segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Hummmm!!!!! Concurso culinário vai premiar melhor receita criada por técnicos de nutrição escolar

Foto: Jorge Pinho
A Secretaria Municipal de Educação (SME) promove na quarta-feira (16), às 18h30, a final do concurso culinário 2013, direcionado a todos os Técnicos de Nutrição Escolar (TNE) da rede municipal de educação de Cuiabá. A premiação aos vencedores será realizada na data em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação.
Coordenado pela Coordenadoria de Nutrição Escolar da Secretaria, o concurso vai eleger e premiar as melhores receitas criadas pelos TNEs e a primeira colocada, será inserida no cardápio de 2014 da alimentação escolar das escolas e creches municipais.
O julgamento será feito por uma banca examinadora, formada por nutricionistas, gastrônomos e representantes da Secretaria de Educação.
Conforme explica a coordenadora de Nutrição Escolar da SME, Mônica Rosa da Silva, alguns critérios devem ser levados em consideração na hora de preparar a receita, como disponibilidade dos alimentos e a preferência por produtos regionais; custo acessível, aceitação do alimento pelos alunos, além de conter os nutrientes necessários para uma boa alimentação infantil.
Segundo a nutricionista, a iniciativa é uma forma de incentivar e prestigiar o trabalho dos técnicos de nutrição escolar, para que cada vez mais estes se especializam na área de alimentação escolar. “Nosso objetivo é fazer com que o TNE se envolva cada vez mais com a questão da alimentação escolar e não se veja apenas como uma cozinheira”.
Pelo menos 68 mil refeições são servidas diariamente para atender quase 50 mil alunos das 145 unidades escolares de Cuiabá.
Cinco receitas foram selecionadas para concorrer na final do concurso. As finalistas são:
Marly de Jesus Lima, da creche Aecim Tocantins, com a receita Carne moída com proteínas da soja e legumes;
Jucimaire Paes de Arruda, do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Leonel Brizola, com a receita Pavê de maçã;
Maria Liana Rodrigues dos Santos, Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) São Sebastião, com a receita Lasanha de Berinjela;
Sebastiana da Silva de Souza, do CMEI Leonel Brizola, com a receita Carne enriquecida;
Agraiza Vieira de Souza, Emeb Jescelino José Reiners, receita Farofa nutritiva colorida.

Fonte:  Rosane Brandão
http://www.cuiaba.mt.gov.br/noticias?id=7641

Em manifestação, professores invadem a sede da Secopa

MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Cerca de 150 professores da rede estadual de ensino protestam, desde as primeiras horas desta segunda-feira (14), na frente da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 (Secopa), na Avenida Lavapés, no bairro Duque de Caxias.  
A manifestação é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso (Sintep). Os professores estão em greve há mais de dois meses.
Os protestos, com batucada, não impediram o funcionamento da Secretaria, segundo informou a assessoria de imprensa.  
A escolha da Secopa, segundo o Sintep, é uma maneira de chamar a atenção do Governo e da sociedade para o movimento dos profissionais da Educação.
"O objetivo é mostrar à sociedade que a Educação não tem sido priorizada pelo Governo", disse Henrique Lopes, presidente do sindicato. 
O Sintep aponta que, em relação às obras da Copa do Mundo, o Governo mostra agilidade, enquanto que para os professores não apresenta uma nova proposta.
Também acompanha o movimento um grupo de black blocc, apelido dos manifestantes que se vestem de preto, usam máscaras e costumam usar de violência, notadamente contra o patrimônio público e privado.

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http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=175786

Cursos superiores podem ser 'desperdício' no Brasil, diz estudioso

Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo

Embora tenham proliferado no Brasil nos últimos anos, muitos cursos superiores acabam não formando profissionais de qualidade, por isso, podem até acabar sendo um desperdício para a sociedade, de acordo com um especialista ouvido pela BBC Brasil.
Para Tristan MacCowen, professor de Educação e Desenvolvimento da Universidade de Londres, que há pelo menos uma década estuda a evolução do sistema educacional brasileiro, alguns desses cursos "não aumentam a capacidade de inovação da economia, não impulsionam sua produtividade e acabam ajudando a perpetuar uma situação de desigualdade, já que continua a ser vedado à população de baixa renda o acesso a cursos de maior prestígio e qualidade".
Aos poucos, segundo o especialista, estaria sendo consolidado no sistema de ensino superior brasileiro uma espécie de sistema "dual", no qual os cursos e universidades mais disputados - públicos e privados - continuariam a receber principalmente estudantes da elite, enquanto boa parte da população de baixa renda acabaria em faculdades de segunda classe, "nas quais a experiência de aprendizagem seria bem diferente".
"Em muitas das instituições de ensino superior acessíveis a essas classes não há estímulos para que os estudantes busquem conhecimento fora das salas de aula, nem oportunidades de pesquisa ou chances para eles expandirem sua experiência universitária", diz o especialista.
"Muitos acabam sendo mais uma extensão do ensino básico e fundamental do que uma faculdade ou universidade propriamente ditas."
Segundo a última pesquisa do Instituto Paulo Montenegro (IPM), vinculado ao Ibope, divulgada no ano passado, quatro em cada dez estudantes do ensino superior no Brasil não são "plenamente alfabetizados" - ou seja, não conseguem interpretar um texto, gráficos ou tabelas, nem fazer contas matemáticas um pouco mais complexas - por exemplo, envolvendo porcentagens.
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131004_universidades_novas_ru.shtml

