segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Escolas comemoram o Dia D debatendo o PPP

ALINE MARQUES
Assessoria/Seduc-MT
Hoje (11.08), Dia do Estudante, todas as 744 escolas da rede estadual de ensino de Mato Grosso estão mobilizadas para discutir junto com a comunidade escolar o Projeto Político Pedagógico. O PPP é o plano de ação da escola, onde estão reunidos os projetos da unidade e suas pretensões. Por isso, este é um dia muito importante, onde a escola faz uma reflexão do próprio desempenho, entre eles,  evasão escolar, Ideb, entre outros indicadores são trabalhados com os alunos, pais, coordenadores e outros, numa tentativa de buscar melhorias.
Desenvolvido desde 2007 pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o Dia D é um marco no calendário escolar. Uma data para reflexão, apresentação de trabalhos e projetos e projeção dos próximos passos para o ano. Este ano, com tema “Dia D com foco no PPP”, pretende radiografar a situação da escola avaliando indicadores de promoção (aprovação), reprovação (retenção), abandono (do Ensino Fundamental e Médio), IDEB (proficiência e fluxo) e do Enem, aquelas que atuam com Ensino Médio, serão discutidos com a comunidade escolar. “Através do diagnóstico, a escola deve buscar alternativas para subsidiar a revisão e reorganização do seu PPP”, informa a Coordenadora do Ensino Médio, da Seduc, Dariluce Gomes da Silva,.
Coordenadora da Escola Estadual Maria Hermínia Alves, no CPA 4, Ziulene Francisca Batista acredita que a partir da análise da educação feita neste dia D muita coisa pode ser mudada. Para a coordenadora, o que faz a diferença é a integração entre a comunidade e a escola. Na Maria Hermínia, por exemplo, o data aborda em sala de aula os temas como evasão, PPP estão sendo trabalhados com alunos e os pais estão convidados a participar.
“É um dia que fala o que a escola está planejando, não só para este ano. Hoje aprendemos muita coisa como, por exemplo, para o que serve o PPP, os nossos índices e o que podemos melhorar. Percebi que podemos contribuir para ajudar na melhoria da escola e é muito importante a nossa participação”, diz o aluno Lucas Dantas da Silva, do 7° ano da escola Maria Hermínia.
”O resultado de todo este dia é a motivação e o compromisso de que a escola, pais, alunos, se dediquem mais para alcançarmos cada vez mais uma qualidade melhor na educação”, diz a coordenadora Ziulene Francisca.
http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=14517&parent=20

Filme aborda o brincar como forma de expressão

Documentário Tarja Branca instiga espectadores a refletirem sobre a importância do espírito lúdico em todas as fases da vida
O filme Tarja Branca – A Revolução que Faltava é um convite à reflexão sobre a infância, o brincar e o espaço que a brincadeira ocupa (ou não) na vida das pessoas enquanto adultos. Cacau Rhoden, diretor do documentário produzido pela Maria Farinha Filmes, diz que o objetivo não era propor um resgate à infância, que isso seria infantilizar o adulto e a importância de cada uma das fases da vida. “A ideia era lembrar o espírito lúdico, livre e pleno que existia com mais potência em nós quando crianças e abrir espaço para que ele esteja mais presente no nosso cotidiano, nas nossas vidas e nas relações com o outro”, diz.
O filme é costurado em cima de depoimentos de pessoas das mais variadas especialidades e histórias de vida. Psicólogos, pedagogos, artistas, pesquisadores, musicistas e brincantes estão no enredo. Entre eles, alguns conhecidos como Antônio Nóbrega, José Simão, Domingos Montagner e Wandi Doratiotto.
Crédito DivulgaçãoFilme aborda o brincar como forma de expressão
Logo no começo, os entrevistados relembram suas brincadeiras preferidas na infância, como pular corda, empinar pipa e rodar piões. É o início da reflexão, da retomada dos gostos e do que nos divertia quando pequenos. “Um convite para o espectador relembrar suas brincadeiras de infância”, conta Rhoden.
O brincar é definido como a forma mais livre de expressão da criança, como a linguagem do espontâneo. “Se os meninos não brincam, eles ficam diminuídos em suas possibilidades de manifestação”, argumenta a professora de música e pesquisadora Lydia Hortélio, que possui um papel importante na construção da narrativa e faz críticas ao sistema de ensino atual: “A ciência pedagógica, cada vez mais sofisticada, veio para ensinar a gente a fazer vestibular. Ninguém nasceu para fazer vestibular, nascemos para ser gente, para nos expressarmos em plenitude e liberdade todos os talentos que cada ser humano tem”.
“É na brincadeira que a criança vai sozinha aprender a achar solução para problemas, é onde ela vai aprender a colaborar”
A pedagoga Ana Lucia Villela coloca o brincar como fundamental para a formação completa de uma pessoa. “É na brincadeira que a criança vai sozinha aprender a achar solução para problemas, é onde ela vai aprender a colaborar, a conviver com os outros e com o diferente, a pesquisar, a ver tudo que existe com olhar criativo, é onde as invenções vão surgir”.
A identidade cultural brasileira também é debatida em todas as suas expressões, os brincantes, o maracatu, o carnaval. O como a palavra folclore, por exemplo, deixou com o passar do tempo de representar a cultura nacional e passou a ter uma conotação de pitoresco.
Assim, o debate sobre a importância do lúdico em todas as fases da vida segue e os entrevistados são convidados a falar sobre uma foto de sua infância que os tenha marcado, que represente a essência de cada um enquanto criança. A ideia de Rhoden era instigar todos a olhar nos seus próprios olhos de criança para retomar a essência do brincar. “Olhar para uma foto da sua infância e responder para aquela criança o que você fez dela, onde ela está”.
E durante todos os 80 minutos do documentário o espectador continua a se sentir dentro da história, se questionando sobre o seu próprio espírito lúdico e as escolhas que lhe fizeram aflorar ou ser deixado de canto. “O filme olha no olho de cada espectador individualmente. Faz todos refletirem sobre como foi sua infância se brincou, se não brincou. É uma semente, um gatilho para uma reflexão que as pessoas não costumam fazer”, completa.
Para saber os locais de exibição do filme, confira a página do Tarja Branca no Facebook.
http://porvir.org/porpensar/filme-aborda-brincar-como-forma-de-expressao/20140805

