sexta-feira, 11 de abril de 2014

Alunos da EMEB Gláucia Maria Borges Garcia visitam Arena Pantanal


Secom Cuiabá
Pelo menos 30 alunos da escola de educação básica Gláucia Maria Borges Garcia, do bairro Despraiado, visitaram nesta quinta-feira (10) as dependências da Arena Pantanal, palco de jogos da Copa do Mundo de 2014.
A visita é parte das atividades que integram o projeto da escola “Copa 2014”, que é trabalhado com os alunos interdisciplinarmente. Os alunos, com idade entre 9 e 10 anos, foram privilegiados, pois a escola foi a primeira a ser beneficiada pela Secopa para uma visita dentro da Arena após a reforma.
A idealizadora do projeto, professora Sebastiana Guimarães da Silva, explica que o tema copa do mundo é trabalhado com os alunos com diversas atividades pedagógicas, envolvendo todas as disciplinas. A geografia, por exemplo, trabalha a localização dos países e a transformação da cidade. O histórico da copa do mundo e de seus jogadores entra na disciplina de História. Já na matemática é destacado o comércio desses países.
Segundo a professora, a discriminação racial e o respeito à diversidade também são temas bastante discutidos durante as atividades em sala de aula. “Cuiabá vai receber pessoas de outros países, de culturas e tradições diferentes e é importante nossos alunos conhecerem isso”.
Durante a visita, era visível no rostinho de cada criança o encantamento por estar dentro da Arena Pantanal, lugar onde a maioria talvez não tenha a oportunidade de voltar. O aluno Afonso Ferreira, 9 anos, era só alegria. Fã do jogador Neymar, ele disse que espera poder voltar um dia ao estádio para ver seu ídolo, que defende o time do Barcelona, jogar. 
Mesmo com a perna engessada, por causa de um acidente de trânsito, a aluna Adriele Alves, 9 anos, não quis perder a oportunidade de visitar o estádio que será sede da copa do mundo. A garota contou com o apoio de seu pai, o fiscal da Secretaria de meio Ambiente, Neudes Alves, para percorrer o local.
“Esse passeio era muito importante para minha filha e como ela não tinha condições de vir sozinha eu me ofereci para trazê-la”, disse Neudes Alves, torcedor do time do Vasco, que joga com o Luverdense no próximo dia 26 na Arena Pantanal. “Com certeza vou estar aqui para assistir o jogo”.
Mas, não foram somente os alunos que ficaram encantados em conhecer cada cantinho da Arena, os professores também aproveitaram a oportunidade para registrar o momento histórico. “É uma oportunidade única. Tenho certeza que todos aqui vão se lembrar por muito tempo desse momento”, disse a professora Silvia Souza.
Conforme destacou Silvia, antes da visita os alunos assistiram a um vídeo, mostrando como era o local antes da construção da Arena Pantanal até chegar ao processo de modernização. “Eles conheceram como era o ambiente natural e agora, depois de modificado”.
Além das duas professoras, os alunos foram acompanhados do professor de Artes, José Antônio, da professora de educação física e da diretora da escola, Jesuína Rodrigues.
A ida dos alunos à Arena Pantanal foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, Cidadania e Juventude, com a Secopa e a Polícia Militar, que disponibilizou o ônibus para levar os alunos, inclusive um motorista militar.

http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/alunos-de-escola-municipal-visitam-arena-pantanal/8679