Gustavo Ioschpe: Seu valor é determinado por seu salário?

UPTON SINCLAIR, o socialista utópico, sabia das coisas: “É difícil conseguir que uma pessoa entenda algo quando o seu salário depende de que não entenda”
UPTON SINCLAIR, o socialista utópico, sabia das coisas: “É difícil conseguir que uma pessoa entenda algo quando o seu salário depende de que não entenda”      (Hulton Archive / Getty Images)
Você acha que os médicos brasileiros ganham bem? Eles têm os maiores salários médios do país. Pois saiba que um médico americano ganha quatro vezes mais. Eu já ouvi muitos argumentos para explicar como melhorar o quadro da saúde brasileira. Inclusive do pessoal que diz que faltam verbas para o setor e que a solução é investir mais, ressuscitar a CPMF, entre outras. Mas não me recordo de ter ouvido alguém sugerindo que o problema era o salário dos médicos. Nem, muito menos, que as diferenças entre o sistema de saúde brasileiro e o americano se explicam pelo fato de que os nossos médicos ganham quatro vezes menos do que seus colegas americanos.
E os nossos dentistas? É a segunda carreira mais bem remunerada do país. Não sou especialista no setor, mas acho que estão fazendo um bom trabalho: o sorriso dos brasileiros é bem mais arrumado do que o de habitantes de outros países em desenvolvimento, como, por exemplo, os chineses, e até de países ricos, como os ingleses. Mas, veja só, coitados! Ganham 5,4 vezes menos do que os dentistas americanos, que levam para casa, anualmente, o equivalente a 346 000 reais, contra 64 000 reais dos brasileiros.
E os advogados brasileiros? Como mostra a fábrica de pizzas que sai do nosso Judiciário, certamente devem estar entre os melhores do mundo. Mas, mordam-se de inveja: os advogados americanos ganham 4,4 vezes mais. De novo, já li muitas análises sobre o que precisa ser feito para melhorar nosso sistema legal, mas não me recordo de nenhum protesto da OAB sugerindo que nossas deficiências se explicam pela distância entre o salário dos nossos causídicos e seus congêneres do Hemisfério Norte.
O que dizer então de nossos artistas? Sinceramente, acho-os melhores do que os americanos, especialmente na música. Como explicar então que ganhem quase quatro vezes menos do que os compatriotas de Madonna? E nossos profissionais de marketing e propaganda, que todos os anos levam uma enxurrada de leões em Cannes e criam promoções e eventos tão criativos? Quantos Washington Olivetto e Nizan Guanaes os americanos produziram? Quantos Rock in Rio e carnavais? Nenhum. Mas - ó destino cruel - nossos profissionais de marketing e propaganda recebem 3,5 vezes menos que seus concorrentes americanos. Não 3,5% menos, nem 35% menos: 3,5 vezes menos. E, por mais criativos e originais que sejam nossos publicitários, ainda não vi nenhum deles sugerir que, se ganhassem 3,5 vezes mais, seriam ainda mais espetaculares.
Essas diferenças são praticamente iguais para qualquer profissão de nível superior que você queira comparar - os dados de vinte delas estão disponíveis em twitter.com/gioschpe. Na média dessas profissões, os americanos ganham 3,55 vezes mais que os brasileiros. Se retirarmos engenheiros e arquitetos da conta, a relação vai a 3,76. Entre essas carreiras, está a dos profissionais da educação. Os americanos ganham 3,97 vezes mais do que os brasileiros. Ou seja, a diferença entre professores brasileiros e americanos está bastante em linha com a observada em todas as demais profissões. Se você acha que o professor brasileiro ganha pouco, deveria notar que ganha pouco por ser brasileiro, não por ser professor.
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http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-seu-valor-e-determinado-por-seu-salario