Currículo nacional é o primeiro passo para educação avançar

Com atraso de duas décadas, MEC começa a elaborar programa que vai definir quais conteúdos devem ser ensinados nas escolas — e em que séries

Bianca Bibiano

O Brasil ainda não possui um currículo escolar unificado, que determine o que e em que momento os conteúdos devem ser ensinados a estudantes do ensino básico. Isso talvez não fosse uma questão tão sensível se esses mesmos alunos não fossem periodicamente submetidos a avaliações (elas, sim, nacionais) que cobram os conhecimentos supostamente transmitidos. É o caso da Prova Brasil, que mede o aprendizado de estudantes do ciclo fundamental e do Enem, que além de avaliar o que sabem os concluintes do nível médio serve como critério seletivo para universidades públicas e privadas, cursos técnicos e até para programas de bolsas e financiamento estudantil.
Com o atraso habitual, a elaboração de um currículo unificado, enfim, entrou na pauta. Até o fim do mês, o Ministério da Educação abre a discussão sobre a criação da chamada Base Nacional Comum, documento que vai determinar quais conteúdos das disciplinas obrigatórias — como matemática, língua portuguesa, história, geografia e ciências — devem ser apresentados aos estudantes. E em que série. O MEC tem até 2016 para finalizar e apresentar a proposta pública. "É o primeiro grande passo para garantir que o Brasil ofereça a mesma oportunidade a todos os seus estudantes", diz David Plank, professor de políticas educacionais da Universidade Stanford, que visitou o Brasil na semana passada para debater o assunto com especialistas locais.
Hoje, Estados e municípios são responsáveis pela elaboração do currículo usado nas escolas públicas. Na rede privada, cabe a cada instituição determinar as expectativas de aprendizagem dos alunos. Há, portanto, milhares de currículos espalhados pelo país. De modo geral, esses programas de estudo se apoiam em livros didáticos e material apostilado, e nada garante que uma escola de Alagoas, por exemplo, ensine equações de segundo grau na mesma série que uma unidade de São Paulo.
"Sem saber o que os alunos devem aprender, é difícil medir se o ensino está melhorando ou não", diz Plank. O contrário também é verdadeiro. Se todos souberem o que as crianças e jovens devem aprender, será mais fácil estabelecer metas, medir resultados e cobrar mudanças. O currículo poderá ser usado, por exemplo, para a elaboração de material didático e para a formação de professores. Pode ainda facilitar o acompanhamento do ensino pelos pais, que terão mais clareza sobre o que seus filhos aprendem — ou deveriam aprender. "Que pai ou mãe nunca se questionou se o filho já não deveria saber um determinado conteúdo? Sem uma resolução clara sobre o que a escola deve ensinar, não há como dar uma resposta às famílias."
O currículo já é uma ferramenta consagrada em outros países. "A base curricular existe em todas as nações que conseguiram bom resultados na educação. A legislação brasileira, contudo, ainda não detalha o que deve ser ensinado, ainda que essa seja uma cobrança dos educadores desde 1996", diz Paula Louzano, professora da Universidade de São Paulo e doutora pela Universidade Harvard. Paula analisou o currículo de países como Finlândia, Portugal, Austrália, Estados Unidos e Cuba para saber como o processo de implantação funcionou em cada um deles. "A seu modo, todas essas nações conseguiram driblar as diferenças na oferta de ensino estabelecendo padrões mínimos de qualidade que permitiram aos pais e professores conferir se os estudantes avançavam no ritmo esperado."
O atraso de quase 20 anos na definição de um currículo foi causado, na opinião de Paula, por debates ideológicos que permeiam o tema. "O governo sempre teve medo de determinar regras específicas para a educação, com o receio de soar autoritário e de comprar briga com professores", diz. A consequência disso é que os documentos existentes hoje, como os Parâmetros Curriculares Nacionais, são pouco detalhados e não servem de base para saber o que as escolas brasileiras deveriam ensinar.
Nos Estados Unidos, os padrões de aprendizagem, chamados Common Core, começaram a ser definidos na década passada. De lá para cá, 47 Estados adotaram o currículo. "Assim como deverá acontecer no Brasil, houve por lá uma grande oposição aos padrões de aprendizagem", diz Plank, que acompanhou a implementação do Common Core na Califórnia. "Muitos professores viram o currículo como uma medida impositiva do governo. Isso acontece, em geral, por desconhecimento da importância desses padrões para a melhoria da qualidade da educação", diz. No ano que vem, os padrões de aprendizagem serão adotados inclusive pelas avaliações nacionais, como o SAT e o ACT, que, assim como o Enem, selecionam estudantes para as universidades.
Para evitar a oposição local, o MEC promete um processo mais participativo, com debates em nível estadual e municipal, além de consulta a educadores. "As linhas gerais do currículo foram pensadas por um grupo de especialistas. Elas serão apresentadas nos próximos meses a gestores públicos, que poderão sugerir mudanças. No início de 2016, queremos abrir o documento para consulta pública", diz Maria Beatriz Luce, secretária de Educação Básica do MEC. Ela garante que currículo nacional não vai afetar a autonomia dos docentes. "A base comum vai dizer o que deve ser ensinado em cada ano escolar, mas não vamos dizer que metodologia o professor deverá seguir. Cada escola e rede de ensino terá liberdade para definir os meios para atingir os fins."

