quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Secretaria Estadual de Educação de SP vai oferecer a seus alunos curso de 7 idiomas em 2014

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está com inscrições abertas para os alunos da rede de ensino interessados em frequentar um dos 224 Centros de Estudos de Línguas (CELs) existentes no Estado. Os centros oferecem aulas de um ou mais idiomas como alemão, francês, inglês, japonês, mandarim, espanhol e italiano.
Para frequentar um desses cursos, os estudantes podem procurar o CEL mais próximo, verificar a grade disponível e fazer o cadastro para o próximo ano letivo.
Para que os CELs organizem a demanda, a orientação é que as inscrições sejam feitas até a primeira semana de dezembro. Cada centro é responsável por organizar as turmas. Os cursos são oferecidos antes ou depois das aulas regulares e fazem parte das ações da Secretaria para ampliar a permanência dos estudantes nas escolas.
Podem se inscrever para o próximo ano alunos da rede estadual de Ensino Fundamental e Ensino Médio e, para o cadastro, os interessados ou seus responsáveis devem comparecer às unidades que oferecem os cursos, portando cópia do RG e declaração de matrícula da escola de origem.
Os cursos são ministrados por professores diplomados. Após o término dos módulos semestrais ou anuais - de acordo com o idioma- o participante recebe o certificado de conclusão. São 58 unidades na capital e Região Metropolitana e 166 no interior.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-10-30/secretaria-estadual-de-educacao-de-sp-vai-oferecer-curso-de-7-idiomas-em-2014.html

Mestrado em matemática terá matrícula até 15 de novembro

Os 1,5 mil professores de matemática da educação básica pública selecionados para a quarta edição do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) devem fazer a matrícula até 15 de novembro próximo. Caso haja desistências, os pré-selecionados que integram a lista de espera farão a matrícula de 16 de novembro a 15 de dezembro. As aulas terão início em 22 de fevereiro de 2014.

Concorreram às vagas do Profmat 16.662 professores em atividade na educação básica em municípios de todo o país. Dados da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), entidade que coordena o Profmat, mostram que na distribuição das vagas a região Sudeste aparece com o maior número (565), seguida pela região Nordeste (415). As regiões Sul e Centro-Oeste têm 190 vagas cada uma. A Norte, 140.

Entre as 59 instituições de educação superior públicas encarregadas da pós-graduação dos professores, duas do Nordeste destacam-se pelo número de inscritos. A Universidade Federal do Ceará (UFC) teve 924 candidatos a 30 vagas; a do Piauí, 657 concorrentes a 40 vagas. No Sudeste, a Universidade Federal do ABC (UFABC), com sede em Santo André, São Paulo, recebeu o maior número de inscritos — 434 para 40 vagas. Na região Norte, o destaque foi a Universidade Federal do Pará (UFPA), com 549 concorrentes a 20 vagas, conforme a tabela.

Em todo o país, o curso de mestrado profissional será ministrado em 79 polos de instituições de educação superior públicas, filiadas à Universidade Aberta do Brasil (UAB).

O Profmat é um programa de mestrado semipresencial, gratuito, de 24 meses de duração, desenvolvido em três períodos letivos por ano e um período intensivo nas férias de verão. A adoção desse formato visa a facilitar a vida dos cursistas, uma vez que a maioria combina o exercício da atividade docente com a pós-graduação.

Mais informações sobre o programa na página da SBM na internet.

Ionice Lorenzoni


http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19201:mestrado-em-matematica-tera-matricula-ate-15-de-novembro&catid=217&Itemid=86

Livro sobre herói de Mato Grosso será lançado durante comemoração do aniversário do TCE

Marechal Cândido Rondon
O livro “Cartas do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon: Relíquias do Telegrafista Tocantins”, que adentra nas 165 cartas escritas pelo sertanista e militar mato-grossense descendente de indígenas, Marechal Cândido Rondon, será lançado na tarde de quarta-feira (30), no Tribunal de Contas do Estado (TCE), como parte da celebração do aniversário da Corte.

