segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Avaliação da Alfabetização será realizada entre os dias 17 e 28 de novembro


Portal Brasil

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22), a nova sistemática para a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) deste ano de 2014. Este ano, a avaliação será entre os dias 17 e 28 de novembro.

Veja também: 

De acordo com a Portaria, participarão da ANA 2014 todas as escolas públicas urbanas e rurais com, no mínimo, dez estudantes matriculados no 3º ano do ensino fundamental regular, organizado no regime de nove anos.
A população a ser avaliada será definida com base nas informações coletadas pelo Censo Escolar 2014, até o dia 15 de agosto de 2014. Os resultados preliminares da ANA 2014 poderão ser acessados pelos diretores escolares em maio de 2015. Os resultados finais da ANA 2014 serão divulgados até agosto 2015.

O Inep disponibilizará provas ampliadas (em fonte 18) e superampliadas (em fonte 24) para os estudantes com baixa visão. Será assegurado, ainda, tempo adicional aos estudantes com deficiência, transtornos globais ou específicos do desenvolvimento, síndromes ou outras necessidades especiais.
A publicação traz ainda que cada unidade escolar poderá fazer uso de seus recursos de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para garantir melhores condições de atendimento, acessibilidade e participação nas avaliações aos estudantes com deficiência, transtornos globais ou específicos do desenvolvimento, síndromes ou outras necessidades especiais.

ANA
Alguns dos objetivos específicos da ANA é estimular a melhoria dos padrões de qualidade e equidade da educação brasileira e medir o nível de alfabetização e letramento em língua portuguesa e alfabetização em matemática dos estudantes, por meio de testes.

Outra finalidade da avaliação é subsidiar a elaboração de políticas educacionais para o ciclo de alfabetização, além de produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino, por meio de questionários aplicados a professores e a gestores das escolas públicas urbanas e rurais.

Conceituadas Universidades disponibilizam cursos on line em português

Coursera, plataforma de ensino on-line que oferece MOOCs Glossário compartilhado de termos de inovação em educação (Cursos On-line Abertos Massivos, na sigla em inglês) de 110 universidades do mundo, começa neste mês a falar português e anunciou nesta quarta-feira (17) uma parceria com a USP (Universidade de São Paulo) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para marcar presença no Brasil. Os primeiros cursos com a grife das instituições estarão disponíveis no começo de 2015, uma novidade que vai ao encontro do que o Porvir publicou no início do mês de agosto.
O Brasil superou recentemente a marca de 300 mil usuários no site, o que o coloca como quinta maior base de usuários, atrás apenas de Estados Unidos, Índia, China e Reino Unido. “Queremos derrubar barreiras para o ensino de qualidade, porque os empregos que vão existir amanhã no Brasil e ao redor do mundo não são aqueles de hoje, e aquilo que as pessoas aprenderam na faculdade há 15 anos atrás já não é suficiente”, disse Daphne Koller, cofundadora e presidente do Coursera, em evento realizado em São Paulo. Koller afirmou que a empresa pretende se situar estrategicamente no novo cenário em que a personalização do ensino ganha força (Veja aqui o especial do Porvir sobre o tema) e o ambiente virtual aparece integrado com as aulas presenciais. “O conhecimento básico será adquirido on-line, no ritmo e na hora em que o aluno desejar, até que domine habilidades básicas para que chegue na aula e o professor o ajude a solucionar problemas, debater e argumentar”, explicou.
Crédito: efks / Fotolia.comCoursera fala português e terá USP e Unicamp

