faz um diagnóstico, que não faz um levantamento dos principais problemas e aponta soluções para resolvê-los não é um plano propriamente dito. Outra questão, que foi discutida na Conae [Conferência Nacional de Educação], é o fato de o PNE falar em lei de responsabilidade educacional, como se essa lei pudesse garantir a responsabilização dos gestores, dos funcionários e, nessa perspectiva, criar atribuições específicas. Eu acho isso um problema, uma perspectiva que pouco avança quando se trata de regime de colaboração. Se a lei não trata do regime de colaboração de maneira clara, ela é falha, não há avanço.


Para continua lendo, clique http://revistaescolapublica.uol.com.br/textos/38/responsabilidade-pela-educacao-311125-1.asp

Seminário discute os ganhos da educação financeira nas escolas

É possível abordar questões como finanças pessoais, economia mundial, empreendedorismo, previdência social, juros e taxas bancárias em matérias curriculares do ensino médio? A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação preside o Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e executou um projeto piloto que melhorou a vida de 26 mil jovens de escolas públicas de nível médio dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal.

Não se trata de matéria extracurricular. O assunto foi abordado nas aulas de matemática, ciência, história, geografia e português. Elaborado por um time de especialistas em educação, psicologia e sociologia, o material abrangeu nove temas: vida familiar cotidiana, vida social, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, grandes projetos, bens públicos, economia do país e economia do mundo. O material didático do projeto piloto, distribuído para 26 mil alunos e 2 mil professores de 891 escolas públicas, está disponível na página do MEC na internet. 

Em 8 de maio, especialistas da SEB vão contar essa experiência que rendeu ao Brasil o relatório The impact of high school financial education – experimental evidence from Brasil (O impacto da educação financeira no ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre), do Banco Mundial, referendando a metodologia brasileira. 

O seminário Educação financeira nas escolas: Tudo a ver, previsto para ocorrer em São Paulo, no Hotel Tívoli Mofarrej, faz parte da Semana da Educação Financeira que começa nesta segunda-feira, 5, no Rio de Janeiro. A Semana, com eventos previstos em várias cidades do país, é patrocinada pela Comissão de Valores Imobiliários. Todas as palestras são abertas ao público.

No seminário em São Paulo, Ítalo Modesto Dutra, coordenador geral de ensino fundamental da SEB, e a gestora Cristina Thomas de Ross vão apresentar dados sobre esse projeto piloto que, na avaliação do Banco Mundial, podem contribuir para o crescimento de 1% do PIB do Brasil. Os analistas do banco constataram o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa; 21% a mais dos alunos fazem uma lista dos gastos todos os meses; 4% a mais dos alunos negociam os preços e meios de pagamento ao realizarem uma compra. 

As famílias também foram beneficiadas. Os deveres de casa fizeram temas como orçamento, planejamento e taxas bancárias entrarem na pauta das conversas sobre custos e acabaram ajudando o planejamento familiar de gastos e poupança. “O projeto piloto trabalhou um conjunto de comportamentos, para que os jovens façam escolhas mais conscientes, se preparando para um futuro mais tranquilo”, explica a professora Alzira de Oliveira Reis e Silva, especialista em educação financeira da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF).

Enef – A Semana de Educação Financeira pretende divulgar as ações desenvolvidas pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) lançada pelo Decreto nº 7.397 do governo federal, em dezembro de 2010. A estratégia foi criada para promover a educação financeira e previdenciária em razão do impulso às políticas de inclusão social no país. A proposta é fortalecer a cidadania, oferecendo aos brasileiros noções sobre previdência e sistema financeiro. 

O Conef, criado para gerir e coordenar programas da estratégia, propôs que a educação financeira fosse disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família.

O Conef é formado pelo Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Superintendência de Seguros Privados (Susep), ministérios da Fazenda, Educação, Previdência Social e Justiça, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). 

Assessoria de Comunicação Social

Acesse a webconferência sobre educação financeira realizada pela SEB em 18 de março 

Acesse o material didático distribuído no projeto piloto de educação financeira

Confira a programação da semana 
Palavras-chave: educação básica, ensino médio, educação financeira
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20400

Estudo mapeia uso de objetos virtuais por docentes

crédito TVVE / Reprodução
Como os professores estão usando os recursos tecnológicos em sala de aula? Dentre as abordagens pedagógicas que fazem uso da internet, quais são as mais inspiradoras? E como está sendo o aproveitamento dos alunos? São estas questões que o levantamento realizado pelo QMágico Glossário compartilhado de termos de inovação em educação, chamado Tendências da Vida Virtual na Educação (TVVE), está se propondo a responder.
“Estamos coletando dados de adoção e uso de novas tecnologias em parceria com entidades públicas e privadas em todo país. Muitas escolas estão usando o relatório para evidenciar as práticas que funcionam melhor em suas instituições, pois oferecemos uma devolutiva para cada escola sobre sua vida virtual”, explica Thiago Feijão, criador do QMágico.
A plataforma possui uma ferramenta de diagnóstico de aprendizagem e, através dela, foi identificado que os professores possuem um repertório bastante vasto de abordagens usadas em salas de aula fazendo uso de ferramentas tecnológicas. O desafio que a equipe assumiu é reunir essas práticas e difundi-las, para que outros professores se inspirem e assim possam aplicá-las dentro e fora das escolas. “Revelar essas tendências para a sociedade favorece a construção de propostas que podem ajudar professores e alunos a usar sua vida virtual em prol dos objetivos de aprendizagem”, analisa o empresário.
Nesta primeira etapa do relatório, apenas escolas convidadas podem participar, mas o site convida instituições interessadas a preencherem uma ficha para futuros contatos. No total, 800 escolas vão participar da iniciativa – 600 públicas e 200 particulares. Cada instituição selecionada escolhe três professores que vão usar uma ferramenta de diagnóstico gratuitamente por três meses, que registrará as sequências didáticas e objetos recomendados pelo professor e o uso dos alunos destes objetos.
Depois desse período de coleta de dados, a escola vai receber um relatório privado com os indicadores propostos no estudo ­– o que os professores estão usando, como se dá o uso, resposta dos alunos por segmento, faixa etária, disciplina entre outros. Assim, poderão analisar as tendências mais presentes na instituição e relacioná-las à média das outras instituições.
Segundo Feijão, as conclusões desta primeira fase vão estar disponíveis no segundo semestre de 2014. “Esperamos com isso colaborar com a elaboração de políticas públicas e de estratégias que favoreçam a adoção de inovação pelas instituições educacionais”.
http://porvir.org/porfazer/estudo-mapeia-uso-de-objetos-virtuais-por-docentes/20140502

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...