'Geração do diploma' lota faculdades, mas decepciona empresários

Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo
Nunca tantos brasileiros chegaram às salas de aula das universidades, fizeram pós-graduação ou MBAs. Mas, ao mesmo tempo, não só as empresas reclamam da oferta e qualidade da mão-de-obra no país como os índices de produtividade do trabalhador custam a aumentar.
Na última década, o número de matrículas no ensino superior no Brasil dobrou, embora ainda fique bem aquém dos níveis dos países desenvolvidos e alguns emergentes. Só entre 2011 e 2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um diploma, segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Domicílio (Pnad) do IBGE.
“Mas mesmo com essa expansão, na indústria de transformação, por exemplo, tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e 2012, enquanto o salário médio dos trabalhadores subiu 169% (em dólares)", diz Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A decepção do mercado com o que já está sendo chamado de "geração do diploma" é confirmada por especialistas, organizações empresariais e consultores de recursos humanos.
"Os empresários não querem canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas novas. E quando testam isso nos candidatos, rejeitam a maioria", diz o sociólogo e especialista em relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da USP, José Pastore.
Entre empresários, já são lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem escrever um relatório ou fazer um orçamento, arquitetos que não conseguem resolver equações simples ou estagiários que ignoram as regras básicas da linguagem ou têm dificuldades de se adaptar às regras de ambientes corporativos.
"Cadastramos e avaliamos cerca de 770 mil jovens e ainda assim não conseguimos encontrar candidatos suficientes com perfis adequados para preencher todas as nossas 5 mil vagas", diz Maíra Habimorad, vice-presidente do DMRH, grupo do qual faz parte a Companhia de Talentos, uma empresa de recrutamento. "Surpreendentemente, terminamos com vagas em aberto."
Outro exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um diploma no Brasil é um estudo feito pelo grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão.
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131004_mercado_trabalho_diplomas_ru.shtml

Professor: O jeito nova geração

Luciana Alvarez


Nascidos numa época em que a tecnologia já fazia parte do dia a dia, os professores que agora chegam às salas de aula procuram novos modos de ensinar e quando encontram dificuldades seguem um comportamento comum: trocam de escola, sem hesitar.

O mercado de Recursos Humanos, os jovens desta reportagem seriam classificados como a chamada "geração Y" - os nascidos na década de 80 até meados dos anos 90. Essa é a primeira geração que não precisou aprender como lidar com equipamentos eletrônicos e em pouco tempo de vida presenciou os maiores avanços na tecnologia. Ao chegar ao mercado de trabalho, esses profissionais foram considerados inovadores e empreendedores. Mas, o que acontece quando eles escolhem ser professores? Se engana quem pensa que, por terem tanta familiaridade com o uso de recursos tecnológicos, eles sejam seus entusiastas. Muito pelo contrário: consideram a tecnologia algo natural, mas não veem sentido em usá-la em sala de aula sem um claro propósito. Na forma de perceber o processo educacional, entretanto, eles promovem uma revolução silenciosa: são abertos ao diálogo, buscam soluções criativas, gostam de realizar pesquisas e inventam jogos e até novas disciplinas em busca de algo muito simples: o prazer de ensinar e a paixão pelo conhecimento.

"A escola tem mudado. Claro que as instituições têm certa permanência - não só a escola, mas a Justiça, a Igreja, etc. Mas esse discurso muito em voga de que a escola não evolui vem desde a década de 20 do século passado e é falso", afirma Paulo Gileno Cysneiros, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que nas últimas três décadas tem se dedicado ao ensino e  pesquisa em tecnologias da informação e comunicação na educação.

Para Paulo, o uso das tecnologias tem o potencial de modificar os modos de pensar, de ensinar e de aprender, e até mesmo de ver o mundo. Mas a verdadeira mudança que vem ocorrendo deve-se sobretudo à capacidade criativa do professor. Ou seja, não é a tecnologia em si que está trazendo as inovações para a sala de aula, mas os jovens professores que entendem como natural o fato de que o conhecimento está disperso, pulverizado no mundo, nas redes sociais, na internet. E assumem sem problemas o papel de guiar e estimular os alunos a encontrarem por eles mesmos o que desejam.


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http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/198/o-jeito-nova-geracao-298693-1.asp

Declaração para um novo ano

20 para 21  Certamente tivemos que fazer muitas mudanças naquilo que planejamos em 2019. Iniciamos 2020 e uma pandemia nos assolou, fazendo-...