Além da chegada dos novos MOOCs com a ajuda das duas principais universidades do país, o Coursera oferecerá, em parceria com a  Fundação Lemann, cursos de desenvolvimento profissional para professores da educação primária e secundária. A instituição já comanda uma comunidade responsável por traduzir para o português 28 cursos existentes no site em outras línguas.
O pró-reitor da Unicamp João Frederico Meyer afirma que, com a chegada da nova plataforma, caem por terra argumentos típicos usados por professores no ensino tradicional, como “neste semestre não terminei o programa” e “até o fim do mês não terei dado toda a matéria”. “O professor passa a ser o criador do ambiente no qual o aluno é sujeito do seu próprio processo de aprendizagem”, disse. Meyer também lembra que o ensino on-line serve para quebrar o paradigma da aula presencial que, dentre outros problemas, limitou a expansão o ProFis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior). O projeto dá formação geral em dois anos e garante acesso automático ao ensino superior, mas a universidade enfrenta dificuldade em atender a alta demanda. “Agora vamos dobrar o Cabo das Tormentas e transformá-lo em Cabo da Boa Esperança”, compara.
Segundo o pró-reitor de pesquisa da USP José Eduardo Krieger, as novas plataformas de ensino on-line abrem novas perspectivas e podem ajudar a universidade a “lidar com um grande dilema em que a sociedade cobra expansão vagas e os recursos para espaços físicos e estrutura já passaram do limite”. Além disso, de acordo com ele, o apoio do big data, com raio-x completo do que é assimilado por alunos, também trará impacto nos cursos atuais de direito, engenharia e medicina, e o professor poderá finalmente fazer a diferença. “Eu costumo dizer que os alunos fazem um esforço tremendo para entrar na universidade e se contentam com a gente dando uma aula enciclopédica, onde a diferença de um professor de instituição de classe mundial nem aparece. Na medida em que a forma tradicional de ensino é quebrada, ela nos força a ver isso”, disse.
Crédito: divulgaçãoCoursera fala português e terá USP e Unicamp
Veja abaixo os cursos com início em setembro, outubro e novembro pelo Coursera em português
-       Aprendizagem automática – Stanford University – 22 de setembro
-       Desenvolvimento de ideias inovadoras para novas empresas – University of Maryland – 29 de setembro
-       Introdução à lógica – Stanford University – 29 de setembro
-       Introdução ao pensamento matemático – 29 de setembro
-       Fundamentos da estratégia de negócios – University of Virginia – 6 de outubro
-       História da internet, tecnologia e segurança – University of Michigan – 6 de outubro
-       Introdução às finanças – University of Michigan – 6 de outubro
-       Modelos de pensamento – University of Michigan – 6 de outubro
-       As ferramentas do cientista de dados – Johns Hopkins University – 6 de outubro
-       Compositor de canções – Berklee College of Music – 13 de outubro
-       Design: a criação de artefatos na sociedade – University of Pennsylvania – 20 de outubro
-       Fundamentos das práticas de ensino para aprendizagem 2: ser um educador – Commonwealth Education Trust  – 20 de outubro
-       Princípios de microeconomia – University of Illinois at Urbana-Campaign – 20 de outubro
-       Linguagem R – Johns Hopkins University – 3 de novembro
-       Uma introdução à saúde global – University of Copenhagen – 4 de novembro
http://porvir.org/porfazer/coursera-fala-portugues-tera-usp-unicamp/20140917

Desafios globais, uma entrevista com Antoni Zabala

Personagem fundamental na reforma do sistema educacional espanhol, o educador Antoni Zabala diz que os sistemas educacionais de todo o mundo enfrentam o mesmo dilema: como passar de um ensino transmissivo para um de caráter participativo


Marina Kuzuyabu

O catalão Antoni Zabala é referência para muitos governos e instituições da América Latina quando se discute formação de professores, planejamento e implantação de currículos. Formado em Filosofia e Ciências da Educação pela Universidade de Barcelona, o educador teve uma posição central na reforma do sistema educacional espanhol, executada logo após o fim da ditadura franquista (1939-1975), experiên­cia que lhe conferiu credenciais para prestar consultorias, produzir pu­blicações como A prática educa­tiva – Como ensinar (Artmed) e atuar como formador de professores. De setembro a outubro deste ano, ele recebe gestores educacionais brasileiros durante o curso de Gestão Pedagógica em Portugal e Espanha, realizado pela Humus.

