quinta-feira, 30 de abril de 2015

Professores no Brasil estão entre mais mal pagos em ranking internacional

Tânia Rego/ Agência Brasil 

O Brasil é o lanterninha em um ranking internacional que compara a eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos.
O ranking é de setembro do ano passado, mas volta à tona no momento em que o governo paranaense aprova uma redução nos benefícios previdenciários dos professores do Estado.
A votação da lei elevou as tensões e levou a um tumulto no qual pelo menos 170 pessoas ficaram feridas após a repressão policial de um protesto de professores em Curitiba. Os professores paranaenses estão em greve desde sábado (25 de abril).
Em São Paulo, professores da rede estadual estão em greve desde 13 de março, reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil.
Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo.
O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia.
Os salários mais altos são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).
Os professores brasileiros também são responsáveis por mais estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparado com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal.
Combinando fatores como estes com o desempenho dos alunos - entre os piores entre os países pesquisados - a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista.
"Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional", diz o relatório.
Para a consultoria, a meta seria um salário quase três vezes maior que o atual.

Deficiências no gasto

Os dados mais recentes da OCDE mostram as debilidades no gasto educacional brasileiro.
Segundo a organização, o gasto do governo brasileiro com educação cresceu rapidamente desde o ano 2000, atingindo 19% do seu orçamento em 2011 - a média da OCDE foi de 13%.
O gasto público com educação chegou a 6,1% do PIB brasileiro, acima da média da OCDE de 5,6%, e à frente da proporção de outros latino-americanos como Chile (4,5%) e México (5,2%).
Porém, o gasto do Brasil com a educação pública foi o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros - US 3.066, contra uma média de US$ 9.487. O país ficou em 34º no ranking de 35 países da organização.


http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2015/04/30/professores-no-brasil-estao-entre-mais-mal-pagos-em-ranking-internacional.htm

Universidade de Salamanca promove encontro com Seduc

 
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Representantes de um dos maiores centros espanhóis para formação de estrangeiros, a Universidade de Salamanca, se reuniram, na tarde desta quarta-feira (27/05), em Cuiabá, com o secretário adjunto de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Gilberto Fraga. O objetivo foi iniciar as discussões para a institucionalização de parceria para a formação continuada e intercâmbios de professores da rede estadual de educação.
 
De acordo com Fraga, a intenção é desenvolver projetos que beneficiem os docentes da língua espanhola. "Queremos proporcionar a eles a cultura e o embasamento suficientes para que contribuam na formação da população escolar, tornando a escola um espaço público de ensino da língua estrangeira com qualidade", avaliou, ressaltando que os alunos mato-grossenses (quase 500 mil), precisam ter a convicção de que saber falar outro idioma é uma necessidade vital nos dias de hoje.
 
O secretário lembrou ainda que pelo contato com tecnologia e aplicativos que têm como base outras línguas que não o português, os alunos até têm essa compreensão, mas muitas escolas e professores não possuem. "Estou convicto que, tendo ainda a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) como terceiro elo, vamos conseguir, com visão estratégica, o firmamento da parceria, principalmente para o intercâmbio para pós-graduação, tendo em vista a expertise da Salamanca neste campo".
 
 
 
A vice-reitora de Relações Internacionais da Universidade de Salamanca, Maria Angelles Serrano, disse que a instituição possui foco na aprendizagem e na cultura desde a sua criação em 1218, e recebe anualmente milhares de estudantes de diversos países. "O governo brasileiro e instituições universitárias brasileiras também são antigos parceiros em programas de intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores", afirmou, destacando que Cuiabá conta com uma Escuela de Lengua Española de la Universidad de Salamanca, um polo da instituição em território brasileiro, que será uma aliada para o desenvolvimento de projetos em conjunto com a Seduc.
 
Para Angelles, Cuiabá, por sua localização estratégica, perto das fronteiras do Paraguai e da Bolívia, é um centro de interesse para o ensino do espanhol, devido à forte demanda para aprender a língua de Cervantes.
 
Participaram do encontro o diretor do polo em Cuiabá, Jorge Cabalero Fiel, a assessora Uyara Melo, o Conselheiro Delegado de Cursos Internacionais da Universidade de Salamanca, José Miguel Llorente, a professora doutora da UFMT, Vera Lúcia Magalhães, a assessora técnica e Conselheira de Educação da Embaixada Espanhola, Pilar Luengo Mesonero e o superintendente de Formação Profissional da Seduc, Otair Rodrigues Filho.
 
 





Viviane Saggin
Assessoria Seduc


http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Universidade-de-Salamanca-promove-encontro-com-Seduc.aspx

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