sexta-feira, 12 de maio de 2017

Uso da tecnologia facilita engajamento de alunos com deficiência

Além de ampliar a autonomia de estudantes, ferramentas digitais podem ser aliadas para transformar práticas e criar ambientes inclusivos 


por Marina Lopes

A tecnologia é uma importante aliada de professores para garantir a autonomia dos alunos, seja para amenizar barreiras ou para personalizar o aprendizado. Quando se fala em ambientes inclusivos, é comum pensar em tecnologias assistivas, que promovem ou ampliam as habilidades funcionais de pessoas com deficiência, mas professores dedicados a trabalhar a inclusão na escola também reconhecem que as ferramentas digitais têm um potencial de engajar os alunos nas práticas de aprendizagem.
No Colégio Planck, em São José dos Campos (SP), o professor Glauco de Souza Santos percebeu durante as aulas de história que o uso de novas tecnologias e metodologias ativas facilitava a inclusão dos alunos com deficiência.
Incomodado com a sua prática em sala de aula, há quatro anos ele se juntou a outros educadores para fazer parte de um grupo de experimentação em ensino híbrido –metodologia que usa a tecnologia para mesclar o aprendizado online e offline. Mergulhado em novas possibilidades para ensinar história, o professor começou a notar que uma aula expositiva de cinquenta minutos não era suficiente para garantir a aprendizagem de todos. “Muitos alunos não conseguiam captar as informações e acabavam ficando para trás”, lembra Glauco, que também é coordenador pedagógico do Colégio Planck.
Veja a matéria completa em PORVIR

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Unemat vai realizar I Congresso de Línguas Indígenas de Mato Grosso


Lygia Lima Unemat
A Universidade do Estado de Mato Grosso vai realizar em julho deste ano o I Congresso de Línguas Indígenas de Mato Grosso. A expectativa é reunir pesquisadores para discutir a situação das línguas indígenas. Em Mato Grosso, existem 38 povos indígenas que falam cerca de 34 línguas não aparentadas geneticamente aos dois troncos linguísticos e também a diversos grupos etnolinguísticos que não se assemelham a esses troncos.
O Congresso acontecerá em Barra do Bugres durante a etapa presencial dos cursos de graduação da Unemat para professores indígenas. Além dos estudantes índios da Unemat, egressos, professores e pesquisadores interessados na temática. O objetivo é favorecer a formação de grupos de pesquisa, implementar políticas linguísticas para a valorização e fortalecimento das línguas nativas e demonstrar a pluralidade linguística de Mato Grosso.
A Unemat tem como preocupação em garantir a sobrevivência das línguas indígenas e promover o estudo dessas línguas. Em Mato Grosso existem comunidades monolíngues nas línguas ancestrais e até mesmo comunidades que já perderam suas línguas e falam exclusivamente o português.  
A Universidade é pioneira na América Latina na oferta de cursos específicos e diferenciados para indígenas, sendo exemplo para a criação de diversos cursos em que as características dos povos indígenas são respeitados. Com esse Congresso espera reunir professores e pesquisadores não só na Unemat, mas também de diversas universidades brasileiras e, sobretudo, reunir os povos indígenas para refletir e oportunizar a formação de pesquisadores. 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Deputado propõe retenção no Ciclo de Formação Humana. SEDUC concorda. Veja o Relatório.

