sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pelo menos 16 mil alunos retomam atividades do Programa Mais Educação

O Programa Mais Educação, ofertado em pelo menos 80 escolas da rede municipal de Cuiabá, iniciou esta semana com as atividades do ano letivo de 2014.
O programa, que beneficia mais de 16 mil alunos do ensino fundamental, oferece acompanhamento pedagógico, aulas de educação ambiental, arte, esporte, lazer entre outras atividades, que são realizadas no contraturno escolar.
A Escola Municipal de Educação Básica Doutor Fábio Firmino Leite, uma das unidades com o maior número de inscritos no programa, preparou uma acolhida especial para os alunos. Nesta escola oito monitores vão dividir as atividades ofertadas a pelo menos 320 alunos inscritos nas aulas do Mais Educação.
Ariane Arinos de Paula, 8 anos, é aluna do 3° ano e diz que aguardava ansiosa o retorno do programa. “Eu gosto muito de fazer as aulas e quando fico de férias é chato, porque não tenho nada pra fazer em casa, aqui pelo menos eu aprendo e me divirto”, disse a aluna que participa do programa desde o ano passado.
O aluno Gabriel Dias, 7 anos, está entrando este ano para o programa, mas também estava ansioso para começar. A ideia de colocá-lo para praticar alguma atividade extraescolar partiu da mãe, que encontrou no programa uma boa solução para tirá-lo dos jogos eletrônicos, como computador e videogame. “Eu ainda não sei qual atividade vou escolher, mas quero que seja algum esporte, pode ser caratê e futebol”, disse Gabriel.
Conforme explica o articulador do programa do Doutor Fábio, professor Edilson Marques de Moraes, a escola preparou algumas novidades para trabalhar com as crianças este ano. Além do acompanhamento pedagógico, que é uma atividade obrigatória do programa, a escola pretende dar um enfoque maior na atividade “economia sustentável”, destacando a jardinagem e a horta sustentável.
“Vamos dar uma cara nova para nossa escola, fazendo uma horta e um belo jardim, com direito a um cantinho das flores e do chá, onde terá até ervas medicinais e um pomar”.
A intenção, segundo o professor, é mostrar para os alunos quais as vantagens de produzir um espaço como esse. “Pretendemos utilizar os alimentos na merenda escolar, além disso, vamos aliar a teoria à prática”.
O tema educação e tecnologia, com ênfase na informática, também será trabalhado. “Vamos mostrar como essa ferramenta pode auxiliar os alunos de forma positiva nas tarefas e trabalhos escolares, principalmente com jogos educativos e pedagógicos”.
A coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria Municipal de Educação, Lucilene Lescano, destaca que o Programa Mais Educação vem para dar suporte aos professores, contribuindo para a melhoria do processo ensino-aprendizado do aluno.
O programa é mantido nas escolas com recursos do Ministério da Educação e prioriza atendimento aos alunos beneficiários do programa Bolsa Família.
É ofertado em sete Macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Comunicação uso de mídias, Cultura Digital e Tecnológica; Cultura, Arte e Educação Patrimonial;  Educação Ambiental e Sociedade Sustentável; Esporte e Lazer; Educação em Direitos Humanos; e Promoção da Saúde.
Os alunos participantes do Programa Mais Educação têm a possibilidade de participar de todas as atividades cadastradas pela escola.