Ricardo Cançado
Zabala: curso para gestores brasileiros
Nesta entrevista concedida por e-mail à revista Educação, Zabala fala que todos os sistemas educacionais do mundo estão diante do mesmo desafio, que é tornar o ensino mais participativo e focado nos alunos. Ele também ressalta a importância de os gestores definirem metodologias claras de ensino para nortear as práticas educativas. Essas metodologias devem ter em conta dois critérios: as finalidades do ensino – que precisam contemplar o desenvolvimento pleno do aluno, independentemente de outros objetivos – e os conhecimentos acumulados sobre como as pessoas aprendem. “A metodologia de uma instituição educacional nunca pode ser a soma dos métodos díspares dos professores da instituição”, alerta.
O educador também falou sobre o debate em torno da implementação, no Brasil, de uma base curricular comum, que em sua opinião deve ser levada adiante, desde que se deixe um espaço para a customização da base às necessidades regionais e socioeconômicas dos alunos e das instituições. Leia a entrevista a seguir.

Tendo como referência os educadores que participam de seus cursos, quais são as principais demandas ou deficiências em termos de formação dos docentes latino-americanos? 
Os problemas substanciais dos professores na América Latina são os mesmos que temos na Europa e acredito que no mundo inteiro: a adequação às exigências de um ensino notavelmente distinto daquele que se consolidou no século passado. De forma esquemática, como passar de um ensino centrado nos professores e de caráter transmissivo a um centrado no aluno e de caráter participativo. Atualmente, todos os sistemas educacionais estão enfrentando esse dilema. O processo de transformação é mais ou menos intenso conforme os estímulos e a motivação dos professores, além dos apoios e recursos de que dispõem.

Por que o senhor defende que os professores necessitam de formação continuada? Como isso pode contribuir para melhorar o sistema educacional? 
A profissão docente é atualmente a profissão mais complexa que existe. A necessidade de uma sociedade bem formada em todos os âmbitos da vida exige uma constante adequação às mudanças que o mundo está sofrendo. Isto afeta os próprios conteúdos de aprendizagem. A isso devemos somar o conhecimento científico sobre os processos de aprendizagem, conhecimentos que afortunadamente estão cada vez mais consistentes sobre a necessária personalização das aprendizagens. Ambos os fatores demandam uma constante revisão e uma melhoria das práticas educacionais. A qualidade de qualquer sistema educacional recai diretamente na ação dos professores. É imprescindível dispor dos meios, recursos e apoios que possibilitem aos professores viver em uma cultura de desenvolvimento profissional baseado em uma formação contínua e um trabalho colaborativo de aprendizagem entre iguais.

Muitos defendem a aplicação de avaliações aos professores para melhorar a qualidade do ensino. Como o senhor enxerga isso? 
Qualquer processo profissional, independentemente do âmbito, precisa de uma constante revisão dos meios e dos procedimentos que são utilizados. Assim como em outras profissões, a necessária melhoria contínua do ensino exige a utilização de procedimentos que permitam identificar os espaços de melhoria. A avaliação dos professores só pode ser concebida nesse contexto: como meio para identificar as melhorias e não apenas como um instrumento sancionador. As avaliações não são ruins por natureza; mas os fins pelos quais elas são utilizadas podem ser.

E o que dizer da meritocracia, outro tema que gera bastante polêmica na educação, especialmente quando a premiação dos professores está condicionada ao desempenho dos alunos?
Evidentemente, o desempenho dos estudantes é um indicador do trabalho dos professores, mas não tanto pelos resultados obtidos pelos alunos. O processo seguido para alcançar esses resultados é mais importante. Portanto, a valorização sobre o trabalho dos professores deve considerar o processo seguido por cada estudante – os avanços pessoais alcançados com relação a seu ponto de partida – e as singularidades do contexto familiar e social de cada um. Em outras palavras, devem ser consideradas as diferenças entre as competências de partida e as de chegada, e a capacidade de se opor aos déficits socioculturais.