O professor e deputado estadual Wilson Santos (PSDB), entregou nesta quarta-feira (3) ao secretário de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Marco Marrafon, o relatório final do “Ciclo de Formação Humana”, que aponta oportunidades de melhorias na educação de ciclos no estado de Mato Grosso.
“É um documento importante e corajoso que apresenta caminhos seguros para a educação. Não dá pra continuar enganando, fazer de conta que a escola está ensinando. Nós temos aí um percentual inacreditável de alunos que terminam o ensino fundamental sem saber ler e escrever, isso é inadmissível (...). Então nós apresentamos um conjunto de propostas que devolvem ao professor a autoridade necessária a fim de, tratar a escola com a devida importância que ela tem”, relatou Wilson.
O secretário Marco Marrafon falou de que forma esse relatório contribuirá com os trabalhos da Seduc e que a secretaria já fez um estudo prévio pra pensar as politicas públicas. “O Pró-Escolas, por exemplo, já contempla alguns aspectos desse relatório. O ensino fundamental hoje tem uma grande qualidade porque mantém os alunos na escola, a evasão é baixa, mas o problema da aprendizagem ainda persiste e é onde precisamos corrigir. Então a política que a gente está implantando agora já é informar, a partir do primeiro ano de cada ciclo, que será exigido o cumprimento de objetivo e aprendizagem pra que eles possam então avançar no ciclo seguinte, ou seja, a cada três anos haverá a possibilidade de retenção por um ano, essa é uma inovação e uma forma de repensar o ensino fundamental em Mato Grosso”, explicou o secretário.
O deputado estadual e presidente da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Allan Kardec (PT), também relatou a importância desse relatório para a educação do estado. “Importante o relatório porque fazer a discussão do Ciclo de Formação Humana é necessário. O ciclo, que já tem mais de uma década implantado, precisa ser debatido, precisa ser discutido. Muitas vezes o Ciclo de Formação é criticado, porque em alguns casos não foi implantado na sua totalidade”, disse Kardec.
Já o conselheiro do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE/MT), Carlos Alberto Caetano, disse que “o relatório é o resultado de um trabalho onde o Ciclo de Formação Humana veio para o centro do debate da educação de Mato Grosso. Nós precisamos ter uma política que avance e eu creio que o relatório aponta essa direção e eu acho que a grande importância desse momento hoje é de nós termos um norte pra 742 escolas da rede estadual de ensino”, disse o presidente.
Também estiveram presentes no evento o secretário-adjunto de Políticas Educacionais, Edinaldo Gomes de Sousa; a presidente do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE/MT) Adriana Tomasoni; a presidente do Conselho Municipal de Educação de Cuiabá, Regina Lúcia Borges Araújo; a diretora da Escola Estadual Dr. Hélio Palma de Arruda, Eliane Aparecida de Melo; além de representantes de Assessorias Pedagógicas; Centro de Formação dos Profissionais de Educação de MT; Diretores de Escolas; Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e desporto da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso e demais instituições públicas de ensino.
Relatório do Ciclo de Formação Humana – O relatório apresenta reivindicação dos professores, gestores, pais e alunos que participaram efetivamente de todas as Audiências Públicas sobre a educação. O documento aponta a realidade do sistema de ensino por Ciclo de Formação Humana implantado em Mato Grosso no ensino fundamental, bem como as dificuldades e expectativas da qualidade da educação pública. 
As audiências foram realizadas nos municípios polos de Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis, Alta Floresta, Cuiabá, Tangará da Serra, São Félix do Araguaia e Sinop, com a participação de seus municípios adjacentes, nos anos de 2015 e 2016. Cerca de seis mil pessoas participaram.
“Ousei, ao lado de inúmeros colaboradores diretos e indiretos, pensar que, juntos, podemos revolucionar o ensino mato-grossense. Assim o ponto de partida foi a consulta, o debate e o diagnóstico da nossa realidade e fizemos isso de maneira democrática, indo a todas regiões de Mato Grosso, levando em audiências públicas, os nossos anseios, os nossos questionamentos e acima de tudo ouvindo os profissionais”, finalizou Wilson Santos.