MP vai monitorar educação básica de 43 municípios brasileiros

O Ministério Público (MP) vai acompanhar de perto a situação do ensino público de 43 municípios brasileiros. O objetivo é fazer um diagnóstico da educação básica nessas cidades. A partir dos problemas identificados, integrantes do MP poderão recomendar soluções às autoridades municipais e estaduais na área da educação. A medida faz parte do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc), lançado nesta terça-feira em Brasília. Entre as cidades monitoradas está o Rio de Janeiro.
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o projeto permitirá atuar de forma preventiva, identificando os problemas e encaminhando uma solução, sem a necessidade de recorrer á Justiça. Participam do projeto tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto o Ministério Público dos estados.
- O Ministério Pública mostra que pode atuar não só de forma repressiva, mas de forma a prevenir e a orientar o gestor público à boa e profissional utilização dos recursos públicos – diz Janot.
- Quando o gestor é orientado devidamente, quando lhe é dado um diagnóstico do que realmente está acertando, ou do que poderia fazer melhor, esse tipo de leitura só favorece, faz com os resultados sejam mais visíveis no curto prazo – concorda o vice-presidente nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), e secretário de educação de Tabuleiro do Norte (CE), Alessio Costa Lima.
O MPEduc já começou a funcionar, como projeto piloto, em oito municípios. Entre eles Belford Roxo e Seropédica, na região metropolitana do Rio, e Vassouras, no Sul Fluminense. A lista ainda inclui Cocalzinho (GO), Santana do Mundaú (AL), Guaíra (PR), Oiapoque (AP) e Alto Alegre (RR).
Segundo a procuradora da República no Rio de Janeiro e gerente do MPEduc, Maria Cristina Cordeiro, a adesão ao programa se dá por iniciativa do promotor que atua naquele município. São analisados vários aspectos da educação básica da cidade, como estrutura física, aspectos pedagógicos, alimentação escolar e transporte escolar.
- Em Seropédica, após ter feito todo esse diagnóstico, nós expedimos 19 recomendações. E tivemos a felicidade de saber que quase todas elas foram atendidas. E as que não foram estão a caminho de ser. Já tivemos escolas reformadas. Já tivemos um comitê formado pela secretaria onde eles estão redigindo os regimentos internos de cada escola, com as infrações disciplinares dos alunos. Inscreveram todos os professores em programas de capacitação que o FNDE oferece. Implantação de bibliotecas escolares. Enfim, vários aspectos que foram melhorados e ainda vão ser melhorados – afirma Maria Cristina.
Especialistas na área de educação destacam que é preciso melhorar a gestão da educação no Brasil. Assim, mesmo que a iniciativa do Ministério Público gere soluções para os problemas, ainda é preciso levar em conta a efetivação dessas medidas pelos gestores da educação. Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, um movimento da sociedade civil que tem por objetivo assegurar o direito à educação, lembra que não basta ter recursos: é preciso também uma gestão de qualidade.
- Quando a gente olha os países que participam do Pisa, o Brasil é que o investe menos por aluno. Mas nem sempre a solução está em mais recursos. O exemplo do Ensino Médio em matemática: o investimento per capita no Ensino Médio dobrou nos últimos dez anos, e o resultado em matemática ficou estagnado no mesmo período – avalia Priscila Cruz.
- Os maiores problemas são, infelizmente, da corrupção, má gestão e descontinuidade administrativa – corrobora a procuradora Maria Cristina Cordeiro.
O juiz auxiliar do Supremo Tribunal Federal (STF), juiz licenciado da Vara da Infância e da Juventude de Campinas, e integrante do movimento Compromisso Campinas pela Educação, Richard Pae Kim, tem opinião semelhante.
- Nós sabemos que há localidades que têm tantas dificuldades financeiras como outras. Temos pequenos municípios que conseguem fazer gestão adequada, que têm um diálogo bom com o conselho municipal da educação, que conseguem fazer um adequado controle das receitas públicas, que não recebem apenas as subvenções estaduais e federais, mas que sabem elaborar projetos, que levam esses projetos às instâncias federais, que conseguem trazer dinheiro do Ministério da Educação, que conseguem trazer programas, dinheiro de programas federais. Tudo depende efetivamente dos gestores. Temos observado que o grande problema do país é a gestão – diz Richard Pae Kim.
Assim como Janot, Priscila Cruz destaca que o MP deve agir preventivamente, e não apenas repressivamente, para garantir o acesso à educação. Ela comparou o caso à questão ambiental: é melhor evitar que a floresta seja devastada, do que, uma vez destruída a mata, o MP acionar judicialmente o responsável pelo desmatamento. Segundo Priscila, o MPEduc pode ser especialmente útil nos municípios em que houve queda na nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
- Em 18% dos municípios houve queda do Ideb do Fundamental 2 (6º ao 9º ano). Então, você vê que, mesmo avançando de um modo geral no Brasil, ainda que lentamente, tem municípios andando para trás. Então eu acho que o Ministério Público tem que olhar esses municípios que estão com dificuldade para avançar, e alguns deles retrocedendo – opina Priscila.
Alessio Costa Lima, da Undime, diz que é preciso avançar tanto no volume de recursos destinados à educação quanto na capacitação dos profissionais da área.
- Temos que investir nas duas frentes: de um lado cuidar para que os gestores estejam mais capacitados e aplicar melhor os recursos. Pelo outro lado, é preciso que se façam os investimentos mínimos necessários.
Autor: O Globo
http://undime.org.br/mp-vai-monitorar-educacao-basica-de-43-municipios-brasileiros/