Leia mais: Dia Nacional do Livro remete à criação da literatura brasileira em 1808

Escrito pelo contabilista Ivan Echeverria e pelo professor Aecim Tocantins, duas figuras de destaque na história cuiabana, o livro permite ao leitor perceber as características da personalidade de Cândido Rondon através dos documentos escritos pelo próprio punho do sertanista.

Por dentro das cartas, os autores se aprofundam nos aspectos biográficos do marechal. Cândido Rondon é uma das mais importantes personagens da história brasileira. Descendente de indígenas tanto por parte os avós maternos quanto pelos paternos, foi, como sertanista, o principal catalogador de etnias enquanto desbravava o Centro Oeste para levar as linhas telegráficas. 

Marechal Cândido Rondon acabou se tornando a inspiração para criação do Serviço Nacional de Proteção ao Índio, órgão que deu origem a Fundação Nacional do Índio (Funai). Além disso, o trabalho do sertanista foi preponderante na manutenção da soberania do país com o resguardo das fronteiras, tendo trabalhado também na articulação da proclamação da República do Brasil. 

A importância de Rondon é tão grande que ele possui um andar inteiro no Museu de História Natural de Nova York, onde ele e o presidente Theodore Roosvelt são retratados na expedição científica Roosevelt-Rondon, na qual ambos exploraram a Amazônia brasileira durante 42 dias e quase acabaram mortos pela malária. 


O lançamento do livro deve começar às 16h30. Além do livro sobre Cândido Rondon, também serão lançados o livro “50 + 10 Anos de História do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso”, “Resultados Efetivos 2006-2011: Primeiro Ciclo de Planejamento Estratégico do TCE-MT”; “Carta de Serviços ao Cidadão” e “O Lado Pitoresco das Auditorias”, autor: Reinaldo Thommen.

Na ocasião ainda será divulgado os trabalhos do servidor aposentado, Armando Santana Modesto (in memorian): “Rescaldo Político” e “Caminhando no Passado”.

O TCE-MT, que completa 60 anos, foi criado pela Lei Constitucional nº 2 de 31 de outubro de 1953 com sede na capital do Estado e jurisdição em todo o território estadual. Foi instalado em 3 de janeiro de 1954 quando ocorreu a primeira sessão ordinária e eleitos o presidente Benedicto Vaz de Figueiredo, o vice-presidente Rosário Congro e o procurador geral, Sebastião de Oliveira.

http://conceito.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Livro_sobre_heroi_de_MT_sera_lancado_em_comemoracao_do_aniversario_do_TCE&id=2815

Ex-vilão, especialistas apostam no celular para ampliar acesso à educação

Andréia Martins e Carolina Cunha
Do UOL, em São Paulo
Nenhum professor gosta de ver seus alunos distraídos durante a aula, atraídos por mensagens, vídeos e redes sociais no celular. No entanto, a imagem do celular como um vilão da educação está ficando para trás. Especialistas em ensino a distância já consideram o celular um aliado da educação por sua facilidade de acesso.
No Brasil, são exemplos de projetos iniciativas como o ProDeaf, aplicativo para celulares Android que traduz tudo o que você escrever ou falar para libras (língua de sinais usada por pessoas surdas e mudas) e ainda a parceria de uma operadora de telefonia celular com o professor Pasquale, que tira dúvidas de português da escola ou do trabalho pelo celular. 
Outras incluem cursos de idiomas e de outras áreas via smartphones, além de projetos pelo mundo como o Nokia Mobile Mathematics, criado na África apoiar o ensino de matemática.
A tendência do mobile learning, ou m-learning, ganha força quando se avalia o número de celulares no mundo: entre 2000 e 2012, ele subiu de um bilhão para seis bilhões. Até o final de 2013, a previsão é de que esse número alcance quase sete bilhões, o que significa que os celulares serão quase o mesmo número de habitantes do mundo, segundo a UIT (União Internacional de Telecomunicações). 
"Precisamos começar a integrá-los no cotidiano escolar. Enquanto instrumento de informação e comunicação, o celular tem o potencial inquestionável de viabilizar o acesso a dados e colocar pessoas em contato", diz Antonio Carlos Xavier, professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) do Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias Educacionais.
Para Gil Giardelli, especialista em inovação digital e professor da ESPM, o celular é hoje objeto inseparável do educador. "Se o educador se posicionar como um curador de conteúdos e enviar materiais que despertam o interesse do aluno no trânsito, nas filas e em seus momentos de micro-tédios, ele consumirá e compartilhará o conteúdo do professor e entraremos na era do fim da aula cronometrada e do espaço concreto, onde alunos aprenderão no seu tempo e espaço".
Exemplos de como os professores podem usar o celular nas aulas não faltam. Desde lembretes de tarefas, sugestões de leituras e de programação cultural, exercícios preparatórios, entre outras dicas que podem ser enviadas por torpedo, como para pesquisas rápidas na internet, consulta a dicionários e a gravação de entrevistas em áudio ou em vídeo feitas pelos alunos com posterior debate das respostas.
Independente da iniciativa, José Manuel Moran, doutor em comunicação pela USP e coordenador de EAD da universidade Anhanguera, aponta que o alto custo e a baixa qualidade da conexão à internet são os principais obstáculos ao m-learning. "O custo do acesso à banda larga ainda é muito caro. A maioria dos dispositivos só pode ser acessada online, as conexões nem sempre favorecem o conteúdo postado, então é preciso um acordo com as companhias de telefonia para que o custo da internet seja mais barata e a conexão melhorada, pelo menos nos projetos em áreas mais pobres".