Base Nacional Comum

O que diz a legislação?
Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica, de 1996, quanto o Plano Nacional de Educação, de 2014, determinam que o governo federal estabeleça os conteúdos a serem ensinados na educação básica. A legislação abrange escolas públicas e privadas
Como funciona hoje?
Estados e municípios são responsáveis pela elaboração do currículo que será usado nas escolas públicas. Na rede privada, cada escola determina as expectativas de aprendizagem com base em livros didáticos e material apostilado

Qual a proposta do governo?
A partir de 2016, todas as escolas do país, públicas e privadas, deverão seguir uma base comum, com especificação do que deve ser ensinado em cada etapa da educação. Segundo o MEC, caberá às escolas escolherem a linha pedagógica e a metodologia de ensino

Por que isso é importante?
O currículo comum é uma tentativa de garantir que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/curriculo-nacional-e-1-passo-para-educacao-avancar

I Encontro Estadual de Professores da Educação Básica



Estão abertas as inscrições e as submissões de trabalhos para o I Encontro Estadual de Formação de Professores da Educação Básica de Mato Grosso, promovido pelo Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor), da Universidade Federal de Mato Grosso.

As inscrições e as submissões de trabalho devem ser feitas na página do encontro, onde também pode ser ver a Programação


Os interessados devem ficar atentos às especificações necessárias e na data limite para submissão de trabalhos, que é 10 de setembro.

Servidores da Educação em Mato Grosso promovem protestos no Dia do Estudante


Funcionários da educação de Mato Grosso vão realizar nesta segunda-feira, 11, atos públicos em todo o Estado para protestar contra os problemas enfrentados com os cursos técnicos específicos no Profuncionário e também na falta de formação superior específica. Em Cuiabá, o ato da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) acontece na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a partir das 15 horas.

Também acontece na segunda-feira o Encontro de Funcionários da Educação do Sintep/VG, em Várzea Grande, que realiza palestras e debates nos períodos matutino, às 8 horas, e vespertino, às16 horas, no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Licínio Monteiro.
Os funcionários da educação de Rondonópolis, no Sul do Estado,  fazem um protesto na praça Brasil a partir das 8 horas. Já em Poconé, regi~]ao da própria Baixada Cuiabana,  o Encontro Municipal de Funcionários ocorre na Câmara de Vereadores às 15 horas.
A educação de Juara, 709 quilômetros a Noroeste, realiza assembleia e ato de protesto na Câmara dos Vereadores, por políticas públicas que garantam os direitos dos funcionários, às 15 horas. Em Cáceres, no Oeste, a partir das 8 horas os funcionários da educação protestam em frente à assessoria pedagógica do município.
Também participam das mobilizações municipais os educadores de Barra do Garças, Água Boa, Nova Guarita, Sinop, Acorizal, Jangada, Comodoro, Vila Bela da Santíssima Trindade, Barra do Bugres, Sapezal, Nova Olímpia, Nova Mutum, Rosário Oeste, entre outros.


http://www.24horasnews.com.br/noticias/ver/servidores-da-educacao-em-mato-grosso-promovem-protestos-no-dia-do-estudante.html

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...