Brasil precisa de marco legal para bibliotecas, dizem debatedores em Comissão do Senado

O Brasil precisa de um marco legal para fortalecer as bibliotecas, que imponha padrões de estruturação, esclareça as diferenças entre as tipologias e missões existentes e estabeleça recursos orçamentários permanentes para investimento. Desta forma, elas não ficarão à mercê do empenho de gestores engajados ou não e poderão ser instrumento de mudanças na sociedade.
Esta foi a tônica do debate realizado nesta quinta-feira (10) pela Comissão de Educação, a pedido do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), para coletar sugestões que embasarão uma lei para fortalecer essas instituições. Isso permitirá, segundo os debatedores, que elas se tornem verdadeiros centros de estímulo à leitura e ao conhecimento e braços para o desenvolvimento social, e não apenas depósitos de livros.
- Como vamos ter cidadãos críticos, que façam uma reflexão sobre sua própria realidade, se ele não tem competências para usar a informação e reconhecer, saber o que de fato vale, qual a fidedignidade, avaliar se é plantada com outros objetivos, seja ideológico, político ou econômico, e saber fazer um discernimento claro sobre aquilo? Não vamos conseguir se não houver uma ação de escola, professores e bibliotecas nesse sentido – afirmou Marta Ligia Valentim, professora do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Os participantes da audiência apoiaram o projeto do senador Cristovam de federalizar a educação de base. Segundo eles, pelas diferenças regionais e de desenvolvimento existentes no Brasil, somente com atenção federal a educação, e por consequência as bibliotecas, poderão ganhar um salto de qualidade.
- Essa revolução educacional não virá se nós não fizermos a federalização da educação de base. Enquanto a educação estiver nas mãos dos pobres prefeitos, pobres e desiguais, a gente não vai ter a escola que deve. A União tem que assumir isso. E assumir as bibliotecas das escolas como uma questão nacional, e não como uma questão estadual e municipal – disse o senador.
Biblioteconomistas
Os debatedores também ressaltaram a importância do papel do biblioteconomista como mediador e sistematizador do conhecimento que as bibliotecas podem oferecer. Para Angélica Miranda, pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), a biblioteca tem papel fundamental para a diminuição do analfabetismo digital. Ela ressaltou a participação e o auxílio do bibliotecário nessa mudança.
A professora também citou como exemplo do poder de mudança social da biblioteca o morador de rua de Pernambuco que, ao utilizar uma instituição pública para estudar, conseguiu concluir o ensino regular e ainda passar em um concurso público.
A presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Regina Céli de Sousa, afirmou que uma das principais ideias a ser desmistificadas é a de que a biblioteca é só um armazém de livros ou depositório de acervo bibliográfico. Segundo disse, sem pessoal qualificado para transformar conteúdos em bens culturais a ser ofertados continua e sistematicamente a seus usuários, por meio de serviços de consulta e empréstimo, as bibliotecas não contribuirão para a democratização da cultura e do conhecimento e a formação dos cidadãos.
Um importante passo para garantir o acesso à leitura e à cultura pode ser dado com a discussão do Plano Nacional de Livro e Leitura, projeto retomado pelo governo federal que pretende democratizar o acesso aos livros, defendeu José Castilho Marques Neto, secretário executivo do Programa Nacional do Livro e da Leitura do Ministério da Cultura.  Para isso, além de bibliotecas públicas estruturadas, com acervo e instalações adequadas, são necessários profissionais que farão a mediação, apresentando o conhecimento ali guardado aos usuários, dando à biblioteca seu sentido pleno.
- O bibliotecário necessita ser mediador da leitura – defendeu.
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/04/10/participantes-de-debate-dizem-que-brasil-precisa-de-marco-legal-para-bibliotecas