No Brasil, uso de celular para aprendizagem de idiomas é destaque


Clique abaixo e veja:

http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/10/30/ex-vilao-especialistas-apostam-no-celular-para-melhorar-acesso-a-educacao.htm

 http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/10/30/celulares-sao-ferramenta-importante-no-acesso-a-educacao-na-africa.htm

Resultado da avaliação dos candidatos à Equipe Gestora das Unidades Escolares



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Outro caminho http://www.cuiaba.mt.gov.br/secretaria?s=15


'Ele foi curado do autismo', diz médico

Pediatra afirma ter revertido quadro de autismo em menino de quatro anos; maior parte dos especialistas, no entanto, afirma que doença é incurável

Maria Fernanda Ziegler -iG São Paulo
A consulta de pré-natal era para ver se estava tudo bem com a mãe e o bebezinho dentro da barriga, mas alguma coisa de diferente acontecia com a criança de um aninho que acompanhava a mãe barriguda no posto de saúde. Ele não a largava, não fazia contato com os olhos e era fissurado em água. A ginecologista não teve dúvida e encaminhou o caso para o médico de família e para o psicoterapeuta.
Com um ano e meio, o menino apresentava um quadro grave de autismo. Miguel ficava o tempo inteiro na torneira mexendo com a água. Quando o tiravam de perto da água, ele gritava, chutava e cuspia. Hoje com quase cinco anos, Miguel* dá beijo, olha nos olhos enquanto conversa, é do tipo que fala alto e bastante, mesmo com frases embaralhadas, e adora os amiguinhos de classe.

Maria Fernanda Ziegler / iG
Professoras ensinaram a importância de cuidar do próximo com o boneco apelidado de Zequinha