Fonte:  Rosane Brandão

http://www.cuiaba.mt.gov.br/noticias?id=8239

Cuiabá: Mães relatam caos e reclamam de desrespeito em escolas municipais





Mães de alunos que estudam em escolas municipais de Cuiabá estão na bronca com a falta
de estrutura e condições básicas oferecidos pela Educação, no município. Na escola
Aristotelino Alves Praeiro, por exemplo, segundo reclamações de uma mãe – que preferiu não se
identificar – desde o ano passado nada funciona. Ela conta que ao pedir informações na
secretaria, a pessoa responsável trata os pais sem nenhum respeito.
“Ela trata a gente igual cachorro, é uma grossa essa secretária. Não sei se tem formação uma
pessoa dessa. Essa escola está uma anarquia. Mudaram o horário das aulas e não
consultaram a gente”, disse revoltada.
A mãe ainda ressaltou que a escola não
tem banheiro adequado para atender
as crianças, que chegam sujas em
casa. “É direito nosso ter educação
com qualidade para nossos filhos.
Na TV mostra uma coisa, mas a
realidade é outra. Estamos revoltosos com
o modo que nos tratam, porque não
explicam nada”. Também com
problemas parecidos, a escola
municipal Quintino Pereira de Freitas, no bairro Terra Nova na Capital, estava sem
energia desde a semana passada, além de não contar com infraestrutura apropriada às crianças.
Conforme a servidora pública, Lilian Paiter, mãe de um menino de 5 anos e que estuda
na escola, o local não possui parquinho adequado e muitas vezes falta água. Ela explica
que a direção da escola foi acionada, no entanto, alegaram que não tinham dinheiro
para resolver os problemas. “Precisamos que estes serviços sejam restabelecidos o
quanto antes. As crianças vão estudar de manhã, mas no período da tarde têm que voltar
pra casa porque não tem energia para ligar os ventiladores. Assim não tem condição”, reclama.
Por meio da assessoria de imprensa, a secretaria municipal de Educação, informou que nesta
escola o problema de fiação já foi resolvido e as aulas retornaram ao normal. Quanto à situação
da infraestrutura, alegou que será feita uma reforma nas duas escolas, uma vez que a secretaria
já cadastrou os projetos no Plano de Ações Articuladas (PAR) e aguarda análise do FNDE.
Segundo a SME, assim que os recursos forem liberados, as escolas serão reformadas.
Ainda reforçou que não são apenas estas unidades que têm problemas. Existe uma lista
onde outras escolas solicitam readequações, no entanto, dependem de recursos do governo
Federal. 
 Na Aristotelino, a secretaria comunicou que uma equipe foi até a escola para averiguar a
informação. Disse que sobre os maus tratos com os pais, a direção foi orientada a ter “fino trato”
com os mesmos e com a comunidade, de forma que seja proporcionado atendimento
com educação para todos.

MAIS CULTURA: Lista de escolas que receberão recursos pode ser consultada

Os ministérios da Educação e da Cultura divulgaram nesta quinta-feira, 13, a segunda relação de escolas públicas do ensino fundamental e do ensino médio inovador selecionadas para receber recursos do Programa Mais Cultura nas Escolas. A lista traz 447 unidades. Em janeiro, a Comissão Interministerial de Avaliação do programa havia divulgado uma relação de 1001 escolas. A proposta do Mais Cultura é investir R$ 100 milhões e atender projetos de cinco mil escolas neste ano. A próxima lista será divulgada em março.
Ação conjunta do MEC e do MinC, o programa Mais Cultura nas Escolas seleciona projetos criados dentro de nove eixos temáticos. O objetivo é incentivar o diálogo entre as linguagens artísticas e a diversidade cultural do país. Nesta primeira edição do programa, as escolas concorrem ao repasse de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que varia de R$ 20 mil a R$ 22 mil. O valor por escola é definido de acordo com o número de estudantes matriculados.
A repartição dos recursos do PDDE, que serão liberados pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), será feita de acordo com o número de matrículas registradas no último censo escolar, conforme tabela.
Estudantes
R$ para custeio
R$ para capital
R$ por escola
Até 500
18.000,00
2.000,00
20.000,00
De 5001 a 1.000
18.500,00
2.500,00
21.000,00
Acima de 1.000
19.000,00
3.000,00
22.000,00
Eixos – No conjunto dos nove eixos, a comissão de avaliação constatou que o eixo criação, circulação e difusão da produção artística foi o mais trabalhado pelas escolas, com 10.070 projetos inscritos; o segundo, cultura afro-brasileira, teve 3.937 projetos; o terceiro, promoção cultural e pedagógica em espaços culturais, com 2.890 inscrições. Os demais eixos são educação patrimonial, tradição oral, cultura digital e comunicação, educação museal, culturas indígenas, residências artísticas para pesquisa e experimentação nas escolas.
O programa tem entre suas finalidades promover a circulação de cultura nas escolas, contribuir para a formação de público no campo das artes, desenvolver uma agenda de formação integral de crianças e jovens. As atividades poderão ser desenvolvidas dentro ou fora das escolas, durante o ano letivo, por um período mínimo de seis meses.
Ionice Lorenzoni
Confira a relação das 1.448 escolas selecionadas, sendo 1.001 em janeiro e 447 em fevereiro.
EMEBs de Cuiabá selecionadas:

EMEB MAL CANDIDO MARIANO DA SILVA RONDON
EMREB NOSSA SENHORA DA PENHA DE FRANCA
EMEB MADRE MARTA CERUTTI
EMEB PROFº LENINE DE CAMPOS POVOAS
EMEB 8 DE ABRIL
EMREB DR ESTEVAO ALVES CORREA
EMREB PROFº UDENEY GONCALVES DE AMORIM
EMEB PROFª GRACILDES MELO DANTAS

EMEB JOSE LUIS BORGES GARCIA

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20235

Alongar, correr e educar

Professora de educação física recebe prêmio por projeto que usa ginásticas de lazer e competição para trabalhar a convivência entre alunos

Pricilla Honorato

“Gordinho”, “baixinho” e ”magrelo” estão entre os apelidos ouvidos em qualquer turma de escola por aí. É comum ver e ouvir colegas apelidando uns aos outros ressaltando as características que estariam fora do padrão. Essa relação com o corpo, muitas vezes pautadas pelo preconceito, foi o tema central de um projeto desenvolvido pela professora de educação física Jacqueline Cristina Jesus Martins, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Tenente Alípio Andrada Serpa, na zona oeste de São Paulo (SP).
Mais do que movimentos automáticos sem significado, no projeto Ginástica: Saúde e lazer X competição, realizado no primeiro semestre de 2012, a educadora trabalhou a cultura corporal por meio da ginástica. E valeu-se da realização, naquele ano, dos Jogos Olímpicos de Londres, para ampliar a reflexão sobre a convivência escolar.
Além da satisfação de perceber que os alunos do 4º ano aprenderam os conteúdos propostos, Jacqueline também foi contemplada, em 2013, com o Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 (saiba mais do prêmio aqui). “O prêmio é legal por vários motivos. Valorizou meu trabalho, fez bem a minha autoestima e o dinheiro ajuda também”, comemora a professora.
O exercício da descoberta
Com o caderno de notas em mãos, Jacqueline guio os primeiros passos do projeto pelo diagnóstico da turma e pelas dúvidas dos alunos sobre o tema da ginástica. O objetivo era apresentar diversas atividades físicas para que a turma pudesse compreender quem as praticava, por que e com que elementos. As atividades forma organizadas em dois momentos: saúde-lazer e competição.
Entre polichinelos, flexões de braço e estrelas, professora e alunos pensaram quais modalidades poderiam ser realizadas no espaço escolar e definiram uma lista: alongamento, corrida, caminhada, ioga, academia (musculação e aeróbica), massagem e ginástica artística.
Imagens de modalidades da ginástica, vídeos, reflexões e atividades sobre o corpo humano, experimentos sobre mudanças corporais pós-atividade física e exercícios práticos também formaram o mosaico de tarefas que ajudou as crianças a pensar sobre mitos do corpo humano, mudanças corporais, padrões estéticos e saúde.
“Na atividade de corrida e caminhada, por exemplo, discutimos as dificuldades dos alunos e eles entenderam que sair correndo muito rápido atrapalhava completar o tempo de 15 minutos proposto para a atividade”, conta.
Já na aula de musculação, a professora aproveitou para mostrar imagens de fisiculturismo para proporcionar algumas discussões. “Com base nas fotos, promovemos um debate a respeito dos padrões de beleza impostos pela sociedade. Questionei se eles achavam aqueles corpos bonitos. Estava tentando contribuir com as questões de convivência, desconstruindo dos preconceitos sobre o corpo”, lembra.
Leia Mais:
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/29452/alongar-correr-e-educar/