CMEI Coronel José Meirelles será inaugurado no bairro Areão


Coronel José Meirelles

Secom Cuiabá
A comunidade do bairro Areão recebe nesta sexta-feira (11) um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), que vai atender 240 crianças com idade de 0 a 5 anos. O nome do CMEI será uma homenagem ao ex-prefeito de Cuiabá, Coronel José Meirelles.
A cerimônia de inauguração será realizada às 19h e contará com a presença do prefeito Mauro Mendes, do secretário municipal de Educação, Gilberto Figueiredo, e demais secretários, de familiares do Coronel José Meirelles e autoridades políticas.
Conforme explica o secretário Gilberto Figueiredo, o CMEI do bairro Areão integra o pacote de 30 unidades que serão inauguradas em Cuiabá até 2016. “Estamos ampliando a oferta de vagas para crianças de 0 a 5 anos. A nossa meta é abrir mais de sete mil vagas para alunos dessa idade até 2016”.
Jorge Pinho (SME)
Os recursos para a construção das unidades, segundo o secretário, são oriundos do Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), com contrapartida da Prefeitura de Cuiabá.
A unidade do bairro Areão recebeu investimento no valor R$ 1,7 milhões para construção da obra, além dos recursos destinados para a aquisição de mobiliários e equipamentos.
O CMEI possui seis salas pedagógicas e dois berçários, cozinha, lactário, sala de leitura e informática, refeitório, playground, além da área administrativa, totalizando 1,2 mil metros quadrados de área construída.
O CMEI Coronel Meirelles está localizado na Rua Maracanã, bairro Areão.
Homenagem – O coronel José Meirelles esteve à frente da Prefeitura de Cuiabá entre os anos de 1994 a 1996. Vice do então prefeito Dante de Oliveira, o Coronel Meirelles assumiu a prefeitura de Cuiabá quando Dante deixou o cargo para concorrer à eleição ao governo de Mato Grosso.
Antes disso (de 1971 a 1973), ele comandou o 9º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) do Exército Brasileiro, oportunidade em que conduziu a construção da BR-163 Cuiabá/Santarém, um trecho de 1,1 mil quilômetros, que vai do Posto do Gil até a serra do Cachimbo (PA). Coronel Meirelles foi ainda presidente da Companhia de Centrais Elétricas de Mato Grosso (Cemat).
O coronel morreu em agosto de 2012, aos 89 anos de idade. Deixou a mulher, dona Zulmira Gonçalves Meirelles, oito filhos, entre eles a atriz Totia Meirelles, além de netos e bisnetos.


http://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/centro-municipal-de-educacao-infantil-sera-inaugurado-no-bairro-areao/8676

Nomeados os membros do Conselho Municipal do FUNDEB



Nomeados os membros 

CONSELHO MUNICIPAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDEB,  

conforme Decreto n° 5493 de 04 de abril de 2014.



Saiba Mais:
O Conselho do FUNDEB é um órgão de acompanhamento e controle social. Suas atribuições estão definidas pela Lei 11494/2007, no âmbito federal, e pela Lei 5288/2009, no âmbito municipal.

Veja as COMPETÊNCIAS DO CONSELHO MUNICIPAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDEB de Cuiabá
Art. 2º Compete ao Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB:
  1. acompanhar e controlar a distribuição, transferência e aplicação dos recursos do Fundo;
  1. supervisionar a realização do Censo Escolar e a elaboração da proposta orçamentária anual do Poder Executivo Municipal, com o objetivo de concorrer para o regular e tempestivo tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e financeiros que alicerçam a operacionalização do FUNDEB;
  1. examinar os registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais e atualizados relativos aos recursos repassados ou retidos à conta do Fundo;
  1. emitir parecer sobre as prestações de contas dos recursos do Fundo;
  1. acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE e do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos e, ainda, receber e analisar as prestações de contas referentes a esses Programas, formulando pareceres conclusivos acerca da aplicação desses recursos e encaminhando-os ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE;
  1. outras atribuições previstas na Lei Federal nº. 11.494/07;
Parágrafo único. O parecer de que trata o inciso IV deste artigo deverá ser apresentado ao Poder Executivo Municipal em até 30 (trinta) dias antes do vencimento do prazo para a apresentação da prestação de contas junto ao Tribunal de Contas.




Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...