“Hoje ele não tem mais autismo, o quadro de autismo foi revertido. Ele fala, tem relação social perfeita, não tem mais aquela casca da ostra e é uma criança que brinca simbolicamente. E tem mais, noto que ele é muito amado", diz Wagner Ranna médico pediatra, psicoterapeuta e professor na Faculdade de Medicina da USP. Ele que cuidou do caso de Miguel no posto de saúde do Rio Pequeno, em São Paulo. 
Para Luciano de Araújo, médico da família do posto de saúde, o caso de Miguel mostra que até mesmo casos graves de autismo podem ser tratados e curados. “Queremos mostrar com o caso do Miguel que a linha que separa o autismo pode estar borrada, e que se a criança não for tachada muito cedo com o diagnóstico, ela poderá se desenvolver e sair desta marcação”, disse.
Ranna e Araújo seguem uma linha que não considera o autismo como algo irreversível. Eles integram um grupo de cerca de 500 profissionais que atuam em mais de 100 instituições nacionais de saúde do País defendem que o autismo pode até ser revertido em alguns casos e que taxar o autismo de incurável seria uma visão reducionista da doença.
Fora d’água  Foi um longo percurso até a mudança total de comportamento de Miguel. O menino e a família participavam de sessões de terapia de quinze em quinze dias. Miguel também passou a tomar medicamento. “Fiquei muito nervosa quando falaram que ele tinha autismo. Eu nem sabia o que era isso. Não sabia o que fazer”, lembra a mãe Adriana França.
Ranna conta que levou alguns meses só para tirar o menino da fixação com a água. “Do mesmo jeito que alguns autistas ficam mexendo com as mãos, ele ficava nessa fissura com a água. Depois de muitas sessões de terapia, consegui tirar ele dessa fissura", conta. 
Hoje, a brincadeira favorita de Miguel é o caminhão, um orgulho para mãe que é ex-frentista de posto e para o pai, caminhoneiro.
Outra grande meta do tratamento era inserir o menino no convívio social. Para isto, a estratégia foi matricular Miguel na creche e na escolinha. Mas o problema veio quando ele entrou na escola infantil. “As crianças odiavam ele, ele mordia os coleguinhas, pegava as coisas sem pedir. Acabou que ninguém gostava dele. Daí, até mesmo naqueles problemas que sabíamos que ele não estava envolvido, ele acabava levando a fama”, lembra Josiane Almeida Mota, professora da Escola Municipal de Educação Infantil em Jardim d’Abril, no Rio Pequeno.
24 crianças no pegando no pé  Alguma coisa precisava ser feita e as professoras resolveram conversar com a turma sem o menino. “Chamamos a turma para um canto, explicamos que ele precisava de ajuda. Foi muito bonito, pois todos resolveram ajudar e em nenhum momento precisamos dizer que ele era um aluno especial, que tinha autismo", conta Ana Lúcia Soares, também professora de Miguel.
A partir desta conversa, todas as outras 24 crianças da sala passaram a cuidar do menino. De acordo com a professora, os próprios alunos passaram a pegar na mãozinha dele para levá-lo para brincar. 
Miguel também tinha o hábito de pegar os brinquedos das outras salas e não devolver. Ficou combinado entre todas as professoras da sala que, caso ele entrasse nas salas e pegasse o brinquedo, elas parariam o que estavam fazendo e falariam para o menino que ele poderia pegar o que quisesse, desde que devolvesse.
Um outro estímulo foi o boneco Zequinha. “Pegamos um boneco de pano e cada semana um aluno levava o Zequinha para casa. Lá, a criança o ensinava e brincava com ele. Depois fazia um desenho. As mães deviam escrever como foi a ‘visita’”, disse Ana Lúcia. “Embora a gente não tenha relacionado o Miguel com o Zequinha, acho que as crianças gostaram da atividade com o Zequinha e repetiram com ele em sala de aula”, completou.
Além do esperado  Para o médico, o desenvolvimento do menino grandão e de cabelo alourado foi além do esperado. “Ele não está mais no espectro, mas é uma criança com alguns problemas de comportamento”, disse Wagner. 
A maioria dos especialistas, no entanto, é completamente contra esta ideia. O psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo Guilherme Polanczyk é um deles. Ele discorda veementemente do quadro apresentado. “A possibilidade de o autismo desaparecer até agora não foi evidenciada pela ciência. O autismo é uma condição crônica, persistente e que infelizmente não desaparece com o tempo”, disse.
Polanczyk afirma que para o caso de Miguel há apenas duas possibilidades: diagnóstico equivocado ou sintomas amenizados. “Depois de algum tempo, uma criança que inicia uma intervenção precoce melhora tanto que eventualmente um daqueles sintomas não aparece mais. Não é que ele não exista, foi apenas muito trabalhado e não aparece. Mas isso não significa que a criança não tem a condição. O autismo está lá", diz.
* o nome foi alterado para preservar a identidade da criança