Promotora cobra reforma de escolas



O Ministério Público, por meio da Promotoria de 
Poconé, ingressou com uma Ação Civil Pública, 
com pedido de tutela antecipada, contra o município 
devido à condições insalubres e inadequadas de 
43 escolas. O MP quer que as unidades sejam 
reformadas. Alunos e professores enfrentam 
espaços físicos sem as mínimas condições 
estruturais de uso, em muitos casos com risco por 
exposição à fiação elétrica. Muitos problemas foram
 identificados, como não ter ventiladores, apresentar 
vidros, portas, janelas, mesas e cadeiras quebradas, banheiros em péssimo estado e paredes rachadas. 
Nas unidades da zona rural, há escolas com área externa cercada de mato e entulho, telhados caindo e 
salas de aula sem pintura.
As investigações foram iniciadas após denúncia encaminhada pelo Sindicado dos Servidores 
Públicos Municipais de Poconé. Antes disso, os professores já haviam solicitado à gestão a reforma 
das escolas, mas o pedido não foi acatado. Queriam resolver a situação extrajudicialmente antes 
de as aulas retornarem no próximo mês, mas isso não aconteceu.
A promotora Daniele Crema da Rocha realizou reuniões com os gestores. Na primeira delas, a 
prefeita juntamente com os secretários de Educação e Administração, assumiu o compromisso de 
vistoriar todas as escolas com a presença de um engenheiro e apurar todas as necessidades. 
O segundo seria para a gestora informar quais providências seriam tomadas, mas compareceu 
apenas uma diretora da secretaria Educação, que não soube informar dados concretos.

O MP caracterizou a falta de trato com as unidades de ensino como irresponsável. “Ao invés de 
valer-se do período de recesso das aulas para realização das reformas necessárias, a 
administração pública nada fez, permitindo que as aulas de 2014 tenham seu início nas mesmas 
condições precárias já vivenciadas por alunos e professores no ano que se findou”, traz trecho da ação. 

(Com assessoria)

MEC anuncia Programa de Formação de Gestores da Educação do Programa Bolsa Família

O Ministério da Educação (MEC), em parceria com Instituições de Ensino Superior (IES), lançará ainda neste semestre o Programa Nacional de Formação de Gestores da Educação do Programa Bolsa Família. A ideia é melhorar a qualidade das atividades desenvolvidas pelos coordenadores municipais do Bolsa Família. O programa de formação vai oferecer cursos de especialização e extensão universitária em gestão da educação. Poderão participar coordenadores municipais do Bolsa Família e Dirigentes Municipais de Educação. A vagas serão disponibilizadas por município, conforme demanda das coordenações estaduais do Bolsa Família. Os interessados deverão entrar em contatos com essas coordenações para mais informações.
Clique aqui para saber o contato do Coordenador Estadual do Bolsa Família no seu estado.
Outra novidade é a de que a partir deste ano, os Operadores Municipais Máster (OMM) do Programa Bolsa Família na área de Educação passarão a ter outra nomenclatura, a de Coordenador Municipal do Programa Bolsa Família na Educação. A decisão é do MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). A informação foi divulgada por meio de um ofício.
A mudança implica em orientações mais amplas que estão diretamente vinculadas com as políticas de fortalecimento da educação no âmbito do Bolsa Família. A recomendação do MEC, é que cada Secretaria Municipal de Educação defina quem será o Coordenador Municipal do Programa. A sugestão é de que o atual Operador Municipal Máster ocupe essa posição, isto é, continue exercendo as atividades.
Além da coleta e do registro da frequência escolar do Programa Bolsa Família, cabe ao coordenador sensibilizar e mobilizar a comunidade escolar, as famílias participantes e as áreas da saúde e da assistência social em busca de ações intersetorializadas a fim de atender às demandas.
Outras informações: (61) 2022-9171
Autor: Undime
http://undime.org.br/mec-anuncia-mudancas-no-programa-bolsa-familia/

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...