Assembleia MT

MEC redefine composição do Fórum Nacional de Educação; entidades criticam

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) redefiniu a composição do Fórum Nacional de Educação (FNE), incluindo órgãos como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado à própria pasta, e excluindo outros, como a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), representantes da sociedade civil.
Entidades ligadas à educação consideraram a medida arbitrária e inadmissível, mas o MEC diz que a alteração evita que discussões político-partidárias interfiram na política educacional do país.
A portaria com as mudanças foi publicada no último dia 28, no Diário Oficial da União. O FNE foi criado em 2010, com as atribuições de coordenar as conferências nacionais de Educação e promover a articulação das conferências com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem.
Outra função é acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação (PNE), lei sancionada em 2014, que fixa metas para melhorar a educação até 2024. Uma das metas é investir, anualmente, pelo menos o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país) em educação até 2024. Atualmente, o setor educacional recebe o equivalente a 5,3% do PIB.
Por meio de nota, 21 entidades da sociedade civil criticaram as mudanças feitas pelo MEC. “Em análise preliminar, percebe-se a intenção do governo de restringir a participação das atuais representações, excluindo entidades representativas de segmentos essenciais — como o campo, a pesquisa em educação e o ensino superior”, diz o texto.
“De forma autoritária e centralizada, toma o ministro para si a responsabilidade de “arbitrar” quem entra e quem sai do FNE, passando por cima dos regulamentos e procedimentos que dispõem sobre ingresso de entidades, sob a exclusiva avaliação do Colegiado do Pleno do FNE”, acrescenta.
Consultado, o MEC diz, também por meio de nota, que “corrigiu distorções claras" em medidas adotadas durante o governo Dilma Rousseff (2011-2016). Segundo a pasta, em portaria publicada em 2014, a gestão anterior incorporou ao FNE “representações de segmentos que já estavam representados, criando uma sobreposição, com a intenção de ampliar o número de votos nas decisões do fórum e fortalecendo o viés político-partidário”.
“A atual gestão do MEC determinou a volta da composição original do FNE e agregou representações relevantes que estavam fora”, diz a nota do ministério. O FNE  “está mantido e fortalecido, representado por diversos segmentos”, conclui a nota.
Conferência Nacional de Educação
Alguns dias antes de alterar a composição no FNE, o MEC publicou uma portaria redefinindo a convocação da 3ª Conferência Nacional de Educação (Conae).  Pela nova portaria, a Conae, que seria realizada no primeiro semestre, portanto, antes das eleições, poderá ser adiada.
“As medidas não foram discutidas com o conjunto das entidades do FNE, nem tampouco com o coordenador do FNE, conforme estabelecem as normatizações em vigor e a cultura anterior recente de relacionamento respeitoso com as entidades nacionais representativas do setor educacional”, dizem as entidades que criticam a decisão do MEC.
A atual coordenação do FNE acionou a Procuradoria Federal dos Direitos ao Cidadão do Ministério Público Federal.
“Convém ressaltar nosso desapontamento adicional já que, para a mesma data em que o decreto é firmado (26/04/2017), havia previsão de reunião entre a Secretaria Executiva do MEC e membros do FNE, agendada com bastante antecedência, conforme a conveniência da própria Secretaria do MEC. Seria uma reunião, fundamental, para tratar de encaminhamentos relativos à Conae, que foi abruptamente cancelada sem maiores esclarecimentos e informações aos interessados, tampouco proposta outra alternativa que respeitasse a deliberação do coletivo do FNE em reunião de 29 do mês passado”, diz o FNE no relato ao órgão.
“Com uma ação desse tipo de parte do Poder Público, unilateral, nada dialogada, sem perspectiva de futuro, também Estados, Distrito Federal e municípios ficarão inseguros acerca do planejamento e realização da Conae, prejudicando processos de participação e avaliação, previstos em lei”, acrescenta o Fórum.
O MEC diz que a atual gestão alterou um decreto publicado em 9 de maio de 2016, “às vésperas do afastamento da então presidente Dilma Rousseff, que determinava que a Conae 2018 fosse realizada no primeiro semestre daquele ano, em uma clara intenção de criar uma mobilização com vistas à eleição de 2018”.
De acordo com o ministério, o calendário também criava dificuldades para estados e municípios que, de acordo com a Lei 13.005 de junho de 2014, precisariam realizar conferências locais antes da nacional. “O MEC, então, decidiu ampliar o prazo para até o fim de 2018. Com isso, será possível que municípios e estados cumpram suas conferências a tempo e, também, que a Conae 2018 seja realizada com maior planejamento e sem interferência político-partidária.”
Edição: Kleber Sampaio