Professores, estudantes e representantes dos trabalhadores em educação apresentaram sugestões ao PNE

Professores, estudantes e representantes dos trabalhadores em educação apresentaram sugestões ao Plano Nacional de Educação (PNE), durante a quarta audiência pública sobre a proposta, promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte, nesta terça-feira (29).
Os convidados criticaram a demora na discussão do plano e pediram que as modificações feitas no texto pela Câmara dos Deputados não sejam acatadas pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR), relator da matéria na CE.
A representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação  (CNTE), Marta Vanelli,  lembrou que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) retirou da proposta a expressão “educação pública” no trecho que trata do investimento dos 10% dos recursos do Produto Interno Bruto (PIB). Na opinião dela, manter a expressão vai reforçar a lei.
Marta Vanelli também sugeriu que a meta 12, que trata do ensino superior, não altere a previsão de que 40% das novas vagas sejam oferecidas nas instituições públicas. O mesmo pedido foi feito pela presidente da União Nacional de Estudantes (UNE), Virginia Barros. Ela pediu mais atenção para as ações que garantam o acesso e a permanência dos jovens de baixa renda nos cursos superiores das universidades públicas.
– A gente precisa ter uma meta de investimento em assistência estudantil. Existe uma emenda ao PNE do senador Randolfe Rodrigues que nós, da UNE, enxergamos com bons olhos, que pelo menos quatorze por cento do orçamento da universidade seja destinado pra assistência estudantil – propôs Virgínia.
Todos os convidados defenderam a remuneração dos professores. O senador Álvaro dias pretende incluir no texto a equiparação do salário com a de outros profissionais de ensino superior no prazo de seis anos.
– Nós temos que investir especialmente no professor. Não temos duvidas que temos que fixar com clareza e contundência a questão salarial. A valorização do professor através de salários compatíveis com a função que exerce, defendeu o senador
Ainda durante a audiência, foram discutidas questões como a valorização da educação à distância, a atenção diferenciada para  educação indígena, a garantia de acesso à pré escola e a regulamentação do ensino superior privado.
Da Rádio Senado
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/10/29/trabalhadores-da-educacao-apresentam-sugestoes-ao-pne

Educadores divergem sobre projeto que pune aluno por desrespeito ao professor

Proposta inclui dever de obedecer o código de conduta da escola no Estatuto da Criança e do Adolescente. E pune quem reincidir em falta grave com encaminhamento ao juiz.
Antonio Araújo/Câmara dos Deputados
Audiência Pública para debater o PL 267/2011, da dep. Cida Borghetti que
Os debatedores se dividiram sobre a necessidade de incluir a questão no Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Projeto que está sendo analisado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados inclui no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) um artigo que obriga os alunos a observarem os códigos de ética e conduta da escola onde estão matriculados e “respeitar a autoridade intelectual e moral de seus docentes”.

Em caso de descumprimento, os alunos nessa faixa etária estarão sujeitos a suspensão e, “na hipótese de reincidência grave, ao seu encaminhamento a autoridade judiciária competente”.

A proposta (PL 267/11) foi tema de audiência pública nesta terça-feira, com a participação de diversos setores ligados à educação.
Questão mais ampla
Para a representante do Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação, Claudir Sales, alterar o ECA (Lei 8.069/90) não vai resolver o problema de violência que atinge alunos e professores diariamente. "Eu não acredito que colocando um artigo penalizando a criança e o adolescente no estatuto vai resolver”, ressaltou.

Segundo ela, a diminuição dos índices de violência é uma questão mais ampla, que depende do fortalecimento do sistema educacional. “Para resolver tem que ter realmente uma política de Estado, uma educação pública com qualidade, uma valorização dos profissionais da educação".

Também a coordenadora geral das Redes Públicas da Secretaria de Educação Básica do MEC, Clélia Mara dos Santos, afirmou que “se não houver uma construção dentro da escola, envolvendo os alunos, os professores e a comunidade, não há legislação que resolva o problema da violência”. Ela destacou que a gestão democrática precisa ser fortalecida nas escolas antes de qualquer alteração no ECA.