Como podemos avaliar a qualidade de uma prática educativa? Quais critérios devem ser observados?
São dois os referenciais teóricos que nos permitem estabelecer os critérios fundamentais para a avaliação das práticas educacionais. O primeiro critério está relacionado com a adequação dos conteúdos de aprendizagem aos objetivos ou finalidades que se pretenda obter e, efetivamente, se eles estão alinhados com um modelo de formação que busque o pleno desenvolvimento da pessoa em todos os âmbitos de intervenção: o pessoal, o interpessoal, o social e o profissional. O segundo referencial teórico é de ordem científica e corresponde ao atual conhecimento de como as pessoas aprendem – conhecimentos que nos aportam as distintas correntes da psicologia da aprendizagem e das neurociências e que nos permitem estabelecer um notável número de indicadores sobre a qualidade da prática educacional. A maioria deles está relacionada com as diferentes características das aprendizagens e como elas se produzem: capacidade de vincular as novas aprendizagens, fomento da atitude que favorece a aprendizagem, ativação mental, funcionalidade e significância da aprendizagem, processo pessoal de metacognição, etc.

O senhor defende que é possível estabelecer critérios únicos de ensino para todos os professores de uma instituição. Como fazer isso considerando as diferenças na formação e nos perfis dos educadores?
Hoje em dia, já na segunda década do século 21, dispomos de suficiente conhecimento para identificar, de maneira suficientemente rigorosa, quais são as metodologias de todo centro educacional, vistos os dois critérios básicos enunciados anteriormente. O perfil do formando e o conhecimento científico sobre os processos de aprendizagem permitem construir uma proposta metodológica singular para cada centro educacional. A obrigação da escola é a de garantir a coerência do processo educacional, o que implica, sem dúvida, o estabelecimento de formas de ensino próprias da escola. A metodologia de uma instituição educacional nunca pode ser a soma dos métodos díspares dos professores da instituição. Pelo contrário: é a metodologia da instituição que deve ser utilizada pelos professores conforme seu estilo pessoal. E essa metodologia não pode ser resultado da arbitrariedade da direção de um corpo docente, mas sim consequência de um processo de elaboração que considere os fins educacionais da instituição e os conhecimentos produzidos pelas ciências da aprendizagem.

No Brasil, atualmente, se discute muito a criação de um currículo mais detalhado, com especificações claras sobre o que ensinar em cada etapa. Alguns educadores acreditam que a medida diminuirá a autonomia do professor, enquanto outros julgam a mudança importante para garantir que os alunos tenham acesso aos mesmos conteúdos. Qual avaliação o senhor faz desse processo? 
Na educação temos de considerar dois princípios que aparentemente podem entrar em con­tradição: a necessidade e a obrigação da sociedade de estabelecer uma proposta de cidadania para o futuro, e a necessidade de adequar os processos de ensino às características específicas dos alunos e do contexto no qual atuam as diferentes instituições educacionais. Existe uma tensão entre os dois princípios. Eu entendo que é necessária uma definição clara por parte da sociedade dos fins educacionais para todo o país, mas interpretados e concretizados em cada caso conforme as características específicas dos alunos e de seu contexto. A resposta deve ser a de um currículo suficientemente aberto que permita esta imprescindível adequação contextual.


Outro tema em evidência é o ensino de habilidades cognitivas ou socioemocionais nas escolas. Como ou senhor analisa essa tendência?
Toda sociedade precisa, imprescindivelmente, que seus cidadãos sejam atores ativos para a melhoria ou transformação desta sociedade. Para isso é necessária uma formação que envolva todos os âmbitos do desenvolvimento humano: o pessoal, o interpessoal, o social e o profissional. Em outras palavras, uma formação integral que cubra todas as facetas que formam a personalidade e permitam dar resposta aos problemas que nos coloca a vida, e para a qual são imprescindíveis, entre outras, as habilidades, cognitivas, sociais e, especialmente, emocionais.

http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/209/desafios-globaispersonagem-fundamental-na-reforma-do-sistema-educacional-espanhol-o-326781-1.asp

Província argentina elimina nota zero para proteger autoestima de alunos


BBC
Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil

As escolas primárias da rede pública e privada da província de Buenos Aires - a mais populosa da Argentina, mas que não inclui a capital de mesmo nome -, vão eliminar as notas baixas a partir de 2015, segundo confirmou à BBC Brasil, nesta quinta, a Secretaria de Educação do governo provincial.