agenciabrasil

quinta-feira, 4 de maio de 2017

MT: Arena construída para a Copa recebe o primeiro estádio-escola do Brasil ​


O governador Pedro Taques e o secretário de Estado de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, inauguraram nesta quinta-feira (04.05) a Escola Estadual Governador José Fragelli, na Arena Pantanal. O primeiro estádio-escola do Brasil contará com ensino em Tempo Integral e capacidade inicial para atender 315 alunos.
A Arena da Educação alia o ensino regular à prática esportiva. A escola conta com estudantes dos 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio e foi instalada no 2º andar, do setor Leste da Arena Pantanal.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do atleta olímpico Vicente Lenilson, do judoca mato-grossense e campeão pan-americano David Moura, e da campeã mundial de jiu jitsu, Luzia Fernandes.
Durante a cerimônia de inauguração, o governador Pedro Taques ressaltou a importância do projeto, que resignifica a utilização da Arena Pantanal, construída para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014.
“É uma iniciativa inédita no Brasil e no mundo. Não estamos construindo uma escola de R$ 600 milhões, mas sim dando utilidade, uma ótima utilidade, ao complexo da Arena Pantanal”.
O governador Pedro Taques afirmou que a criação da escola trará mais esperança para garotos e garotas que contam com o sonho de se tornarem atletas.
“Se você desistir do seu sonho, você não conseguirá atingi-lo, portanto, se você não puder voar, corra, se não puder correr, ande, se não puder andar, rasteje, se não puder rastejar, grite, mas jamais desistam do sonho de vocês. Imaginem-se ouvindo o hino nacional, representando o Brasil em grandes competições, o sonho é de vocês, estamos apenas ajudando vocês nessa travessia”, afirmou.
O secretário Marco Marrafon afirmou que o projeto já está transformando a vida de 315 alunos e também dos professores que estão atuando na escola. “É um projeto muito audacioso, e com muita inteligência e sofisticação fez com que o estado de Mato Grosso ganhasse uma escola com um investimento de menos de R$ 20 mil. Com pouquíssimo recurso empregado conseguiremos transformar a vida desses jovens”.
Segundo o secretário, a expectativa é de que a capacidade da escola suba para, ao menos, 500 alunos nos próximos anos, quando a unidade receberá turmas do 2º e 3º anos do ensino médio.
A Arena da Educação é uma iniciativa que servirá como base para projetos semelhantes no interior do Estado. Ela também integra o programa esportes nas escolas, por meio de escolinhas, entre outras iniciativas.  “Estamos estudando a criação de pelo menos cinco outras ‘areninhas da educação’, ou seja pequenos centros desportivos que transformaremos em escola, no interior do Estado”, afirmou.
O secretário-adjunto de Esporte e Lazer, Leonardo de Oliveira, lembrou que não há prejuízo algum à utilização normal da Arena, pois todas as salas de aula podem ser revertidas em camarotes para grandes eventos. “A Arena conta com 97 camarotes, por enquanto só estamos usando 12 e de uma maneira que todos podem ser revertidos sem nenhum custo adicional, e quase que imediatamente”.
Arena da Educação
As salas de aula foram montadas dentro dos espaços que antes serviam como camarotes. Mesas, cadeiras, quadros e equipamentos eletrônicos foram instalados para acomodar os estudantes e professores durante as aulas. Além das salas, a escola conta ainda com biblioteca, sala de informática e refeitório.
Na Arena da Educação os alunos recebem alimentação balanceada, com o acompanhamento de nutricionistas. Após o turno das aulas regulares, eles seguem para a grade diversificada, voltada às atividades esportivas, informática e projeto de vida. Para o Ensino Fundamental são ofertadas práticas de basquete, atletismo, skate, tênis de mesa e xadrez; para o Ensino Médio haverá o futsal e, para ambos os níveis, luta olímpica, judô, natação e vôlei de praia.
O projeto “Arena da Educação”, em Cuiabá, faz parte do Pró-Escolas, o maior programa de ações e investimentos da história da educação do Estado de Mato Grosso. A Arena da Educação é a primeira escola vocacionada do estado.
Docentes da Arena da Educação











Inscrições para o Enem começam na próxima segunda-feira, dia 8

Candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2017 devem ficar atentos ao período de inscrição, que começa no próximo dia 8, segunda-feira, e vai até 19 de maio, sexta. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), por meio do link Página do Participante.
A taxa é R$ 82 e pode ser paga até o dia 24 de maio em qualquer agência bancária, em lotéricas ou nos Correios. A presidente do Inep, Maria Inês Fini, lembra que podem pleitear gratuidade os concluintes de escola pública no ensino médio, os já declarados no CadÚnico e os que se enquadram nas exigências da Lei nº 12.799 (que dispõe sobre a isenção em processos seletivos a instituições federais de ensino superior).
“Em breve teremos o hotsite Enem 2017, com o cronograma, resposta a dúvidas frequentes e tudo o que o aluno precisa saber para fazer o exame com tranquilidade e segurança”, esclareceu a presidente do Inep. “Também teremos um aplicativo e o cartão de confirmação da inscrição, no qual serão depositados o cronograma, os gabaritos, resultados, alguns alertas e outras funcionalidades”.
O cartão estará disponível para consulta e impressão na página eletrônica do Enem.
Assessoria de Comunicação Social

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...