Regras claras
Já o diretor da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, João Luiz Cesarino, afirmou que as escolas precisam de respaldo legal para poder controlar a ação violenta de alunos. João Luiz espera da alteração na legislação “o estabelecimento de direitos e deveres claros e a conscientização das partes envolvidas." A entidade representa as escolas privadas.
dorinha 24102013
Professora Dorinha, relatora na Comissão de Educação, deu parecer favorável ao projeto.
A relatora da proposta na Comissão de Educação, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), diz que é preciso estabelecer na escola um diálogo entre professores e alunos capaz de superar os problemas que existem atualmente. "Nós precisamos regulamentar e tratar de maneira bastante madura a organização do espaço escolar com suas regras, com seus combinados, com seus acertos”, disse a deputada.

A deputada entende que “o fato de eu estabelecer regras, necessariamente eu não estou estabelecendo punição. Mas também não entendo que a gente pode fazer de conta que o problema não existe; o problema existe", ressaltou ela.

O auditor fiscal do Trabalho, do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Jefferson Seidler, informou que não existe nenhuma estatística no Brasil que quantifique a ligação entre a violência e a saúde dos professores. Ele lembrou que o departamento cuida dos trabalhadores celetistas, que representam na educação 25 por cento dos profissionais – os restantes são servidores públicos.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivojá foi aprovada na Comissão de Seguridade Social e Família e está atualmente na Comissão de Educação. Em seguida, vai ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Karla Alessandra


     

Edição – Dourivan Lima


http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/455800-EDUCADORES-DIVERGEM-SOBRE-PROJETO-QUE-PUNE-ALUNO-POR-DESRESPEITO-AO-PROFESSOR.html

Agentes Mirins de Combate à dengue serão premiados nesta quarta-feira

Agentes Mirins de Combate à dengue serão premiados nesta quarta-feira
Foto: Jorge Pinho

A Secretaria de Educação de Cuiabá realiza nesta quarta-feira (30), às 14h, a última etapa de premiação do Projeto Agente Mirim de Combate à Dengue 2013. O evento ocorrerá no Auditório da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá.
A premiação será para os alunos que participaram do concurso de redação e produção de desenhos, que teve como tema “Combate à Dengue é Coisa Séria”, e para os agentes mirins que participaram de ações de combate à dengue nas comunidades.
A premiação do concurso foi dividida em cinco categorias: de 6 a 8 anos, com produção de desenhos ilustrativos; de 9 a 10 anos, produção de desenhos ilustrativos e uma frase; 11 a 12 anos, produção de propaganda (cartaz); 13 a 14 anos e alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos), ambos com produção de história em quadrinhos ou paródia.
Os primeiros colocados de cada categoria serão premiados com uma bicicleta. O segundo lugar de cada categoria ganhará um patinete com kit de segurança (joelheira e cotoveleira) e o terceiro lugar com um DVD de jogos.
Para os agentes mirins serão sorteadas 10 bicicletas, sendo duas por regional (Leste, Oeste, Norte, Sul e escolas do campo).
Pelo menos 82 escolas da rede municipal de Cuiabá participam do projeto, envolvendo aproximadamente 25 mil alunos. O projeto atingiu cerca de 50 mil residências.
O agente mirim de combate à dengue tem o papel de fiscalizar a sua própria casa e a de um vizinho, além de sensibilizar os moradores para evitar criadouros do mosquito em suas residências. O imóvel cadastrado recebe um adesivo com a inscrição “Vistoriado pelo Agente Mirim contra a Dengue”.
O Projeto Agente Mirim de Combate à Dengue foi idealizado pelos Conselhos da Governança Integrada de Base (GIB) em parceria com as Secretarias Municipais de Educação (SME) e de Saúde (SMS) de Cuiabá.
A Secretaria Municipal de Saúde fornece às escolas e aos Agentes Mirins todas as informações necessárias sobre as formas de proliferação e controle do mosquito para que os estudantes realizem o trabalho de conscientização. 

Fonte:  Rosane Brandão

http://www.cuiaba.mt.gov.br/noticias?id=7729

Declaração para um novo ano

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