"A avaliação passa a ser com notas de quatro a dez. E para passar de ano o aluno deverá tirar sete", explica o comunicado da Secretaria de Educação.

O objetivo da medida é evitar "afetar a autoestima" do aluno, conforme explicou a Secretária de Educação, Nora de Lucía, à imprensa local.

"Um aluno que muitas vezes é brilhante em uma matéria acaba ficando desestimulado quando recebe um zero ou outra nota baixa em outra matéria. Acho que devemos cuidar da autoestima da criança", disse a secretária em entrevista à rádio Mitre, de Buenos Aires.

O governador Daniel Scioli disse que a reforma contribuirá para "reduzir a deserção escolar e gerar incentivo" ao aluno. A decisão de eliminar as notas vermelhas, foi anunciada na semana passada e gerou polêmica no país.

O ex-ministro da Educação Juan Llach, criticou a medida por entender que não contribui para melhorar o rendimento do aluno ou para melhorar o ensino na Argentina.

"Acho que a medida pode ter efeito contrário. O aluno não leva o zero e vai achar que está sendo visto como coitado e não como alguém que quer e pode enfrentar um desafio e crescer", disse à imprensa local. Para ele,"o zero ou qualquer nota baixa não estigmatiza ninguém".

A diretora de educação da Universidade Di Tella, Claudia Romero, disse que a nova medida, em sua visão, "não contribui para a educação da criança".

Por sua vez, o ministro da Educação, Alberto Sileoni, disse que a reforma ajudará a manter o aluno na sala de aula. "Um boletim como os de antes não manterá o aluno na escola. E devemos mantê-lo na escola ou então ele vai (passear) na esquina", afirmou o ministro.

Segundo os jornais argentinos, apenas uma outra província, a de Catamarca, analisa mudanças similares às de Buenos Aires.

http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2014/09/19/provincia-argentina-elimina-nota-zero-para-proteger-autoestima-de-alunos.htm

Projetos de pesquisa sobre inclusão serão estimulados

Instituições de ensino superior têm um novo prazo, até 30 de outubro, para inscrever projetos de pesquisa sobre igualdade racial, combate ao racismo, valorização da cultura e das línguas indígenas, acessibilidade, inclusão. 

A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) vai selecionar até 50 propostas que visam estruturar, fortalecer e internacionalizar programas de pesquisa e pós-graduação e aumentar o intercâmbio acadêmico entre instituições brasileiras e estrangeiras. Os procedimentos estão definidos no Edital nº 2/2014. 

Todas as áreas do conhecimento podem concorrer, mas têm preferência na seleção propostas de promoção da igualdade racial, combate ao racismo, estudo e valorização das especificidades socioculturais e linguísticas dos povos indígenas, acessibilidade e inclusão, difusão do conhecimento da história e cultura afro-brasileira e indígena.

Cada projeto selecionado receberá R$ 2,8 milhões, será contemplado com 14 bolsas de mobilidade internacional, sendo dez bolsas de graduação-sanduíche, com duração de um a 12 meses, e quatro bolsas de doutorado-sanduíche, com duração de quatro a 12 meses. As atividades nas instituições terão início em 2015 com prazo de dois anos, podendo ter um ano de acréscimo. 

Ionice Lorenzoni

Edital nº 2/2014 retificado, da Secadi, foi publicado nesta quinta-feira, 18, no Diário Oficial da União, seção 3, página 57 

Confira o hotsite do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento
Palavras-chave: educação inclusiva, educação superior, igualdade racial, combate ao racismo, valorização da cultura e das línguas indígenas, acessibilidade, inclusão
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20801

Declaração para um novo ano

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